A Condi desafiou-me a testar alguns dos seus produtos. Um deles é a marinada para frango e peru. Como esta marinada já contém tudo o que precisamos para temperar, não foi sequer preciso adicionar mais nada de temperos ou gordura. E quando digo, mais nada, é mesmo mais nada. Claro que tive que dar cor ao prato e adicionar uns ingredientes extra para fazerem companhia ao frango e assim parecer que foi imensamente trabalhoso fazer esta refeição, mas não foi! Marinada aprovada! Obrigada Condi!
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Requeijão com salmão fumado e cebolinho
Às vezes não é preciso muito para rapidamente se fazer um petisco em casa. Fico sempre claramente mais satisfeita a vários níveis. Poupo na carteira, poupo no tempo de espera, mais no tempo de estar à procura de um restaurante que nos agrade, e posso sempre controlar o sal e a gordura que utilizo. É claro que sair de casa para ir ao encontro de novos sítios e fazer boas descobertas é muito satisfatório, mas também gostamos de os fazer em casa. Havia choquinhos na mesa para mim e para o "mais-que-tudo", e o "piolho encardido" não podia ficar-se pela sandes comum, havia que preparar-lhe também um miminho enquanto ainda não aprecia os chocos. Requeijão, salmão fumado e cebolinho, uma entrada ou um petisco colorido e mais rápido que um relâmpago a preparar.
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sexta-feira, 2 de outubro de 2015
10 anos de Olivais do Sul
A convite da Olivais do Sul, eu e o "mais-que-tudo" rumámos ao Alentejo para festejar os seus 10 anos de trabalho árduo, de espera, de muito amor e dedicação até ao ano que saiu o primeiro azeite. Fomos recebidos pela Maria M. que nos pôs ao corrente de tudo acompanhado por um sorriso encantador de quem faz aquilo que gosta.
Aprendemos no terreno as várias técnicas de poda, os seus benefícios ou consequências e acima de tudo percebemos que é preciso trabalhar com garra para a terra nos dar o seu melhor fruto. O azeite Olivais do Sul é um produto de excelência e com uma imagem arrojada, e apesar dos seus tenros 10 anos e da primeira produção de azeite ter sido apenas em 2008, já arrecadou vários prémios.
Foi uma tarde muito agradável com direito a palestra para conhecermos a fundo como tudo
começou e a entrega de uma menção honrosa a um grande conhecedor desta
matéria. Houve prova de azeite, e um fim de tarde ainda melhor, onde pudemos assistir ao pôr-do-sol no terraço, ao som de saxofone ao vivo, uma vista deslumbrante de oliveiras alinhadas e bem cuidadas e um cocktail com iguarias alentejanas.
Terminámos com um jantar onde pude rir com um alentejano que se destacou pela sua garra e afinco nas palavras. Como cenário de fundo estava a realizar-se uma colheita especial noturna com a lua a iluminar e a deixar-nos vislumbrar envergonhadamente ao longe o início de tudo, e provavelmente esta colheita dará origem ao primeiro azeite do ano em Portugal.
Parabéns Olivais do Sul, aos seus fundadores e a toda a equipa!
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segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Bolinhos de coco, mel e canela
Com a minha batedeira avariada, nada melhor que fazer bolinhos em que só preciso de uma vara de arames e uma colher de pau. Fazem-se num ápice e são perfeitos para acompanhar o chá, ou para levar para o trabalho e trincar sempre que me apeteça um docinho. E assim começo a semana por aqui, com uma gulosice bem simpática. Boa semana!
