segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Salada de ovas de bacalhau (para entrada)

Estava prometido ao "piolho" uma saladinha de ovas como entrada, depois de ter feito a de polvo e depois dele ter sido uma grande ajuda e companhia nos meus dias mais inquietantes. Lá fui eu à procura de ovas que parece que todos os hipermercados tinham em falta nos seus stocks. Encontrei-as e levei-as comigo para casa. Cozidas e muito simples, mas feitas com amor têm sempre outro sabor. Porque quem ama cuida, quem ama está sempre cá para nós, nos bons e maus momentos. Obrigada puto, fazes-me rir como ninguém.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Folhados de salsicha com queijo

Volta e meia zango-me porque quero fazer determinado prato e não tenho massa folhada em casa. Apesar de gostar de fazer massas, as folhadas compro feitas, pois que a vida é demasiado curta para eu perder tanto tempo com estas massas. Um dia destes lá comprei a massa e fiquei à espera daquelas alturas que preciso dela. Mas o diabo é torto, agora que a tinha em casa não me surgiu inspiração nenhuma, e pronto aconteceu o mesmo de sempre, deixei a validade perto do fim. Salsichas de lata também não são um habitué cá de casa, mas às vezes lá compro para o miúdo que gosta de cachorros e eu gosto de matar saudades dos tempos de criança em que na despensa havia sempre muitos enlatados. Folhados de salsichas, queijo, um toque de mostarda e uns pozinhos de sementes, foram rápidos e perfeitos para levar na sacola para a nossa ida ao cinema a dois, eu e o "piolho encardido".

terça-feira, 26 de julho de 2016

Sanduíche de frango com pancetta, mozzarella Galbani e pasta de azeitonas

Nos dias mais calmos das férias há que arranjar coisas para fazer e distrair o "piolho". Uma boa maneira é levá-lo para a cozinha e fazê-lo meu aprendiz. Adoro "armar-me" em mandona e dar-lhe ordens, ao mesmo tempo que lhe passo informações preciosas sobre o que já aprendi sobre comida. Ele absorve todos os pormenores. Foi com ele que idealizei esta "sandocha". O mote estava lançado, mozzarella Galbani, um dos primeiros queijos, a par do queijo fresco, que ele começou a gostar. Reunimos os ingredientes escolhidos e fizemos uma sanduíche divinal, aliás foram duas, que davam perfeitamente para 4 pessoas, na companhia de uma sopa leve. Um almoço divinal, ou ilegal como ele disse. Mãe esta sandes devia ser ilegal de tão boa que ficou. E eu claro, fiquei toda orgulhosa por poder partilhar a cozinha com ele. Vê-lo ali de boxers e de avental posto com o pano de lado preso e com a minha faca de cozinha afiada, é lindo... 


segunda-feira, 25 de julho de 2016

Salada de polvo (para entrada)

Para mim as férias são para fazer tudo o que não faço, ou não posso fazer, nos dias normais de trabalho. Esquecer-me dos horários, nada de pressas nem pressões. Esquecer a roupa, a maquilhagem, o cabelo penteado e as tarefas da casa por alguns dias. Apesar de ainda de férias não resisto a voltar ao sítio que me trás sempre boas recordações e que faz a minha vida mais feliz," O Meu Tempero". E como o "piolho encardido" adora um bom petisco, hoje temos uma entrada simples de polvo com um molho que ele adora praticamente afogar o polvo, por isso nada como fazer em casa, porque no restaurante o molho não é assim tanto. Bom verão a todos!

