Eu pego, não pego, eu pego, não pego não... Não, não é a canção do Seu Jorge, é mesmo o único problema que me deparo neste momento, enquanto meio mundo tem os dias no caos por causa do natal, e eu já com tudo organizado, lembranças compradas, ementa pensada e ingredientes em casa.
O meu problema é se eu pego o cão e enfio-o dentro dos lençóis ou não pego o cão e deixo-o a choramingar com aquele ar triste, abandonado, sozinho no mundo e afins... Não, eu pego e enfio o cão dentro dos lençóis, está decidido! Agora instaurou-se uma guerra entre mim e o "piolho" a ver quem dorme com o cão. Já tentei de tudo, desde deitar-me mais cedo, esconder o cão bem lá no fundo com o roupão por cima da cama para disfarçar, fingir que estou triste e preciso de companhia, etc. O que é certo é que eu adoro dormir com aquela "coisa" que tem sempre a temperatura do corpo a rondar os 39º. É bem melhor que um saco de água quente e está sempre pronto a usar, o único senão é que temos de dormir com um olho no burro e outro no cigano, pois já se deu o caso de acordar e ter o cão a mordiscar-me o cabelo, e ninguém quer acordar e ter um lado do cabelo mais curto, mas de resto continuo a sentir-me aquela menina feliz que a mãe deixou ter um cão. Se eu soubesse que iria ser tão bom, já tinha tomado esta decisão, porque afinal agora a mãe sou eu. E se eu sou a mãe, então quem manda sou eu, certo?
O meu problema é se eu pego o cão e enfio-o dentro dos lençóis ou não pego o cão e deixo-o a choramingar com aquele ar triste, abandonado, sozinho no mundo e afins... Não, eu pego e enfio o cão dentro dos lençóis, está decidido! Agora instaurou-se uma guerra entre mim e o "piolho" a ver quem dorme com o cão. Já tentei de tudo, desde deitar-me mais cedo, esconder o cão bem lá no fundo com o roupão por cima da cama para disfarçar, fingir que estou triste e preciso de companhia, etc. O que é certo é que eu adoro dormir com aquela "coisa" que tem sempre a temperatura do corpo a rondar os 39º. É bem melhor que um saco de água quente e está sempre pronto a usar, o único senão é que temos de dormir com um olho no burro e outro no cigano, pois já se deu o caso de acordar e ter o cão a mordiscar-me o cabelo, e ninguém quer acordar e ter um lado do cabelo mais curto, mas de resto continuo a sentir-me aquela menina feliz que a mãe deixou ter um cão. Se eu soubesse que iria ser tão bom, já tinha tomado esta decisão, porque afinal agora a mãe sou eu. E se eu sou a mãe, então quem manda sou eu, certo?
Para não variar lá deixei a massa folhada perto de acabar o prazo, mas como a vida é tão simples bastou abrir o frigorífico e olhar para a embalagem de Ricotta Galbani e surgiu uma ideia bem boa e simples para dar de lanche ao "piolho" e ao seu amigo que estava cá por casa. Eles adoraram foi o que foi.