terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Carapaus pelim fritos (em azeite e com farinha de milho aromática)

Um destes sábados saímos para fazer compras na praça da nossa zona. Há que tempos que não íamos, pois a concorrência nos hipermercados é feroz. Soube-nos tão bem aquele atendimento de proximidade que decidimos ir nem que fosse uma vez por mês. Houve compras para todos os gostos lá de casa, choco para ele, salmão para o pequeno e carapauzinhos para mim. Para acompanhar batatinhas "a murro" bem boas, salada e pimentos assados. Uma refeição assim a saber a verão. Tão bom!
A sugestão de hoje é bem simples, mas eu gosto de partilhá-la :).


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Wraps de pasta de frango

Há refeições que são excelentes para "limpar" o frigorífico. Wraps do que houver. Aproveitei as sobras de frango cozido e mais umas coisinhas que estavam sem destino a estragar-se. Leva-se para a mesa e cada um compõe o seu ao seu gosto. E assim foi...



sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Almôndegas (de carne) com molho (intenso) de tomate

Enquanto escrevo em tempo real, o meu coração bate tanto que acho que vai sair de dentro de mim a saltitar, e vejo-me pateticamente a correr atrás dele e a refilar para que ele volte para dentro de mim e sossegue. Sossega amigo, são as duas palavras que mais lhe digo, como se o meu coração fosse uma pessoa à parte que vive cá dentro de mim, aliás, somos três e vivemos apertados o tempo todo. Eu, o coração e a alma, como se cada um tivesse vontade própria no meu corpo.
Um telefonema. É só o que aguardo. Ao contrário dos dias comuns, o telefone hoje não sai de perto de mim. Ouço-o a tocar sem ele tocar, sinto-o vibrar sem ele vibrar de tal que está o nível da minha inquietação. Toca telefone e diz-me que o meu amor pequeno de 4 patas não tem aquela doença. Terei que morrer outra vez um bocadinho todos os dias para aguentar mais uma perda. Não estou preparada. Nunca estive preparada para a perda. Finjo ser forte todos os dias. Tornei-me fria. Insensível. Mas é tudo mentira. Por baixo desta rocha ainda mora a menina pequena que durante anos sonhou com um grande terramoto e era a única sobrevivente à procura dos irmãos e dos pais no meio dos escombros. Durante anos não percebi o porquê do mesmo sonho vezes e vezes sem conta. Agora percebo. O medo da perda. Pois é, afinal os outros recebem de mim o melhor que tenho para dar, mas a verdade é que me esqueci de pedir apoio aos outros para que eu pudesse também crescer em equilíbrio e agora o meu coração manifesta-se como pode. Inquieta-se e eu já não o consigo controlar.
Hoje é isto que eu tenho para dizer ao mundo, isto para fazer companhia a umas almôndegas simples sem grandes adornos ou cor.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Bolachinhas de laranja e afarroba

Bolachinhas para levar para o trabalho e dividir com os colegas durante a semana. São gulosas, apesar de até nem estarem assim tão doces, aromáticas com a ajuda das laranjas que crescem livremente no quintal de onde vieram, e intrigantes porque escondem muito ao de leve o sabor da alfarroba. Hoje quarta-feira restam muito poucas na caixinha. Ficou a promessa para a próxima fazer mais. Já estou a pensar noutro sabor.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Salada de favas com presunto

Para fugir às tradicionais favas guisados (que eu adoro) e fazermos algo mais light, transformar as favas numa sopa ou numa salada simples é uma boa opção. Retirar a pele a cada uma até serve de terapia, portanto desenganem-se se pensam que essa parte vai custar horrores. Não vai! São peanuts pessoas, peanuts.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Salada de batata com filetes de cavala

Cá por casa todos gostamos de saladas. Sejam de que tipo for, frias, mornas ou quentes, o que interessa é que se junte os ingredientes que se tem à mão e que depois de um bom tempero se levam à mesa e não envergonham a cozinheira. As batatas "ao sal" são a minha perdição por várias razões. Ficam feiosas e parecem secas quando as tiramos da frigideira, e depois nos surpreendem tanto. Depois é ir construindo a salada, um pouco disto, um pouquinho daquilo, mais os "pózinhos" do costume, e malta, 'bora para a mesa que o jantar já está pronto! Já? Sim já!