sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Cachaço de porco com molho de soja e gengibre

Hoje é dia de me despedir e desejar a todos os meus leitores festas felizes com tudo incluído, tudo aquilo a que temos direito. Paz, amor, saúde e família unida. Espero que comam muito e bem, riam, brinquem e se divirtam. Eu cá vou encher-me de calorias a ver se engordo de uma vez por todas. Agora deixo mais uma versão destas peças de porco que se colocam no forno e se fazem sozinhas. Para dias de emergência não há melhor. Cá por casa foi para salvar a minha constipação que me deixou com menos vontade de estar na cozinha. Como sobra sempre carne, é uma maravilha para pôr no pão e fazer umas "sandochas" deliciosas para a refeição seguinte, que fazem boa companhia a uma sopa.
Abraços calorosos a todos! Regresso em breve.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Vol-au-vent de ricotta Galbani e bacon

Eu pego, não pego, eu pego, não pego não... Não, não é a canção do Seu Jorge, é mesmo o único problema que me deparo neste momento, enquanto meio mundo tem os dias no caos por causa do natal, e eu já com tudo organizado, lembranças compradas, ementa pensada e ingredientes em casa.
O meu problema é se eu pego o cão e enfio-o dentro dos lençóis ou não pego o cão e deixo-o a choramingar com aquele ar triste, abandonado, sozinho no mundo e afins... Não, eu pego e enfio o cão dentro dos lençóis, está decidido! Agora instaurou-se uma guerra entre mim e o "piolho" a ver quem dorme com o cão. Já tentei de tudo, desde deitar-me mais cedo, esconder o cão bem lá no fundo com o roupão por cima da cama para disfarçar, fingir que estou triste e preciso de companhia, etc. O que é certo é que eu adoro dormir com aquela "coisa" que tem sempre a temperatura do corpo a rondar os 39º. É bem melhor que um saco de água quente e está sempre pronto a usar, o único senão é que temos de dormir com um olho no burro e outro no cigano, pois já se deu o caso de acordar e ter o cão a mordiscar-me o cabelo, e ninguém quer acordar e ter um lado do cabelo mais curto, mas de resto continuo a sentir-me aquela menina feliz que a mãe deixou ter um cão. Se eu soubesse que iria ser tão bom, já tinha tomado esta decisão, porque afinal agora a mãe sou eu. E se eu sou a mãe, então quem manda sou eu, certo?
Para não variar lá deixei a massa folhada perto de acabar o prazo, mas como a vida é tão simples bastou abrir o frigorífico e olhar para a embalagem de Ricotta Galbani e surgiu uma ideia bem boa e simples para dar de lanche ao "piolho" e ao seu amigo que estava cá por casa. Eles adoraram foi o que foi.


  

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Mousse de bolacha Maria e canela (com leite condensado cozido)

As coisas estão a compor-se no mês de dezembro. Mês em que fico sempre com o "síndrome do ninho", como costumo dizer repetidamente há 10 anos. Foi o mês que nasceu o "piolho encardido", precisamente no dia 25. Em dezembro fico doida com as limpezas e as arrumações, lavo tudo o que há para lavar em casa. Tapetes, cortinados, edredons, mantas, almofadas, tudo e mais alguma coisa. Faço arrumações nos armários todos e nem a caixa de costura escapa ao meu controle. Quero ter tudo organizado para receber a chegada do meu menino Jesus, e faço-o todos os anos compulsivamente. Não sei explicar este "síndrome", mas o que é certo é que o tenho e sinto-o com uma força e uma energia inesgotável. Depois sobra pouco tempo para as sobremesas muito elaboradas, mas não foi por isso que os meus amigos e a criançada não tiveram direito a uma sobremesa relâmpago que agradou a todos, inspirada na última mousse que fiz.











quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Lombinho de porco em massa folhada e chutney de cebola roxa

O ano passado no almoço de aniversário do "piolho" para comemorar os seus 10 anos, além de um arroz de marisco, fiz lombinhos de porco a fazer lembrar o tão famoso Wellington. Um destes dias apeteceu-me voltar a fazer e resulta sempre, desde que não nos esqueçamos de alguns passos importantes. O melhor é fazer o chutney no dia anterior e selar a carne para que arrefeça completamente antes de ser enrolada na massa. Faz um vistão à mesa e todos gostam. Fica aqui a receita finalmente, porque o ano passado não houve direito a registo fotográfico em condições.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Massada de bacalhau, camarão e argolas do mar

