Às vezes sinto que estou a virar uma verdadeira mulher das cavernas... É que por muito que eu queira adaptar-me às tecnologias que nos facilitam e ajudam na cozinha, mais sinto que não preciso delas. Nunca fui muito chegada aos bens materiais, sempre fui mais ligada às emoções com as pessoas, aos sítios que fui e que quero voltar a ir, ou a outros que anseio conhecer, e a todas as experiências e vivências que marcam verdadeiramente a vida, a minha vida. Isto para vos dizer que desde que a minha batedeira avariou, não senti ainda qualquer necessidade de a substituir, pois descobri que consigo bater natas em chantilly, claras em castelo ou fazer bolos sem ela. Este bolo foi a prova disso. Em poucos minutos estavam os ingredientes misturados e a massa pronta na forma para levar ao forno, e sem grande esforço manual.