sexta-feira, 27 de maio de 2016

Pão ázimo

Mais filosofias de bolso e se não houver paciência por aí, façam favor de passar à receita.

Umas fazem ioga, outras vão ao psicólogo, outras tiram cursos de cerâmica, outras dedicam-se aos tapetes de arraiolos, outras entregam-se à dor, e eu? E eu cozinho. E foi assim a tarde de ontem, numa tentativa de alinhar os chakras. Claro que não resultou! Sou uma mulher desalinhada por natureza, desenquadrada por opção e incompreendida pela maioria do comum mortal. Só quem tem a chave é que entra. Sou assim uma espécie de jogo com enigmas que quando alguém perde tempo a procurá-los encontra o melhor lugar no meu mundo. Sempre foi assim, apesar de mulher madura, a minha essência será sempre a mesma. Ou amam ou odeiam. Infelizmente, e até me dá vontade de rir porque nunca foi assim, odeiam mais que amam, neste momento atual. É o ciclo da vida, passar por várias provações para que o mundo me defina. Sou rija, venham todas as provações, venham tempestades, venham fins do mundo, que eu estou cá para passar por isso tudo. E porquê? Porque estou viva.
E é precisamente porque estou viva que sou mulher para me enfiar na cozinha uma tarde inteira. Local onde ainda encontro aquela paz que preciso, e em vez de um jantar para três, cozinhei três jantares diferentes para três que davam para três dias, já para não falar que fiz este pão ázimo super rápido e que não precisa nem deve levedar, e no frigorífico uma panela grande de sopa para juntar à festa. Porque eu sempre quis que a minha vida fosse um banquete. Um banquete de amigos, um banquete de família unida, um banquete de histórias engraçadas para contar, um banquete de emoções, sentimentos e experiências, um banquete de tudo. Não sou uma mulher de meio termo. Quero tudo da vida que tenho direito que não seja bens materiais. Enquanto espero vou cozinhando. E ontem para o jantar houve à escolha, uma feijoada de choco com arroz branco, uma salada de salmão, batata, ervilhas, cenoura e couves de bruxelas e ainda um frango assado envolto numa massa simples de farinha e água. Hoje já não posso cozinhar, sob pena de se acumular um banquete no meu frigorífico. Bom fim-de-semana!

terça-feira, 24 de maio de 2016

Bolo mármore de chocolate e baunilha (com óleo de coco)

Cercar-me das pessoas certas, daquelas que despertam o melhor de mim. Daquelas que se encantam pela minha simplicidade, pelo meu sentido de humor, dedicação e afins. Rodear-me delas até não ter ar para respirar, porque me sufocam o tempo. Munir-me de gente que consegue ver para além daquilo que eu mostro, porque a vida exigiu que me resguardasse das más intenções. São alguns dos meus desejos de 2016 que a pouco e pouco se vão cumprindo. Outros vão ficando para trás à espera da sua vez, porque o destino encarregar-se-á deles. Um por um. 
Filosofias de bolso à parte, hoje é dia de matar saudades do bolo mármore. Seco e com uma crosta estaladiça como eu gosto e perfumado com baunilha e chocolate como eu também gosto. Óleo de coco por ser mais saudável e também porque não interfere nos outros aromas apesar de ser coco.


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Mini quiches de frango com queijo fresco de tomate e manjericão (novos queijos frescos em barra da Montiqueijo)

A semana passada eu e a Filipa seguimos rumo ao restaurante "O Nobre" para um brunch delicioso, preparado pela Chef Justa Nobre com a preciosa companhia dos queijos da Montiqueijo. Foi-nos mostrado a versatilidade dos queijos, tanto em sobremesas como em salgados, apesar do queijo brilhar por si só, podemos sempre utilizá-lo para fazer brilhar variados pratos.
Esta é uma empresa 100% portuguesa e a única na produção desde a origem até ao produto final.
Mas a coqueluche da Montiqueijo neste momento são os novos queijos frescos em barra, ideais para as mesas de almoços ou jantares de família ou para todas as épocas festivas do ano. Depois da ideia e de trabalharem nos sabores, finalmente chegaram ao mercado os queijos frescos em barra em 3 opções, o tradicional, o com tomate e manjericão e o com alecrim. Este formato é bem interessante e de certa forma facilita-nos a vida na hora de dividir por todos. Nunca deram por vocês a sentarem-se à mesa e ficarem em dúvida de como se iam servir do queijo fresco? Se se serviam do queijinho inteiro ou deixavam lá metade no prato? Sempre com a dúvida se o tirassem inteiro e se todos fizessem o mesmo, não sobraria para os restantes? Pois bem, temos este problema resolvido! E se sobrar queijo? Não faz mal, eu e a Filipa temos a receita de umas mini quiches bem saborosas para reaproveitar o queijo que sobrou.



fotografias cedidas pela Montiqueijo