Não é um prato fotogénico para a fotografia, mas há coisas que pouco importam a não ser o sabor e a facilidade com que se prepara um jantar assim com meia dúzia de sobras que se vão acumulando no congelador. E faz-se a festa com mais dois pãezinhos já velhos, que se tornavam novos numa refeição quente e aconchegante.
Não se nasce a gostar de açorda. Aprende-se quando crescemos o que andámos a perder quando éramos novos e não queríamos comer a tão boa açorda que a minha mãe fazia. Como não posso voltar atrás, volta e meia sai uma açorda da minha cozinha para recordar o que andei a perder. Aqui, aqui, aqui e mais aqui, outras açordas bem boas.