Ao fim de semana gosto sempre de pôr um grande peixe no forno, e assim receber o "mais-que-tudo" para jantar à vinda do seu novo curso. Chegue a que horas chegue, eu e o "piolho encardido" esperamos pacientemente por ele, enquanto me vai enviado sms a contar os minutos que demora. Para poder dar toda a atenção ao "piolho", o jantar tem de ser prático e nada melhor que o forno sair limpo no final. Qualquer peixe ao sal ou em papelote é perfeito para mim. Acompanhámos com um cuscuz simples e bem aromatizado com várias especiarias.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
Gelados de framboesas com iogurte grego
Têm saído muitos gelados da minha cozinha. A malta lá de casa já está a ficar muito mal habituada, e a culpa divide-se por todos. É minha porque adoro mima-los, e deles porque adoram come-los e experimentar novas combinações, e ficam tão contentes quando eu digo que tem gelado novo para provar. No meio de tanta caloria de natas, tenho de ser razoável e intercalar com uns gelados mais leves. Iogurte e framboesas, tão bom... Se preferirem um pouco mais saudáveis não juntem açúcar, nem mel, embora eu ache que o gelado docinho sabe bem melhor. Fica ao critério de cada um.
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segunda-feira, 22 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Gyosas de porco
A primeira vez que levei o meu amor pequeno ao Sushi, ele vibrou com a experiência. Comemos tanto, mais do que devíamos, além de que a conta não me agradou nada. Este pequeno homem já come como um adolescente com as hormonas saltitantes, por isso, decidi fazer em casa uma das entradas que ele adorou. Estes pequenos pastéis, bolinhos, raviolis japoneses, o que queiram chamar, são viciantes e não conseguimos parar de come-los. A primeira vez fiz 30 e cá em casa acharam pouco. Desta vez fiz 60 e concluímos que 80 era o ideal. São fáceis de fazer e praticamente o que custa mais é fechar a massa, principalmente se tiverem umas mãos desajeitadas como as minhas, mas nada que não se resolva, até porque a ASAE não entra cá em casa e esta é uma cozinha despreocupada e longe de ser perfeita, até porque eu tenho bem mais que fazer.
Gosto de acompanhar com beterraba e nabo cortado o mais fino que conseguir, tal como nos servem no nosso restaurante preferido, e é uma maneira de por o "piolho encardido" a comer beterraba sem questionar nada. A receita foi inspirada no programa da Filipa Gomes (ver o vídeo como uma boa ajuda para perceberam como se fecha a massa), que, como sabem, sou fã n.º 1. Algumas alterações adaptadas aos ingredientes que dispunha e está feito.
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quarta-feira, 17 de junho de 2015
Picolés de laranja
Há dias que nos fazemos constantemente as mesmas perguntas. Um constante de comos e porquês? Dormimos, acordamos num dia a estrear, e as respostas às perguntas do dia anterior, que pensávamos serem tão pertinentes, deixam de ter importância. Prosseguimos o nosso caminho e ultrapassamos as dificuldades sem ferir ninguém, porque é assim que eu sempre serei.
A receita de hoje podia obviamente ser uma receita para totós, não trás qualquer dificuldade a não ser espremer as laranjas. Eu fui mais inteligente e usei 3 ingredientes: laranjas bem sumarentas, açúcar e "um piolho encardido" que espremeu as laranjas todas...
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terça-feira, 16 de junho de 2015
Camarão ao alhinho
Sexta feira passada foi o último dia de aulas do "piolho encardido". Foi uma festa e peras, com direito a arraial e muita alegria. Ufa... É só o que eu tenho a dizer deste último dia. Um grande ufa... Acabaram-se os tpc, o estudo para os testes, a preocupação dos horários, das lancheiras, da marcação dos almoços, dos dias das atividades e etc. E passámos de ano os três, porque no fundo foi um trabalho de grupo. Ufa... Férias escolares, yehhhhhhhhhhhhhhhh. Vamos comemorar com camarão? 'bora!
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segunda-feira, 15 de junho de 2015
Gelado De Hortelã Com Pedacinhos De Chocolate
Depois de uns dias com o meu estaminé fechado para férias, regresso para partilhar mais receitas e outros disparates.
Esta é a quarta vez que faço este gelado, mas por várias razões, nunca houve espaço para registo fotográfico e quando houve, as fotografias não me convenceram. Escrevi a receita e esperei pacientemente pela altura certa.
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quarta-feira, 3 de junho de 2015
Em banho-maria...
O Meu Tempero tirou férias.
Volto em breve com mais receitas.
Aquele abraço apertado para todas e um até já.
Carla Sousa
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sexta-feira, 29 de maio de 2015
Arroz doce de baunilha
Lá em casa já cheira a férias. Já se fazem planos, marcam-se hotéis e planeia-se muitas saídas de um dia inteiro. O "piolho encardido" já sonha com os 3 meses de férias, e tão bem merecidos, depois de um ano letivo cheio de trabalho. Apesar de ser um pirata, é com alegria que vamos sabendo do resultado do seu esforço tão positivo e que nos deixa tão cheios de orgulho, tão grande que nem cabe dentro de nós. Enfim, são as coisas boas da vida que nos fazem levantar da cama.
A receita de hoje é um arroz doce tão simples quanto bom, tão branco como eu gosto.
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quarta-feira, 27 de maio de 2015
Gelado doce de leite com pedacinhos de bolacha
Lá por casa já me tinham pedido para fazer um gelado. O pai queria de café, o filho queria de baunilha, e eu queria experimentar o gelado doce de leite que já tinha até visto a Filipa Gomes fazer um. Já podem ver a quem fiz a vontade. A mim pois claro! Não houve amuos, nem reclamações e deixei no ar a promessa de lhes fazer a vontade em breve.
Fazer gelados em casa não é mais económico que comprar no supermercado. Antes pelo contrário. Mas o prazer de podermos comer um gelado saído das nossas mãos e ao nosso gosto, é muito maior. Não vale sequer a pena ter uma máquina de fazer gelados em casa, pois desde que uso claras em castelo nos gelados não há cristais de gelo que se atrevam a "viver" no meu gelado.
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terça-feira, 26 de maio de 2015
Açorda de bacalhau e coentros
Depois de uns dias adoentada, volto às receitas. Desta vez com uma açorda. Quem diria que um dia eu iria gostar de açordas. Pois é... Em pequena não gostava mesmo nada, mas a idade apura-nos o gosto e não só. A idade dá-nos estrutura e capacidade para gostarmos de coisas que não gostávamos antes. A açorda também não reúne consenso entre as pessoas. Ou se adora, ou se odeia.
