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sexta-feira, 17 de março de 2017

Cotovelos gratinados com fiambre, pimento amarelo e espinafres

Confesso que estou a adorar dividir a cozinha com o "pilho encardido", e nestes dias que tenho estado constipada tem sido mesmo bom só chefiar e ele cumprir as minhas ordens. Além de ter de pôr o avental e lavar sempre as mãos, a regra que ele nunca pode falhar é a organização. Cozinha organizada e limpa torna tudo mais fácil e agradável. Ontem foi dia de lhe ensinar um prato de massa com o que se tem na despensa. A fotografia não faz "justiça" ao bom que estava este prato feito por ele. Simples, aconchegante e saciante que baste, quase um "fast food" caseiro. Bom fim-de-semana, cozinhem muito e divirtam-se!


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Fettuccine com camarão e salmão fumado

Um prato de massa para começar a semana. Simples mas reconfortante. Como hoje estou de poucas palavras sigo já para a receita. Boa semana a todos!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Massada de bacalhau, camarão e argolas do mar

Para eles não há melhor maneira de comer bacalhau que não seja cozido com grão, cebola e coentros picados por cima. Que enfadonho (por quererem sempre o mesmo)... Por isso decidi dar ao lombo que me cabia, um destino bem diferente. Foram feitos dois almoços no mesmo dia. O enfadonho para eles e uma massada tão boa para mim, que mimei com camarões e argolas do mar. Quando os chamei para a mesa ficaram ali a olhar de esguelha para o meu prato. E que cheirinho que saía do meu prato. Houve ali um certo olhar de repreensão para a cozinheira, mas para a próxima que pensem duas vezes antes de me pedirem sempre o mesmo bacalhau cozido com grão.
Uma massada que se faz sem grandes complicações. Gosto de usar as cascas do camarão e depois triturá-las e isso dá um sabor extra ao caldo, aliás muito caldo para que a massa não fique seca e quase se possa comer à colher, e no dia a seguir levar para almoçar no trabalho e estar melhor ainda. São servidos? Ou preferem cozido com grão?

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Lasanha de bacalhau, fiambre e espinafres

Lasanhas de qualquer coisa são todas boas. De carne à bolonhesa, de frango, só de legumes, de salmão e de bacalhau porque não? Sendo assim e porque tudo é possível, saí uma lasanha de bacalhau bem quentinha para levar à mesa para os meus dois amores. Se estava boa? Estava sim senhora! Vão provando e se gostarem eu já trago a receita.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Farfalle (laços) com 3 pimentos, linguiça e mozzarella mini Galbani

Tenho pelo blogue muitas receitas com mozzarella. Adoro este queijo de sabor bem leve que pode compor muitos pratos com a sua simplicidade, mas claramente não envergonha a cozinheira. Estas bolinhas mini são a minha perdição. Acho que ficam um mimo no prato e confundem os distraídos com ovos de codorniz, e vocês sabem como eu gosto de enganá-los. Ontem foi o nosso jantar. Uma massa cheia de sabor envolvida no azeite aromatizado com o alho, os pimentos e a linguiça. Termina-se com a mozzarella e o cebolinho, e leva-se à mesa como sempre, como se de um prato especial se tratasse. Porque se foi feito com amor, será sempre um prato especial na minha opinião.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Lumaconis com carne picada de peru e frango

