Com o meu forno avariado sinto que reduzo drasticamente as hipóteses de jantares rápidos durante a semana. Não seja por isso, o meu wok também é uma peça fundamental na minha cozinha e rapidamente me ajuda a pensar em qualquer coisa. Um prato de massa é sempre do agrado de todos, e se juntar lulas e camarão melhor ainda. Boa semana!
segunda-feira, 11 de abril de 2016
quarta-feira, 6 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
Perna de porco no forno com cerveja preta
Posso dizer que este foi um fim de semana estranho. Cheio de altos e baixos. Um dos pontos baixos foi o vidro do meu mini forno ter literalmente explodido depois deste assado. Fiquei estupefacta, pois caramba, eu tratei este forno como um filho. Tinha-lhe uma adoração quase materna. Adorava usá-lo diariamente, mas apesar disso mantinha-o sempre limpo a roçar o imaculado. Fiquei minutos sentada a olhar para os vidrinhos espalhados por toda a cozinha. Fiquei zangada, fiquei triste, fiquei com aquele sentimento de perda que me percorre sempre a alma desde que me lembro como gente. Mais uma perda. Mesmo que venha com um vidro novo da garantia, não voltarei a confiar nele. Ele foi o único eletrodoméstico que me causou sentimentos, que me salvou tantos dias em que pôr um bolinho no forno me alegrava logo. Ele não era só um eletrodoméstico, para mim era algo mais. Aqui fica o último assado que ele me devolveu depois de cozinhado lentamente e com amor. Fica mais uma sugestão de temperos a juntar a outros assados que já andam pelo blogue.
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quinta-feira, 31 de março de 2016
Gelado duo de caramelo Royal e nata
Se eu vos dissesse o quão difícil foi fotografar este gelado... Deixei a malta na mesa a conversar e discretamente levantei-me e fui ao congelador. Na varanda estava montado o set para a fotografia. Tudo parecia que ia ser simples, mas até uma fotografia singela como esta pode ser o horror. Alguém gritava da sala que queria o gelado, o gelado, o gelado, o gelado... E para que não bastasse ainda falou a toda a gente que a fotografia é que era importante e ele queria o gelado, o gelado, o gelado, o gelado... Enfim vocês devem estar a ver como foi. E assim começa a época oficial dos gelados caseiros cá em casa. São fáceis de fazer, esqueçam as máquinas de gelados!
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quarta-feira, 30 de março de 2016
Cannellonis de pescada e legumes com molho de tomate
Esta receita está há meses nos rascunhos. Não porque não ficou boa, mas sim porque no dia que registei a imagem não me lembrei de captar o interior para que fizesse "jus" à receita. Hoje decidi que era a hora de partilhar e deixar de ser tão exigente comigo própria. É uma receita de peixe transformada no prato de massa que toda a criançada gosta. Usei ervas secas pois nem sempre temos em casa as frescas, e eu cá acho que fica bom na mesma. Todos os ingredientes têm o seu espaço na cozinha.
terça-feira, 29 de março de 2016
Pavlova de chocolate, chantilly e frutos silvestres
Nunca fui ligada às religiões, talvez por ter sido sempre uma miúda rebelde e avessa a seguir o mesmo que os outros sem saberem bem o porquê. A minha teoria de religião é somente o amor. O amor pelo próximo e pela natureza (que sei que nem sempre respeito). Não rezo a nenhum Deus, às vezes falo com alguém que julgo que me ouve, mas esse alguém não existe, existe apenas a minha força superior para superar todas as adversidades da vida de nariz empinado e cabeça erguida. Respeito todas as religiões (que evoluíram com os tempos atuais) desde que as pessoas que as seguem sejam de total fidelidade a elas. Não se pode ir à missa todos os domingos quando depois no dia-a-dia são más pessoas. Não tolero isso. Esta Páscoa (e mesmo avessa à religião acabo por festejar estes dias porque cresci com estes valores) o que foi realmente importante para mim foi poder reunir a família, aquela que me sobrou e que tem obviamente um tal de amor incondicional por mim. Essa é a nossa verdadeira família e foi essa que escolhi para se sentarem à minha mesa. Mesa preparada com tanto amor, como sempre faço a quem abro a minha porta. Houve polvo com espinafres e migas de broa de milho e batatinhas ao sal, houve arroz de pato, gelado caseiro e esta pavlova. Todos tiveram presente o meu cuidado em lhes agradar. O vinho que cada um gosta, as sobremesas, entradas simples mas com pão quente e estaladiço que aqueci no forno. Para as minhas mães um folar feito no dia anterior à noite com tanto esforço e cansaço. Vale sempre a pena mimar e espalhar o nosso amor. Essa é a minha verdadeira religião e perdoem-me se vos desiludo. Garanto-vos de coração que isso não ia mudar em nada a minha maneira de ser.