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terça-feira, 19 de maio de 2015
Salada de atum, grão e pimentos com azeite de manjericão
Na minha cozinha não há regras muito rígidas em cada estação do ano. Há sempre saladas durante o inverno e se me apetecer uma feijoada no verão, também a faço. Mas quando chegam estes dias bons e solarengos, que ansiámos o inverno inteiro, apetece-me aproveitá-los ao máximo, antes que se acabem. As saladas fazem-se num ápice, dão um colorido bom à mesa e para estes dias são perfeitas. Mais uma receita a quatro mãos, com a ajuda do meu "ratatui".
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Mini espetadas de camarão em marinada especial
Ainda continuo na "terapia" para aprender a partilhar a minha cozinha. E palavra de honra que tenho me portado bem. Prova disso são estes camarões que alegraram o nosso jantar de sábado em jeito de entrada com uma pequena salada, antes de irmos a correr aproveitar a noite e a entrada livre nos Museus.
O "piolho encardido" foi para a cozinha outra vez e participou entusiasmado como sempre e como um verdadeiro ajudante. Está contratado!
O "piolho encardido" foi para a cozinha outra vez e participou entusiasmado como sempre e como um verdadeiro ajudante. Está contratado!
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sexta-feira, 15 de maio de 2015
Pataniscas de atum
Quando fiz estas pataniscas há uns dias, não fazia a mínima ideia que as iria fazer. Sem nada descongelado para o jantar, sem nenhuma ideia na cabeça, mas com muita vontade de fazer uma comida de conforto, daquelas que nos abraçam bem apertado. Olhei para o frigorífico e tirei ovos, fui à dispensa e peguei nas latas de atum e fez-se luz na minha cabeça. Pataniscas de atum, para fugir das habituais de bacalhau. Se bem que são as meninas dos meus olhos, mas no fundo fui uma vira-casaca e agarrei-me às de atum. A acompanhar, um arroz bem malandrinho de tomate e pimento vermelho. Fiquei de coração cheio com esta refeição, e junto com uma sopa de espinafres e ainda couves de bruxelas salteadas com bacon fez maravilhas ao jantar. Bom fim de semana!
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quinta-feira, 14 de maio de 2015
Legumes assados no forno com manjericão seco
Colocar legumes para assar no forno é coisa de criança. Basta abrir o frigorífico e escolher alguns legumes, cortá-los de várias maneiras e espessuras, dependo do seu tempo de cozedura e o gosto de cada um, temperar rapidamente escolhendo uma erva aromática fresca ou seca que faça "pandant" com o prato principal. Estes fizeram par perfeito com a truta salmonada de ontem, que também foi perfumada com manjericão, mas fresco. Podem misturar todos os legumes quando os levarem ao forno, ou separá-los para que seja mais fácil cada um servir os seus legumes preferidos e não andarem a escolher na travessa.
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quarta-feira, 13 de maio de 2015
Truta salmonada no forno com ervas aromáticas
Depois de um treino intensivo lá por casa, já posso comprar qualquer tipo de peixe que ninguém reclama. Adoro levar o peixe inteiro para a mesa e dividi-lo por todos na hora. Gosto do tempo que perco a tirar cada espinha no prato e ao mesmo tempo ir saboreando cada garfada. É tão simples de preparar e rápido a assar, pois este peixe não se quer muito tempo no forno para não ficar seco. A acompanhar fiz uma mescla de legumes no forno.
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segunda-feira, 11 de maio de 2015
Hambúrgueres de vitela com cenoura e ervas aromáticas
Sexta feira passada o pedido para o jantar foi hambúrgueres. Era um pedido simples, portanto não havia como recusa-lo. De regresso a casa do trabalho, passei pelo supermercado e lá comprei a carne e os pãezinhos. Feitas as contas estes "meninos" ficaram uma pechincha, pois a carne picada estava em promoção e os pães também. Como eu gosto desta sensação boa de poupança... Se ficaram bons? Se esta mistura de sabores meio improvável combinou? Alguém deu pela cenoura? Eu cá acho que sim e ninguém deu pela cenoura e ninguém reclamou. E ainda congelei hambúrgueres para o próximo pedido. Melhor é impossível...
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sexta-feira, 8 de maio de 2015
Esparguete com caril, bacon e creme de coco
Tenho de confessar que sou muito egoísta na cozinha. Gosto de fazer tudo sozinha e que ninguém lá entre para empatar. Descobri já tarde que isso afastou o "mais-que-tudo" da cozinha quando juntámos os trapinhos. Ele até fazia uns pratos jeitosos e mal eu chegava a casa, só reparava na sujidade que ele fazia. Shame on me! Bem, acho que não mudei muito... Continua a ser difícil partilhar este amor tão grande que tenho pela culinária, mas estou a trabalhar nisso. E a prova é que levei o "piolho encardido" para a cozinha e juntos fizemos este prato. Sabem, até gostei de ter este "ratatui" a ajudar-me e mandei nele como um verdadeiro Chef com mau feitio. Pena tenho que este prato não levou cebola, pois adoro vê-lo a pica-la e a chorar, aliás, foi logo a primeira coisa que ele me perguntou, se o que íamos fazer levava cebola. E eu, estive quase quase, a juntar cebola a este prato numa tentativa de o afastar da cozinha.
Para esta receita a Milaneza deu uma preciosa ajuda com o esparguete de caril que é delicioso. A juntar à massa, mais uns pozinhos de pirlimpimpim e este prato ficou tão bom. Eu sou fã de pratos de massa em que a massa é a personagem principal.
Para esta receita a Milaneza deu uma preciosa ajuda com o esparguete de caril que é delicioso. A juntar à massa, mais uns pozinhos de pirlimpimpim e este prato ficou tão bom. Eu sou fã de pratos de massa em que a massa é a personagem principal.
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
Leite creme queimado (com baunilha e limão)
Domingo passado foi dia de rever uma velha amiga. E que bom foi recebe-la em minha casa. Dei o meu melhor para que a refeição fosse agradável, mas fico sempre com a sensação que poderia ter feito mais, não fosse esta a minha melhor forma de me expressar, a cozinhar. Uma das sobremesas foi este leite creme tão simples de fazer. Ficou a promessa de nos vermos mais vezes, e da minha parte vou fazer com que esta promessa se mantenha de pé.
Ingredientes para 4 pessoas:
- 500ml de leite
- 1 vagem de baunilha aberta ao meio e com as costas da faca retirar as sementes ao longo da vagem
- 1 casquinha de limão
- 3 gemas tamanho L
- 20g de amido de milho (cerca de 2 colheres de sopa rasas)
- 100g de açúcar refinado
- açúcar mascavado q.b. para queimar
Preparação:
Levar o leite ao lume a ferver, juntamente com a vagem de baunilha e as sementes, e a casca de limão. Apagar o lume e deixar repousar alguns minutos.
Bater as gemas, o açúcar refinado e o amido, com a vara de arames, até ficar um creme esbranquiçado.
Coar o leite, que deve estar já um pouco arrefecido e misturar bem e aos poucos, com o creme das gemas.
Levar novamente ao lume moderado até engrossar. Ir mexendo com a vara de arames.