Alterei toda a minha rotina de fim-de-semana e ando nas nuvens com estas mudanças. Por um lado dedico menos tempo à cozinha, mas por outro pus-me em primeiro lugar na lista e dedico mais tempo a mim, que no fundo também mereço. Sábado comecei o yoga e domingo tenho a hidroginástica como habitualmente, o que implica não ir a correr fazer as compras nas manhãs de fim-de-semana ou as tarefas da casa. Estou calma e tranquila, e acabo por conseguir fazer tudo na mesma. Casa arrumada, roupa lavada, refeições na mesa. É tudo uma questão de prioridades, e neste momento eu sou a prioridade. Que me perdoem o egoísmo, mas há alturas na vida que temos de nos pôr no início da lista e não no fim. 
Era impensável para mim não rechear esta massa uma a uma. É verdade, assim ditava a minha mesquinhez e perfeccionismo, mas depois de uma aula de yoga que me deixou a levitar, ele há coisas que deixam de ter importância, tais como rechear a massa uma a uma. O efeito foi o mesmo (colocar a carne por cima da massa) e posso afirmar que ficou um prato muito bom. Além de bom, rendeu, rendeu, rendeu. Sim, rendeu para 3 refeições, acompanhadas de salada e uma sopa leve, o que se pode concluir que me sobrou mais tempo ainda. Tempo para cuidar de mim. Se é bom? Oh se é!

terça-feira, 7 de junho de 2016

Frango com laranja e tomilho envolto em massa

Hoje tinha tanto para dizer, mas a verdade é que não me apetece escrever sobre isso. Vou só dizer que um dia destes lembrei-me de um livro que tenho lá por casa do Jamie Oliver, um dos seus primeiros livros, e uma das receitas eram uns franguinhos assim envoltos em massa. Nem fui folhear o livro com preguiça para ver a receita exata. Segui o meu instinto e como resultado tive um frango assim em jeito de cozido a vapor e suculento. Não é fácil perceber a temperatura e o tempo nestas receitas que não podemos meter o "bedelho", mas também não é dramático se abrirem cuidadosamente uma parte da massa e se verificarem que ainda não está bem cozido, é voltarem a pôr no forno. Que todos os dramas fossem esses nas nossas vidas. 
Vou ausentar-me e regresso em breve com mais receitas.




segunda-feira, 11 de abril de 2016

Fettuccine com lulas e camarão

Com o meu forno avariado sinto que reduzo drasticamente as hipóteses de jantares rápidos durante a semana. Não seja por isso, o meu wok também é uma peça fundamental na minha cozinha e rapidamente me ajuda a pensar em qualquer coisa. Um prato de massa é sempre do agrado de todos, e se juntar lulas e camarão melhor ainda. Boa semana!


quarta-feira, 30 de março de 2016

Cannellonis de pescada e legumes com molho de tomate

Esta receita está há meses nos rascunhos. Não porque não ficou boa, mas sim porque no dia que registei a imagem não me lembrei de captar o interior para que fizesse "jus" à receita. Hoje decidi que era a hora de partilhar e deixar de ser tão exigente comigo própria. É uma receita de peixe transformada no prato de massa que toda a criançada gosta. Usei ervas secas pois nem sempre temos em casa as frescas, e eu cá acho que fica bom na mesma. Todos os ingredientes têm o seu espaço na cozinha.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Linguine rosa com atum e cogumelos

Nem sempre a vida é cor-de-rosa. Nem sempre tudo nos corre como gostaríamos. Nem sempre estamos à altura das pedras que vamos encontrando no caminho. Nem sempre é fácil. Este ano tem sido revelador para mim. Descobri que sou mais forte do que imaginava e já não tenho medo do desconhecido. Estou a aprender a estar à altura do que me vai acontecendo, contornando os obstáculos colocando-me sempre em primeiro lugar, como nunca antes fiz. Aprendi a gostar mais de mim. Aprendi que eu própria sou o melhor colo que tenho. Temos que nos amar em primeiro lugar e nunca por nada deste mundo deixar que nos destruam a alma. A alma que passamos a vida a entregar aos outros que depois nos devolvem como se nunca a tivessem tido.
E o que desejo para 2016? Desejo encontrar pessoas bonitas, pessoas para as quais eu possa parecer bonita também. Pessoas que não se importem com os meus defeitos e até se riam deles. Pessoas que entrem no meu álbum de fotografias e permaneçam lá para sempre.
A puta da vida nem sempre é cor-de-rosa, mas como quem manda na minha cozinha sou eu, este fim de semana saiu um prato cor-de-rosa choc a fazer lembrar a minha querida amiga Gigi que já partiu e que bebia sempre batidos de beterraba, cenoura e laranja e eu só consegui deixar entrar na minha despensa esta raíz depois de algum tempo da sua morte. Porque ao contrário da cebola, descascar beterraba fazia-me sempre chorar a sua ausência. Aprendi a recordá-la cada vez que faço beterrabas, aprendi a transformar os olhos inundados de água por memórias tão boas passadas com ela. E atum porquê? Porque esta lata de atum viajou por sítios que provavelmente eu nunca conhecerei e veio ter às minhas mãos pelas mãos de alguém que marcou a diferença. Obrigada!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Sopa de grão com espinafres

