Há sempre boas maneiras de reduzirmos o açúcar e continuar a fazer sobremesas deliciosas. É que eu ando mesmo gulosa, e então preparei uma espécie de crumble bem simples com a ajuda do novo muesli da Kellogg´s que é perfeito para fazer companhia às maçãs. Usei o de frutos secos, mas o de fruta também ficará bem com toda a certeza. Provem e comprovem!
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Salada de beterraba com mozzarella e cebola roxa
O fim-de-semana passou a correr. Estou cansada e só me apetecia ter ficado em casa a fazer ronha da boa com o meu "pulguento" a aquecer-me os pés. Infelizmente a vida não pode parar. Eu sou uma mulher de força que não me deixo vencer pela preguiça, e assim que abro os olhos de manhã encho-me de coragem e salto da cama cheia de genica para enfrentar mais um dia, com todas as tarefas que qualquer mulher tem de fazer de manhã antes de seguir caminho para o trabalho. Se me faltar incentivo, recordo o meu novo amigo que conheci nos passeios com os cães, um senhor de 81 anos que dá aulas de computadores, está a estudar música e fala como a vida ainda lhe fosse dar muitos mais anos. São exemplos destes que me fazem querer ser melhor e deixar-me de tretas quando me sentir preguiçosa. E para me dar mais força ainda, uma salada de beterraba cai sempre bem. Boa semana!
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Tarte tatin de peras bêbedas (com massa folhada)
Um convite "oficial" feito de forma muito carinhosa, sem direito a recusa, nem invenções de desculpas esfarrapadas, embora a minha vontade de ficar por casa sossegada no fim de ano fosse uma boa desculpa. Nem sequer pensei, pois a companhia era demasiado boa para não aproveitar, além de ser perto de casa. Lá fomos todos animados, e conosco também foi esta tarte tatin que em cima da hora vi num programa de televisão. Achei a ideia genial e quis experimentar. Nem foi preciso anotar a receita, segui o meu instinto e fiz como achei melhor. No regresso trouxe comigo o carinho dos meus amigos e dos meus sobrinhos emprestados que adoro e que me dão sempre vontade de os levar para minha casa, e ainda um truque espetacular para cozinhar gambão selvagem sem perder a textura da carne e ficarem molengos (assim que puder partilho a receita), ensinado pela amiga que nem liga a estas coisas da culinária. Quem diria que um dia ela ia ensinar-me uma receita... É bom ter amigos e família por perto. Nada na vida supera os momentos agradáveis que passamos com as nossas pessoas queridas.
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terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Almôndegas de vaca com legumes e molho de natas com ervas
Janeiro é efetivamente o meu pior mês de contas. É o mês de poupanças para recuperar os gastos das festas, e para me preparar para fevereiro, mês do carro e de mais gastos ainda. No fundo penso que acontece com toda a gente, janeiro é o mês de apertar o cinto para a maioria de nós. Mas não é por fazermos mais um "furo no cinto" que as refeições têm de ser enfadonhas, nah, nah, nada disso. Podemos sempre aprimorar e mimar a nossa família. Os meus rapazes não são esquisitos, sendo assim, umas almôndegas de carne que rendem o dobro misturadas com legumes e depois mergulhadas numa piscina de molho saboroso, parece-me bem, o que acham?
São fáceis de fazer como sempre e como a cozinha que me identifico neste momento, o futuro não sei.
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Creme de couve-flor com feijão verde e cenoura
Um sopinha quente a fervilhar na tigela, e a cada colherada um assopro para que arrefeça um pouco. A juntar à sopa, a companhia dos meus rapazes, que agora são 3, mais uns passeios pelo campo, filmes no sofá, risadas à mesa, limpezas em casa e lanches demorados. Pedir mais para quê, o frio também trás coisas boas, e o sol de inverno apaixona-me tanto por ser tão inesperado. Boa semana!
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Espetadas de frango com gengibre
Hoje apetece-me fazer o balanço destes 3 meses do novo membro da família, o Scott. A família Sousa ganhou uma nova dinâmica no início de outubro passado. Primeiro estranhou-se e depois entranhou-se. Hoje ele está inserido nas nossas rotinas e nós nas dele. Aos poucos fomos-lhe retirando privilégios, pois agora que já vai à rua, nada de se enfiar nos lençóis.
Já fica sozinho algumas horas e até nem se porta mal para o que eu previa, pois deixo-lhe praticamente a casa toda aberta para ele não se sentir preso. Gosta de roer, mas ainda não roeu grande coisa, uns rodapés de cortiça, os cortinados, as suas mantas, um puf, 3 pares de pantufas, comeu algumas plantas, o nariz do boneco Snoopy e uma orelha do pai natal, sinceramente nada de especial, e olhem que falo a verdade, sinto mesmo isto que estou a escrever.