Para eles não há melhor maneira de comer bacalhau que não seja cozido com grão, cebola e coentros picados por cima. Que enfadonho (por quererem sempre o mesmo)... Por isso decidi dar ao lombo que me cabia, um destino bem diferente. Foram feitos dois almoços no mesmo dia. O enfadonho para eles e uma massada tão boa para mim, que mimei com camarões e argolas do mar. Quando os chamei para a mesa ficaram ali a olhar de esguelha para o meu prato. E que cheirinho que saía do meu prato. Houve ali um certo olhar de repreensão para a cozinheira, mas para a próxima que pensem duas vezes antes de me pedirem sempre o mesmo bacalhau cozido com grão.
Uma massada que se faz sem grandes complicações. Gosto de usar as cascas do camarão e depois triturá-las e isso dá um sabor extra ao caldo, aliás muito caldo para que a massa não fique seca e quase se possa comer à colher, e no dia a seguir levar para almoçar no trabalho e estar melhor ainda. São servidos? Ou preferem cozido com grão?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Mini pizzas de mozzarella galbani, linguiça e azeitonas pretas

Se eu vos disser que estas mini pizzas bem rústicas foram o pequeno-almoço do "piolho encardido" um destes dias, provavelmente ninguém acreditaria. Mas foram. Havia um teste melindroso que estava a pôr-lhe os nervos em "fanicos", portanto havia que fazer qualquer coisa para o animar e levantar-se da cama com mais vontade e energia. E assim foi. Saíram do forno umas pizzas com a ajuda da Galbani. Como sou uma mãe ocupada de manhã, não poderia fazer a massa da pizza ou o molho de tomate caseiro, como sempre faço, portanto desta vez precisei de uns atalhos que me facilitaram a vida nessa manhã. Bom feriado!


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Mega Hambúrgueres de vaca, beterraba e aveia, com batata doce "frita" no forno

Fazer hambúrgueres em casa é sempre um prazer. Posso adicionar à carne coisas boas e escondê-las quase sem ninguém dar por isso. Há tantas versões que eu não me canso de experimentar sempre mais uma, consoante o que vou tento em casa. Desta vez saíram uns com carne de vaca, beterraba e aveia, deliciosamente acompanhados por umas fingidas batatas doces fritas no forno.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Musse de leite condensado com amêndoa crocante

Lá por casa já se fez a árvore. Desta vez uma bem mais pequena e fora do alcance do "monte pulgas". Já para prevenir que ele coma literalmente os enfeites. O natal não trás só coisas boas, trás também os stresses habituais das famílias, onde ir na consoada e onde ir no dia de natal. Para mim é tudo muito simples de resolver pois considero-me uma pessoa justa. Planeio atempadamente para garantir que todos estão presentes no dia, para que se possam dividir por outras casas e famílias. Aliás estou-me bem nas tintas para o natal. O mês de dezembro apenas significa para mim férias, e um dos grandes acontecimentos da minha vida. O nascimento no dia 25 do meu "piolho". Portanto o natal é transformado num aniversário com direito à visita do pai natal. Para adoçar qualquer mesa de natal ou aniversário esta mousse é perfeita. A receita foi trazida daqui.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Pão recheado com queijo

Já tinha ouvido falar de pão recheado com queijo pela minha amiga Filipa, mas a receita ficou por partilhar e nunca experimentei. Ela falava que era uma delícia. Por ironia do destino no último workshop aprendi finalmente a fazê-lo. Gostámos tanto que experimentei em casa. Haverá muitas outras versões, mas esta agradou-me bastante. Uma entrada para compor uma refeição ou um petisco para dividir com os amigos. Se arranjarem um pão maior basta colocarem mais queijo e linguiça e assim fica bem recheado :), e para um brilho final coloquem um fio de azeite no recheio nos últimos minutos de forno, que o vosso pão sairá maravilhoso. Conselho da Laranjinha! Amanhã partilho mais uma receita testada em casa e bem gulosa.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Bifinhos enrolados de peru com molho 3 pimentas

A propósito do workshop que tive o privilégio de ganhar uma entrada dupla, já se começou a testar cá em casa receitas bem boas com a ajuda da Parmalat e o talento da "Laranjinha". São receitas simples e acessíveis a todos, mesmo para àqueles que não gostam de cozinhar. Fazem o tal "vistão" à mesa que não me canso de falar. Não é novidade para mim rechear bifes de peru, novilho ou frango, mas a verdade é que nunca me tinha passado pela cabeça fazer um molho de natas bem saboroso, por isso já tenho mais um prato para acrescentar à minha lista de coisas boas a fazer e repetir muitas vezes, e que não dão trabalho nenhum. Ficaram uma delícia, foi o que foi. A nossa companheira de bancada também já testou uma das sobremesas em casa, e o "mais-que-tudo" mal sabe ele que este domingo vou po-lo a fazer uma também. Malta nada de lhe irem contar, ok?