Dividir por taças individuais e deixar arrefecer por completo. Levar ao frigorífico até servir.
Na hora de servir, polvilhar com açúcar mascavado e queimar com o maçarico de cozinha. Bom apetite!
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quarta-feira, 29 de abril de 2015
Torcidos de amêndoa e limão
Memórias de carinho é tudo o que quero levar comigo quando me for embora. Memórias que se guardam em todo o lado. Numa gaveta, numa caixa, dentro de um livro, num baú velho, no coração, no consciente, no passado, ou mesmo dentro de um frasco que foi oferecido a alguém que é especial para outro alguém, que por sua vez é especial para mim.
Ingredientes para 33 unidades:
- 100g de açúcar refinado
- 75g de manteiga derretida e arrefecida
- 1 ovo e 1 gema XL
- raspa de 1 limão
- 150g de farinha de amêndoa
- 200g de farinha de trigo
- 1 colher de sobremesa de fermento Royal
- 1 gema batida para pincelar
Preparação (sem batedeira):
Bater o açúcar com a manteiga. Juntar o ovo, a gema, a raspa de limão e voltar a bater. Acrescentar a farinha de amêndoa e misturar. De seguida a farinha de trigo e o fermento peneirados e amassar. Deixar repousar uns minutos no frigorífico. Retirar pequenas porções de massa e formar um rolo (não muito grosso) com cerca de 20cm. Dobrar ao meio, unir as pontas e torcer. Repetir a operação até a massa terminar. Colocar os torcidos num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal, pincelados com a gema. Levar ao forno pré-aquecido a 160º, cerca de 10 minutos. Após os 10 minutos poderão ainda estar um pouco moles, mas enrijecem depois de arrefecidos. Bom apetite!
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quinta-feira, 23 de abril de 2015
Rolinhos de alcatra recheados e puré de batata de açafrão
No sábado passado o almoço foram estes bifes recheados e cá por casa adoraram. Houve muitos elogios à cozinheira que até achei um exagero. A carne era muito tenra e não os cozinhei demasiado, porque um pouco mal passados ainda ficam melhores, pelo menos para o meu gosto. Mas quem não gosta de ver a carne tão rosada, faça favor de cozinha-la mais uns minutos.
Ingredientes:
Puré:
- 1 kg de batatas
- sal grosso q.b.
- 1 colher de sobremesa de açafrão das Índias
- 1 noz de manteiga
- 1 colher de sopa de mostarda
- 1 colher de café rasa de noz moscada
- leite q.b.
6 Rolinhos:
- 3 bifes grandes e finos de alcatra (novilho)
- sal fino q.b.
- pimenta moída q.b.
- 9 fatias de fiambre
- 9 fatias de queijo
- 1 noz de manteiga
- azeite q.b.
- 1 pé de alecrim fresco
- 2 dentes de alho inteiros, com casca e ligeiramente esmagados
- 1 folha de louro
- 1 colher de sobremesa de mostarda + sumo de 1/2 limão pequeno para o molho final
Preparação:
Descascar e cortar as batatas aos cubos do mesmo tamanho. Levar ao lume num tacho com água temperada de sal e com o açafrão. Depois de cozida, escorrer, voltar a colocar no tacho e adicionar a manteiga, a mostarda, a noz moscada e um pouco de leite. Mexer bem e reservar.
Estender os bifes na tábua de cozinha. Temperar de sal e pimenta. Colocar sobre os bifes e sem sobrepor, as fatias de fiambre e por cima as de queijo. Como os bifes são grandes, cortar ao meio, e de cada bife fazer 2 rolinhos. Enrolar cuidadosamente e prender com palitos.
Aquecer uma frigideira grande com a manteiga, um fio de azeite, o alecrim, os alhos e o louro. Selar os rolinhos de ambos os lados até ficarem bem "dourados". Transferir os rolinhos para um tabuleiro de ir ao forno. Voltar à frigideira onde se selou os bifes e adicionar a mostarda e o sumo de limão e raspar o fundo para os sabores se misturam. Coar este molho por cima dos bifes e levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 10 minutos para terminar de cozer.
Enquanto os rolinhos estão no forno, voltar a ligar o lume do puré e deixar aquecer bem, ir adicionado mais leite, se necessário, até ficar com a consistência desejada. Retificar os temperos.
Servir os rolinhos (já sem os palitos) com o puré e salada a gosto. Bom apetite!
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Miolo de mexilhão panado
Eu gosto de uma boa petiscada. Ainda sou do tempo que se ia para o café e saía uma travessa de cada do que havia na lista, com várias rodadas de imperiais bem fresquinhas e pão torrado com manteiga. Não havia as despesas de hoje, a vida estava mais facilitada e todo o grupo trabalhava, o que dividido por todos, não fazia grande "mossa" na carteira. Eu continuo a gostar de comer uns belos petiscos, mesmo que seja em casa e mesmo que seja eu a fazê-los. A vida muda, e resta-nos aprender a saborear as novas etapas, sempre claro, com petiscos a acompanhar. Barato, simples, saboroso, o que é que se pede mais?
Ingredientes:
- 300g de miolo de mexilhão congelado
- 1 limão
- 1 colher de chá de salsa seca
- pimenta moída q.b.
- sal fino q.b.
Para panar:
- 1 ovo XL
- pão ralado q.b.
- azeite para fritar q.b.
Preparação:
Descongelar o mexilhão naturalmente. Deixar a escorrer em papel absorvente para retirar todo o líquido que possam ter. Temperar de sal (não é necessário muito), pimenta, salsa e sumo de meio limão, reservando o restante para a altura de servir.
Numa taça colocar o ovo batido com o garfo e noutra o pão ralado.
Passar o mexilhão pelo ovo e de seguida pelo pão ralado.
Aquecer uma frigideira com azeite (não é necessário muito), e fritar os mexilhões de ambos os lados. Colocar poucos de cada vez para não arrefecer o azeite. Deixar a escorrer em papel absorvente. Servir com mais limão. Boas petiscadas!
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terça-feira, 21 de abril de 2015
Crepes de aveia
Como prometido, hoje trago a receita dos crepes de aveia que compuseram a minha mesa do pequeno almoço reforçado de domingo passado. E porquê aveia? Porque é bom, faz bem e porque havia uma embalagem a terminar lá em casa e eu não gosto nada de ver pacotinhos disto e daquilo a terminar e sem uma quantidade razoável para fazer uma receita. Portanto, esta foi uma boa forma para dar solução a esse restinho de aveia no fundo do pacote, que fez companhia ao restinho de amido de milho também. Têm a minha palavra que não compromete o sabor e nem a textura.
Ingredientes para 6 crepes:
- 2 ovos XL
- 1 pitada de sal fino
- 60g de aveia triturada no robot de cozinha
- 60g de amido de milho
- 150ml de leite
- 20g de manteiga derretida e arrefecida
- óleo para untar a frigideira q.b.