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Bacalhau à Gomes Sá

Para terminar a semana e para me despedir por uns dias, deixo-vos uma receita de bacalhau. Desta vez à Gomes Sá. Toda a gente sabe fazer, mas partilho hoje, pois caso não tenham ideias lembrem-se que à Gomes Sá fica uma delícia. Mais cebola, menos cebola, mais alho, menos alho, cada um decide como gosta.
Abraços a todos. Volto em breve.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Sopa fria de abacate e pepino com nachos caseiros

No mesmo dia sou capaz de ter vários pedidos de pratos lá em casa. Apesar de nunca recusar estes pedidos torna-se difícil, pois há tanto para fazer numa casa fora da cozinha, e se há coisa que eu não gosto é acumular as outras tarefas. Ele pediu gaspacho e guacamole esta semana, e lá fui eu magicar como podia matar dois coelhos só com uma cajadada, e matei pois então. Sopa fria de abacate e pepino com cheirinho a guacamole e aroma a gaspacho. Está feito, assunto arrumado.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Gambão selvagem grelhado com molho de manteiga e coentros

No passado domingo tinha de haver petisco, tal e qual os outros dias em que a seleção esteve em campo. É assim um ritual meu, apesar de não ter nenhum clube futebolístico, nem de ligar ao futebol. Mas alto aí e para tudo, que quando a nossa seleção joga, aí a coisa muda de figura. Tela em casa montada, bebidas frescas (sem álcool para mim) e petisco à mesa. Escolhi gambão selvagem e com cerca de 8 euros se faz uma travessa jeitosa. Bem temperados, grelhados e aconchegados com um molho de manteiga enquanto estão na grelha a fumegar. Mais perfeito era a seleção ganhar, e ganhou!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Rolo Pastelaria & Confeitaria



Elogiar, é disso que vos quero falar hoje. Do elogio ao próximo, de dar prioridade ao elogio e depois virá a reclamação com educação, porque podemos sempre ajudar o outro a melhorar.
Um destes dias dei de caras com umas línguas de veado que antes não tinha visto. Sou uma saudosista, adoro remexer nas minhas memórias passadas, as boas, que as más ficam guardadas no sítio que nunca devem sair. Línguas de veado fazem parte da minha meninice e desta mulher que não quer crescer. Continuo a adorá-las e procuro sempre as que me relembrem mais coisas da infância quando as trinco.
Era uma embalagem tão direitinha, tão consistente na apresentação, simples mas tão mimosa que me chamaram à atenção. Alinhadas e cozidas na perfeição, doces e com gordura quanto baste, mesmo ao meu gosto. Sempre que as trincava lembrava-me que tinha de elogiar esta empresa, julgando eu que era algo novo no mercado, mas afinal era só novo para mim.
Não deixei passar esta vontade de elogiar e quando a caixinha já ia a meio lá fui procurar indicações e formas de chegar até esta pastelaria. E assim fiz. Escrevi um elogio às línguas de veado e foi um elogio verdadeiro, sentido e desprovido de qualquer segunda intenção, daí achar que vale a pena partilhar com os meus leitores um "post de publicidade", sim, mas não foi encomendado. De volta tive resposta, e era mesmo só isso que pretendia, fazer chegar o elogio à equipa. Além dá resposta um mimo tão grande a acompanhar, porque a Pastelaria Rolo acha que o elogio também se premeia e foi isso que fizeram comigo.
Uma caixa enorme de bolinhos secos lindos, entregues pessoalmente pela mão do Sr. Rogério. Mais que os bolinhos, foi a boa conversa, que flui sempre tão naturalmente quando duas pessoas apaixonadas por comida se juntam. Foi bom saber alguns detalhes tão importantes na confeção e outros sobre a fábrica e sinceramente fiquei com vontade de a conhecer de perto.
A culinária, a paixão pela comida é isto. A vontade de ir mais ao fundo do conhecimento. Bem, depois de chegar a casa provei todos os bolinhos, e tenho os meus preferidos, as línguas de veado, as bolachas Húngaras (as sem chocolate) e as areias que são divinais! Duvidam? Ah e dividi com a família porque é sempre bom partilhar.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Wraps com creme de gorgonzola Galbani, cebolinho e truta salmonada fumada

Os nossos jantares de verão compõem-se muitas vezes com pratos rápidos, como saladas, sopas leves, sandes variadas, wraps de tudo e mais alguma coisa. Tudo para podermos aproveitar o tempo restante com outras coisas boas e também porque estes dias de muito calor pedem pratos leves. Mais uma receita Galbani e desta vez pensada para agradar ao "piolho" que adora wraps. Escolhi desta vez o queijo creme de gorgonzola, ideal para barrar e com um sabor delicadamente acentuado, perfeito para fazer companhia à truta salmonada fumada e a folhas de rúcula e alface variada. Melhor era impossível. Cada um prepara o seu wrap à mesa ao seu gosto e enrola-o como quiser, posso já adiantar que no enrolar eu ganho a eles os dois :).