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Pá de porco com maçã e vinho do Porto

O inverno convida a muita preguiça caseira e a outros programas de fim-de-semana fora do "ar livre", não vale mesmo a pena sofrermos de tédio nestes dias cinzentos. É claro que não é a minha estação favorita, prefiro as estações de transição, a primavera e o outono, mas tento aproveitar a parte boa. Há sempre um lado bom até nas coisas más, é só abrirmos o coração e deixá-las entrar. A receita de hoje é um simples assado, como já andam alguns pelo blogue. Este levou vinho do porto e ficou a assar lentamente no forno, para que eu pudesse estar na preguiça. Dá para muitas refeições, dá para congelar uma parte e dá para convidar a família que chega para todos. Vêem? Nem tudo é mau. Boa semana!


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Quiche de ricotta Galbani com truta salmonada fumada e espinafres

Já tenho alguém* a reclamar que quer novas receitas. A verdade é que continuo a cozinhar diariamente, mas os meus dias são preenchidos de outra forma. Vocês sabem como eu sou, pois já me vão conhecendo, quando a minha vida está tranquila e organizada eu tenho aquele Dom especial de a tornar num caos. Desta vez foi um caos que trouxe uma nova dinâmica à família e eu não lhe resisto. Chego a casa e já não vou logo para a cozinha. Fico tempos a fio a mimar aquela coisa peluda que anda lá por casa que me conquistou o coração dia após dia. Tenho feito algumas asneiras, e depois quando ele crescer vai ficar com a mania que manda lá em casa, mas enfim, confesso-me pecadora, não consigo mesmo resistir àqueles bigodes e àquelas orelhas descaídas... Mas vou tentar seguir os conselhos da Patrícia*, a rapariga mais simpática da rua onde trabalho que me atende sempre com um sorriso e boa disposição. Um exemplo a seguir para quem está no atendimento ao público, e é importante também elogiar o bom atendimento. Obrigada Patrícia! Pelos conselhos e pelo teu atendimento sempre tão disponível e especial.


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Lasanha de bacalhau, fiambre e espinafres

Lasanhas de qualquer coisa são todas boas. De carne à bolonhesa, de frango, só de legumes, de salmão e de bacalhau porque não? Sendo assim e porque tudo é possível, saí uma lasanha de bacalhau bem quentinha para levar à mesa para os meus dois amores. Se estava boa? Estava sim senhora! Vão provando e se gostarem eu já trago a receita.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Farfalle (laços) com 3 pimentos, linguiça e mozzarella mini Galbani

Tenho pelo blogue muitas receitas com mozzarella. Adoro este queijo de sabor bem leve que pode compor muitos pratos com a sua simplicidade, mas claramente não envergonha a cozinheira. Estas bolinhas mini são a minha perdição. Acho que ficam um mimo no prato e confundem os distraídos com ovos de codorniz, e vocês sabem como eu gosto de enganá-los. Ontem foi o nosso jantar. Uma massa cheia de sabor envolvida no azeite aromatizado com o alho, os pimentos e a linguiça. Termina-se com a mozzarella e o cebolinho, e leva-se à mesa como sempre, como se de um prato especial se tratasse. Porque se foi feito com amor, será sempre um prato especial na minha opinião.


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Creme de alho francês com espinafres

Sopas e saladas fazem parte do meu menu durante o ano inteiro. Abre-se o frigorífico e desenha-se mentalmente a receita com os legumes que estão à mão. Um creme bem aveludado e simples para acompanhar os rolinhos de massa filo num dia ensolarado. Boa semana!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Rolinhos de massa filo com frango e legumes (no forno)

Mais uns rolinhos bem fáceis de fazer que fizeram companhia a um creme de alho francês com espinafres, que em breve partilho. Hoje trago poucas palavras porque há dias assim, em que o silêncio nos controla mais que a fome de comunicar. Bom fim-de-semana!