Preparação:
Numa taça grande bater os ovos e uma pitada de sal, com a vara de arames. Adicionar a aveia, o amido de milho e misturar. Acrescentar o leite aos poucos e ir misturando, terminando com a manteiga. Deixar a massa repousar uns minutos. Levar a aquecer uma frigideira grande untada com óleo, retirando o excesso com papel absorvente. Quando estiver quente verter uma concha de sopa (não muito cheia, para o crepe ficar bem fino) e ir rodando a frigideira para toda a massa se espalhar. Quando a massa começar a ganhar cor dos lados e a despegar-se da frigideira é altura de virar. Este processo é muito rápido. Repetir a operação e se necessário untar novamente a frigideira a meio do processo. Servir morno ou frio, recheado a gosto. Bom apetite!
Nota: Mesmo que a aveia não fique triturada em pó como o amido de milho, depois de feitas não se vai notar nada.
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segunda-feira, 20 de abril de 2015
Sugestão de pequeno almoço #2
Todas as famílias têm o seu lado "louco". A minha não foge à regra. Há dias que parece que estamos no "monocómio", como diz o "piolho encardido".
Toda a gente se deitou tarde, acordaram todos com a birra, e eu, bem, e eu fui para a cozinha fazer um pequeno almoço que foi tomado à 1 da tarde. Andou tudo do avesso. Sábado o "piolho" foi com a avó às danças de salão e chegaram a casa às 2 da manhã. Aliás ele nem dormiu em casa. Eu e o "mais-que-tudo" apanhados de surpresa não fizemos grandes planos para sair e ficámos por casa a beber vinho do "pacote", porque o único álcool que havia era o sanitário e o de "pacote" para temperar o comer... O que interessa é que foi um serão bem divertido e sem a melga "mor". Claro que Domingo acordou tudo tarde, depois o pai teve de ir buscar o puto quase de arrasto para o levar à natação. Eu pus o despertador cedo para ir rever uma amiga de longa data que me deu uma banhada...
E pronto, a única maneira de resolver isto era com um pequeno almoço à maneira. E sim, Domingo não se almoçou e depois deste pequeno almoço tipo "brunch" foi tudo dormir a sesta.
E o que é que isto tem de especial? Nada, a não ser os crepes de aveia que amanhã trago a receita, como uma alternativa aos crepes com a farinha de trigo.
Para compor esta refeição bastou reunir algumas coisas boas:
- pão fresco de mistura e centeio
- palitos torrados de pão de forma integral
- croissant's folhados
- leite, café e chocolate
- sumo de laranja natural
- iogurtes de aromas
- manteiga de vaca
- fatias de queijo
- fatias de fiambre
- ovos mexidos
- fatias de bacon estaladiço
- salmão fumado
- queijo fresco
- doce de figo caseiro
- crepes de aveia
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terça-feira, 14 de abril de 2015
Aletria de coco e especiarias
Lá por casa as sobremesas comem-se mais depressa que os bolos. Então esta aletria não chegou para saciar o meu desejo por doces este fim de semana. Para quem aprecia, acho que esta combinação é bem simpática e aromática. Eu gostei tanto que brevemente vou repetir.
Ingredientes:
- 800ml de leite
- 200ml de leite de coco
- 150g de açúcar
- 1 pau de canela
- 1 estrela de anis
- 2 vagens de cardamomo ligeiramente abertas
- 1 colher de sobremesa de manteiga
- 1 pitada de sal
- 150g de aletria
- 20g de coco ralado
- 1 colher de sopa de açúcar baunilhado Royal
- canela em pó q.b. para polvilhar no final
Preparação:
Levar o leite e o leite de coco ao lume, com o açúcar, o pau de canela, a estrela de anis, o cardamomo e a manteiga. Ir mexendo até a manteiga e o açúcar dissolverem. Quando começar a ferver, juntar a aletria partida e separada dos novelos. Deixar ferver uns 5 minutos, mexendo com um garfo para soltar a massa. Antes de apagar o lume, acrescentar o coco ralado, o açúcar baunilhado e misturar bem. Retirar os aromas e servir numa travessa grande. Deixar arrefecer, e polvilhar com canela. Bom apetite!
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quinta-feira, 9 de abril de 2015
Bolo de cacau e amêndoa com cobertura de chocolate
Há algum tempo que não saía do meu mini forno um bolo, ou melhor, um mini bolo. Gosto de os fazer mais pequenos quando lá por casa não andamos muito gulosos ou andámos a abusar nos outros dias. Como quem manda sou eu, é sempre na altura que eu faço esse ajuste. Maior ou mais pequeno, mais ou menos açúcar e quem sabe não pôr um pingo de gordura. Que obviamente compensei na cobertura para que ficasse com um chocolate bem brilhante, mas nada de extraordinário, nem escandaloso. Este bolo não fica exageradamente doce, mas porque assim a minha vontade o ditou. Quem quiser que carregue na dose, eu cá acho que devemos todos ter cuidado e contenção.
Ingredientes:
- 4 ovos tamanho M à temperatura ambiente
- 6 colheres de sopa de açúcar
- 2 colheres de sopa de cacau magro Royal
- 1 colher de chá de fermento químico Royal
- 4 colheres de sopa de farinha Tipo 55
- 4 colheres de sopa de amêndoa moída
- manteiga e cacau q.b. para polvilhar a forma
Para a cobertura:
- 100g de chocolate culinária
- 1 colher de sopa de manteiga
- 4 colheres de sopa de leite
- confetis coloridos para decorar
Preparação:
Bater os ovos com o açúcar. Juntar os restantes ingredientes peneirados e voltar a bater até estar bem misturado. Untar com manteiga e polvilhar com cacau, uma forma de buraco (usei uma forma pequena canelada de pudim) e verter a massa alisando a superfície. Levar ao forno pré-aquecido a 160º, aproximadamente 30 minutos ou até estar cozido (fazer o teste do palito, se sair limpo, está cozido). Retirar, deixar arrefecer um pouco e desenformar.
Para a cobertura, colocar todos os ingredientes num tacho pequeno e levar ao lume moderado até começar a fervilhar, mexendo de vez enquanto. Verter no bolo já completamente arrefecido e decorar com confetis coloridos. Bom apetite!
Para a cobertura, colocar todos os ingredientes num tacho pequeno e levar ao lume moderado até começar a fervilhar, mexendo de vez enquanto. Verter no bolo já completamente arrefecido e decorar com confetis coloridos. Bom apetite!
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segunda-feira, 6 de abril de 2015
Bacalhau assado com batatinhas a "murro"
Não vale a pena complicar... Lá em casa os meus amores adoram bacalhau da maneira mais simples. Cozido ou assado com batatinhas a murro. É vê-los saborearem e competirem a ver quem tem as maiores lascas de bacalhau. Eu prefiro com natas ou à Brás, mas volta e meia tenho de lhes fazer a vontade. Até no meu casamento ele escolheu este prato para a ementa seguido de umas espetadas de carne. Não tenho maneira de fugir senão vão pedir o livro de reclamações. E como sou uma rapariga atenta às promoções, assim que apanho os lombos de bacalhau congelados e já demolhados a metade do preço, eles vão comigo para casa.