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quarta-feira, 23 de março de 2016
segunda-feira, 21 de março de 2016
Bolo de maçã e caramelo Royal
Há dois sábados atrás e mesmo cansada das limpezas, decidi fazer um bolinho de maçã que andava a sonhar há dias para gastar o caramelo Royal que a mesma me fez chegar há tempos. Gosto destes bolinhos pequenos na minha forma mediana tipo "bolo inglês", perfeito para dividir por poucos e a culpa ser menor, já para não falar que o meu mini forno também é mais generoso comigo quando os bolos são pequenos. Corre tudo sempre melhor, portanto cá vai mais um bolo dentro do género que tenho feito. Atrevi-me a untar a forma só com o caramelo e correu tudo bem, pois é um bolo pequeno que se desenforma bem, e mais uma vez deixei a batedeira de lado.
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quinta-feira, 17 de março de 2016
Gravlax
Se gostam de sushi ou salmão fumado vão querer fazer salmão curado em casa. Não tem nada que saber. Toda a gente certamente já viu como se faz em livros de culinária ou em programas de televisão. Cá por casa prefiro fazer em pequenas quantidades para comer em 1 ou 2 dias após a cura. Podem ir variando nas ervas que adicionam na cura, embora se saiba que a combinação mais usual com o salmão curado é o funcho fresco. Eu usei aneto seco (também chamado de endro) e posso garantir que ficou 5 estrelas. Podemos acompanhar o gravalax com uma panóplia de sugestões. Nós comemos como entrada, em tostas barradas com queijo ricota bem temperado com sal, pimenta e coentros frescos picados, e o salmão por cima.
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quarta-feira, 16 de março de 2016
"Mega" hambúrgueres caseiros com aveia
Quinta-feira passada assim de fininho e como quem não quer a coisa, lá em casa pediram-me se no dia seguinte o jantar não poderia ser hambúrgueres. Por muito que estivesse sem vontade de cozinhar, não consigo negar estes pedidos e na sexta-feira levei à mesa uns mega hambúrgueres, embora na imagem não se consiga perceber, o pão que comprei era quase o dobro dos usais. Se era para fazer, vamos lá surpreendê-los. Como tenho esta grande mania de esconder coisas na carne picada, lembrei-me de uma sugestão de uma leitora e blogger que me deu a dica da aveia. E pronto lá fui eu para a cozinha fazer o que mais gosto. E como dias não são dias, não faz mal nenhum comermos um hambúrguer cheio de molhos e batatas fritas. Apesar dos legumes e da aveia moderarem este pecado.
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terça-feira, 15 de março de 2016
Lascas de bacalhau cozido com batatinhas ao sal
Depois da entrada de ontem, levei à mesa uma travessa de bacalhau tão simples mas boa. As batatinhas ao sal são assim uma coisa para lá de divinal. Umas batatas que ficam feias, com ar de ressequidas e com uma aparência velha e descuidada. Mas não se fiem nas aparências que elas iludem. Ficam tão boas que o bacalhau pode simplesmente ser cozido e com uns temperos bem simples está feita a refeição. E que alegria foi ver o "piolho encardido" chegar a casa e ir direto à mesa e ver que era era bacalhau. É tão bom cozinhar para este puto.
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segunda-feira, 14 de março de 2016
Carpaccio de tentáculos de pota
Nem sempre estamos satisfeitas com a vida e acho que todas temos direito a estar desanimadas e preguiçosas. Foi o que se passou a semana passada. Simplesmente limitei-me a existir. Nem cozinhar me apeteceu. Deu para sentir o que sentem as mulheres que não gostam de o fazer. Até um simples peixe cozido com legumes pode correr mal, quando não o fazemos com vontade e amor. Não me canso nunca de elogiar as mulheres no seu geral. Temos de ser tantas coisas ao mesmo tempo. É demasiado para nós! Mas a verdade é que quando paro, sinto que tudo à minha volta para também. É como se eu fosse o comandante deste navio que é a minha vida e sem mim por perto o navio não anda. A idade, a experiência da vida, as desilusões com as pessoas fizeram com que eu crescesse e fosse capaz de lamber as minhas próprias feridas e seguir em frente. Acabei a semana e o fim de semana a fazer as coisas que uma mulher tem de fazer. Pôr a casa a brilhar, cozinhar com amor para a família, e ainda plantei as minhas ervas aromáticas. Coisas tão banais que me fizeram voltar à rotina e sentir-me viva. Passei parte da tarde de domingo a encher as unhas de terra a plantar com tanto amor as minhas sementes. Senti-me tão bem. Dei por mim com vontade de ir buscar a balança para pesar as pedrinhas no fundo dos vasos e depois a terra, para que todas ficassem iguais. Quase como se fossem uma massa de pães que tem de se dividir para quando forem ao forno ficarem todos do mesmo tamanho. Dei por mim a ir buscar toalhetes para limpar a borda dos vasos, como se fossem pratos com comida prontos para levar à mesa. E de repente voltei. Voltei com vontade de cozinhar. Voltei com este sentimento que posso sentir gosto pelas minhas coisas, mesmo que sejam as coisas de todos, pois cozinhar é para a família, limpar a casa é para a família, plantar as ervas é para a família, e nada como ser feliz a fazer estas pequenas coisas. E como a vida é feita de escolhas, eu escolhi usar tentáculos de pota que são bem económicos, mas não me poupei no azeite especial que comprei. Fiz com amor e tornei as potas banais, que além de baratas ainda estavam em promoção, numa entrada especial e acho que é assim que muitas vezes a maioria de nós mulheres fala indiretamente para a família. Levar pratos à mesa feitos com amor, que levam tempo, tempo esse que abdicamos de nós, em prol da família. Cozinhar, tratar da casa e dos filhos, das compras, trabalhar fora, e outras tantas coisas... E o que é que todas nós queremos em troca? Reconhecimento, apenas reconhecimento e tudo o que advém disso. Boa semana!
