segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como tornar uma cozinha operacional para confecionar sem problemas nem contratempos?



Fonte da imagem: Pinterest
Um destes dias o "mais-que-tudo" comentou cá em casa que estava na hora de pensarmos em fazer melhoramentos na cozinha.
Primeiro fiquei apreensiva, porque melhoramentos igual a obras e obras igual a caos. Um caos que depois de terminado dará os seus frutos, bem sei. 
A verdade é que a cozinha é a divisão da casa que mais gosto de estar e de ter organizada e há todo um conjunto de ideias que a tornam mais funcional, tento em conta o espaço que temos. 
Como não vivo só de tachos e panelas hoje deixo algumas dicas simples e úteis, escritas em parceria com a Zaask, que fazem toda a diferença na hora de preparar as refeições:
  •  Uma cozinha operacional pede a existência de um conjunto de armários com grande arrumação e que sirvam para várias coisas, ou seja, que tenham várias funções (por exemplo, que permitam vários tipos de arrumação – horizontal e vertical, ao mesmo tempo que suportem alguns electrodomésticos, como o micro-ondas);
  • É também necessário que haja espaço para circular. Esta questão torna-se ainda mais importante se a cozinha for de um tamanho reduzido. Assim sendo, o melhor é ter apenas o indispensável dentro desta divisão. Pensem que tudo o que servir apenas para enfeite pode perfeitamente ser colocado noutro local. Numa cozinha devem constar apenas os armários, os electrodomésticos, as bancadas (práticas e acessíveis) e, se houver espaço, uma mesa com bancos/cadeiras;
  • Para existir mais espaço e practicidade dentro de uma cozinha, alguns dos electrodomésticos devem estar bem colocados nos armários (neste caso, sem portas a tapá-los) e nas prateleiras (de preferência, montadas nas zonas mais despidas das paredes), assim como devem também estar bem encastrados nas próprias paredes. Só desta maneira conseguem uma melhor acessibilidade aos mesmos e vagam espaço nas bancadas;
  • Por fim, para facilitar a acessibilidade aos utensílios e tornar a cozinha bem operacional neste aspecto, existe a possibilidade de personalizarem os vossos próprios locais de arrumação. Por exemplo, podem aproveitar frascos, latas, caixas e cestos que, à partida, já não têm utilidade, e personalizá-los ao vosso gosto, de forma a colocarem tudo muito mais à mão.
Com todas estas dicas, agora estou mesmo a pensar seriamente em apostar em pequenas  remodelações e parece que já me estou a ver na minha cozinha nova.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Asas de frango com mel e piri-piri no forno

Não é por serem asas de frango que as vamos tratar com indiferença. Podemos sempre dar um ar luxuoso às refeições mais económicas que vamos fazendo no dia-a-dia. As despesas são mais que muitas, imprevistos que vão surgindo e vamos esticando aqui e ali para que todos os dias do mês haja comida boa na mesa. Levam-se à mesa servidas na tábua e mimadas com alguma erva aromática e umas rodelas de limão. Há pelo blogue outras versões, e há outras tantas ainda por experimentar, é só misturar os condimentos que gostarmos mais. Boa semana!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

"Lasanha" de batata à bolonhesa com mozzarella Galbani

E hoje é sexta-feira. Dia de planear o fim-de-semana e organizar as tarefas a fazer em casa. As minhas tarefas já estão bem definidas, juntando as obrigações aos passeios, e muito descanso, porque também faz parte da lista de fim-de-semana. Com os dias mais cinzentos já vai apetecendo ligar o forno e fazer pratos bem substanciais e reconfortantes. Tive a ajuda da Galbani inspirando-me no seu bolo de batata, mas juntando a carne à bolonesa em vez do fiambre. A mozzarella foi a junção perfeita entre as camadas de batata e carne. Por mim está aprovado. Bom fim-de-semana a todos. Aproveitem a vida e o sofá, porque também merecemos!



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Tarte folhada de maçã com creme de pasteleiro

Cresci numa casa com muita vida. Cheia de afetos, confusões e complicações, comida na mesa, pais equilibrados e que sempre me proporcionaram experiências, independentemente das dificuldades da época. Houve sempre muitos animais de estimação até ao dia que descobri que tinha uma alergia extrema a gatos e seria essa a grande causa de estar doente. Um dia cheguei a casa e ele já não estava lá. Achei que me ia curar e um dia ia buscá-lo. Nunca aconteceu. Ele morreu duas semanas depois na casa onde ficou. Chamava-se Sherman. A partir desse dia criei um muro à minha volta e nunca mais toquei em animais, nem criei qualquer tipo de emoções ou sentimentos por eles. Foi a defesa que consegui arranjar até hoje. Mas a vida dá tantas voltas... Depois de ter pensado mais no "piolho encardido" do que no meu egoísmo de não querer ter trabalho, ou que a minha menor percentagem de alergia aos cães se revelasse maior que aos gatos atualmente, tomei a decisão. Um pulguento bebé nascido em agosto estava destinado a pertencer à nossa família. Confesso que foi estranho e ainda não consigo quebrar alguns "bloqueios", mas revelou-se em mim novamente um instinto maternal. Já lhe toco no focinho, faço festas, limpo-lhe o rabo com toalhitas e quando lhe pego por baixo na barriga para lhe limpar o pelo, ele rosna e acho imensa piada. Dorme bem e acorda às seis da manhã e eu acordo também. Limpo os cocós e os xixis e chamo-lhe "monte pulgas". Ele anda atrás de mim e morde-me os pés. Sinto que de manhã é o meu momento de criar laços com ele, parece que me escondo e não quero que ninguém aqui saiba que já o adoro e cresce um amor dentro de mim por animais que há muitos, muitos anos não se revelava. Acho que tomei a decisão certa. Não quero que o "piolho" cresça sem ter estas experiências e me culpe um dia. Afinal era só um cão. Um cão que também nos vai proporcionar muitas alegrias e companhia. O "piolho" cresceu, já vai para a escola sozinho, os amigos do bairro já tocam à porta para ele ir para a rua e ele não tem qualquer problema em ajudar na educação do pulguento. Limpa cocós, brinca com ele e dá-lhe comida na mão. Acho que escolhi a altura perfeita. Scott, é o nome dele. Agora já sabem porque que é que as receitas andam em banho-maria.