Os xixis e cocós sempre no resguardo com os jornais por cima, e em troca recebia sempre um biscoito. Chegava a fazer uma pinguinha de minuto a minuto só para receber o biscoito. Um dia decidi que ele já estava treinado e acabaram-se os biscoitos. E ele? Ele é muito esperto e começou a fingir que andava esquecido. Lá voltei aos biscoitos de recompensa e ele lembrou-se logo onde devia ir fazer as suas necessidades.
De noite acorda a pedinchar os meus lençóis mas eu tenho de ser forte e dizer sempre não. Sabem o que ele faz? Faz-me um grande xixi à porta do quarto. E eu sei bem que isto é por vingança. Respiro fundo e não desisto de o por na linha como uma verdadeira líder da matilha.
É um viciado em comida e cheira a milhas quando abrimos o frigorífico, ou não fosse ele um cão de caça. Adora cheirar tudo, escavar no sofá, dar grandes saltos e essas coisas giras. Já para não falar que um dia estávamos a jantar e ele saltou-nos literalmente do sofá para cima da mesa, onde morava um franguinho bem cheiroso.
Eu sabia destas características todas da raça e achei-as perfeitas para mim e para a minha louca família. Um cão cheio de energia, que subisse e descesse os 3 andares da minha casa sem pestanejar e adorasse praia e campo. Ele endoidece com a praia e passeia no campo ao nosso lado sem trela todo destemido. Ele é perfeito para nós, e nós para ele.
O "piolho encardido" trata-o como um irmão, daqueles que brincam à pancada e andam sempre a fazer queixas um do outro e com a ciumeira incluída. Um dia caiu em cima do cão e lá fomos nós para o hospital. Uma costela aleijada. Rx, medicamentos, injeções e muito repouso pelo menos 4 dias. Pois, pois, repouso dizia a médica... Uns dias depois o cão rasgou a orelha do "piolho" e nós: outra vez, lá temos de ir para o hospital para este levar pontos... Mas não foi preciso.
Eu podia alongar-me muito mais, há tantas histórias giras deste pequeno peludo mas vou passar à receita, umas espetadas simples sem grandes calorias, para fingir que me tenho portado bem. Bom fim-de-semana!
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Queques de beterraba com sultanas e mel
Estou viciada em guloseimas. Não passo um dia sem comer qualquer coisa doce. Ainda ontem roubei de fininho dois bombons ao frasco e comi às escondidas assim em jeito de: "se ninguém ver é como se nunca os tivesse comido". E eu que tinha prometido no fim-de-semana passado deixar o açúcar de lado e ir procurá-lo na fruta para satisfazer esta minha gula. Pois bem, foi a pensar nisto que elaborei uns queques de beterraba bem saborosos e bem doces com a ajuda das sultanas, das amêndoas e um pouco de mel. O problema é que comi logo dois de seguida... Um para provar e outro para comprovar. Shame on you Carla!
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
domingo, 1 de janeiro de 2017
Quiche de cogumelos e bacon
Por aqui aproveitou-se o primeiro dia do ano da melhor maneira. Não houve grande espaço para balanços anuais. Não costumo fazer a retrospetiva, sou demasiado emotiva para me lembrar do passado, pois tenho este terrível dom de transformar em drama até as coisas boas que me foram acontecendo. Portanto o meu balanço vai ser transformado em coisas patéticas que de uma forma ou outra me fizeram rir ou porque eram demasiado impossíveis de me acontecer, e olhem que me aconteceram coisas mesmo engraçadas. Também houve espaço para a seriedade nesta minha caminhada em busca da fé que perdi há anos, aconteceram muitas coincidências, muitos sinais, mas infelizmente ainda não encontrei esse caminho. Ainda não encontrei a quem agradecer.
Obrigada pelo vosso carinho diário, os comentários e emails que foram deixando ao longo do ano. Isso sim faz parte das boas lembranças de 2016.
Desejo-vos um 2017 recheado de coisas boas, saúde e trabalho para todos, e o mais importante para mim, força para ultrapassarem todos os percalços que esta "coisa" da vida trás também junto com as coisas boas.
A receita de hoje é (mais) uma quiche que se faz em três tempos.
A receita de hoje é (mais) uma quiche que se faz em três tempos.
FELIZ 2017!