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Sopa de grão com espinafres
Tenho o privilegio de cá por casa elogiarem as minhas receitas. Até as minhas sopas têm direito a críticas. Eu sou demasiado humilde e desacreditada em mim, que acho sempre que eles estão a exagerar, e fico ali a procurar no prato defeitos para apontar, é claro que encontro sempre, basta faltar um grão de sal que para mim não passa no teste: "isto está perfeito". Talvez cozinhar com amor faça sair naturalmente as receitas e isso transpareça na hora de levar os pratos à mesa. Continuo a achar que apesar disso posso sempre fazer mais e melhor. A verdade é que quando fazemos tudo com amor e dedicação, seja o que for, aos olhos dos outros serão sempre coisas boas, mesmo que haja pequenos defeitos como faltar um grão de sal. Já recebi sms muito simpáticos, ou não, quando o "mais-que-tudo" vai trabalhar para longe, como: Tenho saudades das tuas sopas. Fico por momentos a pensar que gostaria de ler um tenho saudades tuas, mas conhecendo eu bem a "peça", sei que no fundo estou incluída indiretamente nas saudades. Isto tudo para vos dizer que ontem a minha sopa estava mesmo muito boa, mas não estava perfeita, porque faltava um grão de sal, o grão que me impede sempre de ter mais confiança em mim. Bom fim de semana e confiem mais em vocês, não façam como eu!
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Esparguete com tomate, pimento e chouriço
Gosto imenso de pratos de massa que incluam tomate. Não tenho grandes preocupações em juntar-lhe carne, peixe ou marisco, basta umas rodelas de chouriço, bacon, ou mesmo queijo, para tornar este prato mais delicado e aprumado. Os dias de outono convidam-nos a alterar a ementa habitual, o corpo pede mais sopas quentes e comida aconchegante ao jantar. A cama já pede um edredon mais grosso, os pés exigem uns chinelos a troco das havaianas, o sofá já está prevenido com uma manta sempre pronta a tapar as pernas mais friorentas, e eu, bem, e eu já quero os dias nostálgicos do frio que me fazem querer tudo o que não quero no verão.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Ovos rotos com presunto
"Isto é tão bom que devia ser ilegal". Foi com esta frase de um puto de 9 anos que iniciei o meu almoço de sábado passado. Eu e o "piolho encardido", assim numa espécie de "sozinhos em casa" sem o pai. Foi um fim de semana a dois, pois o "mais-que-tudo" trabalhou o fim de semana inteiro. Portanto eu cá arranjei maneira de fazer coisas ilegais, que fazemos quando os pais não estão em casa. Não se percebe obviamente como estes ovos sabem tão bem, é que não se compreende mesmo. Ovos, batatas fritas e presunto, tudo envolvido nos ovos partidos ou rotos como lhes chamam os espanhóis e está feito. É coisa para safar o almoço quando passamos a manhã no shopping a comprar roupa para o inverno e a gastar o que não devíamos, ora outra coisa que devia ser ilegal. Sou uma péssima mãe estou a ver... Bem, não sou nada! Lá fritei as batatas em azeite e cozinhei os ovos numa frigideira anti-aderente apenas untada com azeite, como sempre faço. E o presunto, ai o presunto... E nem uma pitada de sal usei para o pecado ser menor.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Vaca com legumes com crosta de massa folhada
A semana que passou foi bem proveitosa para mim. Depois das pinturas e de pequenas remodelações na minha cozinha, foi a vez das limpezas e de pôr tudo a brilhar. Chegou o fim de semana e decidi continuar nas arrumações. Lavar carpetes e outras coisas já a pensar que o outono está aí à porta. Não vale a pena reclamar depois porque está a chover. É pôr mãos à obra enquanto houver sol!
Foi também o começo da hidroginástica, e fui quase arrastada... Fazer desporto nunca foi uma prioridade para mim, e ainda mais porque sou muito preguiçosa. Mas lá fui e com boa companhia. Vamos os três para a piscina e cada um vai para a sua aula. Saí de lá nem sentia as pernas, mas soube-me muito bem confesso.
