quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Solha no forno com crosta de coentros e limão e batatinhas "a murro"

Como a maioria das mulheres (julgo eu) tento manter um equilíbrio na alimentação da minha família. Comer de tudo um pouco e preferir sempre produtos frescos e não processados, como muito se tem falado. Claro que quando o assunto arrefece já ninguém tem cuidados ou pensa muito nisso. Eu cá continuo a fazer o que sempre fiz, equilibrar. Uma das coisas que tentei mudar também ao longo dos anos, foi o consumo de peixe. Cresci numa casa que se comia muito peixe, e ainda hoje é assim. Quando fui viver para a minha casa, o "mais-que-tudo" vinha muito mal treinado com o peixe, era vê-lo engasgar-se a toda a hora, e com o receio fui preferindo os medalhões, mimos, tranches e afins, ou então o salmão e o bacalhau que eram fáceis de comer. A pouco e pouco fui introduzindo novos peixes, ensinando as regras base e de como safar-se sem ficar atravessado com uma espinha na garganta. Comecei sempre pelos fáceis, bacalhau, postas de salmão e pescada, depois os carapaus, o peixe espada, um dia um robalo, noutro uma dourada, noutro um pargo e por aí fora. Ganhei esta batalha com todo o orgulho de uma mãe de família que zela pelo melhor de todos. O "piolho" obviamente levou com este tratamento choque do peixe com espinhas desde que me lembro. Até mesmo um simples bacalhau à brás ou outros pratos com o peixe em lascas, eu digo sempre, não confiem em ninguém, nem em mim, porque podem sempre encontrar uma espinha. Durante meses, anos até, fui repetindo sempre a mesma coisa, cada vez que levava peixe à mesa. Puxem a pele, retirem as espinhas de lado assim, ponham-nas fora do prato, olhem para a garfada antes de pôr na boca, depois sintam com a língua e só depois engulam.
Imagino como fui chata...Mas está feito, a minha missão "peixe com espinhas" está cumprida! Quer dizer falta as sardinhas vá... que é só o meu peixe predileto... mas eu vou chegar lá.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Broas de batata doce, mel e nozes

Não são obviamente broas castelares, nem de espécie, são as broas que eu gosto de fazer, sem calda de açúcar em ponto específico e outras complicações para dias mais ocupados. São b(r)oas para fazer em casa, rústicas e pouco doces como eu gosto. Nada de açúcar, apenas mel para adoçá-las. Ficam muito molinhas por dentro e perfumadas. Depois é dividir pela vizinhança.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Almôndegas de frango com cenoura e courgette

Sexta-feira passada o "piolho" teve passeio na escola. E eu tinha de pensar no almoço que ele iria levar. Tinha de ser prático a comer, saboroso e equilibrado. Pensei e lá decidi fazer uns hambúrgueres de peito de frango com legumes. Embora eu não precise de esconder os legumes, é uma maneira eficiente de tornar a carne menos seca e ingerirmos legumes quase sem nos apercebermos, já para não falar que dois peitos de frango (peito inteiro de 1 frango) renderam além dos 2 hambúrgueres que ele levou, mais uma fartura de almôndegas que se fizeram num ápice e com a ajuda  do tomate em pedaços com manjericão e orégãos Guloso. Podemos sempre brincar com as texturas ralando a cenoura mais finamente e a courgete maior.