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quinta-feira, 3 de março de 2016
Perninhas de frango no forno com laranja e limão
Já tantas vezes fiz estas perninhas de frango, mas ainda não tinha tido hipótese de captar uma imagem. Super fácil para fazer ao jantar durante a semana que andamos sempre a correr. É assim uma espécie de jantar com cheirinho a bolo caseiro de citrinos. Fica tão bom que não me canso de repetir. Para acompanhar, arroz branco e salada, porque se não complicámos o principal, também não vale a pena complicar o acompanhamento. É jantar garantido para todos ficarem satisfeitos, pois não há quem não goste de uma boa perninha de frango. Ou há?
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terça-feira, 1 de março de 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Salada (morna) de feijão frade com tomates e filetes de cavala em conserva
Está frio mas as saladas nunca são retiradas da minha ementa de inverno por várias razões. No inverno também temos preguiça de cozinhar e uma salada rápida nunca fez mal a ninguém. Depois porque há dias menos criativos, e abrir uns frascos, umas latas e juntar algo fresco é sempre uma solução eficaz. A juntar a isso ainda há o fator económico, pois não está fácil gerir o orçamento mensal familiar com o mesmo dinheiro e com tudo mais caro. Assim sendo preparei uma travessa bem bonita com tudo de bom para levar à mesa e que não envergonha ninguém, principalmente a cozinheira. Bom fim-de-semana!
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Sopa de courgette com espinafres e cenoura.
As sopas do dia-a-dia tendem a ser despachadas. Não há cá refogados ligeiros, nem outras mariquices para aromatizar o caldo. Estas sopas têm espaço na minha cozinha diariamente e depois destes anos todos a aperfeiçoar as combinações de legumes que gosto e como fazer sopas perfeitas, não há margem para grandes erros. E é mesmo disso que quero falar hoje, mais do que partilhar esta tonta receita. Na minha opinião e por experiência própria as sopas para ficarem perfeitas, os legumes do caldo base têm de ficar bem cozidos e por conseguinte bem triturados, a diferença é substancialmente notória se não o fizerem. Já ouvi falar também que pôr o sal no início na água com os legumes vai fazer com que demore mais tempo a levantar fervura. E um dos grandes problemas é quando trituramos o caldo base da sopa percebemos que colocámos demasiada água e ficou muito líquido. Bem, eu acho que há solução para tudo, portanto não é um drama, e olhem que se há "drama queen" lá em casa sou eu. Primeiro jogamos pelo seguro que morreu de velho, como diz a minha mãe. Legumes cortados todos do mesmo tamanho e quanto mais pequenos mais depressa cozem, depois é cobrir com água apenas até ficarem submersos, pois é mais fácil adicionar mais água depois de triturados, do que engrossar novamente a sopa. Mas estávamos distraídas nesse dia, tanta coisa para fazer em casa e somos só uma para tantas tarefas, e vai de pôr mais água na panela. Não tem problema vamos resolver. Há arroz cozido simples de ontem no frigorífico? Então juntem ao caldo base e triturem bem. Não há arroz mas há batatas cozidas que ninguém comeu com a pescada ontem? Então embora lá pôr na sopa e triturar bem. Não há nenhum destes dois? Então retirem um pouco da sopa para uma tacinha, deixem arrefecer um pouco e misturem bem com uma colher de sopa de amido de milho, voltem a juntar à panela e liguem o lume para voltar a ferver e vão mexendo até engrossar. Não há amido de milho? Não faz mal, há farinha de trigo. Não há nenhum destes dois? Porra... Ah, ainda não está nada perdido, vão lá à despensa e vejam se encontram um pacote de fécula de batata. Não há fécula mas há uma lata de grão ou feijão branco? Então malta não há desculpa para não tentarem resolver. O que interessa no fundo é não deitarmos a perder o trabalho que tivemos, a juntar a "milhentas" tarefas que temos todos os dias.