A receita de hoje é um prato simples, um vulgar guisado de carne e legumes que fez companhia a uma placa de massa folhada de compra a terminar o prazo. É utilizada outra forma de fazer estes pratos com a massa folhada, como por exemplo adicionar farinha na carne para engrossar o molho, o que eu acho lindamente. Esta carne foi feita na panela de pressão para garantir que a peça mais inferior que utilizei ficava bem tenra, e só depois decidi utilizar a massa, logo fui adaptando outros métodos. Portanto fica aqui uma sugestão de como salvar uma placa de massa folhada a terminar o prazo. Para a próxima prometo seguir o método mais correto, sem panela de pressão e uma carne à altura, mas garanto que estava bem saboroso.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Bifes de frango panados com corn flakes no forno
Estava aqui a pensar com os meus botões na conversa de ontem ao telefone que tive com uma pessoa. Já nos conhecemos há alguns anos, pois precisamos falar ao telefone várias vezes por razões profissionais. Nunca nos conhecemos pessoalmente porque a distância e a ocasião ainda não o permitiram, mas há uma empatia sempre que conversamos. Falamos do trabalho que temos em mãos e depois a conversa flui sempre tão bem, que eu acho que acabamos por nos apoiar mutuamente em algumas questões pessoais que nos afligem. Ontem foi dia de falarmos dos filhos e não só. Um dos seus filhos crescidos está de malas quase prontas para partir para longe. Vai estudar numa das melhores escolas e quem sabe um dia vamos ouvir falar dele. Eu como mãe fiquei logo com pele de galinha, pois fico sempre tão orgulhosa nestes momentos que a criançada cresce e voa para longe para se tornar um ser humano autónomo e com perspetivas de um futuro risonho. Ele ainda não sabe cozinhar, e eu sei que ele leva na bagagem o link d´"O Meu Tempero", o que me deixou profundamente emocionada e também com uma responsabilidade acrescida. Sendo assim e na esperança que ele um dia venha para estes lados ver receitas fáceis, ontem preparei uns bifes panados de frango bem saborosos, pateticamente rápidos de fazer e muito saudáveis, que eu não quero ter a sua mãe à perna. É só preciso agarrar nos cereais corn flakes do pequeno almoço mais uns pózinhos e está feito. Acompanha qualquer coisa, massa, cuscuz, arroz, saladas, legumes cozidos ou salteados. Boa sorte rapaz!
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quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Massa caseira para gyosas - Gyosas de vaca
O "piolho encardido" passa a vida a pedir-me gyosas. Ele delira com estes pastéis japoneses.
A massa comprava sempre uns discos já feitos e congelados que se vende em lojas japonesas e que nas últimas vezes não me agradou o aumento de preço para cerca de 4 € uma embalagem de 30 discos, nem a forma como estavam acondicionados. Fiquei desiludida, vim de mãos a abanar e decidi não estar dependente dessas lojas cada vez que havia um pedido de gyosas lá em casa. Umas quantas pesquisas pela internet, junto com aquilo que já aprendi sobre massas e está o assunto arrumado. Claro que dá trabalho, mas quando o fazemos vezes sem conta torna-se mais fácil e rápido. O que parecia muito trabalhoso a primeira vez, na quarta já nem dou por isso. Farinha, água e sal é tudo o que precisam. Há quem ponha ovos e outros óleo, mas eu dispenso esses ingredientes para esta massa. A ajuda para a massa retirei daqui, embora tenha utilizado outro método de estender que para mim se torna mais prático. Para o recheio desta vez usei novilho e reduzi as quantidades desta receita que já partilhei, porque não usei 60 discos de massa, alguns ingredientes substituem-se por outros quando não há em casa. A massa rendeu 24 discos cortados com um aro de cozinha normal e médio. Eu acho que já valeu bem a pena todas as vezes que fiz esta massa, por isso decidi que era altura de partilhar.