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Rolinhos de folhas de arroz com frango, alface, couve-roxa, milho, pimento e cenoura

E se no meu último post falava de remodelações nas cozinhas, hoje falo do meu novo amor. E não pensem que não tem nada a ver, porque tem. Pois que ele pode roer tudo que não faz mal, depois virá uma cozinha nova.
Pensei muito antes de o ter. Foi uma "gravidez" bem planeada e com todos os medos e ansiedades normais para mim. Afinal desde que adoeci que tenho fobia a pêlos, a gatos e a cães. 
Queria agradar o "piolho" mas acabei por ser eu mesma surpreendida por sentimentos e emoções que julgava terem sido apagadas pelo tempo de menina.
Mal ele entrou pelo porta teci um conjunto de regras bem rígidas, afinal eu sou a líder da matilha. Não pode ir para o sofá, não pode entrar na cozinha, não pode sequer passar a entrada do meu quarto, também é melhor não ir para o quarto do miúdo por causa do chão de madeira, para o wc nem pensar e muito menos para a varanda com as minhas ervas aromáticas... Basicamente quis confinar o seu espaço a um hall, por sinal bem espaçoso. Pulgas e carraças, um horror, e assim nem pensar em tocar-lhe. Agora sim nunca mais ia criar laços com ele. Muitos telefonemas para as amigas e familiares, muitos telefonemas para o hospital veterinário e o assunto foi sendo resolvido. 
Dia após dia ansiei pela banhoca que quero dar-lhe, mas diz que não ainda posso. Fiz-lhe um plano de saúde para ter a certeza de lhe prestar todos os cuidados necessários. 
Cada dia foi sendo mais fácil, cada dia fui sendo conquistada por um amor incondicional que diziam por aí sobre os cães. Levei ralhetes por acordar todos os dias entre as 5 e as 6 da manhã porque ele chorava e eu não deveria sucumbir ao seu choro. Mas malta, eu sou a "mãe" dele e para mim era imperativo acordar para lhe dar comer e atenção, mesmo que não gostasse dos pêlos, das pulgas ou do seu cheiro. 
Bem, três semanas depois o resultado: continuo a acordar todos os dias muito cedo e nunca reclamo; alterei pormenores em casa para lhe dar conforto; dorme num puf enorme que era o meu sítio preferido para ver cinema em casa, e tem a sua manta a condizer; entra na cozinha  roí-me as franjas do tapete e os puxadores dos armários e eu não me ralo; entra na sala e adora o sofá; retirei os livros que estavam na lareira que é apenas decorativa e tem a sua manta lá para quando estamos na sala, além de outro puf se lhe apetecer estar virado para a televisão; entra no meu quarto e rouba-me as pantufas; já consigo tocar-lhe e pego-lhe ao colo e vemos os dois o dia nascer à janela da minha cozinha; morde-me os pés, as pernas, as mãos e lambuza-me toda enquanto o seu pequeno rabo preto de ponta branca abana loucamente; já conhece os avós e o tio que ajudam na sua educação e afins; já sabe o que é o jornal e quando lhe dizemos lá vai ele a abanar o cú para fazer as suas necessidades, e no fim, lá vou eu limpar-lhe as patas, a pilota e o rabiosque com os toalhetes; continuo a lavar as mãos sempre que lhe mexo porque ainda existe um medo em mim; continuo a dizer-lhe que não vejo a hora de lhe dar banho e misturar-lhe as manchas pretas com as brancas até ele ficar cinzento, aliás já tem o seu shampoo comprado; e para terminar continuo a sentir-me estúpida quando estou sozinha com ele e converso como se ele me compreendesse ou fosse responder... Estou a adorar sentir este amor... Será normal?
Como o tempo tem sido escasso, as receitas são a despachar. Cada um faz e compõe o seu rolinho à sua maneira, mesmo que não se tenha grande jeito para esta massa tão delicada.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como tornar uma cozinha operacional para confecionar sem problemas nem contratempos?



