quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Bifes de frango panados com corn flakes no forno

Estava aqui a pensar com os meus botões na conversa de ontem ao telefone que tive com uma pessoa. Já nos conhecemos há alguns anos, pois precisamos falar ao telefone várias vezes por razões profissionais. Nunca nos conhecemos pessoalmente porque a distância e a ocasião ainda não o permitiram, mas há uma empatia sempre que conversamos. Falamos do trabalho que temos em mãos e depois a conversa flui sempre tão bem, que eu acho que acabamos por nos apoiar mutuamente em algumas questões pessoais que nos afligem. Ontem foi dia de falarmos dos filhos e não só. Um dos seus filhos crescidos está de malas quase prontas para partir para longe. Vai estudar numa das melhores escolas e quem sabe um dia vamos ouvir falar dele. Eu como mãe fiquei logo com pele de galinha, pois fico sempre tão orgulhosa nestes momentos que a criançada cresce e voa para longe para se tornar um ser humano autónomo e com perspetivas de um futuro risonho. Ele ainda não sabe cozinhar, e eu sei que ele leva na bagagem o link d´"O Meu Tempero", o que me deixou profundamente emocionada e também com uma responsabilidade acrescida. Sendo assim e na esperança que ele um dia venha para estes lados ver receitas fáceis, ontem preparei uns bifes panados de frango bem saborosos, pateticamente rápidos de fazer e muito saudáveis, que eu não quero ter a sua mãe à perna. É só preciso agarrar nos cereais corn flakes do pequeno almoço mais uns pózinhos e está feito. Acompanha qualquer coisa, massa, cuscuz, arroz, saladas, legumes cozidos ou salteados. Boa sorte rapaz!

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Massa caseira para gyosas - Gyosas de vaca

O "piolho encardido" passa a vida a pedir-me gyosas. Ele delira com estes pastéis japoneses.
A massa comprava sempre uns discos já feitos e congelados que se vende em lojas japonesas e que nas últimas vezes não me agradou o aumento de preço para cerca de 4 € uma embalagem de 30 discos, nem a forma como estavam acondicionados. Fiquei desiludida, vim de mãos a abanar e decidi não estar dependente dessas lojas cada vez que havia um pedido de gyosas lá em casa. Umas quantas pesquisas pela internet, junto com aquilo que já aprendi sobre massas e está o assunto arrumado. Claro que dá trabalho, mas quando o fazemos vezes sem conta torna-se mais fácil e rápido. O que parecia muito trabalhoso a primeira vez, na quarta já nem dou por isso. Farinha, água e sal é tudo o que precisam. Há quem ponha ovos e outros óleo, mas eu dispenso esses ingredientes para esta massa. A ajuda para a massa retirei daqui, embora tenha utilizado outro método de estender que para mim se torna mais prático. Para o recheio desta vez usei novilho e reduzi as quantidades desta receita que já partilhei, porque não usei 60 discos de massa, alguns ingredientes substituem-se por outros quando não há em casa. A massa rendeu 24 discos cortados com um aro de cozinha normal e médio. Eu acho que já valeu bem a pena todas as vezes que fiz esta massa, por isso decidi que era altura de partilhar.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Bolinhos de noz e mel

Ando gulosa, ando! Mas também ando sempre a equilibrar as gulosices que faço. Desta vez saíram do meu mini forno, uns bolinhos de noz adoçados com mel e muito pouca gordura. Tão práticos de fazer, que nem é preciso batedeira nem untar formas. Uso papel vegetal e já está. No forno ficam o tempo suficiente de eu ir preparando a mesa para o chá e arrumando a cozinha. Ficam tão bons que já fiz duas vezes em duas semanas.


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Salada de espirais, brócolos, couve-flor, tomate, requeijão, presunto e molho de manjericão

Setembro é um mês atarefado. É o mês do regresso à escola, do regresso a outra estação do ano, e também de muitos aniversários. Sábado foi o dia do "mais-que-tudo" e hoje é o aniversário da minha mãe. Como é segunda-feira será um dia calmo e sem festa a seu pedido, mas haja saúde e muitos mais anos para ela!  Já vos disse que a minha mãe é a melhor do mundo?
A receita de hoje estava prometida para sexta-feira, mas estive tão atarefada com as surpresas que tinha a fazer que me esqueci. É uma salada que gostei muito e me deixou bastante saciada. Embora tivesse presunto e massa, acho que posso dizer que até é uma refeição saudável, porque por aqui nunca exageramos nos enchidos. As fatias de presunto eram bem finas, o que torna o pecado menor.
Usei brócolos e couve-flor congelados, pois quando começa o mês de Setembro tenho uma enorme vontade de encher o congelador com estas coisas, como se fosse uma formiga a preparar-me para o inverno.


sábado, 5 de setembro de 2015

Post só para o "mais-que-tudo"


Às vezes é preciso dizer ao Mundo aquilo que sentimos. Não porque tenha de provar alguma coisa, mas porque não haverá neste planeta forma melhor de provarmos aos outros o quão são especiais. Mesmo que pudesse fazer pessoalmente, acharei sempre que esta minha veia poética dá muito mais valor à palavra escrita. Eternizar aquilo que sentimos, neste caso com um pouco dos dois mundos. A minha palavra escrita e uma imagem dedicada a ti, porque serás sempre aquele fotógrafo que conheci há tantos, tantos anos atrás, e que me virou o mundo do avesso.

Parabéns pelos teus 43 anos, dos quais cerca de 20 eu vi de perto. Quase que crescemos juntos e aprendemos tanto um com um outro. Somos obviamente muito diferentes, tu vives com os pés bem assentes na terra, e eu sou a eterna sonhadora que passo a maior parte da vida a saltitar por entre as nuvens fofas do céu azul. 

Aprendi tanto contigo. Aprendi a ser moderada e um pouco mais paciente. Aprendi a descer das nuvens mais vezes do que contava e a pensar no futuro como um investimento a longo prazo. Aprendi que o mundo não é cor-de-rosa como fazia nos meus sonhos. Aprendi contigo a olhar para tudo de forma mais racional e menos ingénua.

Ensinaste-me tanto. Aprendi a apreciar todas as artes noutra perspetiva. Aprendi que pode ser tão bom viajar num Fiat Uno velho com uma tenda na mala, latas de comida e sem planos de paragens, como ficar num hotel de 5 estrelas. Aprendi que podia perder tempo a tentar conhecer uma pessoa tão diferente de mim. E eu dei-te essa oportunidade e esse tempo, e no fundo, tu deste-me também a mim.

Nem sempre tudo foi fácil, mas foi tão bom perder tempo a conhecer-te. És um ser humano muito intenso e sempre transparente comigo ao longo destes anos todos, e não é para todos. No fim da caminhada, tinha a tal joia que me falavas há 20 anos que eu podia encontrar. 

Talvez nunca te tenha dito o quão especial és para mim, talvez seja mal interpretada muitas das vezes, mas aqui estou eu a escrever-te assim em jeito de carta de amor, para todo o mundo ouvir. 

És especial para mim, continuas a virar o meu mundo ao contrário, e eu... E eu continuo a adorar. 

Espero que gostes da fotografia que nem viste que tirei, num dia que fomos passear e como sempre deixas-me pendurada e vais fotografar ou filmar. Mas não, não me estou a queixar, nem podia ser de outra maneira. És tu, e a tua máquina faz parte da ti. Nada tenho contra, pois já me habituei. Só assim é que teria 20 anos da minha vida retratada em imagens. Obrigada!

PARABÉNS!