Tenho o privilegio de cá por casa elogiarem as minhas receitas. Até as minhas sopas têm direito a críticas. Eu sou demasiado humilde e desacreditada em mim, que acho sempre que eles estão a exagerar, e fico ali a procurar no prato defeitos para apontar, é claro que encontro sempre, basta faltar um grão de sal que para mim não passa no teste: "isto está perfeito". Talvez cozinhar com amor faça sair naturalmente as receitas e isso transpareça na hora de levar os pratos à mesa. Continuo a achar que apesar disso posso sempre fazer mais e melhor. A verdade é que quando fazemos tudo com amor e dedicação, seja o que for, aos olhos dos outros serão sempre coisas boas, mesmo que haja pequenos defeitos como faltar um grão de sal. Já recebi sms muito simpáticos, ou não, quando o "mais-que-tudo" vai trabalhar para longe, como: Tenho saudades das tuas sopas. Fico por momentos a pensar que gostaria de ler um tenho saudades tuas, mas conhecendo eu bem a "peça", sei que no fundo estou incluída indiretamente nas saudades. Isto tudo para vos dizer que ontem a minha sopa estava mesmo muito boa, mas não estava perfeita, porque faltava um grão de sal, o grão que me impede sempre de ter mais confiança em mim. Bom fim de semana e confiem mais em vocês, não façam como eu!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Esparguete com tomate, pimento e chouriço

Gosto imenso de pratos de massa que incluam tomate. Não tenho grandes preocupações em juntar-lhe carne, peixe ou marisco, basta umas rodelas de chouriço, bacon, ou mesmo queijo, para tornar este prato mais delicado e aprumado. Os dias de outono convidam-nos a alterar a ementa habitual, o corpo pede mais sopas quentes e comida aconchegante ao jantar. A cama já pede um edredon mais grosso, os pés exigem uns chinelos a troco das havaianas, o sofá já está prevenido com uma manta sempre pronta a tapar as pernas mais friorentas, e eu, bem, e eu já quero os dias nostálgicos do frio que me fazem querer tudo o que não quero no verão.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Massa caseira para gyosas - Gyosas de vaca

O "piolho encardido" passa a vida a pedir-me gyosas. Ele delira com estes pastéis japoneses.
A massa comprava sempre uns discos já feitos e congelados que se vende em lojas japonesas e que nas últimas vezes não me agradou o aumento de preço para cerca de 4 € uma embalagem de 30 discos, nem a forma como estavam acondicionados. Fiquei desiludida, vim de mãos a abanar e decidi não estar dependente dessas lojas cada vez que havia um pedido de gyosas lá em casa. Umas quantas pesquisas pela internet, junto com aquilo que já aprendi sobre massas e está o assunto arrumado. Claro que dá trabalho, mas quando o fazemos vezes sem conta torna-se mais fácil e rápido. O que parecia muito trabalhoso a primeira vez, na quarta já nem dou por isso. Farinha, água e sal é tudo o que precisam. Há quem ponha ovos e outros óleo, mas eu dispenso esses ingredientes para esta massa. A ajuda para a massa retirei daqui, embora tenha utilizado outro método de estender que para mim se torna mais prático. Para o recheio desta vez usei novilho e reduzi as quantidades desta receita que já partilhei, porque não usei 60 discos de massa, alguns ingredientes substituem-se por outros quando não há em casa. A massa rendeu 24 discos cortados com um aro de cozinha normal e médio. Eu acho que já valeu bem a pena todas as vezes que fiz esta massa, por isso decidi que era altura de partilhar.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Salada mista de massa, fruta, legumes, alfaces variadas, croutons e molho de iogurte

