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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Sonhos de natal com calda de açúcar

Os sonhos, ai os sonhos... Os sonhos sempre me fizeram voar, de tal forma, que quando estou a chegar a eles fujo com medo que eles deixem de se tornar sonhos. Tudo porque só os sonhos já me fazem sorrir, ou serei eu pouco ambiciosa... Há sempre tempo para sonhos, mesmo que o natal já esteja longe. Vamos sonhar?

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Rabanadas Do Convento


Nesta época comete-se muitos excessos alimentares. Muitos fritos, muitos doces e muito exagero. Confesso que entrei na onda e já comi muitos doces, e a pensar nisso, tentei compor a minha mesa de Natal com o mínimo de fritos possível. Aliás, cá em casa não fritei nada, mas houve muitos ovos nas receitas. Estas rabanadas foram receita do Chefe Silva, adaptei a quantidade de ovos ao tamanho do pão que tinha e decorei com umas groselhas em vez de canela em pó. São muito fáceis de fazer e comer, e podem bem compor a mesa da Passagem de Ano.

Ingredientes:
- 1 cacete grande com 2 ou 3 dias de compra
- 8 gemas XL
- 2 ovos XL
- 250ml de água
- 500g de açúcar refinado
- 1 casca de laranja
- 1 pau de canela

Preparação:
Cortar o pão em fatias com a grossura aproximada de 1 dedo. 
Numa taça bater as gemas e os ovos.
Levar ao lume a água, o açúcar, a casca de laranja e o pau de canela. Deixar ferver cerca de 8 minutos, quase a chegar ao ponto pérola.
Passar as fatias de pão pelo ovo e deitá-las na calda de açúcar a ferver, até as gemas solidificarem. Retirar e escorrer. Repetir a operação com as restantes fatias. Se a calda começar a ganhar cor ou mais ponto, acrescentar colheres de sopa de água (acrescentei 4 espaçadamente). Servir numa travessa e decorar com groselhas. Boa semana!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sonhos de Abóbora e Laranja

Atchim! Não, não foi a Felismina que me pegou a constipação, mas pegou-me a vontade de fazer sonhos. Eu sou assim, quando estamos no Natal, eu estou nos Ovos da Páscoa, acabou o Natal, apetece-me sonhos. Vá-se lá entender este meu feitio desarranjado. O certo é que nunca tinha feito sonhos, e já posso dizer o contrário! Deixo apenas a fotografia de um único sonho, que saiu sem eu planear, em forma de coração "cadente". Antes de me aperceber que era um coração comi-lhe a cauda para ver se estavam bem fritos. Poderá não ter graça para quem o vê, mas para mim que no final do ano vivi de perto, em jeito de "erro médico precipitado", um sopro no coração de alguém que me deixou de rastos, e estar a pensar nisto na altura em que calmente fritava os sonhos, foi uma alegre coincidência. Agora está tudo bem!
Toda a gente sabe fazer sonhos como é óbvio. Eu deixo apenas a minha experiência registada, quem sabe não tenho algures uma prima que ainda não os fez. Basta apenas uma pessoa para este registo fazer sentido.

Ingredientes:
- 350g de abóbora descascada
- 300g de farinha de trigo
- 100g de açúcar
- 100g de casca de laranja
- 5 ovos
- 1 colher de sopa de fermento em pó
- 1 pitada de sal
- açúcar e canela para polvilhar
- óleo para fritar

Preparação:
Coze-se a abóbora juntamente com a casca de laranja e uma pitada de sal. Depois de cozida escorre-se bem. Tritura-se a abóbora e a casca de laranja, pode usar-se o passevite, o robot de cozinha ou mesmo a varinha mágica, o que interessa é reduzir estes ingredientes a puré. Coloca-se este puré numa taça e bate-se bem com o açúcar e as gemas de ovo, acrescenta-se a farinha e o fermento em pó peneirados e torna-se a bater. À parte bate-se as claras em castelo e envolve-se bem no preparado anterior. Por fim é só aquecer o óleo numa fritadeira, juntar colheradas da massa e deixar alourar em ambos os lados. Escorre-se em papel absorvente e polvilha-se com açúcar e canela.
Se eu podia viver sem sonhos? Poder podia, mas não era a mesma coisa! Deixem-me sonhar!