E para que não arranjemos mais problemas com a sopa, nada de exagerar no sal! Senão temos mais um drama para resolver :)
E para que não arranjemos mais problemas com a sopa, nada de exagerar no sal! Senão temos mais um drama para resolver :)
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Creme de ervilhas com ovo escalfado e bacon crocante
Toda a gente sabe fazer um creme de ervilhas. É sabido que não tem ciência nenhuma, a não ser o cuidado de triturar bem a sopa para que fique bem aveludada e cozer as ervilhas em água já quente, para que não perca demasiado com a cozedura, a sua cor verde bem viçosa. Depois é adornar a gosto. Croutons, ovos escalfados, bacon bem crocante, migas de broa e chouriço, ou mesmo comê-la simples. E assim começamos a semana.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Cheesecake (de forno) com frutos silvestres
Eu não sei o que está na moda oferecer aos namorados, mas eu cá, além da nova máquina de café, fiz um cheesecake para o meu amor. Não foi muito difícil escolher a receita, bastou-me ir ao Rapa Tachos e trazer comigo o que já andava debaixo do meu olho (no fundo é quase tudo o que ela faz). A São faz doces apetitosos que me parecem sempre consistentes, portanto a receita não tinha como falhar. Depois é fazer uns ajustes com o que temos em casa, que no meu caso foi alterar as bolachas e os frutos vermelhos. Não há melhor forma de acabar a semana malta. Bom fim-de-semana! Aproveitem, diz que vai estar sol.
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Peras bêbedas (com vinho do Porto e passas)
Os dias estão feios e melancólicos. A roupa não seca, a casa não brilha e a preguiça instala-se em todo o lado menos na cozinha. É sempre na cozinha que me sinto feliz, e claro, vou esquecendo as outras tarefas da casa. Depois acaba o fim-de-semana e ficam coisas por fazer. No ar fica sempre a promessa que para o próximo não vou passar tanto tempo na cozinha. É um ciclo vicioso que nunca consigo quebrar.
Por casa havia peras, havia vinho do Porto e passas de uva do Ano Novo, e havia uma enorme vontade de ir para cozinha fazer qualquer coisa. Saíram peras bêbedas bem boas e para fazer com tempo. Bom fim de semana!
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Bacon e ovos no pão (para um pequeno-almoço reforçado)
Momentos a três ao pequeno-almoço são raríssimos e vocês já sabem porquê, "mea culpa". Sendo assim estas mini férias foram perfeitas para não haver cá desculpas. Como tenho de variar para não haver reclamações, lembrei-me desta ideia de fazer estes pãezinhos que vi num programa do canal 24kitchen "Segredos da Tia Cátia". Nem é preciso guardar a receita, é acomodar tudo no pão, um queijo a gosto e forno com ele. Na hora de servir pimenta moída e salsa seca dão o toque final. O "piolho encardido" adorou, ou não fosse ele o fã n.º 1 dos ovos com bacon ao pequeno-almoço.
Neste dia é claro que ninguém almoçou e às cinco da tarde estávamos todos com uma espécie de fome que não era de lanche. E pronto lá fomos nós a correr empanturrarmo-nos de sushi, porque a vida são dois dias e o carnaval três, e nada como aproveitá-la bem.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
oopsies
Diz que é uma espécie de pão sem hidratos de carbono. São nuvens que se comem num ápice e se fazem noutro. Dois ingredientes base mais uma pitada de sal, uns pozinhos de sementes de sésamo e já está. A receita percebi que anda por toda a internet, mas foi no blogue da simpática "Cozinha 100 segredos as receitas" que me chamaram à atenção. Os meus baixaram um pouco porque tirei-os do calor abruptamente. Já estava uma fila de coisas à espera para entrar no forno, e eu queria ir a correr brincar ao Carnaval.
Eu juntei estes malandros a um pequeno-almoço reforçado, portanto não estive preocupada com os hidratos, mas vocês já sabem como eu sou, ando sempre a quebrar as regras. Agora cada um que decida como os quer saborear.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Salada morna de atum com maionese caseira de coentros
Hoje é o meu dia. Hoje acordei como gosto. Com mimos e sendo o centro das atenções. Eles andaram aos segredinhos durante a semana e eu a ver se descobria alguma coisa. Acho que estou a perder os meus poderes, pois não consegui sacar informações dos meus presentes, nem do que eles andavam a conspirar. Aliás, estes dois já escondem os meus presentes na arrecadação, e claro escondem a chave.
Puseram o despertador e prepararam-me o pequeno-almoço, quesadillas com ovos mexidos, torradas com manteiga, leite com café e sumo de laranja. E agora conseguir comer aquilo tudo assim que me levantei? Não foi fácil, praticamente vim a rastejar para o trabalho, mas cheia de energia.
Houve a habitual guerra das minhas duas mães (a verdadeira e a emprestada), a ver quem é a primeira a dar-me os parabéns. E escusam elas de disfarçar que eu bem sei que isso acontece. Mãe é mãe, e mãe emprestada também é para lá de bom, portanto eu chego para as duas!
A idade não perdoa, são 40, combinado? A partir de agora é sempre 40, escusam de me perguntar todos os anos. Estava eu a dizer que a idade é tramada, mas pensando bem acho que fui sempre assim, distraída, desastrada, destrambelhada... Um dia destes tomei duche e pus o habitual creme no corpo, mas afinal percebi que tinha me besuntado de leite desmaquilhante. Sou uma mãe ocupada, o desmaquilhante também não haveria de me fazer mal. Depois calcei um par de meias e ia calçar o segundo, temos que ter os pés quentinhos não é verdade?. Corri tudo à procura do raio das meias, e sabia bem que já as tinha tirado da gaveta. Era mais fácil ir buscar outras, mas caramba, eu não podia cá ser vencida por um par de meias. Depois de muito procurar, sentei-me e olhei para os pés, afinal já as tinha calçado. Enfim, já para não falar na quantidade de vezes que o "piolho" leva com a porta do carro na cabeça, ou mesmo quando espremo um limão à mesa para o meu prato e acerto-lhe nos olhos, e entalar-lhe os dedos na porta é também um habitué meu. Desculpa filho!
