quarta-feira, 8 de março de 2017

Bolo de amêndoa, nozes e ameixas secas

Fui tão generosa quando deixei o bolo a cozer menos 2 minutos. O tempo suficiente para ficar mais molinho por dentro como ele gosta. Depois fui tão má quando no dia a seguir escondi o bolo numa caixa dentro de um armário. Sabia que ele me iria perguntar pelo bolo quando chegasse a casa primeiro que eu. Claro que não lhe disse onde estava, e só de o imaginar zangado à procura do bolo, as risadas que dei sozinha no trabalho. Quando cheguei a casa achei-o cabisbaixo e fui buscar uma fatia de bolo para o animar. Ele só comeu metade. Talvez faça outro bolo ainda melhor que este, que ele adorou. Talvez um dia deixe de brincar com ele e pregar-lhe partidas como esconder os bolos que ele mais gosta, ou talvez não. Adoro brincar com ele, mesmo que já se tenham passado mais de 20 anos, há coisas que nunca mudam, outras mudam para ainda melhor.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Picadinho de fígado grelhado

Este ano não festejei o carnaval, aliás, passou-me bem ao lado. As razões não são nada de especiais, apenas não me apeteceu, ao contrário de outros anos que combinamos com amigos e saímos todos mascarados. Como sempre dou a volta ao "mais-que-tudo" para ir de matrafona, pois que isso faz-me rir até doer a barriga só de olhar para ele. Ele faz-me sempre a vontade, adora ver-me feliz. Não brinquei ao Carnaval, mas tive momentos muito especiais que recordarei no próximo quando me lembrar do anterior. 
A receita de hoje é um petisco bem económico e feito só a pensar em mim, não porque fui egoísta, nada disso, é mesmo porque eles não gostam. Portanto, sozinha apanhei uma barrigada de fígado num petisco a fazer lembrar o pica-pau, que vi numa revista e arranquei a página para não me esquecer de fazer. Substituí o limão pela laranja e gostei da troca, e mais umas azeitonas que não estavam na receita e outras retificações a meu gosto. Bom fim-de-semana!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Maionese de alho e coentros com salada de batata e filetes de cavala

Ainda me lembro quando a minha mãe fazia peixe cozido e eu detestava. Ela dizia sempre: "põe maionese", e eu ficava ainda mais irritada, como se a maionese fosse salvar o meu ódio a este prato. Quem diria que um dia iria comer peixe cozido com satisfação. Com o "piolho" foi ao contrário. Gostava e agora fica a olhar chateado para o prato quando lhe sirvo peixe cozido, como se fosse um prato inacabado que só o vinagre e o azeite não completa. Fui remexer nas memórias e usei-as com ele. E ele adorou misturar maionese com a pescada cozida, aliás quis repetir. Depois da pescada, usei filetes de cavala que adoro, misturados numa maionese leve da Heinz que aprimorei com uns "pózinhos". Rapidamente se prepara uma refeição, muito mais rápido que encomendar pizza ou ir para a fila do frango assado. Assim uma espécie de salada russa com peixe em conserva, que depois no prato cada um decide como misturar. Boa semana! Obrigada JMD!