terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Batatas fatiadas no forno com especiarias

Como qualquer mulher de família, ando sempre às voltas para fazer novas receitas com os mesmos ingredientes. Gosto de especiarias e sabores anormais que me façam tocar a campainha do cérebro. Uns gostam, outros não. Mas o que importa é habituarmos as nossas papilas gustativas a todos os paladares. A pimenta rosa não é para todos, e não porque pica, aliás, não é nada como as outras pimentas, tem um travo que me desperta a atenção e volta e meia quero esconde-la nos meus pratos, assim em jeito de: eu sei que ninguém gosta de ti, mas eu gosto e vou ajudar-te a encontrar o teu prato preferido ...


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Lombos de salmão com legumes em papelote

As festas e as férias acabaram. Vão-se os excessos alimentares e o trabalho em casa que é sempre muito para qualquer mulher. Confesso que até me sabe bem voltar às minhas rotinas fora de casa, pois é uma forma de me sentir livre do trabalho doméstico. Ontem foi dia de muita preguiça com o meu "piolho encardido", o que me soube muito bem.
Começo a semana com uma refeição leve, simples e muito apetitosa, que não faço há muito tempo. Um dia destes vi fazerem num programa de televisão e decidi matar saudades. 
Aproveito para vos dizer que voltei, apesar de ter pensado muito em desisitir para me dedicar a outras coisas, mas depois do pai natal me presentear com tanta coisa boa relacionada com cozinha, nunca poderia voltar as costas ao meu tempero. Ainda dou por mim a fazer o almoço ou jantar e a apontar os ingredientes, talvez seja sinal que ainda não deva desistir agora.
Bom ano malta, sejam felizes!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Volto depois

Volto depois. Depois do Pai Natal me trazer as únicas duas coisas que lhe pedi. Duas coisas, apenas duas coisas. Inalcançáveis, porque tudo o que eu desejo não se desembrulha, não se paga, não se compra, não se pede. Continua a viver dentro de mim alguém que quer coisas inatingíveis, sonhadoras, utópicas e esquisitas para a maioria dos comuns mortais. 
Calar o meu silêncio estridente e voltar a acreditar. Só isso. É tudo o que quero este Natal. Dispenso tudo o resto.

Obrigada pelo carinho ao longo do ano. Obrigada por me lerem, por me ouvirem, por me abraçarem com as vossas palavras. Vocês já me vão conhecendo.

Sejam felizes, pelo menos tentem, porque a vida resume-se aos bons momentos, nada mais.

Volto depois (ou talvez não). 

carla