Volta e meia zango-me porque quero fazer determinado prato e não tenho massa folhada em casa. Apesar de gostar de fazer massas, as folhadas compro feitas, pois que a vida é demasiado curta para eu perder tanto tempo com estas massas. Um dia destes lá comprei a massa e fiquei à espera daquelas alturas que preciso dela. Mas o diabo é torto, agora que a tinha em casa não me surgiu inspiração nenhuma, e pronto aconteceu o mesmo de sempre, deixei a validade perto do fim. Salsichas de lata também não são um habitué cá de casa, mas às vezes lá compro para o miúdo que gosta de cachorros e eu gosto de matar saudades dos tempos de criança em que na despensa havia sempre muitos enlatados. Folhados de salsichas, queijo, um toque de mostarda e uns pozinhos de sementes, foram rápidos e perfeitos para levar na sacola para a nossa ida ao cinema a dois, eu e o "piolho encardido".
quinta-feira, 28 de julho de 2016
terça-feira, 26 de julho de 2016
Sanduíche de frango com pancetta, mozzarella Galbani e pasta de azeitonas
Nos dias mais calmos das férias há que arranjar
coisas para fazer e distrair o "piolho". Uma boa maneira é levá-lo
para a cozinha e fazê-lo meu aprendiz. Adoro "armar-me" em mandona e
dar-lhe ordens, ao mesmo tempo que lhe passo informações preciosas sobre o que
já aprendi sobre comida. Ele absorve todos os pormenores. Foi com ele que
idealizei esta "sandocha". O mote estava lançado, mozzarella Galbani, um dos primeiros
queijos, a par do queijo fresco, que ele começou a gostar. Reunimos os
ingredientes escolhidos e fizemos uma sanduíche divinal, aliás foram duas, que
davam perfeitamente para 4 pessoas, na companhia de uma sopa leve. Um almoço
divinal, ou ilegal como ele disse. Mãe esta
sandes devia ser ilegal de tão boa que ficou. E eu claro, fiquei
toda orgulhosa por poder partilhar a cozinha com ele. Vê-lo ali de boxers e de
avental posto com o pano de lado preso e com a minha faca de cozinha afiada, é
lindo...
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segunda-feira, 25 de julho de 2016
Salada de polvo (para entrada)
Para mim as férias são para fazer tudo o que não faço, ou não posso fazer, nos dias normais de trabalho. Esquecer-me dos horários, nada de pressas nem pressões. Esquecer a roupa, a maquilhagem, o cabelo penteado e as tarefas da casa por alguns dias. Apesar de ainda de férias não resisto a voltar ao sítio que me trás sempre boas recordações e que faz a minha vida mais feliz," O Meu Tempero". E como o "piolho encardido" adora um bom petisco, hoje temos uma entrada simples de polvo com um molho que ele adora praticamente afogar o polvo, por isso nada como fazer em casa, porque no restaurante o molho não é assim tanto. Bom verão a todos!
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sexta-feira, 15 de julho de 2016
Bacalhau à Gomes Sá
Para terminar a semana e para me despedir por uns dias, deixo-vos uma receita de bacalhau. Desta vez à Gomes Sá. Toda a gente sabe fazer, mas partilho hoje, pois caso não tenham ideias lembrem-se que à Gomes Sá fica uma delícia. Mais cebola, menos cebola, mais alho, menos alho, cada um decide como gosta.
Abraços a todos. Volto em breve.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Sopa fria de abacate e pepino com nachos caseiros
No mesmo dia sou capaz de ter vários pedidos de pratos lá em casa. Apesar de nunca recusar estes pedidos torna-se difícil, pois há tanto para fazer numa casa fora da cozinha, e se há coisa que eu não gosto é acumular as outras tarefas. Ele pediu gaspacho e guacamole esta semana, e lá fui eu magicar como podia matar dois coelhos só com uma cajadada, e matei pois então. Sopa fria de abacate e pepino com cheirinho a guacamole e aroma a gaspacho. Está feito, assunto arrumado.
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terça-feira, 12 de julho de 2016
Gambão selvagem grelhado com molho de manteiga e coentros
No passado domingo tinha de haver petisco, tal e qual os outros dias em que a seleção esteve em campo. É assim um ritual meu, apesar de não ter nenhum clube futebolístico, nem de ligar ao futebol. Mas alto aí e para tudo, que quando a nossa seleção joga, aí a coisa muda de figura. Tela em casa montada, bebidas frescas (sem álcool para mim) e petisco à mesa. Escolhi gambão selvagem e com cerca de 8 euros se faz uma travessa jeitosa. Bem temperados, grelhados e aconchegados com um molho de manteiga enquanto estão na grelha a fumegar. Mais perfeito era a seleção ganhar, e ganhou!