Parece que engordámos todos nas férias. A roupa do "piolho" da estação anterior já não lhe serve, coisa que em nove anos não acontecia frequentemente de uma estação para a outra. Parece que este franganito cresceu e mais parece um peru. Eu passei de um simpático 34 para um duvidoso 36, e o "mais-que-tudo" não via a hora de eu ir trabalhar, para assim não comer os meus petiscos diários pelo menos durante os dias que trabalha em casa. Nada como fazer saladas para ficarmos todos em forma, é pena é que eu exagere um pouco nesta coisa das saladas, e parece-me sempre que nunca é demais, pôr mais uma opção na mesa para cada um compor a sua salada. Aqui fica então mais uma sugestão para compor uma salada em jeito de "buffet", tudo feito a olho e sem qualquer pretensão nas dosagens ou ingredientes, mais que não seja para vos inspirar também.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Conchas gigantes recheadas com frango e courgette

Já há muito tempo que não fazia conchas recheadas. O puto adora estas massas gigantes recheadas com qualquer coisa, "salpicadas" com queijo ralado e forno com elas. Não tem nada de transcendente fazê-las, é pôr mãos à obra e rapidamente recebo um sorriso e um obrigada pelo prato que lhe fiz. É verdade, este puto agradece-me sempre quando faço um prato que ele gosta, de uma forma muito carinhosa, que eu acho mesmo que não era preciso. Pois eu estou cá para isso! Para o ajudar a construir memórias, sejam elas de comida, lugares, experiências novas e tudo de bom que eu e o pai lhe pudermos mostrar.















terça-feira, 30 de junho de 2015

Salada mista de atum com molho de iogurte e coentros

Não há qualquer dificuldade para mim, preparar refeições rápidas e que agradem lá em casa. Eles adoram estas saladas em que cada um serve o que gosta. Há sempre tanta dúvida na escolha, mas a piada é que acabam por colocar um pouquinho de tudo no prato e depois adoram finalizar com este molho bem simpático de iogurte que substitui os molhos de maionese. Mas hoje especialmente escolhi esta salada para mimar duas leitoras que ontem não simpatizaram tanto com as lulas. Estamos no verão, queremos pratos mais leves e práticos e espero bem que elas apreciem, senão fica para amanhã outra receita até elas estarem contentes, porque da minha mesa ninguém pode sair insatisfeito.


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Gyosas de porco

A primeira vez que levei o meu amor pequeno ao Sushi, ele vibrou com a experiência. Comemos tanto, mais do que devíamos, além de que a conta não me agradou nada. Este pequeno homem já come como um adolescente com as hormonas saltitantes, por isso, decidi fazer em casa uma das entradas que ele adorou. Estes pequenos pastéis, bolinhos, raviolis japoneses, o que queiram chamar, são viciantes e não conseguimos parar de come-los. A primeira vez fiz 30 e cá em casa acharam pouco. Desta vez fiz 60 e concluímos que 80 era o ideal. São fáceis de fazer e praticamente o que custa mais é fechar a massa, principalmente se tiverem umas mãos desajeitadas como as minhas, mas nada que não se resolva, até porque a ASAE não entra cá em casa e esta é uma cozinha despreocupada e longe de ser perfeita, até porque eu tenho bem mais que fazer. 
Gosto de acompanhar com beterraba e nabo cortado o mais fino que conseguir, tal como nos servem no nosso restaurante preferido, e é uma maneira de por o "piolho encardido" a comer beterraba sem questionar nada. A receita foi inspirada no programa da Filipa Gomes (ver o vídeo como uma boa ajuda para perceberam como se fecha a massa), que, como sabem, sou fã n.º 1. Algumas alterações adaptadas aos ingredientes que dispunha e está feito. 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Esparguete com caril, bacon e creme de coco