- 1 embalagem de lombos de bacalhau congelados e já demolhado
- 800g de batatinhas para assar
- 6 dentes de alho esmagados com a casca
- 3 folhas de louro
- sal q.b.
- azeite q.b.
Preparação:
Lavar bem as batatas e cozer previamente em água temperada com um pouco de sal, sem ficarem demasiado cozidas. Escorrer, deixar arrefecer um pouco e dar um pequeno "murro" em cada uma. Reservar.
Descongelar naturalmente o bacalhau (e cortar os lombos ao meio para ser mais fácil dividir se necessário). Colocar os lombos numa assadeira com os dentes de alho, as folhas de louro e um fio de azeite. Levar ao forno pré-aquecido a 180º, cerca de 10 m. Retirar o bacalhau, escorre-lo de qualquer líquido que tenha e transferi-lo para outra assadeira juntamente com as batatas, os alhos e o louro. Salpicar as batatas com umas pedrinhas de sal grosso (no bacalhau nunca ponho sal), regar tudo com um fio de azeite generoso e levar ao forno por mais 20m aproximadamente. Bom apetite!
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sexta-feira, 3 de abril de 2015
Folar doce
A Fermipan desafiou-me a fazer uma receita alusiva à Páscoa. E eu fiz um folar simples como costumo fazer. Vou brincando com a dosagem das especiarias, adiciono umas gotas de aroma de baunilha, substituo um ovo inteiro só por gemas, coloco mais açúcar, uso um corante para dar outra cor aos ovos cozidos, pincelo com o ovo inteiro em vez da gema, dou-lhe outra forma e dispenso a geleia no final. Gosto de brincar com a receita base, pois acho que é assim que aprendemos a dominar isto de fazer massas e também jogar com o sabor final. Um ingrediente que nunca altero é o fermento padeiro em pó que prefiro ao fresco por várias razões. Boa Páscoa e cozinhem muito!
Ingredientes para 4 folares pequenos:
- 500g de farinha de trigo tipo 65 + cerca de 150g
- 1 colher de sobremesa de canela em pó
- 1 colher de sobremesa de erva doce em pó
- 1 colher de café de aroma de baunilha
- 1 colher de café de aroma de baunilha
- 150g de açúcar refinado (ou menos se preferirem)
- 75g de manteiga amolecida
- 2 ovos + 2 gemas tamanho M (à temperatura ambiente)
- 1 saqueta de fermento padeiro seco Fermipan
- 200ml de leite morno
- 4 ovos cozidos arrefecidos e depois pincelados com umas gotas de corante vermelho diluído num pouco de água
- 1 ovo batido para pincelar no final
Preparação:
Colocar num alguidar grande as 500g de farinha, a canela, a erva-doce, o aroma de baunilha, o açúcar, a manteiga, os ovos e as gemas, o fermento e o leite.
Bater com a batedeira com as varinhas em espiral durante cerca de 10 minutos. Nesta fase a massa é muito mole. Tapar o alguidar com película aderente ou um pano e deixar levedar em local seco, quente e livre de correntes de ar, cerca de duas horas, ou até dobrar de volume.
Depois de levedada, polvilhar a bancada da cozinha com um pouco da restante farinha e verter a massa. Ir acrescentando os 150g de farinha aos poucos até a massa despegar das mãos e formar uma bola. (se necessário acrescentar mais do que 150g ou não, poderá até sobrar). Não deixar a massa muita seca. Ela tem de ficar firme mas maleável e o folar ficará com uma textura muito fofa e leve.
Retirar um pouco de massa suficiente para fazer 4 cordões compridos e finos para colocar à volta dos ovos cozidos.
Dividir a restante massa em 4 partes iguais e dar-lhes a forma redonda. Colocar papel vegetal no tabuleiro de ir ao forno e em cima os folares. Colocar em cada, um ovo cozido no meio pressionando um pouco e à volta de cada ovo cozido um cordão comprido e não muito grosso.
Deixar descansar mais 30 minutos para levedar uma segunda vez.
Pincelar a massa cuidadosamente com o ovo batido e levar ao forno pré-aquecido a 180º aproximadamente 30/35 minutos. Ficar de olho nos primeiros 15/20 minutos, e se o folar ficar muito dourado em cima, colocar papel de alumínio.
Retirar, deixar arrefecer e servir. Bom apetite!
Bater com a batedeira com as varinhas em espiral durante cerca de 10 minutos. Nesta fase a massa é muito mole. Tapar o alguidar com película aderente ou um pano e deixar levedar em local seco, quente e livre de correntes de ar, cerca de duas horas, ou até dobrar de volume.
Depois de levedada, polvilhar a bancada da cozinha com um pouco da restante farinha e verter a massa. Ir acrescentando os 150g de farinha aos poucos até a massa despegar das mãos e formar uma bola. (se necessário acrescentar mais do que 150g ou não, poderá até sobrar). Não deixar a massa muita seca. Ela tem de ficar firme mas maleável e o folar ficará com uma textura muito fofa e leve.
Retirar um pouco de massa suficiente para fazer 4 cordões compridos e finos para colocar à volta dos ovos cozidos.
Dividir a restante massa em 4 partes iguais e dar-lhes a forma redonda. Colocar papel vegetal no tabuleiro de ir ao forno e em cima os folares. Colocar em cada, um ovo cozido no meio pressionando um pouco e à volta de cada ovo cozido um cordão comprido e não muito grosso.
Deixar descansar mais 30 minutos para levedar uma segunda vez.
Pincelar a massa cuidadosamente com o ovo batido e levar ao forno pré-aquecido a 180º aproximadamente 30/35 minutos. Ficar de olho nos primeiros 15/20 minutos, e se o folar ficar muito dourado em cima, colocar papel de alumínio.
Retirar, deixar arrefecer e servir. Bom apetite!
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terça-feira, 31 de março de 2015
"Limiano ralado para momentos derretidos" com "Pretzels" de queijo, açafrão e orégãos
A Limiano desafiou e eu aceitei. Não me ralei muito, mas derreti-me com o sabor destes simples "pretzels" idealizados por mim. Salgadinhos, com muito sabor, e brincando com a forma deste pão alemão o qual não tenho a receita original. E agora vou ralar-me com isso? Claro que não, vou derreter o coração de alguém com estes snacks. É ridiculamente bom brincar com a massa e dar-lhe forma, tão bom que não esperei pelo "piolho encardido" para me ajudar como tinha planeado... e fiz tudo sozinha. E sim, fui tão egoísta... Perdoam-me?