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Cachaço de porco com molho de soja e gengibre
Hoje é dia de me despedir e desejar a todos os meus leitores festas felizes com tudo incluído, tudo aquilo a que temos direito. Paz, amor, saúde e família unida. Espero que comam muito e bem, riam, brinquem e se divirtam. Eu cá vou encher-me de calorias a ver se engordo de uma vez por todas. Agora deixo mais uma versão destas peças de porco que se colocam no forno e se fazem sozinhas. Para dias de emergência não há melhor. Cá por casa foi para salvar a minha constipação que me deixou com menos vontade de estar na cozinha. Como sobra sempre carne, é uma maravilha para pôr no pão e fazer umas "sandochas" deliciosas para a refeição seguinte, que fazem boa companhia a uma sopa.
Abraços calorosos a todos! Regresso em breve.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Vol-au-vent de ricotta Galbani e bacon
Eu pego, não pego, eu pego, não pego não... Não, não é a canção do Seu Jorge, é mesmo o único problema que me deparo neste momento, enquanto meio mundo tem os dias no caos por causa do natal, e eu já com tudo organizado, lembranças compradas, ementa pensada e ingredientes em casa.
O meu problema é se eu pego o cão e enfio-o dentro dos lençóis ou não pego o cão e deixo-o a choramingar com aquele ar triste, abandonado, sozinho no mundo e afins... Não, eu pego e enfio o cão dentro dos lençóis, está decidido! Agora instaurou-se uma guerra entre mim e o "piolho" a ver quem dorme com o cão. Já tentei de tudo, desde deitar-me mais cedo, esconder o cão bem lá no fundo com o roupão por cima da cama para disfarçar, fingir que estou triste e preciso de companhia, etc. O que é certo é que eu adoro dormir com aquela "coisa" que tem sempre a temperatura do corpo a rondar os 39º. É bem melhor que um saco de água quente e está sempre pronto a usar, o único senão é que temos de dormir com um olho no burro e outro no cigano, pois já se deu o caso de acordar e ter o cão a mordiscar-me o cabelo, e ninguém quer acordar e ter um lado do cabelo mais curto, mas de resto continuo a sentir-me aquela menina feliz que a mãe deixou ter um cão. Se eu soubesse que iria ser tão bom, já tinha tomado esta decisão, porque afinal agora a mãe sou eu. E se eu sou a mãe, então quem manda sou eu, certo?
O meu problema é se eu pego o cão e enfio-o dentro dos lençóis ou não pego o cão e deixo-o a choramingar com aquele ar triste, abandonado, sozinho no mundo e afins... Não, eu pego e enfio o cão dentro dos lençóis, está decidido! Agora instaurou-se uma guerra entre mim e o "piolho" a ver quem dorme com o cão. Já tentei de tudo, desde deitar-me mais cedo, esconder o cão bem lá no fundo com o roupão por cima da cama para disfarçar, fingir que estou triste e preciso de companhia, etc. O que é certo é que eu adoro dormir com aquela "coisa" que tem sempre a temperatura do corpo a rondar os 39º. É bem melhor que um saco de água quente e está sempre pronto a usar, o único senão é que temos de dormir com um olho no burro e outro no cigano, pois já se deu o caso de acordar e ter o cão a mordiscar-me o cabelo, e ninguém quer acordar e ter um lado do cabelo mais curto, mas de resto continuo a sentir-me aquela menina feliz que a mãe deixou ter um cão. Se eu soubesse que iria ser tão bom, já tinha tomado esta decisão, porque afinal agora a mãe sou eu. E se eu sou a mãe, então quem manda sou eu, certo?
Para não variar lá deixei a massa folhada perto de acabar o prazo, mas como a vida é tão simples bastou abrir o frigorífico e olhar para a embalagem de Ricotta Galbani e surgiu uma ideia bem boa e simples para dar de lanche ao "piolho" e ao seu amigo que estava cá por casa. Eles adoraram foi o que foi.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Mousse de bolacha Maria e canela (com leite condensado cozido)
As coisas estão a compor-se no mês de dezembro. Mês em que fico sempre com o "síndrome do ninho", como costumo dizer repetidamente há 10 anos. Foi o mês que nasceu o "piolho encardido", precisamente no dia 25. Em dezembro fico doida com as limpezas e as arrumações, lavo tudo o que há para lavar em casa. Tapetes, cortinados, edredons, mantas, almofadas, tudo e mais alguma coisa. Faço arrumações nos armários todos e nem a caixa de costura escapa ao meu controle. Quero ter tudo organizado para receber a chegada do meu menino Jesus, e faço-o todos os anos compulsivamente. Não sei explicar este "síndrome", mas o que é certo é que o tenho e sinto-o com uma força e uma energia inesgotável. Depois sobra pouco tempo para as sobremesas muito elaboradas, mas não foi por isso que os meus amigos e a criançada não tiveram direito a uma sobremesa relâmpago que agradou a todos, inspirada na última mousse que fiz.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Lombinho de porco em massa folhada e chutney de cebola roxa
O ano passado no almoço de aniversário do "piolho" para comemorar os seus 10 anos, além de um arroz de marisco, fiz lombinhos de porco a fazer lembrar o tão famoso Wellington. Um destes dias apeteceu-me voltar a fazer e resulta sempre, desde que não nos esqueçamos de alguns passos importantes. O melhor é fazer o chutney no dia anterior e selar a carne para que arrefeça completamente antes de ser enrolada na massa. Faz um vistão à mesa e todos gostam. Fica aqui a receita finalmente, porque o ano passado não houve direito a registo fotográfico em condições.
