segunda-feira, 2 de maio de 2016

Mini bolas de berlim

Já me tinha esquecido o quão bom é passar um fim-de-semana sem fazer grandes tarefas domésticas. É que era bem capaz de me habituar a isso. 
Começámos na sexta-feira. Saí do trabalho e fui para casa a correr fazer hambúrgueres no pão e mais umas coisinhas para comermos num parque ao pé da praia. Depois ainda fomos a tempo de ver o pôr-do-sol e quando demos por nós tínhamos andando a pé mais de 5 km (modernizes que o telefone dele tem e nos informa o quanto andámos). 
Sábado fui a correr comprar-lhe um choco de manhã, pois ele estava de desejos. A cozinha ficou um caos porque decido sempre fazer tudo ao mesmo tempo. Grelhar choco para ele, fazer salada de pimentos, arroz de coentros, costeletas grelhadas para nós que já estavam descongeladas, salada mista, ah e no meio disto fiz um gelado caseiro um nadinha mais elaborado dos que costumo fazer. Ufa foi um momento de grande azáfama. Acabado o almoço fomos para Lisboa ver o último filme do Festival Indie. Um filme que nos fez pensar e quando acabou, além de toda a gente bater palmas, ainda tivemos o privilégio de falar com o realizador e alguns atores, que depois falaram sobre o filme e responderam às perguntas de quem visionou o filme. Voltámos para casa e fomos buscar a bicicleta do "piolho" que estava com saudades e lá fomos a mais um parque. Ele com os amigos a fazer truques radicais e nós a falar sobre a vida e a saborear mais um final de tarde. 
Domingo também não foi dia de descanso. Eles os dois planearam levar-me a ver os aviões, assim como aquela música. Seguimos rumo a Vendas-Novas para o Festival Indor de Aeromodelismo, coisas de rapazes, mas eu não me importo, porque já sabia que ia finalmente provar as bifanas de Vendas-Novas que tanto se fala. Fomos tão bem atendidos que depois falo melhor sobre isto. É sempre tão bom afastarmo-nos da correria das nossas vidas. E foi assim no domingo que terminei o dia. Cheguei a casa e fui para a cozinha fazer mini bolas de berlim. A receita trouxe emprestada da Cozinha da Duxa. Como éramos poucos a comer reduzi a receita adaptando-a às quantidades que achei resultarem e usei outro fermento seco que é o tenho sempre em casa. Fiz versão mini para poder comer muitas. Boa semana malta!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Cachaço de porco (cortado à Italiana) no tacho

Eu costumo dizer na brincadeira que já me reformava, mas quem me conhece sabe que isso iria fazer mossa na minha rotina. Eu sou uma pessoa trabalhadora e quanto mais trabalho mais feliz me sinto. Saio do trabalho e quando chego a casa nada me detém. Faço jantar, passo a ferro, recolho a roupa e ponho mais uma máquina a lavar, arrumo as coisas que ficam pelo meio e trato da minha horta doméstica, coisa que me tem dado muito que fazer. Acho que preciso tirar umas férias para tirar um curso de jardinagem porque a minha horta está realmente a deixar-me deprimida. Depois de tantas semanas de dedicação incondicional, além de tudo a crescer verdinho, como brinde tive uma praga de mosquitos. E tenho este odeio de morte de moscas e mosquitos e não tem sido fácil. Estou a viver praticamente numa zona de guerra na minha varanda. Arregaçar as mangas, mudar a terra dos vasos, estudar novas estratégias e um grande ufa que até ver não resta um mosquito. E enquanto me distraí com a "mini horta", distraí-me também que o forno ainda não voltou e acho que sinceramente tenho sentido menos falta, pelos menos nos assados e afins, que bolos, bolachas, pães e peixe assado deixaram grande saudade. Agora cachaço de porco lentamente cozinhado tão ou mais saboroso que no forno, faz-se na panela, palavra de honra! E vá se souberem de algum workshop sobre estas coisas das hortas na zona de Lisboa ou arredores avisem-me.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Almôndegas de borrego com especiarias, molho de iogurte e arroz basmati

Hoje vou falar das minhas almôndegas de borrego que me souberam tão bem e que com dois dedos de conversa ao talhante do supermercado, mais umas graçolas pelo meio, trouxe a perninha desossada e partidinha, pronta para picar no robot de cozinha em casa (sim, neste supermercado não picam carne que saia fora dos padrões porco/vaca e nem desossam que isso fica para os talhos lá do bairro). A minha vida tem demasiadas inquietudes e ter de desossar a perna de borrego em casa era só o que me faltava. Carne de borrego não gera consenso cá por casa, mas eu acho que um dia eles nem vão notar e comer sem a tal campainha apitar. Boa quarta-feira malta!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Pizza (só) na frigideira

Eu podia aborrecer-vos com os meus assuntos. Aqueles que me inquietam a alma. Podia falar de tanta coisa, mas reza a história que devemos ser politicamente corretos e não importunar os outros com as nossas inquietações. Até porque não ganharia nada com isso. Antes pelo contrário, afugentaria aqui muita boa gente. A verdade é que andamos sempre todos muito ocupados nas nossas vidas e há coisas que podíamos fazer que marcariam a diferença na vida das nossas pessoas. Na, na, na... Prefiro falar da grande parvoíce  que foi no domingo ter tentado abrir uma garrafa de champanhe sozinha em casa. E? E obviamente não consegui. Era com champanhe que me apetecia acompanhar a pizza que fiz para o meu jantar, enquanto eles foram em passeio de homens. E sim, fiquei mesmo chateada por não ter bebido uma taça de champanhe. Até porque raramente bebo bebidas alcoólicas. Aprecio um bom vinho tinto e adoro champanhe. Tanta força eu fiz e o raio da rolha não saía. Eu tinha o tal chamado Plano B, aquele que devemos ter sempre em todas as ocasiões, especialmente nas ocasiões de emergência. Mas que pensaria o vizinho do 2º esquerdo se eu lhe tocasse à porta com uma garrafa de champanhe... Enfim há coisas na vida que os Planos B´s não funcionam e o melhor que podemos fazer é trocar champanhe por água e à sede não morri. 
Ainda não vos contei que o meu forninho voltou para casa na quinta-feira passada? Pois é, mas tornou a sair 5 minutos depois porque veio mal montado. E como é que um forno muda todo um plano de vida? Na, na, na, na... Prefiro contar-vos que mesmo sem forno é possível fazer uma pizza totalmente na frigideira. É claro que a ideia não foi minha, porque já está tudo inventado, tirando que não a acabei no forno como habitualmente toda a gente faz. Boa semana!