Ingredientes para 12 unidades:
- 1 colher de sobremesa de açafrão das Índias
- 1 colher de sobremesa de orégãos secos
- 1 colher de sobremesa de fermento padeiro seco
- 100ml de água morna
- 2 colheres de sopa de azeite
- 2 embalagens de queijo ralado Limiano
- 1 clara de ovo
- sal grosso q.b.
Colocar a farinha, o açafrão e os orégãos numa taça grande e misturar. Abrir um buraco ao meio e adicionar o fermento. Verter a água e o azeite e mexer com um garfo para dissolver bem o fermento. Amassar um pouco até a massa despegar das mãos. Tapar a taça com película aderente ou um pano e deixar levedar em local seco e quente, ou até duplicar de volume.
Polvilhar a bancada da cozinha com farinha e amassar cerca de 5 minutos. Dividir a massa em 12 pedaços iguais (ou em 24 se desejarem uns "pretzels" mais pequenos). Achatar cada pedaço de massa na palma da mão formando uma pequena concha e em cada colocar uma colher de sopa de queijo ralado. Fechar a "concha" pressionando com os dedos.
Esticar cada pedaço com a palma da mão sobre a bancada da cozinha (em jeito de brincadeira com plasticina), até fazer uma rolinho com cerca de 50 cm de comprimento. Entrelaçar as pontas e prender nas laterais pressionando um pouco.
Pincelar cada um com clara de ovo ligeiramente batida. Salpicar com algumas pedrinhas de sal grosso.
Levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 20 minutos. Deixar arrefecer e está pronto a comer. Bom apetite!
Polvilhar a bancada da cozinha com farinha e amassar cerca de 5 minutos. Dividir a massa em 12 pedaços iguais (ou em 24 se desejarem uns "pretzels" mais pequenos). Achatar cada pedaço de massa na palma da mão formando uma pequena concha e em cada colocar uma colher de sopa de queijo ralado. Fechar a "concha" pressionando com os dedos.
Esticar cada pedaço com a palma da mão sobre a bancada da cozinha (em jeito de brincadeira com plasticina), até fazer uma rolinho com cerca de 50 cm de comprimento. Entrelaçar as pontas e prender nas laterais pressionando um pouco.
Pincelar cada um com clara de ovo ligeiramente batida. Salpicar com algumas pedrinhas de sal grosso.
Levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 20 minutos. Deixar arrefecer e está pronto a comer. Bom apetite!
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sexta-feira, 27 de março de 2015
Lasanha à bolonhesa (para o dia mundial do teatro)
Estava aqui a pensar com os meus botões, na idade, na vida e no "eu". O "eu" que era e me tornei. Os anos passaram por mim e deram-me tantas coisas diferentes. Aprendi com todos os meus erros, aprendi a crescer e aprendi a lidar de outra maneira com o mundo que me rodeia. Sempre me senti deslocada, como se não pertencente a este mundo. As pessoas no geral magoam e desiludem e se na primeira metade da minha vida, eu com a minha pura ingenuidade não percebia isso, nesta outra metade, não aceito. Sempre vivi num "palco". E no meu palco eu tenho de ser a atriz principal. Quem bater palmas no final, embora possa não ter gostado de tudo, entra na minha peça. Se a plateia estiver vazia, então está na hora de sair de cena com a mão na testa e todo um cenário de drama, porque a minha vida sempre foi vivida numa encenação constante. Vive um poeta dentro de mim, e eu sou uma pessoa estranha para a maioria das pessoas. As pessoas não compreendem a diferença e a maioria delas deve julgar-me louca. E sim, sempre fui meio louca, no bom sentido, destrambelhada, mas tenho um dom. Um dom que sempre dei a todos que me rodeiam incondicionalmente e sem questionar nada.
Com o passar dos anos até eu nem me conheço e fico à procura dentro de mim do outro "eu" ingénuo que era bem mais feliz. Quando acordamos de uma realidade, nada será igual, nunca mais. Ninguém que conheço me deu uma nova oportunidade para me voltar a conhecer, apenas uma pessoa. Todos seguiram o seu caminho, e eu terei de seguir o meu. Saber sair de cena é uma virtude para mim. Acho que tenho passado os últimos anos a "fazer as malas" e a partir. Seguir outro caminho sem olhar para trás. Sinto-me tremendamente deslocada neste planeta. Sinto-me só. E quem me dera fazer as malas e apanhar a próxima nave para um outro planeta, onde vivam "coisas" semelhantes a mim. Imagino agora quem está aí do outro lado, já a marcar o número do manicómio para me virem buscar com o colete de forças, até me deu vontade de rir agora... E não, não sou louca (nesse sentido), sou a pessoa mais lúcida e íntegra que conheci nos últimos 42 anos!
Se podia ter passado sem ter escrito este texto? Poder podia, mas sou eu que mando aqui. Ainda.
Ingredientes para cerca de 6 pessoas:
- 1 cebola picada
- azeite q.b.
- 1 folha de louro
- 2 dentes de alho picados
- 2 tomates sem pele e picados
- 1 cenoura ralada
- 800g de carne picada mista (porco e vaca)
- 500g de polpa de tomate
- 1 colher de chá de açúcar
- 1 colher de sopa de manjericão seco
- sal q.b.
- 500g de folhas de lasanha seca (usei com ovo da Milaneza)
Para o béchamel:
- 1 colher de sopa de manteiga
- 4 colheres de sopa (não muito cheias) de amido de milho
- 700ml de leite
- sal fino q.b.
- pimenta moída q.b.
- noz moscada q.b.
- 4 colheres de sopa (não muito cheias) de amido de milho
- 700ml de leite
- sal fino q.b.
- pimenta moída q.b.
- noz moscada q.b.
Preparação:
Levar a cebola a refogar com um fio de azeite e a folha de louro. Adicionar os alhos, o tomate picado e deixar até reduzir um pouco. De seguida adicionar a cenoura, envolver uns minutos e acrescentar a carne. Ir pressionando a carne com a colher de pau de forma a que fique bem solta. Quando estiver já com uma cor opaca acrescentar a polpa de tomate, o açúcar, o manjericão e temperar de sal. Deixar a fervilhar tapado aproximadamente 5 minutos. Entretanto fazer o béchamel. Para o molho béchamel, colocar a manteiga num tachinho em lume brando até derreter. Adicionar o amido de milho e mexer bem. Acrescentar o leite aos poucos e mexer até engrossar, sempre em lume brando. (Poderá ficar com grumos, mas se mexerem sempre vão desaparecer. Como alternativa podem dobrar a quantidade da manteiga, mas eu prefiro menos e estar sempre a mexer). Quando engrossar retirar do lume, temperar de sal, pimenta e noz moscada a gosto.
Untar com um pouco de azeite uma travessa de ir ao forno ou várias individuais. Colocar uma camada de lasanha, outra de carne e assim sucessivamente. Terminando com uma camada de lasanha. Verter generosamente o béchamel pela travessa e polvilhar com queijo ralado. Levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 45 minutos ou até a massa estar cozida. Servir de imediato e acompanhar com uma salada mista. Bom apetite!