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Massada de bacalhau, camarão e argolas do mar
Para eles não há melhor maneira de comer bacalhau que não seja cozido com grão, cebola e coentros picados por cima. Que enfadonho (por quererem sempre o mesmo)... Por isso decidi dar ao lombo que me cabia, um destino bem diferente. Foram feitos dois almoços no mesmo dia. O enfadonho para eles e uma massada tão boa para mim, que mimei com camarões e argolas do mar. Quando os chamei para a mesa ficaram ali a olhar de esguelha para o meu prato. E que cheirinho que saía do meu prato. Houve ali um certo olhar de repreensão para a cozinheira, mas para a próxima que pensem duas vezes antes de me pedirem sempre o mesmo bacalhau cozido com grão.
Uma massada que se faz sem grandes complicações. Gosto de usar as cascas do camarão e depois triturá-las e isso dá um sabor extra ao caldo, aliás muito caldo para que a massa não fique seca e quase se possa comer à colher, e no dia a seguir levar para almoçar no trabalho e estar melhor ainda. São servidos? Ou preferem cozido com grão?
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Mini pizzas de mozzarella galbani, linguiça e azeitonas pretas
Se eu vos disser que estas mini pizzas bem rústicas foram o pequeno-almoço do "piolho encardido" um destes dias, provavelmente ninguém acreditaria. Mas foram. Havia um teste melindroso que estava a pôr-lhe os nervos em "fanicos", portanto havia que fazer qualquer coisa para o animar e levantar-se da cama com mais vontade e energia. E assim foi. Saíram do forno umas pizzas com a ajuda da Galbani. Como sou uma mãe ocupada de manhã, não poderia fazer a massa da pizza ou o molho de tomate caseiro, como sempre faço, portanto desta vez precisei de uns atalhos que me facilitaram a vida nessa manhã. Bom feriado!
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Mega Hambúrgueres de vaca, beterraba e aveia, com batata doce "frita" no forno
Fazer hambúrgueres em casa é sempre um prazer. Posso adicionar à carne coisas boas e escondê-las quase sem ninguém dar por isso. Há tantas versões que eu não me canso de experimentar sempre mais uma, consoante o que vou tento em casa. Desta vez saíram uns com carne de vaca, beterraba e aveia, deliciosamente acompanhados por umas fingidas batatas doces fritas no forno.
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Musse de leite condensado com amêndoa crocante
Lá por casa já se fez a árvore. Desta vez uma bem mais pequena e fora do alcance do "monte pulgas". Já para prevenir que ele coma literalmente os enfeites. O natal não trás só coisas boas, trás também os stresses habituais das famílias, onde ir na consoada e onde ir no dia de natal. Para mim é tudo muito simples de resolver pois considero-me uma pessoa justa. Planeio atempadamente para garantir que todos estão presentes no dia, para que se possam dividir por outras casas e famílias. Aliás estou-me bem nas tintas para o natal. O mês de dezembro apenas significa para mim férias, e um dos grandes acontecimentos da minha vida. O nascimento no dia 25 do meu "piolho". Portanto o natal é transformado num aniversário com direito à visita do pai natal. Para adoçar qualquer mesa de natal ou aniversário esta mousse é perfeita. A receita foi trazida daqui.