Ah e obrigada "mais-que-tudo" por seres o homem da manutenção lá em casa. Eu sei que não é fácil viver com alguém que nem um parafuso sabe apertar, e tu estás lá sempre para mim de ferramentas em punho.
Bem, com tudo isto, hoje só tenho uma receita simples para vos mostrar. Uma salada morna com ingredientes que todos temos em casa, e que safam bem para os dias que andamos sem grande inspiração. A maionese caseira é um mimo extra e foi das primeiras coisas que aprendi a fazer com a minha mãe. Com azeite fica mais saudável, escolham um com um sabor ligeiro.
Parabéns a mim e obrigada por me fazerem companhia!
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Frango tandoori
Estava aqui a pensar com os meus botões no "piolho encardido" e nisto do que é ser mãe. Foi difícil tê-lo. Senti-me sozinha muitas das vezes, talvez porque fosse difícil falar sobre isso com quem quer que fosse. Fechei-me e praticamente lutei por ele em silêncio durante uma mão cheia de anos. Aquele silêncio que grita e ninguém nos ouve.
Fiz dezenas de exames e testes de gravidez, dezenas, mas sempre com a esperança que um dia iria ver dois tracinhos avermelhados. Esse dia chegou para mim quando menos esperei. Foi estranho, tão estranho que senti-me numa espécie de medo ainda maior. Era tão maior o medo de o perder, que a minha felicidade por finalmente tê-lo a crescer dentro de mim. Depois de tomada a realidade, foi tempo de cuidar de nós. Medicação, pensamento positivo, e uma vida perfeitamente normal, levaram a minha gravidez a bom termo. E antes do tempo nasceu um franguinho pequeno que vestia roupa de prematuro.
Fui mãe assim que ele foi filho. Fui crescendo e aprendendo como o ser da melhor forma. Não há regras, eu criei as minhas, e a minha regra é fazê-lo voar e não condiciona-lo a nada, por muito que me doa o peito.
Esperei por ele tanto tempo, que o tanto foi tão pouco, para tão grande sorte que tive. Um puto feliz, saudável, inteligente, tão reguila e bem humorado que me faz levantar todos os dias da cama, mesmo que o meu dia esteja cinzento.
Recordo quando nos chamava de mamã e papá. Depois entrou na escola e pediu-nos para já não nos tratar assim. Foi este o primeiro dos desgostos que me deu. Havia dias em casa que eu fingia não ouvir quando me chamava de mãe. Eu não era a mãe e sim a mamã. Estava na hora de aceitar o seu crescimento e a partir daí tudo foi tão fácil para mim.
Hoje deixei-o, como sempre, longe do portão da escola, e não me sinto triste por isso, nem preciso mais de fazer artimanhas no caso dele olhar para trás a ver se eu ainda lá estou na esquina a espreitar, fingir que estou ao telemovel com alguém e de óculos escuros para ele não perceber que é para ele que os meus olhos fixam. Às vezes farto-me de rir com tanta figura parva que já fiz.
Foi hora de o libertar. A ele e à sua tonta mãe. Serei sempre melhor mãe se não o prender, tal como a minha nunca o fez. E foi para ela que eu sempre voltei quando precisei.
Ele cresceu, tem 10 anos, e eu 10 anos de ser mãe. Parece-me mais do que suficiente para levar isto com uma perna às costas.
Ele já sente o que é gostar de alguém. Uma menina que lhe roubou o coração e me roubou a mim as cartas de amor que ele escrevia. Afinal era para ela a carta que escrevia embevecido num destes dias e eu tonta a achar que era para mim.
Parece-me que tenho um longo caminho de desgostos. Desgostos que vou digerindo rapidamente e preparando-me sempre para o próximo. Porque vão sempre doer.
Tenho as minhas armas, e sei que ele também deve ficar a pensar quando eu digo ao pai que depois quando ele crescer compramos a auto-caravana e vamos os dois correr o mundo. O mundo que afinal ele ainda quer estar, o nosso mundo. É tão bom ser mãe desde puto!
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Hambúrgueres de vitela com beterraba, cenoura e courgette
Não há nada como começar a semana com uma verdadeira pechincha culinária. Todos gostamos de um bom hambúrguer e cada vez mais, gosto de os fazer em casa. Assim posso controlar tudo e fica substancialmente mais barato e saudável. E não tem nada que saber, carne picada, uns temperos e uma boa dose de legumes. A carne custou em promoção 2,15€ e daria para cerca de 3 envergonhados hambúrgueres, com os legumes deu para o dobro. Quando uso beterraba nos hambúrgueres utilizo sempre carne de vitela, pois como a beterraba tinge a carne fico sempre na dúvida se está crua ou não, e mesmo que esteja não nos faz mal, ao contrário do porco.
