Uma pausa na minha pausa, porque o motivo o merece e me faz escrever. Uma pausa para o dedicar às mulheres da minha vida e às que já sem vida ainda vivem dentro de mim.
À minha amiga de mais de 20 anos Lena que me chocalha o tico e o teco e ainda ontem me chamou de toina. Ela conhece-me bem, ela sabe-me de cor. Ela merece-me! Não vivo sem ela.
À minha amiga de quase 30 anos Mónica uma mulher de fibra, que se tornou doce, que me enxuga as lágrimas, que me faz rir e ter asma. Que tem as mãos mais delicadas que eu conheço.
À minha amiga Patrícia a quem eu chamo de loura, mima-me como ninguém, a quem eu gosto de abraçar e de cuidar. A minha protegida menina que eu gosto de ter por perto. Ela gosta de me mimar com coisas que me fazem tão feliz. E não pelo valor material, mas pelo gesto que ela sabe que me toca.
À minha amiga Marta, uma amiga mais recente, uma alma quase gémea. Conheço-a bem. Vejo nela aquilo que fui e sou e quero vir a ser. Uma mulher à séria!
À minha cunhada que espera por mim no autocarro e me faz petiscos do melhor! Eu gosto de acalmar o seu coração inquieto. Perdi algum tempo a tentar conhece-la e porra gosto dela!
Às minhas sobrinhas, à minha bomboca que me pega ao colo quando me vê. Não deveria ser ao contrário? Gaja mai linda da tia!
Às minhas primas, todas as que reatei relações. À minha prima Rute que sabe o que me vai na alma e eu na alma dela.
À minha sobrinha emprestada Rute, que fez as malas e foi estudar para longe. Grande miúda!
À minha prima Mila e à sua mãe que me fez o parto e me entregou ao mundo.
À sr.ª das finanças que me atendeu de cara fechada. Eu disse uma piadola e ela cedeu-me a sua grandeza. Afinal há sempre grandeza dentro de qualquer mulher.
À sr.ª que limpa as escadas do meu prédio, que tem um ar lunático, mas que me fala sempre educamente e me deixa o prédio a brilhar, grande profissional!
À vizinha idosa do rés-do-chão que me dá dois dedos de conversa.
Às velhotas da minha rua, que me pedem para lhes tocar à porta para eu ir dar uma voltinha com elas ao quarteirão. Fazem-me sentir especial!
Às minhas duas amigas virtuais, que me enviam boas energias e se preocupam comigo.
Às mulheres por detrás de todos os blogues que acompanho, de culinária e não só.
Às mulheres frágeis e fortes.
Às mulheres que não abandonam os seus filhos.
Às mulheres que mudam o mundo.
À minha amiga Gigi que perdeu a vida, mas antes despediu-se de mim.
À d.ª Beatriz e sua mãe Ermelinda, amigas da família e mulheres de fibra da boa!
À d.ª Beatriz e sua mãe Ermelinda, amigas da família e mulheres de fibra da boa!
À minha querida sogra, caramba, os olhos mais lindos que alguma vez vi em alguém. A sua ternura, doçura, a sua prontidão... Ela trata-me como uma filha, amiga, irmã… Ela faz-me surpresas. Eu mudei a sua vida, tenho a certeza! E ela muda a minha todos os dias.
À minha mãe que me deu a vida, e quem tenho por referência os bons valores que hoje guardo. Ela sabe quando não estou feliz, ela não me faz perguntas, tal como eu gosto, mas ela não me deixa só.
A todas as mulheres da minha vida, um mundo melhor é pouco para vos oferecer.
Se eu podia resumir este texto a:
"Feliz dia e um obrigada por fazerem parte da minha vida!"
Poder podia, mas tinha ficado com isto tudo entalado!
Agora vou retomar a minha pausa.