Salada de tomate com queijo fresco

Dos dias de tédio, dos dias cheios de incertezas do futuro, dos dias eufóricos e cheios de esperança, dos dias leves, dos dias pesados, dos dias estranhos e dos assim-assim, de todos esses dias houve raras exceções que não fui para a cozinha para fazer a minha família feliz.
De todos esses dias, a responsabilidade de cuidar deles falou sempre mais alto.
Por aqui combate-se os dias de excessos alimentares (e preguiça em cozinhar) com sopa e saladas leves como esta de tomate rama e queijo fresco magro da Santiago. Simples e sem grande ciência, mas a moral da história é passar a mensagem que há sempre qualquer coisa boa e rápida para fazer na cozinha mesmo que não nos apeteça cozinhar.

Obrigada @queijos.santiago!

Sopa de feijão branco com couve-lombarda

Ainda com dias incertos, a sopa continua a cair bem e a compor as nossas refeições. Apesar de gostar de cozer as leguminosas em casa, há alturas que as latas/frascos em conserva sabem-me pela vida, pois é menos uma tarefa a fazer. Vou gerindo conforme as voltas que a minha vida vai dando, mas sempre com a certeza que cozer em casa é substancialmente melhor, porque podemos aproveitar todo o caldo da cozedura e ainda aromatizá-lo ao nosso gosto.

Polvo cozido com batatinha nova

As saudades que eu tinha de polvo. Simples cozido com batatinha nova e mais uns pózinhos para colorir o prato. Fica a ideia para fazerem também.

Almôndegas de vaca com legumes, e molho de caril com queijo Quark

Hoje foi dia de receber os queijos Santiago e assim que chegaram cá a casa, soube logo que destino ia dar à carne picada que já estava a descongelar desde ontem à noite. Cansei-me tanto de bolonhesa que sabia que não seria opção. Lembrei-me logo de preparar umas almôndegas, tenho várias receitas pelo blogue e faltava esta com caril e queijo Quark, para fugir ao habitual e mais tradicional leite de coco. Juntei à carne, cenoura e courgette, além de renderem mais, fica igualmente saboroso, desta vez também juntei um ovo para unir melhor a carne, mas a maioria das vezes não ponho, gosto delas imperfeitas e assim todos percebem que saíram das minhas mãos. O caril foi a mistura de compra, mas gosto muito desta que faço cá por casa. 

Esses de Azeitão

Dias difíceis pedem bolinhos secos, simples mas deliciosos e que nos transportam para outros tempos de infância. Eu gostei tanto de os comer, como de fazê-los e a receita fui espreitar a do Chefe Silva no seu livro "Doçaria Tradicional Portuguesa" de 2000 que tenho autografado e que guardo com carinho. A receita pede um ovo, mas na necessidade de unir a massa acrescentar mais uma gema ou duas, eu pus 3 ovos médios, pois tudo depende da humidade do açúcar, da farinha e do tamanho dos ovos. A massa vai falando connosco, é só saber "ouvi-la".