quarta-feira, 13 de julho de 2016

Sopa fria de abacate e pepino com nachos caseiros

No mesmo dia sou capaz de ter vários pedidos de pratos lá em casa. Apesar de nunca recusar estes pedidos torna-se difícil, pois há tanto para fazer numa casa fora da cozinha, e se há coisa que eu não gosto é acumular as outras tarefas. Ele pediu gaspacho e guacamole esta semana, e lá fui eu magicar como podia matar dois coelhos só com uma cajadada, e matei pois então. Sopa fria de abacate e pepino com cheirinho a guacamole e aroma a gaspacho. Está feito, assunto arrumado.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Gambão selvagem grelhado com molho de manteiga e coentros

No passado domingo tinha de haver petisco, tal e qual os outros dias em que a seleção esteve em campo. É assim um ritual meu, apesar de não ter nenhum clube futebolístico, nem de ligar ao futebol. Mas alto aí e para tudo, que quando a nossa seleção joga, aí a coisa muda de figura. Tela em casa montada, bebidas frescas (sem álcool para mim) e petisco à mesa. Escolhi gambão selvagem e com cerca de 8 euros se faz uma travessa jeitosa. Bem temperados, grelhados e aconchegados com um molho de manteiga enquanto estão na grelha a fumegar. Mais perfeito era a seleção ganhar, e ganhou!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Rolo Pastelaria & Confeitaria



Elogiar, é disso que vos quero falar hoje. Do elogio ao próximo, de dar prioridade ao elogio e depois virá a reclamação com educação, porque podemos sempre ajudar o outro a melhorar.
Um destes dias dei de caras com umas línguas de veado que antes não tinha visto. Sou uma saudosista, adoro remexer nas minhas memórias passadas, as boas, que as más ficam guardadas no sítio que nunca devem sair. Línguas de veado fazem parte da minha meninice e desta mulher que não quer crescer. Continuo a adorá-las e procuro sempre as que me relembrem mais coisas da infância quando as trinco.
Era uma embalagem tão direitinha, tão consistente na apresentação, simples mas tão mimosa que me chamaram à atenção. Alinhadas e cozidas na perfeição, doces e com gordura quanto baste, mesmo ao meu gosto. Sempre que as trincava lembrava-me que tinha de elogiar esta empresa, julgando eu que era algo novo no mercado, mas afinal era só novo para mim.
Não deixei passar esta vontade de elogiar e quando a caixinha já ia a meio lá fui procurar indicações e formas de chegar até esta pastelaria. E assim fiz. Escrevi um elogio às línguas de veado e foi um elogio verdadeiro, sentido e desprovido de qualquer segunda intenção, daí achar que vale a pena partilhar com os meus leitores um "post de publicidade", sim, mas não foi encomendado. De volta tive resposta, e era mesmo só isso que pretendia, fazer chegar o elogio à equipa. Além dá resposta um mimo tão grande a acompanhar, porque a Pastelaria Rolo acha que o elogio também se premeia e foi isso que fizeram comigo.
Uma caixa enorme de bolinhos secos lindos, entregues pessoalmente pela mão do Sr. Rogério. Mais que os bolinhos, foi a boa conversa, que flui sempre tão naturalmente quando duas pessoas apaixonadas por comida se juntam. Foi bom saber alguns detalhes tão importantes na confeção e outros sobre a fábrica e sinceramente fiquei com vontade de a conhecer de perto.
A culinária, a paixão pela comida é isto. A vontade de ir mais ao fundo do conhecimento. Bem, depois de chegar a casa provei todos os bolinhos, e tenho os meus preferidos, as línguas de veado, as bolachas Húngaras (as sem chocolate) e as areias que são divinais! Duvidam? Ah e dividi com a família porque é sempre bom partilhar.