Nota: A massa não necessita de pré-cozedura, desde que fique bem "mergulhada" no béchamel ainda quente e também na carne acabada de fazer.
Untar com um pouco de azeite uma travessa de ir ao forno ou várias individuais. Colocar uma camada de lasanha, outra de carne e assim sucessivamente. Terminando com uma camada de lasanha. Verter generosamente o béchamel pela travessa e polvilhar com queijo ralado. Levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 45 minutos ou até a massa estar cozida. Servir de imediato e acompanhar com uma salada mista. Bom apetite!
Nota: A massa não necessita de pré-cozedura, desde que fique bem "mergulhada" no béchamel ainda quente e também na carne acabada de fazer.
sexta-feira, 20 de março de 2015
RedFish no forno em cama de legumes (para dois pais fora de série)
Finalmente "fechei a loja" e estou pronta para o fim de semana. Nem vim a tempo ontem de desejar um dia feliz a todos os pais deste planeta. Pais no verdadeiro sentido da palavra, pois as imitações não têm o meu respeito. O meu continua a ser o número um e foi nele que tirei como referência o pai que queria para os meus filhos, e felizmente, fui brindada e tenho a maior das sortes. Não faria por menos! O meu pai Valdemar teve uma infância que eu nunca aceitei. Nunca consegui ter dos meus avós as respostas que queria. Apesar disso, o meu pai é um grande homem e nunca me deixou, nem nas alturas que eu bem merecia um virar de costas. Eu adoro o meu pai e não saberei sequer pensar em tê-lo longe. Ele nasceu no sul e do sul trouxe o seu gosto pelo peixe. Na minha infância houve sempre peixe com fartura à mesa e a receita de hoje é a pensar nele. Bom fim de semana a todos e aproveitem os vossos pais antes que seja tarde...
- 3 redfish (usei congelados e sem a cabeça)
- 2 cebolas às rodelas finas
- 2 dentes de alho laminados
- 1/2 alho francês às rodelas (só a parte branca)
- 1/4 de pimento vermelho aos cubos
- 1/4 de pimento verde aos cubos
- 3 tomates sem pele e sementes e cortados aos cubos
- 1 pequeno molho de salsa picada
- 1 limão pequeno às rodelas finas e cortadas ao meio
- 100ml de vinho branco
- azeite q.b.
- sal grosso q.b.
- pimenta moída q.b.
Preparação:
Descongelar naturalmente o peixe e retirar as escamas. Temperar com sal grosso e pimenta de ambos os lados. Fazer 3 cortes em cada peixe e colocar as metades das rodelas de limão dentro de cada corte. No tabuleiro de ir ao forno fazer uma "cama" com as cebolas, os alhos, o alho francês, os pimentos, o tomate e a salsa. Temperar de sal e pimenta também. Colocar o peixe por cima, regar com o vinho branco e um bom fio de azeite. Deixar a marinar algumas horas de preferência. Levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 40 minutos. Servir quente com legumes cozidos. Bom apetite!
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quarta-feira, 18 de março de 2015
Salada de beterraba com queijo de cabra, framboesas e sementes de abóbora
É provavelmente uma combinação estranha, mas eu não sei como vos provar o contrário, a não ser que experimentem. Eu adorei esta salada que comi em jeito de entrada. O queijo de cabra da Saloio ficou perfeito e o seu toque salgado serviu como tempero e também como contrabalanço à doçura da beterraba e das framboesas.
Ingredientes para 2 pessoas:
- 1 beterraba cozida cortada às fatias
- 2 fatias grossas de queijo de cabra Original Palhais da Saloio cortadas aos cubos
- 12 framboesas frescas
- 2 mãos cheias de rúcula
- 2 colheres de sopa de sementes de abóbora
- vinagre balsâmico e azeite para temperar q.b.
Preparação:
Dispor em pratos individuais, a rúcula, a beterraba, o queijo, as framboesas e salpicar com as sementes de abóbora. Misturar num frasco pequeno o vinagre balsâmico e o azeite a gosto, agitar bem e temperar a salada. Bom apetite!
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segunda-feira, 16 de março de 2015
Batatas ao sal
E assim passou mais um fim de semana. Cozinhei muito, mas não consegui captar a maior parte das imagens. Mas há sempre em stand-by receitas que esperam a sua vez, e por algum motivo ou outro, deixam-me na dúvida. Não é que estas batatas não tenham direito a partilha, pois apesar de simples são deliciosas. Faço vezes sem conta e continuo cada vez mais enamorada por elas. Em casa também têm a aprovação dos meus amores.
Ingredientes 3/4 pessoas:
- 800g de batata branca pequena
- 2 colheres de sobremesa (cheias) de sal grosso
Preparação:
Lavar bem as batatas e deixar a pele. Encher uma frigideira alta com água até cima e o sal. Colocar as batatas e levar ao lume alto até toda a água evaporar (sem tapar). A maior parte do sal vai ficar agarrado à frigideira. As batatas ficam com a pele seca e bem macias por dentro. Com um pano ou papel absorvente retirar das batatas algum sal em excesso que tenham. São um ótimo acompanhamento para peixe grelhado. Bom apetite!
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terça-feira, 10 de março de 2015
Rolinhos de courgette com requeijão do campo de azeitonas pretas (da Saloio)
Ainda me lembro das primeiras vezes que fui recebendo os amigos em casa. Havia sempre um nervoso miudinho em querer que tudo ficasse perfeito. Hoje já tenho uma outra calma, porque cresci e aprendi que não vale a pena criar complicações onde elas não existem. Basta apenas cozinhar com amor, que o resto faz-se sozinho. Sempre com a promessa que nunca ninguém irá sair insatisfeito da minha mesa. Esta foi uma das primeiras entradas que fiz vezes sem conta para receber amigos. Simples, económica e num ápice está pronta a fazer aquele tal figurão à mesa que impressiona os mais leigos na culinária. Hoje apeteceu-me matar saudades de tantos jantares e almoços que fiz para a malta e que agora estão suspensos porque a vida é mesmo assim. Além da courgette, utilizo muitas vezes a beringela, e o Requeijão do Campo de Azeitonas da Saloio foi o mote perfeito para recordar estes velhos tempos.
Ingredientes:
- 1 requeijão do campo de azeitonas pretas Saloio
- 1 lata de atum
- 1 pitada de orégãos secos
- sal fino e pimenta moída q.b.
- 1 courgette grande
- azeite q.b.
- rúcula e tomate cereja para acompanhar
Preparação:
Esmagar o requeijão com o garfo, juntar o atum já escorrido, temperar de sal, pimenta e orégãos a gosto, e misturar tudo.