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Pão recheado com queijo
Já tinha ouvido falar de pão recheado com queijo pela minha amiga Filipa, mas a receita ficou por partilhar e nunca experimentei. Ela falava que era uma delícia. Por ironia do destino no último workshop aprendi finalmente a fazê-lo. Gostámos tanto que experimentei em casa. Haverá muitas outras versões, mas esta agradou-me bastante. Uma entrada para compor uma refeição ou um petisco para dividir com os amigos. Se arranjarem um pão maior basta colocarem mais queijo e linguiça e assim fica bem recheado :), e para um brilho final coloquem um fio de azeite no recheio nos últimos minutos de forno, que o vosso pão sairá maravilhoso. Conselho da Laranjinha! Amanhã partilho mais uma receita testada em casa e bem gulosa.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Bifinhos enrolados de peru com molho 3 pimentas
A propósito do workshop que tive o privilégio de ganhar uma entrada dupla, já se começou a testar cá em casa receitas bem boas com a ajuda da Parmalat e o talento da "Laranjinha". São receitas simples e acessíveis a todos, mesmo para àqueles que não gostam de cozinhar. Fazem o tal "vistão" à mesa que não me canso de falar. Não é novidade para mim rechear bifes de peru, novilho ou frango, mas a verdade é que nunca me tinha passado pela cabeça fazer um molho de natas bem saboroso, por isso já tenho mais um prato para acrescentar à minha lista de coisas boas a fazer e repetir muitas vezes, e que não dão trabalho nenhum. Ficaram uma delícia, foi o que foi. A nossa companheira de bancada também já testou uma das sobremesas em casa, e o "mais-que-tudo" mal sabe ele que este domingo vou po-lo a fazer uma também. Malta nada de lhe irem contar, ok?
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Pá de porco com maçã e vinho do Porto
O inverno convida a muita preguiça caseira e a outros programas de fim-de-semana fora do "ar livre", não vale mesmo a pena sofrermos de tédio nestes dias cinzentos. É claro que não é a minha estação favorita, prefiro as estações de transição, a primavera e o outono, mas tento aproveitar a parte boa. Há sempre um lado bom até nas coisas más, é só abrirmos o coração e deixá-las entrar. A receita de hoje é um simples assado, como já andam alguns pelo blogue. Este levou vinho do porto e ficou a assar lentamente no forno, para que eu pudesse estar na preguiça. Dá para muitas refeições, dá para congelar uma parte e dá para convidar a família que chega para todos. Vêem? Nem tudo é mau. Boa semana!
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quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Quiche de ricotta Galbani com truta salmonada fumada e espinafres
Já tenho alguém* a reclamar que quer novas receitas. A verdade é que continuo a cozinhar diariamente, mas os meus dias são preenchidos de outra forma. Vocês sabem como eu sou, pois já me vão conhecendo, quando a minha vida está tranquila e organizada eu tenho aquele Dom especial de a tornar num caos. Desta vez foi um caos que trouxe uma nova dinâmica à família e eu não lhe resisto. Chego a casa e já não vou logo para a cozinha. Fico tempos a fio a mimar aquela coisa peluda que anda lá por casa que me conquistou o coração dia após dia. Tenho feito algumas asneiras, e depois quando ele crescer vai ficar com a mania que manda lá em casa, mas enfim, confesso-me pecadora, não consigo mesmo resistir àqueles bigodes e àquelas orelhas descaídas... Mas vou tentar seguir os conselhos da Patrícia*, a rapariga mais simpática da rua onde trabalho que me atende sempre com um sorriso e boa disposição. Um exemplo a seguir para quem está no atendimento ao público, e é importante também elogiar o bom atendimento. Obrigada Patrícia! Pelos conselhos e pelo teu atendimento sempre tão disponível e especial.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Lasanha de bacalhau, fiambre e espinafres
Lasanhas de qualquer coisa são todas boas. De carne à bolonhesa, de frango, só de legumes, de salmão e de bacalhau porque não? Sendo assim e porque tudo é possível, saí uma lasanha de bacalhau bem quentinha para levar à mesa para os meus dois amores. Se estava boa? Estava sim senhora! Vão provando e se gostarem eu já trago a receita.
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terça-feira, 8 de novembro de 2016
Farfalle (laços) com 3 pimentos, linguiça e mozzarella mini Galbani
Tenho pelo blogue muitas receitas com mozzarella. Adoro este queijo de sabor bem leve que pode compor muitos pratos com a sua simplicidade, mas claramente não envergonha a cozinheira. Estas bolinhas mini são a minha perdição. Acho que ficam um mimo no prato e confundem os distraídos com ovos de codorniz, e vocês sabem como eu gosto de enganá-los. Ontem foi o nosso jantar. Uma massa cheia de sabor envolvida no azeite aromatizado com o alho, os pimentos e a linguiça. Termina-se com a mozzarella e o cebolinho, e leva-se à mesa como sempre, como se de um prato especial se tratasse. Porque se foi feito com amor, será sempre um prato especial na minha opinião.
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Creme de alho francês com espinafres
Sopas e saladas fazem parte do meu menu durante o ano inteiro. Abre-se o frigorífico e desenha-se mentalmente a receita com os legumes que estão à mão. Um creme bem aveludado e simples para acompanhar os rolinhos de massa filo num dia ensolarado. Boa semana!