A massa comprava sempre uns discos já feitos e congelados que se vende em lojas japonesas e que nas últimas vezes não me agradou o aumento de preço para cerca de 4 € uma embalagem de 30 discos, nem a forma como estavam acondicionados. Fiquei desiludida, vim de mãos a abanar e decidi não estar dependente dessas lojas cada vez que havia um pedido de gyosas lá em casa. Umas quantas pesquisas pela internet, junto com aquilo que já aprendi sobre massas e está o assunto arrumado. Claro que dá trabalho, mas quando o fazemos vezes sem conta torna-se mais fácil e rápido. O que parecia muito trabalhoso a primeira vez, na quarta já nem dou por isso. Farinha, água e sal é tudo o que precisam. Há quem ponha ovos e outros óleo, mas eu dispenso esses ingredientes para esta massa. A ajuda para a massa retirei daqui, embora tenha utilizado outro método de estender que para mim se torna mais prático. Para o recheio desta vez usei novilho e reduzi as quantidades desta receita que já partilhei, porque não usei 60 discos de massa, alguns ingredientes substituem-se por outros quando não há em casa. A massa rendeu 24 discos cortados com um aro de cozinha normal e médio. Eu acho que já valeu bem a pena todas as vezes que fiz esta massa, por isso decidi que era altura de partilhar.
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terça-feira, 8 de setembro de 2015
Bolinhos de noz e mel
Ando gulosa, ando! Mas também ando sempre a equilibrar as gulosices que faço. Desta vez saíram do meu mini forno, uns bolinhos de noz adoçados com mel e muito pouca gordura. Tão práticos de fazer, que nem é preciso batedeira nem untar formas. Uso papel vegetal e já está. No forno ficam o tempo suficiente de eu ir preparando a mesa para o chá e arrumando a cozinha. Ficam tão bons que já fiz duas vezes em duas semanas.
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segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Salada de espirais, brócolos, couve-flor, tomate, requeijão, presunto e molho de manjericão
Setembro é um mês atarefado. É o mês do regresso à escola, do regresso a outra estação do ano, e também de muitos aniversários. Sábado foi o dia do "mais-que-tudo" e hoje é o aniversário da minha mãe. Como é segunda-feira será um dia calmo e sem festa a seu pedido, mas haja saúde e muitos mais anos para ela! Já vos disse que a minha mãe é a melhor do mundo?
A receita de hoje estava prometida para sexta-feira, mas estive tão atarefada com as surpresas que tinha a fazer que me esqueci. É uma salada que gostei muito e me deixou bastante saciada. Embora tivesse presunto e massa, acho que posso dizer que até é uma refeição saudável, porque por aqui nunca exageramos nos enchidos. As fatias de presunto eram bem finas, o que torna o pecado menor.
Usei brócolos e couve-flor congelados, pois quando começa o mês de Setembro tenho uma enorme vontade de encher o congelador com estas coisas, como se fosse uma formiga a preparar-me para o inverno.
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sábado, 5 de setembro de 2015
Post só para o "mais-que-tudo"
Às vezes é preciso dizer ao Mundo aquilo que sentimos. Não porque tenha de provar alguma coisa, mas porque não haverá neste planeta forma melhor de provarmos aos outros o quão são especiais. Mesmo que pudesse fazer pessoalmente, acharei sempre que esta minha veia poética dá muito mais valor à palavra escrita. Eternizar aquilo que sentimos, neste caso com um pouco dos dois mundos. A minha palavra escrita e uma imagem dedicada a ti, porque serás sempre aquele fotógrafo que conheci há tantos, tantos anos atrás, e que me virou o mundo do avesso.
Parabéns pelos teus 43 anos, dos quais cerca de 20 eu vi de perto. Quase que crescemos juntos e aprendemos tanto um com um outro. Somos obviamente muito diferentes, tu vives com os pés bem assentes na terra, e eu sou a eterna sonhadora que passo a maior parte da vida a saltitar por entre as nuvens fofas do céu azul.
Aprendi tanto contigo. Aprendi a ser moderada e um pouco mais paciente. Aprendi a descer das nuvens mais vezes do que contava e a pensar no futuro como um investimento a longo prazo. Aprendi que o mundo não é cor-de-rosa como fazia nos meus sonhos. Aprendi contigo a olhar para tudo de forma mais racional e menos ingénua.