Tenho de confessar que sou muito egoísta na cozinha. Gosto de fazer tudo sozinha e que ninguém lá entre para empatar. Descobri já tarde que isso afastou o "mais-que-tudo" da cozinha quando juntámos os trapinhos. Ele até fazia uns pratos jeitosos e mal eu chegava a casa, só reparava na sujidade que ele fazia. Shame on me! Bem, acho que não mudei muito... Continua a ser difícil partilhar este amor tão grande que tenho pela culinária, mas estou a trabalhar nisso. E a prova é que levei o "piolho encardido" para a cozinha e juntos fizemos este prato. Sabem, até gostei de ter este "ratatui" a ajudar-me e mandei nele como um verdadeiro Chef com mau feitio. Pena tenho que este prato não levou cebola, pois adoro vê-lo a pica-la e a chorar, aliás, foi logo a primeira coisa que ele me perguntou, se o que íamos fazer levava cebola. E eu, estive quase quase, a juntar cebola a este prato numa tentativa de o afastar da cozinha.
Para esta receita a Milaneza deu uma preciosa ajuda com o esparguete de caril que é delicioso. A juntar à massa, mais uns pozinhos de pirlimpimpim e este prato ficou tão bom. Eu sou fã de pratos de massa em que a massa é a personagem principal. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aletria de coco e especiarias

Lá por casa as sobremesas comem-se mais depressa que os bolos. Então esta aletria não chegou para saciar o meu desejo por doces este fim de semana. Para quem aprecia, acho que esta combinação é bem simpática e aromática. Eu gostei tanto que brevemente vou repetir.


Ingredientes:
- 800ml de leite
- 200ml de leite de coco
- 150g de açúcar 
- 1 pau de canela
- 1 estrela de anis
- 2 vagens de cardamomo ligeiramente abertas
- 1 colher de sobremesa de manteiga 
- 1 pitada de sal 
- 150g de aletria
- 20g de coco ralado
- 1 colher de sopa de açúcar baunilhado Royal
- canela em pó q.b. para polvilhar no final

Preparação:
Levar o leite e o leite de coco ao lume, com o açúcar, o pau de canela, a estrela de anis, o cardamomo e a manteiga. Ir mexendo até a manteiga e o açúcar dissolverem. Quando começar a ferver, juntar a aletria partida e separada dos novelos. Deixar ferver uns 5 minutos, mexendo com um garfo para soltar a massa. Antes de apagar o lume, acrescentar o coco ralado, o açúcar baunilhado e misturar bem. Retirar os aromas e servir numa travessa grande. Deixar arrefecer, e polvilhar com canela. Bom apetite!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Lasanha à bolonhesa (para o dia mundial do teatro)