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sexta-feira, 4 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Rolinhos de folhas de arroz com frango, alface, couve-roxa, milho, pimento e cenoura
E se no meu último post falava de remodelações nas cozinhas, hoje falo do meu novo amor. E não pensem que não tem nada a ver, porque tem. Pois que ele pode roer tudo que não faz mal, depois virá uma cozinha nova.
Pensei muito antes de o ter. Foi uma "gravidez" bem planeada e com todos os medos e ansiedades normais para mim. Afinal desde que adoeci que tenho fobia a pêlos, a gatos e a cães.
Queria agradar o "piolho" mas acabei por ser eu mesma surpreendida por sentimentos e emoções que julgava terem sido apagadas pelo tempo de menina.
Mal ele entrou pelo porta teci um conjunto de regras bem rígidas, afinal eu sou a líder da matilha. Não pode ir para o sofá, não pode entrar na cozinha, não pode sequer passar a entrada do meu quarto, também é melhor não ir para o quarto do miúdo por causa do chão de madeira, para o wc nem pensar e muito menos para a varanda com as minhas ervas aromáticas... Basicamente quis confinar o seu espaço a um hall, por sinal bem espaçoso. Pulgas e carraças, um horror, e assim nem pensar em tocar-lhe. Agora sim nunca mais ia criar laços com ele. Muitos telefonemas para as amigas e familiares, muitos telefonemas para o hospital veterinário e o assunto foi sendo resolvido.
Dia após dia ansiei pela banhoca que quero dar-lhe, mas diz que não ainda posso. Fiz-lhe um plano de saúde para ter a certeza de lhe prestar todos os cuidados necessários.
Cada dia foi sendo mais fácil, cada dia fui sendo conquistada por um amor incondicional que diziam por aí sobre os cães. Levei ralhetes por acordar todos os dias entre as 5 e as 6 da manhã porque ele chorava e eu não deveria sucumbir ao seu choro. Mas malta, eu sou a "mãe" dele e para mim era imperativo acordar para lhe dar comer e atenção, mesmo que não gostasse dos pêlos, das pulgas ou do seu cheiro.
Bem, três semanas depois o resultado: continuo a acordar todos os dias muito cedo e nunca reclamo; alterei pormenores em casa para lhe dar conforto; dorme num puf enorme que era o meu sítio preferido para ver cinema em casa, e tem a sua manta a condizer; entra na cozinha roí-me as franjas do tapete e os puxadores dos armários e eu não me ralo; entra na sala e adora o sofá; retirei os livros que estavam na lareira que é apenas decorativa e tem a sua manta lá para quando estamos na sala, além de outro puf se lhe apetecer estar virado para a televisão; entra no meu quarto e rouba-me as pantufas; já consigo tocar-lhe e pego-lhe ao colo e vemos os dois o dia nascer à janela da minha cozinha; morde-me os pés, as pernas, as mãos e lambuza-me toda enquanto o seu pequeno rabo preto de ponta branca abana loucamente; já conhece os avós e o tio que ajudam na sua educação e afins; já sabe o que é o jornal e quando lhe dizemos lá vai ele a abanar o cú para fazer as suas necessidades, e no fim, lá vou eu limpar-lhe as patas, a pilota e o rabiosque com os toalhetes; continuo a lavar as mãos sempre que lhe mexo porque ainda existe um medo em mim; continuo a dizer-lhe que não vejo a hora de lhe dar banho e misturar-lhe as manchas pretas com as brancas até ele ficar cinzento, aliás já tem o seu shampoo comprado; e para terminar continuo a sentir-me estúpida quando estou sozinha com ele e converso como se ele me compreendesse ou fosse responder... Estou a adorar sentir este amor... Será normal?
Como o tempo tem sido escasso, as receitas são a despachar. Cada um faz e compõe o seu rolinho à sua maneira, mesmo que não se tenha grande jeito para esta massa tão delicada.
Como o tempo tem sido escasso, as receitas são a despachar. Cada um faz e compõe o seu rolinho à sua maneira, mesmo que não se tenha grande jeito para esta massa tão delicada.
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segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Como tornar uma cozinha operacional para confecionar sem problemas nem contratempos?
Fonte da imagem: Pinterest |
Um destes dias o "mais-que-tudo" comentou cá em casa que estava na hora de pensarmos em fazer melhoramentos na cozinha.
Primeiro fiquei apreensiva, porque melhoramentos igual a obras e obras igual a caos. Um caos que depois de terminado dará os seus frutos, bem sei.
Primeiro fiquei apreensiva, porque melhoramentos igual a obras e obras igual a caos. Um caos que depois de terminado dará os seus frutos, bem sei.
