segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Creme de alho francês com espinafres

Sopas e saladas fazem parte do meu menu durante o ano inteiro. Abre-se o frigorífico e desenha-se mentalmente a receita com os legumes que estão à mão. Um creme bem aveludado e simples para acompanhar os rolinhos de massa filo num dia ensolarado. Boa semana!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Rolinhos de massa filo com frango e legumes (no forno)

Mais uns rolinhos bem fáceis de fazer que fizeram companhia a um creme de alho francês com espinafres, que em breve partilho. Hoje trago poucas palavras porque há dias assim, em que o silêncio nos controla mais que a fome de comunicar. Bom fim-de-semana!

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Rolinhos de folhas de arroz com frango, alface, couve-roxa, milho, pimento e cenoura

E se no meu último post falava de remodelações nas cozinhas, hoje falo do meu novo amor. E não pensem que não tem nada a ver, porque tem. Pois que ele pode roer tudo que não faz mal, depois virá uma cozinha nova.
Pensei muito antes de o ter. Foi uma "gravidez" bem planeada e com todos os medos e ansiedades normais para mim. Afinal desde que adoeci que tenho fobia a pêlos, a gatos e a cães. 
Queria agradar o "piolho" mas acabei por ser eu mesma surpreendida por sentimentos e emoções que julgava terem sido apagadas pelo tempo de menina.
Mal ele entrou pelo porta teci um conjunto de regras bem rígidas, afinal eu sou a líder da matilha. Não pode ir para o sofá, não pode entrar na cozinha, não pode sequer passar a entrada do meu quarto, também é melhor não ir para o quarto do miúdo por causa do chão de madeira, para o wc nem pensar e muito menos para a varanda com as minhas ervas aromáticas... Basicamente quis confinar o seu espaço a um hall, por sinal bem espaçoso. Pulgas e carraças, um horror, e assim nem pensar em tocar-lhe. Agora sim nunca mais ia criar laços com ele. Muitos telefonemas para as amigas e familiares, muitos telefonemas para o hospital veterinário e o assunto foi sendo resolvido. 
Dia após dia ansiei pela banhoca que quero dar-lhe, mas diz que não ainda posso. Fiz-lhe um plano de saúde para ter a certeza de lhe prestar todos os cuidados necessários. 
Cada dia foi sendo mais fácil, cada dia fui sendo conquistada por um amor incondicional que diziam por aí sobre os cães. Levei ralhetes por acordar todos os dias entre as 5 e as 6 da manhã porque ele chorava e eu não deveria sucumbir ao seu choro. Mas malta, eu sou a "mãe" dele e para mim era imperativo acordar para lhe dar comer e atenção, mesmo que não gostasse dos pêlos, das pulgas ou do seu cheiro. 
Bem, três semanas depois o resultado: continuo a acordar todos os dias muito cedo e nunca reclamo; alterei pormenores em casa para lhe dar conforto; dorme num puf enorme que era o meu sítio preferido para ver cinema em casa, e tem a sua manta a condizer; entra na cozinha  roí-me as franjas do tapete e os puxadores dos armários e eu não me ralo; entra na sala e adora o sofá; retirei os livros que estavam na lareira que é apenas decorativa e tem a sua manta lá para quando estamos na sala, além de outro puf se lhe apetecer estar virado para a televisão; entra no meu quarto e rouba-me as pantufas; já consigo tocar-lhe e pego-lhe ao colo e vemos os dois o dia nascer à janela da minha cozinha; morde-me os pés, as pernas, as mãos e lambuza-me toda enquanto o seu pequeno rabo preto de ponta branca abana loucamente; já conhece os avós e o tio que ajudam na sua educação e afins; já sabe o que é o jornal e quando lhe dizemos lá vai ele a abanar o cú para fazer as suas necessidades, e no fim, lá vou eu limpar-lhe as patas, a pilota e o rabiosque com os toalhetes; continuo a lavar as mãos sempre que lhe mexo porque ainda existe um medo em mim; continuo a dizer-lhe que não vejo a hora de lhe dar banho e misturar-lhe as manchas pretas com as brancas até ele ficar cinzento, aliás já tem o seu shampoo comprado; e para terminar continuo a sentir-me estúpida quando estou sozinha com ele e converso como se ele me compreendesse ou fosse responder... Estou a adorar sentir este amor... Será normal?
Como o tempo tem sido escasso, as receitas são a despachar. Cada um faz e compõe o seu rolinho à sua maneira, mesmo que não se tenha grande jeito para esta massa tão delicada.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como tornar uma cozinha operacional para confecionar sem problemas nem contratempos?