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Galo guisado com pimento, cenouras e batatinhas cozidas
Um dia destes chegou à minha cozinha um galo, já preparado, cortado aos pedaços, sem o grosso das peles e caseiro, que é sempre o que chama a atenção de quem adora isto de cozinhar. Pois bem, a parte mais difícil estava feita e não havia como complicar. Cozinhar galo também não havia de ser assim tão difícil. Liguei à mamãe e em conjunto fomos esboçando a receita. "Põe vinho tinto, mas põe branco também que dá mais sabor, não te esqueças do pimentão doce, do limão e do louro, ai e os alhos também. Deixa de um dia para o outro e vai mexendo o alguidar". E assim foi, saiu um galo do meu tempero com as dicas da mãe e bem saboroso. O "piolho encardido" adorou sem fazer perguntas e o "mais-que-tudo" desconfiou e a medo foi comendo. Achava ele que era qualquer coisa tipo cabidela e o sangue na comida não é o seu forte. É para fazer com tempo e amor.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Jantar com sabor a México
Chili com carne era uma das receitas que fazia vezes sem conta quando fomos morar para a nossa casa. Nem sei bem porquê, pois não era um prato que a minha mãe fazia. E por ter feito tantas vezes deixei-o um pouco para trás. Estava na altura de matar saudades da Carla cozinheira de outros tempos, a Carla que o "mais-que-tudo" adora lembrar e dizer a todos que quando casámos só sabia fazer uns 4 ou 5 pratos. Eu cá não me importo que ele diga estas coisas, até acho piada porque sei que no fundo ele já não sobrevive sem os meus cozinhados.
Um dia destes depois de folhear uma revista do Pingo Doce e ver uma das receitas com sabor a México, achei interessante juntar tudo no mesmo jantar, coisa que ainda não tinha feito. Fiz o chili como habitualmente faço, ainda acrescentei ao jantar o milho e os nachos que são habitué cá por casa. Eles adoraram a surpresa, e esperaram pacientemente que eu me despachasse da cozinha depois de um dia de trabalho. O jantar foi servido mais tarde e assim que a mesa ficou composta foram a correr antes de eu poder captar algumas imagens decentes e mais pormenorizadas. Agarraram-se aos nachos e ao guacamole nas minhas costas e só depois da foto é que percebi uma rodela de malagueta fora do sítio. Mas não faz mal, o que interessa é que eu vos inspire também e eles não esperem muito. E já sabem, carreguem nas malaguetas se gostarem. Eu tenho de ter atenção para o "piolho encardido" não ficar em chamas (usei as malaguetas de forma que ficassem mais visíveis para ele poder retirar) e o "mais-que-tudo" não ficar demasiado "hot".
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Noodles com lulas e legumes
Uma das coisas que não consigo fazer é listas de ementas semanais. Já tentei, mas confesso que quando olhava para o prato correspondente ao dia, pensava logo, mas que raio agora fazer peixe cozido se me apetece caril. Cheguei ao ponto de falar sozinha com a própria lista, assim em jeito de: tu pensas que agora vou fazer o que tu queres se sou eu que mando aqui! É mesmo verdade, eu a contrariar a lista feita por mim. Sou mais feliz assim acreditem e não é por isso que deixo de me organizar todos os dias com as refeições. Foi assim que decidi fazer as lulas, na própria hora. Mas não sou sempre assim, pois quando tenho visitas ou festas, a ementa é pensada muito antes, para que não falte nada. E vocês como fazem?
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Arroz de polvo malandrinho
Às vezes tenho a sensação que o fim de semana não dá para tudo o que planeio fazer. Chego a segunda-feira e percebo que uma grande parte ficou para trás, e tudo porque os meus dois amores só pensam em passear e os planos deles baseiam-se à volta disso. O que nunca fica para trás são os meus cozinhados. Nunca estou cansada para cozinhar e há sempre receitas a testar, que não é o caso desta.
Um arroz de polvo sabe sempre bem e tenho a sorte que o "piolho encardido" também aprecia e escuso de fazer um prato diferente para ele. Desde que me lembro que cozo sempre o polvo ainda congelado na panela de pressão e fica sempre tenro, palavra de escoteiro!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Tarte de limão merengada
É sempre bom rever os amigos. Conviver, trocar abraços, conversas entre os goles de vinho, e ficar sempre a promessa que para a próxima é na nossa casa. O importante é não deixarmos de ter estes momentos com quem mais gostamos. A juntar a um almoço que estava bem saboroso, levei uma sobremesa, outra que não faço há que tempos e foi mais uma desculpa perfeita para continuar a dar vazão aos limões que andam cá por casa. Já anda pelo blogue uma receita idêntica, mas nada como matar saudades e fazer alguns ajustes nas dosagens para que ficasse uma tarte mais alta e bonita.
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
5 ideias para utilizar o molho pesto caseiro
Ontem mostrei-vos uma "batota" de um molho pesto caseiro com manjericão mas também com espinafres, e hoje quero mostrar-vos algumas maneiras bem rápidas de o usar em várias receitas. Super simples, super fácil, super bom para animar alguns pratos que precisam de ânimo. Cozinhar é tão simples, complicar para quê?