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Pica-Pau

Mais um petisco bem bom e sem ciência nenhuma, portanto preparar em casa é canja. Eu gosto de temperar com cerveja, há quem goste de vinho, eu ponho pimenta, mas quem quiser ponha molho piri-piri. Basta deixar temperado com antecedência e a frigideira faz o resto. Depois vamos picando e molhando o pão no molho, e uma bebida fresca para empurrar. Se houver jogo da seleção, então ainda fica melhor.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Queques de cenoura e amêndoa (sem batedeira)

Depois de um fim-de-semana cansativo mas muito produtivo, é tempo de partilhar uma receita. Uma guloseima rápida a pensar nas duas cenouras e nos dois ovos que restavam depois da tarefa árdua de aproveitar tudo para esvaziar o frigorífico e congelador. A juntar à festa as amêndoas no fundo do pacote e o óleo de coco a acabar. Junta-se tudo e saem  uns queques saborosos do forno e com uma textura bem húmida como alguém cá em casa gosta. Melhor ainda é nem precisarmos usar batedeira nem untar formas, pois estas formas de papel frisado são perfeitas. Melhor é impossível. Boa semana!

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Salada de tomates mistos com presunto e mozzarella mini Galbani

Tenho várias receitas Galbani na lista de espera para vos mostrar, pois entusiasmei-me bastante em criar as minhas combinações com uma marca que me é muito familiar. Não podia deixar de associar a mozzarella ao tomate e ao manjericão, mas quero sempre mais, e o mais foi combinar uma variedade de tomates e mergulhar estas bolinhas de mozzarella numa espécie de marinada que lhe conferiu um sabor extra. Cá por casa as refeições só de saladas continuam, para contrastar os outros dias de petiscadas e comidas mais pesadas. Ficou uma delícia, comprovem!


quarta-feira, 29 de junho de 2016

12 receitas de petiscos

Enquanto o meu congelador e frigorífico não esvaziam, vou fazendo cá por casa receitas práticas e todas a pensar em aproveitar tudo o que resta, para assim poder desligá-lo e limpá-lo como gosto de fazer pelo menos duas a três vezes por ano. Mexilhões, camarões, caracóis e caracoletas, bacalhau, choquinhos e sapateira e uma espécie de paté, tudo bons petiscos que vale a pena recordar.


1 - Sapateira recheada
2 - Choquinhos picantes com tomate
3 - Mini espetadas de camarão em marinada especial
4 - Camarão ao alhinho
5 - Bacalhau cru desfiado com molho de 3 pimentos
6 - Bacalhau cru desfiado com alhos, coentros e azeitonas
7 - Caracóis
8 - Caracoletas assadas com molho de manteiga, mostarda e salsa seca
9 - Mexilhões na caçarola
10 - Mexilhões com tomate e aipo
11 - Miolo de mexilhão panado
12 - Requeijão com salmão fumado e cebolinho

terça-feira, 28 de junho de 2016

Moelas

Não há petisco mais económico que umas moelas bem tenrinhas e com o molho bem apurado. Um petisco a pensar no "piolho" que ainda não aprecia mexilhões, outro petisco bem em conta que gostamos de fazer para nós. A mesa compôs-se com uma travessa grande de mexilhões, um prato de moelas, pão torrado, bebidas bem geladas e muito apetite. O jogo da seleção a caminho e o "mais-que-tudo" tinha um trabalho marcado precisamente à mesma hora. Petiscámos e cada um foi à sua vida. O "piolho" agarrou-se à internet e eu dei por mim de cachecol da seleção ao pescoço sentada no sofá a ver o jogo sozinha e com vontade de rir da minha figura. Eu que nem ligo nada a futebol, mas gosto de me entusiasmar com a seleção, sempre me distrai dos problemas reais e económicos que o mundo atravessa.
Umas moelas feitas de outra forma de outras que já andam pelo blogue, mas ambas igualmente boas.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Tarte rápida de amêndoa

