quarta-feira, 7 de junho de 2017

Semifrio de cerejas e vinho do Porto

Hoje não sei do que falar, portanto vou falar do que senti ontem no regresso a casa do trabalho, acho que ainda está válido, porque hoje sinto exatamente o mesmo. Lisboa. O assunto é sobre ela. Adoro Lisboa mas sinceramente começo a cansar-me desta barulheira diária de carros, de pessoas, turistas e mais turistas, caos, filas para tudo, etc. Acho que me apetecia arranjar um trabalhinho à beira-mar, perto de onde moro, é que ia ser tão mais feliz. Começo mesmo a ponderar mudanças. Carro, mais dois transportes, mais andar a pé até chegar ao sítio, todos os dias, à ida e à vinda para casa. São mais de duas horas perdidas todos os dias só no caminho. Duas horas que podiam ser tão mais bem aproveitadas. Tenho de pensar bem sobre isto, acho que estou cansada de andar sempre a correr, e eu sou bem rija que não é isto que me mói. O que me mói são outras coisas. A ver vamos.
Agora vamos à receita, uma espécie de semifrio gelado. Gelado porque o levei ao congelador para ficar mais fresquinho. À primeira fatia espreitou uma cereja, nas seguintes muitas mais apareceram. Acho que ficou bom.


terça-feira, 6 de junho de 2017

Ameijoas à Bulhão Pato (à minha maneira)

Por aqui já se petisca. Os dias quentes pedem petiscos e vinho verde bem fresquinho. Apanhei as ameijoas em promoção e não resisti a levá-las comigo para fazerem companhia à garrafa de vinho verde que há mais de um mês sente-se sozinha na última prateleira do frigorífico. Assim de uma cajadada só matei dois coelhos, a vontade de petiscar e a vontade de abrir a garrafa já bem fresquinha.


quinta-feira, 1 de junho de 2017

Costeletas de porco com zimbro, alecrim e cerveja preta

Para aprimorar as costeletas que ficaram a descongelar para o jantar de ontem, juntei-lhes zimbro e alecrim, e para que não faltasse um molho saboroso pedi ajuda a uma cerveja preta. O acompanhamento já aguardava por elas no frigorífico, pois cá por casa não se estraga nada. Boa quinta-feira a todos!

terça-feira, 30 de maio de 2017

Pá de porco (com osso) com castanhas, tomate seco, cenouras e chalotas

Um assado é sempre um assado. Seja inverno, verão, ou um clima meio tropical como parece que temos agora. Com pouco mais de 5 euros levei para casa pá de porco com osso em promoção e fiz muitas refeições com ela. Quando acaba de fazer leva-se à mesa com puré de batata, arroz, ou salada, depois congela-se umas fatias para um dia de preguiça, outras tantas vão para dentro do pão regadas com o molho e segue-se para o piquenique a correr assim que o sol começa a espreitar. A vida é para aproveitar não é verdade?

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Fettuccine (sem glúten) com alho e bacon

Prepara-se a chegada de um fim-de-semana caótico, no bom sentido. Juntar os amigos, as crianças e um cão, numa aventura que promete muitas gargalhadas, muito caos e muita brincadeira. Agora é o São Pedro ajudar à festa, mas aviso-o já que mesmo que chova pedras da calçada, nada vai estragar os meus planos. 
A receita de hoje é uma massa à base de milho, 100% natural e isenta de glúten da "Sam Mills", feita a pensar nas pessoas intolerantes ao glúten, mas também para quem queira fugir de quando em vez ao trigo e equilibrar a sua dieta. Desenganem-se quem por aí achar que esta meia dúzia de ingredientes singelos não fazem uma massa saborosa. Bom fim-de-semana! Aproveitem cada minuto.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Salada de tomate, pimentos assados e cavala (temperada com salicórnia)


A Joana do Limited Edition desafiou-me a fazer uma receita saudável e eu nunca digo não a um bom desafio.

Eu gosto de comer. Gosto mesmo, embora ninguém leve a sério esta mulher franzina que parece que faz uma dieta diária rigorosa para manter a linha.
Nada disso, apenas fui abençoada com uma boa genética, e até costumo dizer em tom de brincadeira que por dentro estou bem gordinha.

A comida para mim tem um lugar especial e cativo na minha vida que gira quase tudo à volta dela. Qualquer motivo é bom para sentar todos à minha mesa e festejar com imensa comida.
Não digo que não a nada. Gosto de tudo. Aprendi a apreciar cada prato, até mesmo aqueles que em jovem abominava. É assim que tento educar o palato dos meus rapazes. Ensiná-los a aceitar cada ingrediente, independentemente do seu sabor ou da sua textura. Todos têm o seu lugar na nossa alimentação.

Comer de forma saudável é tudo uma questão de equilibro para mim. Se ontem abusei com um bom cozido à portuguesa, hoje vou colocar na mesa um peixe cozido com legumes.
Gosto de ingredientes de boa qualidade, gosto de fazer boas escolhas, o que nem sempre é fácil para o orçamento mensal familiar. Com afinco e boa vontade podemos sempre mudar a nossa alimentação com pequenos gestos, mesmo que seja só algumas vezes durante o mês. 

Evitar produtos processados, escolher peixe de mar, comer mais carnes brancas, utilizar mais o azeite na confeção dos pratos em vez de óleo, ou escolher um óleo melhor, por exemplo o óleo de coco, frutas e legumes biológicos quando estão a um bom preço, e nos doces e sobremesas utilizar mais o mel, o açúcar de coco, adoçar com frutos secos, etc.

Venho de uma família de hipertensos e uma das minhas grandes preocupações é o sal em excesso. Por isso tudo o que sai da minha cozinha tem além de outros, esse cuidado especial com o sal.
Elaborei uma salada bem simples e fresca, temperada com salicórnia e um bom azeite, e na hora de escolher a conserva, decidi pela cavala em conserva de azeite. Uma salada sem presunções e muito honesta.