sexta-feira, 2 de março de 2018

Bolinhos de laranja e chocolate preto (com óleo de coco e aveia)

Há alturas da vida que perdemos o brilho, o sentido de humor, o  otimismo, a criatividade, o sorriso, etc, basicamente todas as coisas boas que nos fazem levitar e levar a vida com alegria. Esses dias não duram para sempre, são fases, e como todas as fases, passam para darem lugar a outras. Das boas notícias desta semana trago o alívio do meu pequeno de quatro patas que se confirma que está tudo em ordem com ele, isto depois de terem perdido a amostra de sangue e ter voltado ao veterinário para nova recolha. Este assunto já está arrumado!
Arrumados também estão estes bolinhos que dividi com os colegas esta semana. São bolinhos que ficam secos porque evitei por muita gordura e ainda adocei com mel e pus uns pozinhos de aveia, isto porque andamos muito gulosos e já não vamos para novos, e sendo eu a cozinheira tenho de olhar por eles ;)

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Carapaus pelim fritos (em azeite e com farinha de milho aromática)

Um destes sábados saímos para fazer compras na praça da nossa zona. Há que tempos que não íamos, pois a concorrência nos hipermercados é feroz. Soube-nos tão bem aquele atendimento de proximidade que decidimos ir nem que fosse uma vez por mês. Houve compras para todos os gostos lá de casa, choco para ele, salmão para o pequeno e carapauzinhos para mim. Para acompanhar batatinhas "a murro" bem boas, salada e pimentos assados. Uma refeição assim a saber a verão. Tão bom!
A sugestão de hoje é bem simples, mas eu gosto de partilhá-la :).


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Wraps de pasta de frango

Há refeições que são excelentes para "limpar" o frigorífico. Wraps do que houver. Aproveitei as sobras de frango cozido e mais umas coisinhas que estavam sem destino a estragar-se. Leva-se para a mesa e cada um compõe o seu ao seu gosto. E assim foi...



sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Almôndegas (de carne) com molho (intenso) de tomate

Enquanto escrevo em tempo real, o meu coração bate tanto que acho que vai sair de dentro de mim a saltitar, e vejo-me pateticamente a correr atrás dele e a refilar para que ele volte para dentro de mim e sossegue. Sossega amigo, são as duas palavras que mais lhe digo, como se o meu coração fosse uma pessoa à parte que vive cá dentro de mim, aliás, somos três e vivemos apertados o tempo todo. Eu, o coração e a alma, como se cada um tivesse vontade própria no meu corpo.
Um telefonema. É só o que aguardo. Ao contrário dos dias comuns, o telefone hoje não sai de perto de mim. Ouço-o a tocar sem ele tocar, sinto-o vibrar sem ele vibrar de tal que está o nível da minha inquietação. Toca telefone e diz-me que o meu amor pequeno de 4 patas não tem aquela doença. Terei que morrer outra vez um bocadinho todos os dias para aguentar mais uma perda. Não estou preparada. Nunca estive preparada para a perda. Finjo ser forte todos os dias. Tornei-me fria. Insensível. Mas é tudo mentira. Por baixo desta rocha ainda mora a menina pequena que durante anos sonhou com um grande terramoto e era a única sobrevivente à procura dos irmãos e dos pais no meio dos escombros. Durante anos não percebi o porquê do mesmo sonho vezes e vezes sem conta. Agora percebo. O medo da perda. Pois é, afinal os outros recebem de mim o melhor que tenho para dar, mas a verdade é que me esqueci de pedir apoio aos outros para que eu pudesse também crescer em equilíbrio e agora o meu coração manifesta-se como pode. Inquieta-se e eu já não o consigo controlar.
Hoje é isto que eu tenho para dizer ao mundo, isto para fazer companhia a umas almôndegas simples sem grandes adornos ou cor.