Nem sempre as notícias são más. Há momentos bons na vida de todos nós e foi num desses momentos que me senti abençoada, e se é isto que as mães sentem quando os filhos têm sucesso, então eu quero sentir isto o resto dos meus dias, pondo de parte todas as desilusões que fazem parte deste processo. Findo o ano escolar foi tempo de fazer o balanço e festejar o privilégio de ouvir da professora que o nosso filho é o tal e único que tem lugar no quadro de mérito. Não desprestigiando de modo algum o sucesso das outras crianças, eu e o "mais-que-tudo" ficámos inchados de tanto orgulho. Raio do puto que me pôs os cabelos em pé de tanto ralhete para acordar e despachar-se, para fazer os tpc, para ser organizado, para estudar antes dos testes, para arrumar a mala, para ser cuidadoso com o material, mais as horas que perdeu em pentear-se e preocupar-se com o tal do "swag" que tinha de ter para ir para a escola, e no fim disto tudo dá-me esta grande prenda. Estou nas nuvens... Para comemorar nada como um doce, um doce que tenho na lista há que tempos e que é sucesso garantido que encontrei aqui na "La Dolce Rita". Conselhos? Usem mesmo uma forma de 20cm de diâmetro. Eu usei 23cm e fica um pouco mais baixa, não tem qualquer problema, mas se gostam dela mais alta, a de 20cm é a perfeita.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Cogumelos marron recheados com espinafres, bacon e queijo Grana Padano D.O.P. Galbani

A Galbani foi o mote perfeito para me levar novamente para a cozinha com o mesmo entusiasmo de sempre, depois de uns dias mais delicados e dedicados à minha saúde em que a cozinha ficou de parte. Portanto achei oportuno, e porque nada acontece por acaso, trazer-vos mais uma receita "Galbani". Cogumelos, foi com eles que idealizei usar este queijo a fazer lembrar o parmesão mas com um toque mais suave. Tinha tantas saudades de cogumelos recheados que os fiz só a pensar em mim, pois lá em casa não tenho fãs de cogumelos.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Torta de chocolate e baunilha com recheio de ricotta Galbani e framboesas

A Galbani desafiou-me a usar a minha criatividade para preparar receitas com os seus queijos. Foi fácil aceitar o desafio porque é uma marca que conheço bastante bem. Com o desafio recebi um livro de receitas tradicionais italianas, mas antes de o folhear decidi escrever num papel todas as receitas que gostaria de fazer com estes queijos, para que não recebesse qualquer influência nas minhas ideias. Depois de folhear o livro fiquei obviamente com vontade de experimentar tanta receita boa e muitas delas super simples, pois todos sabemos que por vezes "menos é mais". Já tenho em mente outras tantas para testar. E como a vida são dois dias, vou começar pela sobremesa. Uma torta delicada, que primeiramente quis fazer com o mascarpone o mais típico para doces, mas quis arriscar, e dar à torta um ar menos calórico e o ricotta cumpriu essa função com todo o rigor. É super simples de fazer e o único conselho que dou é que não deixem cozer demasiado a torta para que não fique muito seca e depois tenham dificuldade em enrolar. Eu distraí-me um minuto a olhar para o jogo da seleção e quase, quase não ia a tempo. Fiquem atentos ao forno. A massa quer-se fofa.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Lombinho de porco com mostarda e tomilho em crosta de massa folhada

