segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Pataniscas de frango com caril (com as sobras do frango assado)

Novembro e Dezembro são para mim meses bastante atarefados. Já aqui falei sobre isso. O "piolho" nasceu no dia de Natal e as semanas que antecedem ao seu aniversário eu fico com  aquele síndrome do ninho. Mudo cortinados, carpetes, almofadas, lavo tudo e mais alguma coisa, organizo armários de roupa de casa e nossa, e nem a despensa e o frigorífico escapam. Novembro foi também o mês de consumir tudo o que havia nas gavetas do congelador e nos frascos na despensa. É engraçado como aguçamos o engenho quando temos pouca coisa. Até as sopas ao estilo alentejano parecem grandes manjares e com tão poucos ingredientes. É de agradecer sempre tudo o temos, mesmo que acharmos ser pouco. Eu ambiciono poucas coisas, e a maioria delas são coisas que não se podem palpar e sim sentir dentro de mim.
O frango assado comprado no PD, que além de ser uma pechincha, com as sobras faz-se maravilhas. Pataniscas de frango com um toque de caril, mais um arroz de cenoura e uma saladinha verde fez a nossa refeição parecer um banquete. E é agradecer, porque melhor é impossível.


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Caldo de cenoura com frango, legumes e massa couscus

Não sabia que nome haveria de dar a esta sopinha que me soube tão bem, e que anda aqui nos rascunhos à espera de ser batizada. Pensei primeiro em "canja disfarçada", porque a base é de uma canja simples como fazemos nas nossas casas sem grandes complicações, ou "creme leve de cenoura com frango e legumes", porque o caldo não fica pesado e faz lembrar o caldo da canja mas com a cor da cenoura. 
Que todos os meus dilemas fossem estes, mas a verdade é que tudo tem de ter um nome, senão é como não existisse. E ficou assim batizada, "caldo de cenoura com frango, legumes e massa couscus", e não se fala mais nisso. E com asas de frango fica ainda mais económica.
Assunto arrumado, venha o próximo ;)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Pernil no tacho com batatinhas

Um destes dias recebi um pernil da minha mãe emprestada. Vinha já aberto ao meio e sem aquele osso grande que faz um "vistão" no prato. Temos pena, mas não vai ser um osso que me vai estragar a refeição, nem pensar! Enquanto limpei a casa, e eles foram para o "Lisboa Games Week, o pernil foi para o tacho a cozinhar lentamente. Fica tão bom, que vale cada minuto de espera. Quando eles chegaram tinham esta travessa cheirosa à mesa. Ficaram deliciados, modéstia à parte, que eu nem sou de me gabar.