Cortar as pontas da courgette deixando a casca, e com uma faca afiada cortar às fatias finas no sentido horizontal, ou com o descascador de cenouras. Temperar de sal e pimenta, e pincelar ambos os lados com azeite. Levar a grelhar numa chapa quente de ambos os lados. Fazer pequenos rolinhos com o preparado do requeijão, colocar na ponta de cada fatia de courgette e enrolar. Servir acompanhado de rúcula e tomate cereja. Bom apetite!
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sexta-feira, 6 de março de 2015
Bolo de requeijão com framboesas
A Saloio brindou-me com um rico cabaz de queijos e para agradecer este miminho tão bom, preparei duas receitas usando os requeijões. Primeiro comecei no doce. Um bolo simples de preparar e tão requintado. Uma textura a fazer lembrar as queijadas. Para que as fotografias fizessem "jus" ao sabor, ontem contratei um fotógrafo profissional a troco da primeira fatia. E que bom que é ter a ajuda do "mais-que-tudo"...
Ingredientes:
- 1 Requeijão light Saloio (170g)
- 170g de açúcar refinado
- 4 ovos tamanho L à temperatura ambiente
- 70g de manteiga derretida e arrefecida
- 100g de farinha de trigo Tipo 65
- 1 colher de café de fermento químico
- 100g de framboesas
- açúcar em pó para polvilhar
- framboesas frescas para decorar
- manteiga para untar e farinha para polvilhar a forma
Prepração:
Untar uma forma tipo "bolo inglês" com manteiga, cobrir com papel vegetal (que facilita para desenformar) e untar novamente com manteiga. De seguida polvilhar com farinha e retirar o excesso.
Esmagar o requeijão com um garfo. Juntar o açúcar e bater com a batedeira até ficar bem misturado. Adicionar os ovos um a um e a manteiga aos poucos, e ir batendo entre as adições. Acrescentar a farinha e o fermento peneirados e envolver com a colher de pau até ficar bem misturado. Juntar as framboesas e envolver na massa. Verter este preparado na forma e levar ao forno pré-aquecido a 180º, aproximadamente 35 minutos. Desenformar e deixar arrefecer por completo. Na hora de servir, polvilhar com açúcar em pó e decorar com framboesas frescas. Bom apetite!
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quinta-feira, 5 de março de 2015
Creme de favas com manjericão (guarnecido com chouriço)
Toda a gente faz loucuras por amor. Eu tenho a minha dose. Algumas loucuras de que me arrependo e outras não. Aprender a gostar de favas para poder fazer companhia ao "mais-que-tudo" foi uma das minhas loucuras por amor de que nunca me arrependerei. E se no passado odiava favas, hoje adoro. Favas não reúne consenso. Ou se adora, ou se odeia, portanto esta minha sopa hoje vai gerar amores e ódios.
Ingredientes para 4 pessoas:
- azeite q.b.
- 1 cebola picada
- 1 dente de alho picada
- 350g de favas (pesadas já sem a pele)
- 200g de batatas (cerca de 2 médias) cortada aos cubinhos
- 1 pequeno molho de majericão fresco
- 1 litro de água
- sal q.b.
- 30g de chouriço cortado às tiras finas
Preparação:
Num tacho com um fio de azeite, refogar a cebola até ficar macia. Só depois adicionar o alho para este não queimar. Acrescentar as favas, as batatas, o manjericão e a água. Temperar de sal e deixar a ferver até estar tudo bem cozido. Apagar o lume e triturar com a varinha mágica insistentemente, para tornar o creme bem aveludado. Servir quente guarnecido com chouriço ligeiramente frito com pouco azeite. Bom apetite!
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terça-feira, 3 de março de 2015
Lulas picantes com tomate
Quando fiz estas lulas, alguém lá em casa me disse: "parecem aquelas lulas de lata"... E eu fiquei boquiaberta sem perceber que raio de afirmação era aquela, depois do trabalho que tive a arranjar lulas. Mas afinal era um elogio, pois parece que as memórias antigas ficam bem guardadas em nós e mesmo que seja numa lata, o que interessa é as emoções boas que nos trazem. Já tenho por aqui uma receita idêntica, mas com potas, mas quero partilhar na mesma as diferenças.
Ingredientes 3/4 pessoas:
- 1 kg de lulas inteiras (usei congeladas)
- azeite q.b.
- 1 cebola picada
- 1 folha de louro
- 1 lata de tomate pelado (390g)
- 3 dentes de alho laminados
- 100ml de vinho branco
- sal q.b.
- salsa picada q.b.
- molho picante q.b. (caseiro ou de compra)
- limão para servir (opcional)
Preparação:
Descongelar as lulas naturalmente. Depois de limpas e arranjadas, cortar as lulas às rodelas e os tentáculos ao meio.
Levar um tacho ao lume com um bom fio de azeite. Juntar a cebola, o louro e deixar refogar bem. Picar o tomate e acrescentar ao refogado juntamente com o suco da lata e os alhos. Deixar apurar uns minutos até o tomate reduzir, para de seguida juntar o vinho. Deixar destapado até o álcool evaporar. Adicionar as lulas, temperar de sal e molho picante a gosto. Cozinhar tapado para criar molho, até ficarem tenras. Destapar no final para apurar mais, caso esteja com muito líquido. Apagar o lume, adicionar a salsa picada e envolver. Servir quente, polvilhado com mais salsa picada e limão. Acompanhar com puré de batata, arroz branco ou batata cozida por exemplo. Bom apetite!
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segunda-feira, 2 de março de 2015
Pargo mulato ao sal com alecrim
Apesar de gostar de passear e passar os fins de semana numa correria, também anseio pelo contrário. Este foi um desses, que até pude dormir uma sesta no domingo e me soube tão bem. É claro que a cozinha também ficou a meio gás, porque as limpezas da casa eram necessárias. Enfim, no fundo dividi o mal pelas aldeias e fiz um pouco de tudo. A receita é simples e desafio a experimentarem esta maneira de cozinhar e que trás muitas vantagens. Além de saboroso, o forno fica limpo e é super rápido de fazer. Palavra de honra!
- 1 pargo mulato com 800g (sem tripa, e com as escamas para criar uma proteção da absorção do sal)
- 1 pequeno molho de salsa fresca
- 1 lima cortada às rodelas
- 2 kg de sal grosso (aproximadamente)
- 1 colher de sopa cheia de alecrim seco
- 2 claras de ovo
Preparação:
Secar o peixe com papel absorvente. Colocar no seu interior o molho de salsa e a lima às rodelas.
Numa taça grande misturar o sal, o alecrim e as claras de ovo. Colocar uma parte do sal no tabuleiro de ir ao forno, o peixe por cima, e cobrir bem com o restante sal sem deixar espaços abertos, pressionando bem. Levar ao forno pré-aquecido a 180º, durante 25 minutos. Retirar do forno e deixar repousar alguns minutos para que o peixe continue a cozinhar. Partir o sal que facilmente sai aos pedaços grandes. Servir quente e acompanhado de batatas e legumes cozidos ou assados com molho de azeite, salsa picada e lima. Bom apetite!
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