Fonte da imagem: Pinterest
Um destes dias o "mais-que-tudo" comentou cá em casa que estava na hora de pensarmos em fazer melhoramentos na cozinha.
Primeiro fiquei apreensiva, porque melhoramentos igual a obras e obras igual a caos. Um caos que depois de terminado dará os seus frutos, bem sei. 
A verdade é que a cozinha é a divisão da casa que mais gosto de estar e de ter organizada e há todo um conjunto de ideias que a tornam mais funcional, tento em conta o espaço que temos. 
Como não vivo só de tachos e panelas hoje deixo algumas dicas simples e úteis, escritas em parceria com a Zaask, que fazem toda a diferença na hora de preparar as refeições:
  •  Uma cozinha operacional pede a existência de um conjunto de armários com grande arrumação e que sirvam para várias coisas, ou seja, que tenham várias funções (por exemplo, que permitam vários tipos de arrumação – horizontal e vertical, ao mesmo tempo que suportem alguns electrodomésticos, como o micro-ondas);
  • É também necessário que haja espaço para circular. Esta questão torna-se ainda mais importante se a cozinha for de um tamanho reduzido. Assim sendo, o melhor é ter apenas o indispensável dentro desta divisão. Pensem que tudo o que servir apenas para enfeite pode perfeitamente ser colocado noutro local. Numa cozinha devem constar apenas os armários, os electrodomésticos, as bancadas (práticas e acessíveis) e, se houver espaço, uma mesa com bancos/cadeiras;
  • Para existir mais espaço e practicidade dentro de uma cozinha, alguns dos electrodomésticos devem estar bem colocados nos armários (neste caso, sem portas a tapá-los) e nas prateleiras (de preferência, montadas nas zonas mais despidas das paredes), assim como devem também estar bem encastrados nas próprias paredes. Só desta maneira conseguem uma melhor acessibilidade aos mesmos e vagam espaço nas bancadas;
  • Por fim, para facilitar a acessibilidade aos utensílios e tornar a cozinha bem operacional neste aspecto, existe a possibilidade de personalizarem os vossos próprios locais de arrumação. Por exemplo, podem aproveitar frascos, latas, caixas e cestos que, à partida, já não têm utilidade, e personalizá-los ao vosso gosto, de forma a colocarem tudo muito mais à mão.
Com todas estas dicas, agora estou mesmo a pensar seriamente em apostar em pequenas  remodelações e parece que já me estou a ver na minha cozinha nova.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Asas de frango com mel e piri-piri no forno

Não é por serem asas de frango que as vamos tratar com indiferença. Podemos sempre dar um ar luxuoso às refeições mais económicas que vamos fazendo no dia-a-dia. As despesas são mais que muitas, imprevistos que vão surgindo e vamos esticando aqui e ali para que todos os dias do mês haja comida boa na mesa. Levam-se à mesa servidas na tábua e mimadas com alguma erva aromática e umas rodelas de limão. Há pelo blogue outras versões, e há outras tantas ainda por experimentar, é só misturar os condimentos que gostarmos mais. Boa semana!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

"Lasanha" de batata à bolonhesa com mozzarella Galbani

E hoje é sexta-feira. Dia de planear o fim-de-semana e organizar as tarefas a fazer em casa. As minhas tarefas já estão bem definidas, juntando as obrigações aos passeios, e muito descanso, porque também faz parte da lista de fim-de-semana. Com os dias mais cinzentos já vai apetecendo ligar o forno e fazer pratos bem substanciais e reconfortantes. Tive a ajuda da Galbani inspirando-me no seu bolo de batata, mas juntando a carne à bolonesa em vez do fiambre. A mozzarella foi a junção perfeita entre as camadas de batata e carne. Por mim está aprovado. Bom fim-de-semana a todos. Aproveitem a vida e o sofá, porque também merecemos!



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Tarte folhada de maçã com creme de pasteleiro

Cresci numa casa com muita vida. Cheia de afetos, confusões e complicações, comida na mesa, pais equilibrados e que sempre me proporcionaram experiências, independentemente das dificuldades da época. Houve sempre muitos animais de estimação até ao dia que descobri que tinha uma alergia extrema a gatos e seria essa a grande causa de estar doente. Um dia cheguei a casa e ele já não estava lá. Achei que me ia curar e um dia ia buscá-lo. Nunca aconteceu. Ele morreu duas semanas depois na casa onde ficou. Chamava-se Sherman. A partir desse dia criei um muro à minha volta e nunca mais toquei em animais, nem criei qualquer tipo de emoções ou sentimentos por eles. Foi a defesa que consegui arranjar até hoje. Mas a vida dá tantas voltas... Depois de ter pensado mais no "piolho encardido" do que no meu egoísmo de não querer ter trabalho, ou que a minha menor percentagem de alergia aos cães se revelasse maior que aos gatos atualmente, tomei a decisão. Um pulguento bebé nascido em agosto estava destinado a pertencer à nossa família. Confesso que foi estranho e ainda não consigo quebrar alguns "bloqueios", mas revelou-se em mim novamente um instinto maternal. Já lhe toco no focinho, faço festas, limpo-lhe o rabo com toalhitas e quando lhe pego por baixo na barriga para lhe limpar o pelo, ele rosna e acho imensa piada. Dorme bem e acorda às seis da manhã e eu acordo também. Limpo os cocós e os xixis e chamo-lhe "monte pulgas". Ele anda atrás de mim e morde-me os pés. Sinto que de manhã é o meu momento de criar laços com ele, parece que me escondo e não quero que ninguém aqui saiba que já o adoro e cresce um amor dentro de mim por animais que há muitos, muitos anos não se revelava. Acho que tomei a decisão certa. Não quero que o "piolho" cresça sem ter estas experiências e me culpe um dia. Afinal era só um cão. Um cão que também nos vai proporcionar muitas alegrias e companhia. O "piolho" cresceu, já vai para a escola sozinho, os amigos do bairro já tocam à porta para ele ir para a rua e ele não tem qualquer problema em ajudar na educação do pulguento. Limpa cocós, brinca com ele e dá-lhe comida na mão. Acho que escolhi a altura perfeita. Scott, é o nome dele. Agora já sabem porque que é que as receitas andam em banho-maria.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