Fonte da imagem: Pinterest
Um destes dias o "mais-que-tudo" comentou cá em casa que estava na hora de pensarmos em fazer melhoramentos na cozinha.
Primeiro fiquei apreensiva, porque melhoramentos igual a obras e obras igual a caos. Um caos que depois de terminado dará os seus frutos, bem sei. 
A verdade é que a cozinha é a divisão da casa que mais gosto de estar e de ter organizada e há todo um conjunto de ideias que a tornam mais funcional, tento em conta o espaço que temos. 
Como não vivo só de tachos e panelas hoje deixo algumas dicas simples e úteis, escritas em parceria com a Zaask, que fazem toda a diferença na hora de preparar as refeições:
  •  Uma cozinha operacional pede a existência de um conjunto de armários com grande arrumação e que sirvam para várias coisas, ou seja, que tenham várias funções (por exemplo, que permitam vários tipos de arrumação – horizontal e vertical, ao mesmo tempo que suportem alguns electrodomésticos, como o micro-ondas);
  • É também necessário que haja espaço para circular. Esta questão torna-se ainda mais importante se a cozinha for de um tamanho reduzido. Assim sendo, o melhor é ter apenas o indispensável dentro desta divisão. Pensem que tudo o que servir apenas para enfeite pode perfeitamente ser colocado noutro local. Numa cozinha devem constar apenas os armários, os electrodomésticos, as bancadas (práticas e acessíveis) e, se houver espaço, uma mesa com bancos/cadeiras;
  • Para existir mais espaço e practicidade dentro de uma cozinha, alguns dos electrodomésticos devem estar bem colocados nos armários (neste caso, sem portas a tapá-los) e nas prateleiras (de preferência, montadas nas zonas mais despidas das paredes), assim como devem também estar bem encastrados nas próprias paredes. Só desta maneira conseguem uma melhor acessibilidade aos mesmos e vagam espaço nas bancadas;
  • Por fim, para facilitar a acessibilidade aos utensílios e tornar a cozinha bem operacional neste aspecto, existe a possibilidade de personalizarem os vossos próprios locais de arrumação. Por exemplo, podem aproveitar frascos, latas, caixas e cestos que, à partida, já não têm utilidade, e personalizá-los ao vosso gosto, de forma a colocarem tudo muito mais à mão.
Com todas estas dicas, agora estou mesmo a pensar seriamente em apostar em pequenas  remodelações e parece que já me estou a ver na minha cozinha nova.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Asas de frango com mel e piri-piri no forno

Não é por serem asas de frango que as vamos tratar com indiferença. Podemos sempre dar um ar luxuoso às refeições mais económicas que vamos fazendo no dia-a-dia. As despesas são mais que muitas, imprevistos que vão surgindo e vamos esticando aqui e ali para que todos os dias do mês haja comida boa na mesa. Levam-se à mesa servidas na tábua e mimadas com alguma erva aromática e umas rodelas de limão. Há pelo blogue outras versões, e há outras tantas ainda por experimentar, é só misturar os condimentos que gostarmos mais. Boa semana!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

"Lasanha" de batata à bolonhesa com mozzarella Galbani

E hoje é sexta-feira. Dia de planear o fim-de-semana e organizar as tarefas a fazer em casa. As minhas tarefas já estão bem definidas, juntando as obrigações aos passeios, e muito descanso, porque também faz parte da lista de fim-de-semana. Com os dias mais cinzentos já vai apetecendo ligar o forno e fazer pratos bem substanciais e reconfortantes. Tive a ajuda da Galbani inspirando-me no seu bolo de batata, mas juntando a carne à bolonesa em vez do fiambre. A mozzarella foi a junção perfeita entre as camadas de batata e carne. Por mim está aprovado. Bom fim-de-semana a todos. Aproveitem a vida e o sofá, porque também merecemos!