segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Mousse de bolacha Maria e canela (com leite condensado cozido)

As coisas estão a compor-se no mês de dezembro. Mês em que fico sempre com o "síndrome do ninho", como costumo dizer repetidamente há 10 anos. Foi o mês que nasceu o "piolho encardido", precisamente no dia 25. Em dezembro fico doida com as limpezas e as arrumações, lavo tudo o que há para lavar em casa. Tapetes, cortinados, edredons, mantas, almofadas, tudo e mais alguma coisa. Faço arrumações nos armários todos e nem a caixa de costura escapa ao meu controle. Quero ter tudo organizado para receber a chegada do meu menino Jesus, e faço-o todos os anos compulsivamente. Não sei explicar este "síndrome", mas o que é certo é que o tenho e sinto-o com uma força e uma energia inesgotável. Depois sobra pouco tempo para as sobremesas muito elaboradas, mas não foi por isso que os meus amigos e a criançada não tiveram direito a uma sobremesa relâmpago que agradou a todos, inspirada na última mousse que fiz.











quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Lombinho de porco em massa folhada e chutney de cebola roxa

O ano passado no almoço de aniversário do "piolho" para comemorar os seus 10 anos, além de um arroz de marisco, fiz lombinhos de porco a fazer lembrar o tão famoso Wellington. Um destes dias apeteceu-me voltar a fazer e resulta sempre, desde que não nos esqueçamos de alguns passos importantes. O melhor é fazer o chutney no dia anterior e selar a carne para que arrefeça completamente antes de ser enrolada na massa. Faz um vistão à mesa e todos gostam. Fica aqui a receita finalmente, porque o ano passado não houve direito a registo fotográfico em condições.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Massada de bacalhau, camarão e argolas do mar

Para eles não há melhor maneira de comer bacalhau que não seja cozido com grão, cebola e coentros picados por cima. Que enfadonho (por quererem sempre o mesmo)... Por isso decidi dar ao lombo que me cabia, um destino bem diferente. Foram feitos dois almoços no mesmo dia. O enfadonho para eles e uma massada tão boa para mim, que mimei com camarões e argolas do mar. Quando os chamei para a mesa ficaram ali a olhar de esguelha para o meu prato. E que cheirinho que saía do meu prato. Houve ali um certo olhar de repreensão para a cozinheira, mas para a próxima que pensem duas vezes antes de me pedirem sempre o mesmo bacalhau cozido com grão.
Uma massada que se faz sem grandes complicações. Gosto de usar as cascas do camarão e depois triturá-las e isso dá um sabor extra ao caldo, aliás muito caldo para que a massa não fique seca e quase se possa comer à colher, e no dia a seguir levar para almoçar no trabalho e estar melhor ainda. São servidos? Ou preferem cozido com grão?