E assim passaram uns dias que foram um misto de especiarias e condimentos. Exames médicos, no meio uma anestesia geral que só me lembro quando acordei ter dito “que boa soneca”, algum descanso, uma festa de finalistas, encontro com a família, passeios no campo, uma ida à praia, abraços aos meus sobrinhos emprestados, saboreei uns bolinhos da mãe, visita à feira medieval mais perto, relaxe no jardim botânico e conversa com o Sr. Adelino sobre a sua horta, sardinhas no Santo António, e dei por terminado estes dias com a notícia que adiei alguns meses, até anos. Estou literalmente de coração partido. Ouvir a nossa médica dizer aquela coisa do “para sempre” é demasiado definitivo, até porque sempre gostei de ter opções.
Ansiedade + stress x vários anos = coração partido. Hoje começo uma nova etapa. Depois das lágrimas, do medo, de mais ansiedade ainda, vamos lá agarrar o touro pelos cornos. Fazer a medicação certinha, mudar os “móveis” de sítio e fazer todo um novo plano de vida, sob o risco de poder vir a ter complicações cardíacas. E com o meu coração ninguém brinca!
Cozinhar, vou cozinhar e voltar a encher as prateleiras do frigorífico de tupperwares até não ter mais ingredientes. Cozinhar este mundo e o outro e escusam de dizer: ah e tal devias largar o blogue que isso ocupa-te a cabeça, que eu perco as estribeiras quando ouço isso. "O Meu Tempero" é metade de mim e como é que se vive sem metade de nós? Têm aí a resposta.
Pronto, depois de lavada a alma assim em jeito de vos alertar também para os riscos desta conta de matemática, trago-vos uma receita simples que faz o tal figurão à mesa. 
Abraços a todos, cuidem-se!



terça-feira, 7 de junho de 2016

Frango com laranja e tomilho envolto em massa

Hoje tinha tanto para dizer, mas a verdade é que não me apetece escrever sobre isso. Vou só dizer que um dia destes lembrei-me de um livro que tenho lá por casa do Jamie Oliver, um dos seus primeiros livros, e uma das receitas eram uns franguinhos assim envoltos em massa. Nem fui folhear o livro com preguiça para ver a receita exata. Segui o meu instinto e como resultado tive um frango assim em jeito de cozido a vapor e suculento. Não é fácil perceber a temperatura e o tempo nestas receitas que não podemos meter o "bedelho", mas também não é dramático se abrirem cuidadosamente uma parte da massa e se verificarem que ainda não está bem cozido, é voltarem a pôr no forno. Que todos os dramas fossem esses nas nossas vidas. 
Vou ausentar-me e regresso em breve com mais receitas.




segunda-feira, 6 de junho de 2016

Granola caseira #2 (com óleo de coco)

Já estamos todos a precisar de descanso. Já sonhamos com a despreocupação dos horários, dos empregos e da escola do "piolho".  O corpo pede dias tranquilos à beira de uma piscina qualquer e tudo o que temos direito no verão. Estou definitivamente a precisar de férias. 
Hoje trago uma granola, mais outra a juntar a esta. Todas as combinações são possíveis, e o peso é meramente indicativo, porque o ideal é irmos juntando o que mais gostamos numa taça grande e irmos fazendo a nossa escolha à medida que misturamos os ingredientes. Eu acho que esta combinação ficou bem saborosa, ideal para os iogurtes naturais, leite, ou mesmo ir trincando ao natural a ver um bom filme, que foi o que os meus homens fizeram ontem.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Polvo com broa de milho, batatas e bimis

Sobrevivi à primeira viagem de finalistas do "piolho encardido". Só eu sei a ansiedade antecipada que vivi por deixá-lo ir para tão longe. Arranjei uma série de Planos B´s, mas a verdade é que não podia condicioná-lo no fecho deste ciclo. Queria por um lado que ele não quisesse ir, mas por outro queria que ele se divertisse muito e que recordasse este dia para sempre. São as boas memórias que vamos construindo ao longo da infância que nos tornam pessoas mais equilibradas e felizes. Portanto, acionar o Plano B iria fazer de mim uma péssima mãe. E ufa, um grande ufa, pois dizem por aí que a próxima é só no 9º ano, portanto posso respirar calmamente durante mais algum tempo. Lá foi ele todo reguila, acordou mal disposto a refilar, mas depois foi um amor quando me ligou duas vezes, uma a dizer que fizeram a primeira paragem e a outra quando chegaram ao destino. Depois surpreendeu-me com um sms a meio da tarde: "as pernas estão super boas", e por momentos pensei que estivesse a falar de miúdas, mas não, eram as pernas de frango panadas no forno, um clássico que nunca falha nestes dias. Pronto mais um assunto arrumado na minha vida. Agora vamos arrumar a receita, um polvo simples que adoro fazer quando compro polvos mais pequenos e que depois de cozidos passam de um "XL" para um tamanho "s". Assim partido aos pedaços e mais uns pozinhos acaba numa travessa generosa. 
Ah, e foi a Albufeira ao Zoomarine que ele foi, caso a curiosidade tenha apertado. E sim, é bem longe de casa, e sim tinha razões para ter o coração apertadinho, escusam de me chamar dramática!


