A Galbani desafiou-me a usar a minha criatividade para preparar receitas com os seus queijos. Foi fácil aceitar o desafio porque é uma marca que conheço bastante bem. Com o desafio recebi um livro de receitas tradicionais italianas, mas antes de o folhear decidi escrever num papel todas as receitas que gostaria de fazer com estes queijos, para que não recebesse qualquer influência nas minhas ideias. Depois de folhear o livro fiquei obviamente com vontade de experimentar tanta receita boa e muitas delas super simples, pois todos sabemos que por vezes "menos é mais". Já tenho em mente outras tantas para testar. E como a vida são dois dias, vou começar pela sobremesa. Uma torta delicada, que primeiramente quis fazer com o mascarpone o mais típico para doces, mas quis arriscar, e dar à torta um ar menos calórico e o ricotta cumpriu essa função com todo o rigor. É super simples de fazer e o único conselho que dou é que não deixem cozer demasiado a torta para que não fique muito seca e depois tenham dificuldade em enrolar. Eu distraí-me um minuto a olhar para o jogo da seleção e quase, quase não ia a tempo. Fiquem atentos ao forno. A massa quer-se fofa.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Lombinho de porco com mostarda e tomilho em crosta de massa folhada
E assim passaram uns dias que foram
um misto de especiarias e condimentos. Exames médicos, no meio uma anestesia
geral que só me lembro quando acordei ter dito “que boa soneca”, algum descanso,
uma festa de finalistas, encontro com a família, passeios no campo, uma ida à praia,
abraços aos meus sobrinhos emprestados, saboreei uns bolinhos da mãe, visita à feira
medieval mais perto, relaxe no jardim botânico e conversa com o Sr. Adelino sobre a sua horta, sardinhas no Santo António, e dei por terminado
estes dias com a notícia que adiei alguns meses, até anos. Estou literalmente
de coração partido. Ouvir a nossa médica dizer aquela coisa do “para sempre” é
demasiado definitivo, até porque sempre gostei de ter opções.
Ansiedade + stress x vários anos
= coração partido. Hoje começo uma nova etapa. Depois das lágrimas, do medo,
de mais ansiedade ainda, vamos lá agarrar o touro pelos cornos. Fazer a
medicação certinha, mudar os “móveis” de sítio e fazer todo um novo plano de
vida, sob o risco de poder vir a ter complicações cardíacas. E com o meu coração ninguém brinca!
Cozinhar, vou
cozinhar e voltar a encher as prateleiras do frigorífico de tupperwares até não ter mais
ingredientes. Cozinhar este mundo e o outro e escusam de dizer: ah e tal devias
largar o blogue que isso ocupa-te a cabeça, que eu perco as estribeiras
quando ouço isso. "O Meu Tempero" é metade de mim e como é que se vive sem metade
de nós? Têm aí a resposta.
Pronto, depois de lavada a alma assim em jeito de vos alertar também para os riscos desta conta de matemática,
trago-vos uma receita simples que faz o tal figurão à mesa.
Abraços a todos, cuidem-se!
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terça-feira, 7 de junho de 2016
Frango com laranja e tomilho envolto em massa
Hoje tinha tanto para dizer, mas a verdade é que não me apetece escrever sobre isso. Vou só dizer que um dia destes lembrei-me de um livro que tenho lá por casa do Jamie Oliver, um dos seus primeiros livros, e uma das receitas eram uns franguinhos assim envoltos em massa. Nem fui folhear o livro com preguiça para ver a receita exata. Segui o meu instinto e como resultado tive um frango assim em jeito de cozido a vapor e suculento. Não é fácil perceber a temperatura e o tempo nestas receitas que não podemos meter o "bedelho", mas também não é dramático se abrirem cuidadosamente uma parte da massa e se verificarem que ainda não está bem cozido, é voltarem a pôr no forno. Que todos os dramas fossem esses nas nossas vidas.
Vou ausentar-me e regresso em breve com mais receitas.
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