Este fim de semana foi muito caseiro, e a verdade é que me soube bem. Cozinhei muito, mais do que devia, e fui enchendo o frigorífico de sobras que gosto sempre de consumir rapidamente. Foi também altura de olhar para os ingredientes que havia no frigorífico e na despensa, uns com validade apertada e outros frescos a precisarem de serem consumidos rapidamente. O requeijão a terminar o prazo foi o mote perfeito para fazer a sobremesa. Havia mel, uma mão cheia de nozes e restavam dois ovos no frigorífico. Rapidamente preparei uns pudins com aquele sabor típico desta combinação, requeijão, mel e nozes. Melhor é impossível.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Linguine rosa com atum e cogumelos
Nem sempre a vida é cor-de-rosa. Nem sempre tudo nos corre como gostaríamos. Nem sempre estamos à altura das pedras que vamos encontrando no caminho. Nem sempre é fácil. Este ano tem sido revelador para mim. Descobri que sou mais forte do que imaginava e já não tenho medo do desconhecido. Estou a aprender a estar à altura do que me vai acontecendo, contornando os obstáculos colocando-me sempre em primeiro lugar, como nunca antes fiz. Aprendi a gostar mais de mim. Aprendi que eu própria sou o melhor colo que tenho. Temos que nos amar em primeiro lugar e nunca por nada deste mundo deixar
que nos destruam a alma. A alma que passamos a vida a entregar aos
outros que depois nos devolvem como se nunca a tivessem tido.
E o que desejo para 2016? Desejo encontrar pessoas bonitas, pessoas para as quais eu possa parecer bonita também. Pessoas que não se importem com os meus defeitos e até se riam deles. Pessoas que entrem no meu álbum de fotografias e permaneçam lá para sempre.
A puta da vida nem sempre é cor-de-rosa, mas como quem manda na minha cozinha sou eu, este fim de semana saiu um prato cor-de-rosa choc a fazer lembrar a minha querida amiga Gigi que já partiu e que bebia sempre batidos de beterraba, cenoura e laranja e eu só consegui deixar entrar na minha despensa esta raíz depois de algum tempo da sua morte. Porque ao contrário da cebola, descascar beterraba fazia-me sempre chorar a sua ausência. Aprendi a recordá-la cada vez que faço beterrabas, aprendi a transformar os olhos inundados de água por memórias tão boas passadas com ela. E atum porquê? Porque esta lata de atum viajou por sítios que provavelmente eu nunca conhecerei e veio ter às minhas mãos pelas mãos de alguém que marcou a diferença. Obrigada!
E o que desejo para 2016? Desejo encontrar pessoas bonitas, pessoas para as quais eu possa parecer bonita também. Pessoas que não se importem com os meus defeitos e até se riam deles. Pessoas que entrem no meu álbum de fotografias e permaneçam lá para sempre.
A puta da vida nem sempre é cor-de-rosa, mas como quem manda na minha cozinha sou eu, este fim de semana saiu um prato cor-de-rosa choc a fazer lembrar a minha querida amiga Gigi que já partiu e que bebia sempre batidos de beterraba, cenoura e laranja e eu só consegui deixar entrar na minha despensa esta raíz depois de algum tempo da sua morte. Porque ao contrário da cebola, descascar beterraba fazia-me sempre chorar a sua ausência. Aprendi a recordá-la cada vez que faço beterrabas, aprendi a transformar os olhos inundados de água por memórias tão boas passadas com ela. E atum porquê? Porque esta lata de atum viajou por sítios que provavelmente eu nunca conhecerei e veio ter às minhas mãos pelas mãos de alguém que marcou a diferença. Obrigada!
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Bolo de maçã e cevada solúvel (sem batedeira)
Às vezes sinto que estou a virar uma verdadeira mulher das cavernas... É que por muito que eu queira adaptar-me às tecnologias que nos facilitam e ajudam na cozinha, mais sinto que não preciso delas. Nunca fui muito chegada aos bens materiais, sempre fui mais ligada às emoções com as pessoas, aos sítios que fui e que quero voltar a ir, ou a outros que anseio conhecer, e a todas as experiências e vivências que marcam verdadeiramente a vida, a minha vida. Isto para vos dizer que desde que a minha batedeira avariou, não senti ainda qualquer necessidade de a substituir, pois descobri que consigo bater natas em chantilly, claras em castelo ou fazer bolos sem ela. Este bolo foi a prova disso. Em poucos minutos estavam os ingredientes misturados e a massa pronta na forma para levar ao forno, e sem grande esforço manual.
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