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Doce de morangos com framboesas

Porque o doce nunca amargou. Porque eu gosto de me exprimir com a comida. Porque os morangos eram docinhos e as framboesas estavam em promoção. Mais palavras para quê? É doce e ponto.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Pão ázimo

Mais filosofias de bolso e se não houver paciência por aí, façam favor de passar à receita.

Umas fazem ioga, outras vão ao psicólogo, outras tiram cursos de cerâmica, outras dedicam-se aos tapetes de arraiolos, outras entregam-se à dor, e eu? E eu cozinho. E foi assim a tarde de ontem, numa tentativa de alinhar os chakras. Claro que não resultou! Sou uma mulher desalinhada por natureza, desenquadrada por opção e incompreendida pela maioria do comum mortal. Só quem tem a chave é que entra. Sou assim uma espécie de jogo com enigmas que quando alguém perde tempo a procurá-los encontra o melhor lugar no meu mundo. Sempre foi assim, apesar de mulher madura, a minha essência será sempre a mesma. Ou amam ou odeiam. Infelizmente, e até me dá vontade de rir porque nunca foi assim, odeiam mais que amam, neste momento atual. É o ciclo da vida, passar por várias provações para que o mundo me defina. Sou rija, venham todas as provações, venham tempestades, venham fins do mundo, que eu estou cá para passar por isso tudo. E porquê? Porque estou viva.
E é precisamente porque estou viva que sou mulher para me enfiar na cozinha uma tarde inteira. Local onde ainda encontro aquela paz que preciso, e em vez de um jantar para três, cozinhei três jantares diferentes para três que davam para três dias, já para não falar que fiz este pão ázimo super rápido e que não precisa nem deve levedar, e no frigorífico uma panela grande de sopa para juntar à festa. Porque eu sempre quis que a minha vida fosse um banquete. Um banquete de amigos, um banquete de família unida, um banquete de histórias engraçadas para contar, um banquete de emoções, sentimentos e experiências, um banquete de tudo. Não sou uma mulher de meio termo. Quero tudo da vida que tenho direito que não seja bens materiais. Enquanto espero vou cozinhando. E ontem para o jantar houve à escolha, uma feijoada de choco com arroz branco, uma salada de salmão, batata, ervilhas, cenoura e couves de bruxelas e ainda um frango assado envolto numa massa simples de farinha e água. Hoje já não posso cozinhar, sob pena de se acumular um banquete no meu frigorífico. Bom fim-de-semana!

terça-feira, 24 de maio de 2016

Bolo mármore de chocolate e baunilha (com óleo de coco)

Cercar-me das pessoas certas, daquelas que despertam o melhor de mim. Daquelas que se encantam pela minha simplicidade, pelo meu sentido de humor, dedicação e afins. Rodear-me delas até não ter ar para respirar, porque me sufocam o tempo. Munir-me de gente que consegue ver para além daquilo que eu mostro, porque a vida exigiu que me resguardasse das más intenções. São alguns dos meus desejos de 2016 que a pouco e pouco se vão cumprindo. Outros vão ficando para trás à espera da sua vez, porque o destino encarregar-se-á deles. Um por um. 
Filosofias de bolso à parte, hoje é dia de matar saudades do bolo mármore. Seco e com uma crosta estaladiça como eu gosto e perfumado com baunilha e chocolate como eu também gosto. Óleo de coco por ser mais saudável e também porque não interfere nos outros aromas apesar de ser coco.