Ensinaste-me tanto. Aprendi a apreciar todas as artes noutra perspetiva. Aprendi que pode ser tão bom viajar num Fiat Uno velho com uma tenda na mala, latas de comida e sem planos de paragens, como ficar num hotel de 5 estrelas. Aprendi que podia perder tempo a tentar conhecer uma pessoa tão diferente de mim. E eu dei-te essa oportunidade e esse tempo, e no fundo, tu deste-me também a mim.
Nem sempre tudo foi fácil, mas foi tão bom perder tempo a conhecer-te. És um ser humano muito intenso e sempre transparente comigo ao longo destes anos todos, e não é para todos. No fim da caminhada, tinha a tal joia que me falavas há 20 anos que eu podia encontrar.
Talvez nunca te tenha dito o quão especial és para mim, talvez seja mal interpretada muitas das vezes, mas aqui estou eu a escrever-te assim em jeito de carta de amor, para todo o mundo ouvir.
És especial para mim, continuas a virar o meu mundo ao contrário, e eu... E eu continuo a adorar.
Espero que gostes da fotografia que nem viste que tirei, num dia que fomos passear e como sempre deixas-me pendurada e vais fotografar ou filmar. Mas não, não me estou a queixar, nem podia ser de outra maneira. És tu, e a tua máquina faz parte da ti. Nada tenho contra, pois já me habituei. Só assim é que teria 20 anos da minha vida retratada em imagens. Obrigada!
PARABÉNS!
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Mini tartes de maçã ao estilo americano
Para intercalar com a nova salada que tenho para vos mostrar amanhã, decidi ir ao arquivo ver as receitas em stand by. Estas "pequenas" estavam muito boas, mas não superaram a menina dos meus olhos que me roubou o coração assim que a conheci. Queria mostrar o interior, não fosse o fundo de madeira branco que estava atrás delas no momento em que estava a testar como ia fotografar e que adereços ficariam bem, ter caído em cima das tartes e... Pois, isso mesmo. Fica para a próxima, combinado?
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quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Salada de bacalhau, ovas e camarão, com vinagrete de pimento verde, cebola e coentros
Fazer "render" o peixe é coisa de criança para qualquer mulher que cozinha diariamente. Juntam-se alguns ingredientes e em meia hora está o jantar pronto. Tudo cozido e nada de excessos, porque por aqui continuamos a semana com muitas saladas. Os ingredientes reunidos têm de valer a pena, e assim praticamente o prato faz-se sozinho. Bacalhau que dê boas lascas, batatas que não sejam farinhentas e umas ovas a compor, mais uns pozinhos, um bom azeite e já está. E se vamos cozer tudo dentro da mesma panela há que ter atenção que cada um dos ingredientes coze em tempo diferente, eu dividi por duas. A mim soube-me mesmo bem.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Salada mista de massa, fruta, legumes, alfaces variadas, croutons e molho de iogurte
Parece que engordámos todos nas férias. A roupa do "piolho" da estação anterior já não lhe serve, coisa que em nove anos não acontecia frequentemente de uma estação para a outra. Parece que este franganito cresceu e mais parece um peru. Eu passei de um simpático 34 para um duvidoso 36, e o "mais-que-tudo" não via a hora de eu ir trabalhar, para assim não comer os meus petiscos diários pelo menos durante os dias que trabalha em casa. Nada como fazer saladas para ficarmos todos em forma, é pena é que eu exagere um pouco nesta coisa das saladas, e parece-me sempre que nunca é demais, pôr mais uma opção na mesa para cada um compor a sua salada. Aqui fica então mais uma sugestão para compor uma salada em jeito de "buffet", tudo feito a olho e sem qualquer pretensão nas dosagens ou ingredientes, mais que não seja para vos inspirar também.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Perninhas de frango no tacho com tomate, alecrim e tomilho