Estava aqui a pensar com os meus botões, na idade, na vida e no "eu". O "eu" que era e me tornei. Os anos passaram por mim e deram-me tantas coisas diferentes. Aprendi com todos os meus erros, aprendi a crescer e aprendi a lidar de outra maneira com o mundo que me rodeia. Sempre me senti deslocada, como se não pertencente a este mundo. As pessoas no geral magoam e desiludem e se na primeira metade da minha vida, eu com a minha pura ingenuidade não percebia isso, nesta outra metade, não aceito. Sempre vivi num "palco". E no meu palco eu tenho de ser a atriz principal. Quem bater palmas no final, embora possa não ter gostado de tudo, entra na minha peça. Se a plateia estiver vazia, então está na hora de sair de cena com a mão na testa e todo um cenário de drama, porque a minha vida sempre foi vivida numa encenação constante. Vive um poeta dentro de mim, e eu sou uma pessoa estranha para a maioria das pessoas. As pessoas não compreendem a diferença e a maioria delas deve julgar-me louca. E sim, sempre fui meio louca, no bom sentido, destrambelhada, mas tenho um dom. Um dom que sempre dei a todos que me rodeiam incondicionalmente e sem questionar nada.
Com o passar dos anos até eu nem me conheço e fico à procura dentro de mim do outro "eu" ingénuo que era bem mais feliz. Quando acordamos de uma realidade, nada será igual, nunca mais. Ninguém que conheço me deu uma nova oportunidade para me voltar a conhecer, apenas uma pessoa. Todos seguiram o seu caminho, e eu terei de seguir o meu. Saber sair de cena é uma virtude para mim. Acho que tenho passado os últimos anos a "fazer as malas" e a partir. Seguir outro caminho sem olhar para trás. Sinto-me tremendamente deslocada neste planeta. Sinto-me só. E quem me dera fazer as malas e apanhar a próxima nave para um outro planeta, onde vivam "coisas" semelhantes a mim. Imagino agora quem está aí do outro lado, já a marcar o número do manicómio para me virem buscar com o colete de forças, até me deu vontade de rir agora... E não, não sou louca (nesse sentido), sou a pessoa mais lúcida e íntegra que conheci nos últimos 42 anos! 
Se podia ter passado sem ter escrito este texto? Poder podia, mas sou eu que mando aqui. Ainda. 


Ingredientes para cerca de 6 pessoas:
- 1 cebola picada
- azeite q.b.
- 1 folha de louro
- 2 dentes de alho picados
- 2 tomates sem pele e picados
- 1 cenoura ralada
- 800g de carne picada mista (porco e vaca)
- 500g de polpa de tomate
- 1 colher de chá de açúcar
- 1 colher de sopa de manjericão seco
- sal q.b.
- 500g de folhas de lasanha seca (usei com ovo da Milaneza)
Para o béchamel:
- 1 colher de sopa de manteiga
- 4 colheres de sopa (não muito cheias) de amido de milho 
- 700ml de leite 
- sal fino q.b.
- pimenta moída q.b.
- noz moscada q.b.

Preparação: 
Levar a cebola a refogar com um fio de azeite e a folha de louro. Adicionar os alhos, o tomate picado e deixar até reduzir um pouco. De seguida adicionar a cenoura, envolver uns minutos e acrescentar a carne. Ir pressionando a carne com a colher de pau de forma a que fique bem solta. Quando estiver já com uma cor opaca acrescentar a polpa de tomate, o açúcar, o manjericão e temperar de sal. Deixar a fervilhar tapado aproximadamente 5 minutos. Entretanto fazer o béchamel. Para o molho béchamel, colocar a manteiga num tachinho em lume brando até derreter. Adicionar o amido de milho e mexer bem. Acrescentar o leite aos poucos e mexer até engrossar, sempre em lume brando.  (Poderá ficar com grumos, mas se mexerem sempre vão desaparecer. Como alternativa podem dobrar a quantidade da manteiga, mas eu prefiro menos e estar sempre a mexer). Quando engrossar retirar do lume, temperar de sal, pimenta e noz moscada a gosto.
Untar com um pouco de azeite uma travessa de ir ao forno ou várias individuais. Colocar uma camada de lasanha, outra de carne e assim sucessivamente. Terminando com uma camada de lasanha. Verter generosamente o béchamel pela travessa e polvilhar com queijo ralado. Levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 45 minutos ou até a massa estar cozida. Servir de imediato e acompanhar com uma salada mista. Bom apetite!

Nota: A massa não necessita de pré-cozedura, desde que fique bem "mergulhada" no béchamel ainda quente e também na carne acabada de fazer.