3 entradas com queijo Ricotta Galbani

Meti na cabeça que tinha de fazer 3 entradas somente com uma embalagem de queijo Ricotta Galbani, e mostrar-vos como é muito fácil em 3 tempos compor um almoço ou jantar de amigos com uns miminhos extras. Assim começamos a semana, pelas entradas.



Paté de ricotta com ervas

Ingredientes:
- 75g de queijo Ricotta Galbani
- 2 colheres te sopa de coentros frescos picados
- 1 colher de sopa de folhas de manjericão picadas
- sal fino q.b.
- pimenta móida (usei moinho 5 pimentas)
- sumo de lima q.b.
- tostas para acompanhar q.b.

Preparação:
Misturar bem o queijo com as ervas aromáticas. Temperar de sal, pimenta e algumas gotas de sumo de lima. Servir com tostas ou pão.


Mini panquecas de ricotta e cebolinho com salmão fumado

Ingredientes para 12 mini panquecas:
- 100g de queijo ricotta Galbani
- 1 ovo tamanho M ligeiramente batido
- sal fino q.b.
- pimenta branca moída q.b.
- 100g de farinha de trigo (usei tipo 55)
- 1 colher de café de fermento químico
- 100ml de leite
- 1 colher de sopa de cebolinho fresco picado + para decorar no final q.b.
- azeite para untar a frigideira
- 100g de salmão fumado cortado às tiras finas

Preparação:
Com a ajuda de um garfo misturar bem o queijo com o ovo. Temperar de sal e pimenta. Adicionar a farinha e o fermento peneirados e com a vara de arames ir misturando aos poucos com o leite. Juntar o cebolinho e mexer bem. Untar uma frigideira com azeite e retirar o excesso com um papel absorvente. Levar ao lume até estar bem quente. Colocar uma colher de sopa de massa por cada panqueca e quando começarem a borbulhar, está na altura de virar. Repetir o processo até a massa acabar. Deixar arrefecer um pouco, servir com salmão fumado e decorar com cebolinho fresco picado.


Mini quiches de ricotta com fiambre

Ingredientes para 10 mini quiches:
- 1 placa de massa quebrada
- 75g de queijo ricotta Galbani
- 3 ovos tamanho M ligeiramente batidos
- sal fino q.b.
- pimenta moída q.b. (usei moinho 5 pimentas)
- 100ml de leite
- 50g de fiambre picado grosseiramente com a faca
- 2 colheres de sopa de cebolinho fresco picado
- 10 azeitonas pretas para decorar

Preparação:
Untar 10 formas (tipo empadas) com manteiga. Ligar o forno nos 180º.
Com a ajuda de um garfo misturar bem o queijo com os ovos. Temperar de sal e pimenta.  Juntar o leite aos poucos e ir misturando com a vara de arames. Juntar o fiambre, o cebolinho e mexer bem. 
Desenrolar a placa de massa e com um aro redondo de cozinha, cortar a massa em 10 círculos. Aproveitar as aparas que sobram voltando a unir a massa e estender com o rolo, para assim obter mais quantidade. Colocar cada círculo de massa cuidadosamente nas forminhas. Dividir este preparado pelas formas, enchendo-as até cima. Levar ao forno  aproximadamente 30 a 35 minutos ou até estarem firmes e douradas. Desenformar e decorar com azeitonas pretas.