Novembro e Dezembro são para mim meses bastante atarefados. Já aqui falei sobre isso. O "piolho" nasceu no dia de Natal e as semanas que antecedem ao seu aniversário eu fico com aquele síndrome do ninho. Mudo cortinados, carpetes, almofadas, lavo tudo e mais alguma coisa, organizo armários de roupa de casa e nossa, e nem a despensa e o frigorífico escapam. Novembro foi também o mês de consumir tudo o que havia nas gavetas do congelador e nos frascos na despensa. É engraçado como aguçamos o engenho quando temos pouca coisa. Até as sopas ao estilo alentejano parecem grandes manjares e com tão poucos ingredientes. É de agradecer sempre tudo o temos, mesmo que acharmos ser pouco. Eu ambiciono poucas coisas, e a maioria delas são coisas que não se podem palpar e sim sentir dentro de mim.
O frango assado comprado no PD, que além de ser uma pechincha, com as sobras faz-se maravilhas. Pataniscas de frango com um toque de caril, mais um arroz de cenoura e uma saladinha verde fez a nossa refeição parecer um banquete. E é agradecer, porque melhor é impossível.