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segunda-feira, 11 de julho de 2016
Rolo Pastelaria & Confeitaria
Elogiar, é disso que vos quero
falar hoje. Do elogio ao próximo, de dar prioridade ao elogio e depois virá a
reclamação com educação, porque podemos sempre ajudar o outro a melhorar.
Um destes dias dei de caras com umas línguas de veado
que antes não tinha visto. Sou uma saudosista, adoro remexer nas minhas
memórias passadas, as boas, que as más ficam guardadas no sítio que nunca devem
sair. Línguas de veado fazem parte da minha meninice e desta mulher que não
quer crescer. Continuo a adorá-las e procuro sempre as que me relembrem mais
coisas da infância quando as trinco.
Era uma embalagem tão direitinha, tão
consistente na apresentação, simples mas tão mimosa que me chamaram à atenção.
Alinhadas e cozidas na perfeição, doces e com gordura quanto baste, mesmo ao meu
gosto. Sempre que as trincava
lembrava-me que tinha de elogiar esta empresa, julgando eu que era algo novo no
mercado, mas afinal era só novo para mim.
Não deixei passar esta vontade de
elogiar e quando a caixinha já ia a meio lá fui procurar indicações e formas de chegar até esta pastelaria. E assim fiz. Escrevi um elogio às línguas de veado e foi um elogio verdadeiro, sentido e desprovido de qualquer segunda intenção, daí achar que vale a pena partilhar com os meus leitores um "post de publicidade", sim, mas não foi encomendado. De volta tive resposta, e era mesmo só isso que pretendia, fazer chegar o elogio à equipa. Além dá resposta um mimo tão grande a acompanhar, porque a Pastelaria Rolo acha que o elogio também se premeia e foi isso que fizeram comigo.
Uma caixa enorme de bolinhos secos lindos, entregues pessoalmente pela mão do Sr. Rogério. Mais que os bolinhos, foi a boa conversa, que flui sempre tão naturalmente quando duas pessoas apaixonadas por comida se juntam. Foi bom saber alguns detalhes tão importantes na confeção e outros sobre a fábrica e sinceramente fiquei com vontade de a conhecer de perto.
A culinária, a paixão pela comida é isto. A vontade de ir mais ao fundo do conhecimento. Bem, depois de chegar a casa provei todos os bolinhos, e tenho os meus preferidos, as línguas de veado, as bolachas Húngaras (as sem chocolate) e as areias que são divinais! Duvidam? Ah e dividi com a família porque é sempre bom partilhar.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Wraps com creme de gorgonzola Galbani, cebolinho e truta salmonada fumada
Os nossos jantares de verão compõem-se muitas vezes com pratos rápidos, como saladas, sopas leves, sandes variadas, wraps de tudo e mais alguma coisa. Tudo para podermos aproveitar o tempo restante com outras coisas boas e também porque estes dias de muito calor pedem pratos leves. Mais uma receita Galbani e desta vez pensada para agradar ao "piolho" que adora wraps. Escolhi desta vez o queijo creme de gorgonzola, ideal para barrar e com um sabor delicadamente acentuado, perfeito para fazer companhia à truta salmonada fumada e a folhas de rúcula e alface variada. Melhor era impossível. Cada um prepara o seu wrap à mesa ao seu gosto e enrola-o como quiser, posso já adiantar que no enrolar eu ganho a eles os dois :).
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Pica-Pau
Mais um petisco bem bom e sem ciência nenhuma, portanto preparar em casa é canja. Eu gosto de temperar com cerveja, há quem goste de vinho, eu ponho pimenta, mas quem quiser ponha molho piri-piri. Basta deixar temperado com antecedência e a frigideira faz o resto. Depois vamos picando e molhando o pão no molho, e uma bebida fresca para empurrar. Se houver jogo da seleção, então ainda fica melhor.
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terça-feira, 5 de julho de 2016
Queques de cenoura e amêndoa (sem batedeira)
Depois de um fim-de-semana cansativo mas muito produtivo, é tempo de partilhar uma receita. Uma guloseima rápida a pensar nas duas cenouras e nos dois ovos que restavam depois da tarefa árdua de aproveitar tudo para esvaziar o frigorífico e congelador. A juntar à festa as amêndoas no fundo do pacote e o óleo de coco a acabar. Junta-se tudo e saem uns queques saborosos do forno e com uma textura bem húmida como alguém cá em casa gosta. Melhor ainda é nem precisarmos usar batedeira nem untar formas, pois estas formas de papel frisado são perfeitas. Melhor é impossível. Boa semana!
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