A verdade é que a cozinha
é a divisão da casa que mais gosto de estar e de ter organizada e há todo um
conjunto de ideias que a tornam mais funcional, tento em conta o espaço que
temos.
Como não vivo só de
tachos e panelas hoje deixo algumas dicas simples e úteis, escritas em parceria
com a Zaask, que fazem toda a diferença na hora de preparar as refeições:
- Uma cozinha operacional pede a existência de um conjunto de armários com grande arrumação e que sirvam para várias coisas, ou seja, que tenham várias funções (por exemplo, que permitam vários tipos de arrumação – horizontal e vertical, ao mesmo tempo que suportem alguns electrodomésticos, como o micro-ondas);
- É também necessário que haja espaço para circular. Esta questão torna-se ainda mais importante se a cozinha for de um tamanho reduzido. Assim sendo, o melhor é ter apenas o indispensável dentro desta divisão. Pensem que tudo o que servir apenas para enfeite pode perfeitamente ser colocado noutro local. Numa cozinha devem constar apenas os armários, os electrodomésticos, as bancadas (práticas e acessíveis) e, se houver espaço, uma mesa com bancos/cadeiras;
- Para existir mais espaço e practicidade dentro de uma cozinha, alguns dos electrodomésticos devem estar bem colocados nos armários (neste caso, sem portas a tapá-los) e nas prateleiras (de preferência, montadas nas zonas mais despidas das paredes), assim como devem também estar bem encastrados nas próprias paredes. Só desta maneira conseguem uma melhor acessibilidade aos mesmos e vagam espaço nas bancadas;
- Por fim, para facilitar a acessibilidade aos utensílios e tornar a cozinha bem operacional neste aspecto, existe a possibilidade de personalizarem os vossos próprios locais de arrumação. Por exemplo, podem aproveitar frascos, latas, caixas e cestos que, à partida, já não têm utilidade, e personalizá-los ao vosso gosto, de forma a colocarem tudo muito mais à mão.
Com todas estas
dicas, agora estou mesmo a pensar seriamente em apostar em pequenas remodelações e parece que já me estou a ver na minha cozinha nova.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Asas de frango com mel e piri-piri no forno
Não é por serem asas de frango que as vamos tratar com indiferença. Podemos sempre dar um ar luxuoso às refeições mais económicas que vamos fazendo no dia-a-dia. As despesas são mais que muitas, imprevistos que vão surgindo e vamos esticando aqui e ali para que todos os dias do mês haja comida boa na mesa. Levam-se à mesa servidas na tábua e mimadas com alguma erva aromática e umas rodelas de limão. Há pelo blogue outras versões, e há outras tantas ainda por experimentar, é só misturar os condimentos que gostarmos mais. Boa semana!
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sexta-feira, 21 de outubro de 2016
"Lasanha" de batata à bolonhesa com mozzarella Galbani
E hoje é sexta-feira. Dia de planear o fim-de-semana e organizar as tarefas a fazer em casa. As minhas tarefas já estão bem definidas, juntando as obrigações aos passeios, e muito descanso, porque também faz parte da lista de fim-de-semana. Com os dias mais cinzentos já vai apetecendo ligar o forno e fazer pratos bem substanciais e reconfortantes. Tive a ajuda da Galbani inspirando-me no seu bolo de batata, mas juntando a carne à bolonesa em vez do fiambre. A mozzarella foi a junção perfeita entre as camadas de batata e carne. Por mim está aprovado. Bom fim-de-semana a todos. Aproveitem a vida e o sofá, porque também merecemos!