Gosto de ter sempre em casa perninhas de frango prontas a usar, pois nunca se sabe o dia que vou acordar com mais preguiça que uma preguiça de verdade. Colocar tudo dentro de um tacho não significa que não seja boa comida. É comida de conforto, que nos aquece a alma e nos alimenta mais ainda a preguiça destes dias de Agosto, já com cheiro a regresso às aulas em breve.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Crepes doces de amêndoa
Um dia destes recebi um convite para comer um cozido à portuguesa. Alguém ouviu os meus desejos e tratou de preparar um, mesmo que fosse no mês que ninguém se lembra obviamente de cozido à portuguesa. Sou efetivamente uma nora muito mimada, tão mimada que sinto que tenho duas mães. Embora lhe diga muitas vezes que mãe só há uma, e ninguém ocupa o lugar da minha. Claro que digo isto em jeito de brincadeira, pois se há noras privilegiadas sou eu. Ainda me lembro quando engravidei, imaginem quem é que eu enjoei? Podia ter enjoado figos, presunto ou queijo roquefort, mas não, enjoei de uma forma bem dramática a mãe do "mais-que-tudo", de tal forma, que passei a gravidez com uma enorme vontade de lhe bater. Sempre que a via só me apetecia saltar-lhe para o pescoço, mal ela abria a boca. Só me apercebi disso muitos meses depois do "piolho" nascer e com as hormonas a voltarem ao lugar de onde nunca deveriam ter saído. Hoje brincamos com esses tempos e somos grandes amigas, amigas de verdade, daquelas que têm segredos e que nem precisam falar para perceberem o que vamos dizer. Ela esteve sempre à minha espera e nunca me abandonou, provavelmente porque calcularia que um dia eu voltaria a mim e ela também não ficaria a perder por esperar. Sou de facto uma sortuda, e hoje em dia não faço por menos, quero ter ao meu lado pessoas fiéis e verdadeiras. E no dia que saboreei o seu tão famoso cozido, ela disse-me que andava com saudades de crepes e se eu não lhe fazia uns. E assim foi, no dia a seguir fiz-lhe crepes e levei-lhe de bom grado, porque pedidos destes nunca nego!
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Creme aveludado de aipo
Um Agosto que mais parece um Setembro. Não que eu não goste da mudança de estação, aliás adoro. Mas preciso ambientar-me, até mesmo por questões de saúde. A minha asma dá-se melhor no verão, e o começo da humidade faz com que ela "apite" para o início de novo tratamento, e essa mudança deixa-me um pouco deprimida até tudo voltar aos eixos. Enquanto me ajeito nestas mudanças, consolo-me com um creme de aipo que por vezes é esquecido na minha lista de compras de legumes. O sabor é bem característico e o "piolho" não aprova, apesar de lhe pedir que comesse só 5 colheres e encarasse isso como se fosse um remédio que fosse fazer muito bem. Eu gostei muito e vou tentar de me lembrar mais vezes de o incluir nas compras.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Pão caseiro (sem máquina de fazer pão e num mini forno)
Há qualquer coisa de sagrado em fazer pão. Para mim é das coisas na cozinha que me dá mais satisfação interior do que qualquer outra. Tive de esperar vários anos até poder realmente dedicar-me ao pão, pois para uma pessoa impaciente como eu, não resultava. Há que saber esperar cada hora e cada minuto pacientemente até o pão estar pronto. Qualquer deslize é o suficiente para o estragar, basta por exemplo fatiá-lo antes de arrefecer o tempo devido, que o pão que possa parecer estaladiço e fofo, uns minutos depois se torne seco por dentro. Queria eu aprender tanto sobre esta arte de fazer pão, mas estou por minha conta, na minha cozinha com o meu mini forno, as minhas pequenas mãos desajeitadas e a minha grande vontade em levar pão quente à mesa para os meus dois amores, que esta semana dizem que eu estou particularmente refilona e a aproveitar mal a semana de férias "quase forçadas". Embora refilona consegui animá-los com um pão ainda morno e tão estaladiço que serviu para o lanche de hoje. Acham que eles me desculpam?