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Pesto (com manjericão e espinafres)
Que me perdoem os italianos que gostam de ver as suas receitas originais reproduzidas rigorosamente como elas foram apresentadas ao mundo, mas eu até já fiz pesto com amendoins, pois bem sabemos o preço a que está o pinhão. Como cá em casa sou eu que mando, e na falta de um molho de manjericão bem mais composto, decidi que os espinafres fariam boa companhia, e vocês bem sabem como eu gosto de esconder os legumes, embora não precise. Ninguém diria e se eu também não revelasse que as tenras folhas de espinafres estavam no pesto, duvido que alguém lá em casa imaginasse sequer. Assim, consegui uma taça bem cheia de molho pesto que me serviu para muitas receitas, depois mostro-vos. Mas já sabem, molho pesto original não leva espinafres e é utilizado o almofariz.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Baba de camelo no forno
Mais uma sobremesa que fiz para compor o almoço de aniversário do "piolho encardido" no dia 25 de dezembro. Um almoço com sabor a natal e a aniversário. Baba de camelo foi umas das primeiras sobremesas que comecei a fazer na minha casa, a juntar à mousse de chocolate e ao arroz doce. Há muito tempo que não fazia e estava na hora de dar destino à lata de leite condensado cozido, guardada na despensa há uma eternidade. Foi para o forno porque acho um piadão aos soufflés, mas comer no dia a seguir bem fresquinho depois de abater é igualmente bom, se não até melhor. A fotografia foi a possível num dia de grande azáfama.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Arroz de pato (para fazer com tempo)
Quando era miúda odiava pato. Penso que já partilhei aqui a minha história. Quando comecei a fazer pato a minha mãe ensinou-me uma receita bem simples sem complicações e que ficava igualmente boa. Com os anos fui melhorando e testando, e tenho sempre uma receita de arroz de pato para cada ocasião. Tudo tem a ver com o tempo que disponho. Mas o que eu queria mesmo era aquela receita de pato especial com o arroz bem escurinho. Há uns bons tempos atrás decidi que tinha de descobrir. Perdi a vergonha e enviei uma mensagem a um Chef bem conhecido e que já tive o prazer de conhecer, pensando eu que nunca haveria de obter resposta. Dois dias depois salvo erro, a resposta chegou e eu fiquei em êxtase. Mais do que ter "tarecos" novos na cozinha, eu gosto mesmo é de aprender sobre comida. Um dos segredos que me faltava era o molho inglês, a juntar a outros truques que já fazia, cheguei a um arroz de pato mais especial que gosto de preparar com tempo e para quando somos muitos à mesa.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Salada de couve roxa, cenoura, maçã, milho e requeijão
Às vezes a vida dá muitas voltas, tantas que ficamos com a vida do avesso em relação a alguns assuntos. Hoje é o dia que decidi falar disso, até porque escrever é uma boa maneira de exteriorizar todos estes sentimentos que deixei crescer dentro de mim ao longo dos últimos tempos.
Antes de ser mãe, fui tia 3 vezes. Adorava ser tia, até costumava dizer que tinha nascido para ser tia, porque ainda não tinha o rigor de ser mãe, acho que era uma mistura de tia e avó. Fazia-lhes as vontades todas, mesmo que tivesse de contrariar os pais.
Fui uma tia presente, tão presente que eles cresceram e eu tratei-os sempre como se fossem meus filhos. Demorei a ser mãe, mas quando o fui, amei ainda mais os meus "filhos emprestados". Eram como irmãos os 4. Nunca fiz distinção do meu com eles, e quando estávamos todos juntos eram tratados de igual forma. Adorava reunir a criançada lá em casa, a confusão, a desarrumação, os pulos pelo sofá, as manchas de chocolate nas cortinas brancas da sala, as refeições que preparava e eles adoravam, era o caos. O caos que me dava tanto prazer. Fui uma boa tia, disso tenho a certeza! Dei-lhes atenção, abraços, oh tantos abraços eu dei àquelas crianças, tantos beijos, tantos ralhetes e tanta pancada lhes prometia em jeito de brincadeira, tanto amor lhes dei, tanto amor tinha ainda para lhes dar. Estive sempre presente, mais presente do que se espera de uma vulgar tia. Fui uma boa tia até ao dia que o deixei de ser. Até ao dia que o destino levou os meus sobrinhos para longe do meu colo. Já não posso abraçá-los, mimá-los, cozinhar para eles, já não posso ser útil, ajudá-los se precisarem de mim. Já não posso isso, mas posso ainda desejar tudo de bom para eles. O meu colo estará sempre reservado. E no meu colo cabiam todos e eu adorava, mas tudo tem um fim, agora é seguir em frente.
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Bolo de limão e cenoura (sem batedeira)
Ele adora ir aos limões e eu adoro arranjar soluções para lhes dar uso. Um bolo caí sempre bem, pequeno, ideal para o meu mini-forno e forma tipo "bolo inglês", que só forro com papel vegetal e o bolo saí impecável, uma cobertura para mimar e a desculpa perfeita para gastar mais um limão. Juntei-lhe cenoura para lhe dar uma textura mais húmida e pronto, forno com ele.
