quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Strogonoff de porco

Volta e meia o "mais-que-tudo" gosta de me lembrar e de gozar, que quando me conheceu eu fazia 3 ou 4 pratos... E eu fico a olhar para ele a contar tão embevecido ao "piolho encardido", uma história simples que parece que tem uns bons pares de anos, mas no fundo não me envergonha nada. Todos temos um passado, e é com ele que aprendemos a evoluir e a sermos melhores pessoas em tudo. Eu tenho tantas histórias engraçadas e quando olho para trás, até as asneiras que fiz fizerem sentido para o meu presente, e farão mais para o meu futuro.
E strogonoff porquê? Porque sim, porque o fiz vezes sem conta e apeteceu-me matar saudades, num dia que fiquei sozinha em casa com o "piolho", e secretamente tirei a receita do baú.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Bolo de bolacha

Para além do bolo de iogurte, andava também com saudades de bolo de bolacha, que toda a gente da minha geração viu certamente as mães fazerem em casa vezes sem conta. É um bolo com muita manteiga, e contra isso não há volta a dar, a não ser que o façam com natas e a proporção de gordura será menor. Há quem ponha gemas, mas eu evito ovos crus nestes dias de muito calor. A verdade é que matei saudades e das boas, mas cada fatia que comi, não consegui libertar-me do pensamento da quantidade de manteiga que usei. Deixo a minha sugestão, façam bolos de bolacha sim, mas que seja a dividir por muitos, assim a culpa das calorias e do colesterol divide-se por todos.



terça-feira, 18 de agosto de 2015

Risotto preto (com tinta de choco) e chocos grelhados

Durante as férias houve dias mais caseiros, que serviram para descansar e recuperar as energias, para assim estarmos em forma para novos dias de diversão. Num desses dias acordei cedo e deixei a malta a dormir. Fui à procura de chocos com tinta para fazer um mimo ao "mais-que-tudo". Finalmente consegui amanhar os chocos delicadamente, sem romper os saquinhos que escondem a tinta, para poder usá-los num risotto que ando há que tempos a pensar. Não dá trabalho nenhum, é só ter vontade e depressa temos à mesa um prato para agradar alguém.