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terça-feira, 25 de agosto de 2015
Tarte folhada de creme de limão e framboesas
Esta semana estou em casa em modo de férias quase forçadas. Há que arranjar coisas para fazer e passar o tempo da melhor maneira. Por isso hoje foi tarde de cinema. Eu e o "piolho encardido" vimos o filme francês "A Família Bélier". É um filme especial que nos toca de uma certa maneira a todos, filhos ou não de pais com surdez. É um filme que todos os pais deviam ver. Confesso que o final fez-me chorar de tanta beleza, e não porque foi triste. Vocês sabem, eu ainda só tenho 9 anos de prática em ser mãe, mas embora me custe ver, o "piolho" já vai voando do ninho, e é tão bom vê-lo crescer e tornar-se num pequeno homem com tantos valores e já um certo arcabouço em saber lidar com o mundo lá fora. O mundo para o qual, o meu dever é prepará-lo bem. É bom para mim ir-me preparando para quando ele voar de vez, e em vez de o condicionar, empurrá-lo do ninho para o caminho onde ele vê a possibilidade dos seus sonhos e objetivos tornarem-se realidade. Vejam o filme e percebem o que eu estou a falar.
Agora a receita finalmente, que já está guardada há muitos meses impaciente à espera que me decida partilhar, com o patrocínio da Dulcis que me fez chegar o seu creme de limão tão saboroso e prático de usar.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Bacalhau à "MEU TEMPERO"
Para as leitoras que me andam a sugerir mais receitas de bacalhau, preparei uma receita bem simples que faço muitas vezes. Embora seja uma receita prática e com meia dúzia de ingredientes, não envergonha ninguém na hora de ir para a mesa. Bom bacalhau, batatas de boa qualidade que não sejam farinhentas e um bom azeite, pão ralado para criar uma crosta que o "piolho encardido" adora sempre, e forno com ele.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Tarte tatin de maçã
Um destes dias, eles saíram os dois com a promessa de voltarem com um saco cheio de amoras silvestres. Todos os anos gostamos de ir à aventura colher frutos a lugares que não pertencem a ninguém e a outros assim numa espécie de "caça autorizada". O "piolho" chegou a casa todo satisfeito e arranhado, porque trazia para a mãe coisinhas tão boas para além de amoras, como figos e maçãs, que só trazidas assim têm um gostinho mais especial. O "mais-que-tudo" exigiu logo uma tarte de maçã, e no dia a seguir tinha na mesa uma tarte Tatin. Como sempre ele troca-me as voltas e no momento que olhou para a tarte perguntou logo: então a tarte não tem tampa? Bem, o que ele queria era uma tarte americana, e apesar de eu ter tentado explicar-lhe a história das famosas tartes francesas Tatin ele continuava a insistir na tampa. Eu não sou de me gabar, mas morri de amores por esta tarte, fiquei tão enamorada por ela, que tive dias que não me saia da cabeça. O certo é que dias depois fiz novas tartes ao estilo americano, mas ficam bem atrás desta. A combinação das raspas de limão, da vagem de baunilha, do açúcar mascavado para o caramelo e das maçãs colhidas por eles, foi perfeita.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Strogonoff de porco
Volta e meia o "mais-que-tudo" gosta de me lembrar e de gozar, que quando me conheceu eu fazia 3 ou 4 pratos... E eu fico a olhar para ele a contar tão embevecido ao "piolho encardido", uma história simples que parece que tem uns bons pares de anos, mas no fundo não me envergonha nada. Todos temos um passado, e é com ele que aprendemos a evoluir e a sermos melhores pessoas em tudo. Eu tenho tantas histórias engraçadas e quando olho para trás, até as asneiras que fiz fizerem sentido para o meu presente, e farão mais para o meu futuro.
E strogonoff porquê? Porque sim, porque o fiz vezes sem conta e apeteceu-me matar saudades, num dia que fiquei sozinha em casa com o "piolho", e secretamente tirei a receita do baú.
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