quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Bacalhau com broa e alheira

Há sempre mais uma maneira de fazer bacalhau com broa e eu cá nunca me canso de testá-las, tudo para fugir ao bacalhau cozido com grão. A desculpa que a broa estava a estragar e a alheira precisava de companhia veio mesmo a calhar. Eu cá acho que fica uma travessa bem simpática.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Quiche de cogumelos e bacon

Por aqui aproveitou-se o primeiro dia do ano da melhor maneira. Não houve grande espaço para balanços anuais. Não costumo fazer a retrospetiva, sou demasiado emotiva para me lembrar do passado, pois tenho este terrível dom de transformar em drama até as coisas boas que me foram acontecendo. Portanto o meu balanço vai ser transformado em coisas patéticas que de uma forma ou outra me fizeram rir ou porque eram demasiado impossíveis de me acontecer, e olhem que me aconteceram coisas mesmo engraçadas. Também houve espaço para a seriedade nesta minha caminhada em busca da fé que perdi há anos, aconteceram muitas coincidências, muitos sinais, mas infelizmente ainda não encontrei esse caminho. Ainda não encontrei a quem agradecer.
Obrigada pelo vosso carinho diário, os comentários e emails que foram deixando ao longo do ano. Isso sim faz parte das boas lembranças de 2016. 
Desejo-vos um 2017 recheado de coisas boas, saúde e trabalho para todos, e o mais importante para mim, força para ultrapassarem todos os percalços que esta "coisa" da vida trás também junto com as coisas boas.
A receita de hoje é (mais) uma quiche que se faz em três tempos.
FELIZ 2017!



sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Cachaço de porco com molho de soja e gengibre

Hoje é dia de me despedir e desejar a todos os meus leitores festas felizes com tudo incluído, tudo aquilo a que temos direito. Paz, amor, saúde e família unida. Espero que comam muito e bem, riam, brinquem e se divirtam. Eu cá vou encher-me de calorias a ver se engordo de uma vez por todas. Agora deixo mais uma versão destas peças de porco que se colocam no forno e se fazem sozinhas. Para dias de emergência não há melhor. Cá por casa foi para salvar a minha constipação que me deixou com menos vontade de estar na cozinha. Como sobra sempre carne, é uma maravilha para pôr no pão e fazer umas "sandochas" deliciosas para a refeição seguinte, que fazem boa companhia a uma sopa.
Abraços calorosos a todos! Regresso em breve.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Vol-au-vent de ricotta Galbani e bacon

Eu pego, não pego, eu pego, não pego não... Não, não é a canção do Seu Jorge, é mesmo o único problema que me deparo neste momento, enquanto meio mundo tem os dias no caos por causa do natal, e eu já com tudo organizado, lembranças compradas, ementa pensada e ingredientes em casa.
O meu problema é se eu pego o cão e enfio-o dentro dos lençóis ou não pego o cão e deixo-o a choramingar com aquele ar triste, abandonado, sozinho no mundo e afins... Não, eu pego e enfio o cão dentro dos lençóis, está decidido! Agora instaurou-se uma guerra entre mim e o "piolho" a ver quem dorme com o cão. Já tentei de tudo, desde deitar-me mais cedo, esconder o cão bem lá no fundo com o roupão por cima da cama para disfarçar, fingir que estou triste e preciso de companhia, etc. O que é certo é que eu adoro dormir com aquela "coisa" que tem sempre a temperatura do corpo a rondar os 39º. É bem melhor que um saco de água quente e está sempre pronto a usar, o único senão é que temos de dormir com um olho no burro e outro no cigano, pois já se deu o caso de acordar e ter o cão a mordiscar-me o cabelo, e ninguém quer acordar e ter um lado do cabelo mais curto, mas de resto continuo a sentir-me aquela menina feliz que a mãe deixou ter um cão. Se eu soubesse que iria ser tão bom, já tinha tomado esta decisão, porque afinal agora a mãe sou eu. E se eu sou a mãe, então quem manda sou eu, certo?
Para não variar lá deixei a massa folhada perto de acabar o prazo, mas como a vida é tão simples bastou abrir o frigorífico e olhar para a embalagem de Ricotta Galbani e surgiu uma ideia bem boa e simples para dar de lanche ao "piolho" e ao seu amigo que estava cá por casa. Eles adoraram foi o que foi.


  

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Mousse de bolacha Maria e canela (com leite condensado cozido)

As coisas estão a compor-se no mês de dezembro. Mês em que fico sempre com o "síndrome do ninho", como costumo dizer repetidamente há 10 anos. Foi o mês que nasceu o "piolho encardido", precisamente no dia 25. Em dezembro fico doida com as limpezas e as arrumações, lavo tudo o que há para lavar em casa. Tapetes, cortinados, edredons, mantas, almofadas, tudo e mais alguma coisa. Faço arrumações nos armários todos e nem a caixa de costura escapa ao meu controle. Quero ter tudo organizado para receber a chegada do meu menino Jesus, e faço-o todos os anos compulsivamente. Não sei explicar este "síndrome", mas o que é certo é que o tenho e sinto-o com uma força e uma energia inesgotável. Depois sobra pouco tempo para as sobremesas muito elaboradas, mas não foi por isso que os meus amigos e a criançada não tiveram direito a uma sobremesa relâmpago que agradou a todos, inspirada na última mousse que fiz.