Eu já tenho batedeira nova que o pai natal deixou no sapatinho, mas estes bolos são tão fáceis de fazer que não vejo necessidade de usá-la. Cada um que decida, mas eu cá acho que a vara de arames e a espátula ou colher de pau fazem bem este trabalho com estes pequenos bolos.
Eu já tenho batedeira nova que o pai natal deixou no sapatinho, mas estes bolos são tão fáceis de fazer que não vejo necessidade de usá-la. Cada um que decida, mas eu cá acho que a vara de arames e a espátula ou colher de pau fazem bem este trabalho com estes pequenos bolos.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Medalhões de pescada com cenoura em papelote
Estou completamente viciada nestes papelotes. Até esta simples pescada ficou tão saborosa com poucos ingredientes. Para ajudar à festa o meu novo almofariz esteve presente nesta receita, e não me canso de o usar, pois faz toda a diferença. O "piolho" deu uma ajuda apenas a fechar os papelotes, mas para a próxima vai fazer tudo sozinho, a ver se começo a ter umas folgas na cozinha.
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terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Travessa de fruta com calda de baunilha
Esta travessa de fruta fez companhia às farófias e a outras coisas boas que fiz para a festa do "piolho". As farófias foram logo atacadas pelos gulosos (eu incluída), e eu a querer fazer algo um pouco mais saudável, menos doce e tal... Mimei os bagos de romã com uma calda leve e simples com aroma a baunilha para que cada um servisse a sua taça e regasse a seu gosto. Fica aqui a sugestão de uma travessa bem simples de fruta, com o conselho de a levaram primeiro à mesa e só depois as farófias. Que grandes gulosos! Os meus convidados...
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Polvo com batatas "a murro" e couve portuguesa
Lá em casa o "mais-que-tudo" suplica por polvo a toda a hora. É quase um fiel amigo como o bacalhau, as lulas e o choco e volta e meia lá tenho de lhe fazer a vontade. Eu também gosto, mas todos sabemos que nem sempre se pode comprar. Vou mantendo o olho aberto e assim que o apanho em promoção lá vou eu abastecer-me de polvo. O ano terminou com uma receita de polvo e ontem também saiu um arroz, portanto acho que ele não se pode queixar.
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Roupa velha de bacalhau
Depois das festas e da fartura, há que dar uso a todas as sobras sem desperdiçar nada. Tenho demasiado respeito pela comida que encontro sempre formas de dar um brilhozinho aos restos enfadonhos que se vão acumulando durante estes dias no frigorífico. Roupa velha que se arranja e se compõe numa refeição bem aconchegante. Porque janeiro é para poupar.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Panquecas de aveia e canela (só com claras)
Infelizmente ainda não consigo sentar-me para tomarmos o pequeno-almoço juntos. Sou demasiado "frenética" para estar ali sentada tanto tempo a "fingir" que estou muito calma a saborear a refeição mais importante do dia. Embora tenha prometido a mim mesma que a partir do primeiro dia do ano sentar-me-ia na mesa com o "piolho" e por arrasto traria o "mais-que-tudo" também, a verdade é que não o consigo fazer. Engulo o meu leite com café quando acordo e só como mais qualquer coisa quando chego ao trabalho. Costumo dizer a brincar que tomo o pequeno-almoço sempre à noite, e a verdade é, que isto é mesmo verdade. Muitas vezes quando me deito, levo na barriga uma taça quente de papas de aveia com mel e nozes, e vou lá eu ter fome de manhã... Não seja por esta minha falha que o rapaz não tem todos os dias um pequeno-almoço de rei, ora preparado por mim, ora pelo pai, e somos muito diferentes na escolha, o que tem uma certa graça, pois o pai adora enche-lo de fruta e fibras e eu adoro dar-lhe ovos mexidos ou panquecas. Como gosto de variar e equilibrar, saiu desta vez umas panquecas com aveia e só com claras, que ele adora acompanhar com sumo natural de laranja, iogurte grego, mel e nozes.
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Sonhos de natal com calda de açúcar
Os sonhos, ai os sonhos... Os sonhos sempre me fizeram voar, de tal forma, que quando estou a chegar a eles fujo com medo que eles deixem de se tornar sonhos. Tudo porque só os sonhos já me fazem sorrir, ou serei eu pouco ambiciosa... Há sempre tempo para sonhos, mesmo que o natal já esteja longe. Vamos sonhar?
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terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Batatas fatiadas no forno com especiarias
Como qualquer mulher de família, ando sempre às voltas para fazer novas receitas com os mesmos ingredientes. Gosto de especiarias e sabores anormais que me façam tocar a campainha do cérebro. Uns gostam, outros não. Mas o que importa é habituarmos as nossas papilas gustativas a todos os paladares. A pimenta rosa não é para todos, e não porque pica, aliás, não é nada como as outras pimentas, tem um travo que me desperta a atenção e volta e meia quero esconde-la nos meus pratos, assim em jeito de: eu sei que ninguém gosta de ti, mas eu gosto e vou ajudar-te a encontrar o teu prato preferido ...
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