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segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Tarte folhada de maçã com creme de pasteleiro
Cresci numa casa com muita vida. Cheia de afetos, confusões e complicações, comida na mesa, pais equilibrados e que sempre me proporcionaram experiências, independentemente das dificuldades da época. Houve sempre muitos animais de estimação até ao dia que descobri que tinha uma alergia extrema a gatos e seria essa a grande causa de estar doente. Um dia cheguei a casa e ele já não estava lá. Achei que me ia curar e um dia ia buscá-lo. Nunca aconteceu. Ele morreu duas semanas depois na casa onde ficou. Chamava-se Sherman. A partir desse dia criei um muro à minha volta e nunca mais toquei em animais, nem criei qualquer tipo de emoções ou sentimentos por eles. Foi a defesa que consegui arranjar até hoje. Mas a vida dá tantas voltas... Depois de ter pensado mais no "piolho encardido" do que no meu egoísmo de não querer ter trabalho, ou que a minha menor percentagem de alergia aos cães se revelasse maior que aos gatos atualmente, tomei a decisão. Um pulguento bebé nascido em agosto estava destinado a pertencer à nossa família. Confesso que foi estranho e ainda não consigo quebrar alguns "bloqueios", mas revelou-se em mim novamente um instinto maternal. Já lhe toco no focinho, faço festas, limpo-lhe o rabo com toalhitas e quando lhe pego por baixo na barriga para lhe limpar o pelo, ele rosna e acho imensa piada. Dorme bem e acorda às seis da manhã e eu acordo também. Limpo os cocós e os xixis e chamo-lhe "monte pulgas". Ele anda atrás de mim e morde-me os pés. Sinto que de manhã é o meu momento de criar laços com ele, parece que me escondo e não quero que ninguém aqui saiba que já o adoro e cresce um amor dentro de mim por animais que há muitos, muitos anos não se revelava. Acho que tomei a decisão certa. Não quero que o "piolho" cresça sem ter estas experiências e me culpe um dia. Afinal era só um cão. Um cão que também nos vai proporcionar muitas alegrias e companhia. O "piolho" cresceu, já vai para a escola sozinho, os amigos do bairro já tocam à porta para ele ir para a rua e ele não tem qualquer problema em ajudar na educação do pulguento. Limpa cocós, brinca com ele e dá-lhe comida na mão. Acho que escolhi a altura perfeita. Scott, é o nome dele. Agora já sabem porque que é que as receitas andam em banho-maria.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2016
3 entradas com queijo Ricotta Galbani
Meti na cabeça que tinha de fazer 3 entradas somente com uma embalagem de queijo Ricotta Galbani, e mostrar-vos como é muito fácil em 3 tempos compor um almoço ou jantar de amigos com uns miminhos extras. Assim começamos a semana, pelas entradas.
Paté de ricotta com ervas
- 75g de queijo Ricotta Galbani
- 2 colheres te sopa de coentros frescos picados
- 1 colher de sopa de folhas de manjericão picadas
- sal fino q.b.
- pimenta móida (usei moinho 5 pimentas)
- sumo de lima q.b.
- tostas para acompanhar q.b.
Preparação:
Misturar bem o queijo com as ervas aromáticas. Temperar de sal, pimenta e algumas gotas de sumo de lima. Servir com tostas ou pão.
Mini panquecas de ricotta e cebolinho com salmão fumado
Ingredientes para 12 mini panquecas:- 100g de queijo ricotta Galbani
- 1 ovo tamanho M ligeiramente batido
- sal fino q.b.
- pimenta branca moída q.b.
- 100g de farinha de trigo (usei tipo 55)
- 1 colher de café de fermento químico
- 100ml de leite
- 1 colher de sopa de cebolinho fresco picado + para decorar no final q.b.
- azeite para untar a frigideira
- 100g de salmão fumado cortado às tiras finas
Preparação:
Com a ajuda de um garfo misturar bem o queijo com o ovo. Temperar de sal e pimenta. Adicionar a farinha e o fermento peneirados e com a vara de arames ir misturando aos poucos com o leite. Juntar o cebolinho e mexer bem. Untar uma frigideira com azeite e retirar o excesso com um papel absorvente. Levar ao lume até estar bem quente. Colocar uma colher de sopa de massa por cada panqueca e
quando começarem a borbulhar, está na altura de virar. Repetir o processo até a massa acabar. Deixar arrefecer um pouco, servir com salmão fumado e decorar com cebolinho fresco picado.
Mini quiches de ricotta com fiambre
Ingredientes para 10 mini quiches:- 1 placa de massa quebrada
- 75g de queijo ricotta Galbani
- 3 ovos tamanho M ligeiramente batidos
- sal fino q.b.
- pimenta moída q.b. (usei moinho 5 pimentas)
- 100ml de leite
- 50g de fiambre picado grosseiramente com a faca
- 2 colheres de sopa de cebolinho fresco picado
- 10 azeitonas pretas para decorar
Preparação:
Untar 10 formas (tipo empadas) com manteiga. Ligar o forno nos 180º.
Com
a ajuda de um garfo misturar bem o queijo com os ovos. Temperar de sal e pimenta. Juntar o leite aos poucos e ir misturando com a vara de arames.
Juntar o fiambre, o cebolinho e mexer bem.
Desenrolar
a placa de massa e com um aro redondo de cozinha, cortar a massa em 10
círculos. Aproveitar as aparas que sobram voltando a unir a massa e
estender com o rolo, para assim obter mais quantidade. Colocar cada
círculo de massa cuidadosamente nas forminhas. Dividir este preparado pelas
formas, enchendo-as até cima. Levar ao forno
aproximadamente 30 a 35 minutos ou até estarem firmes e douradas. Desenformar e decorar com azeitonas pretas.
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sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Rancho
Os entendidos em nutrição devem achar esta "sopa" um horror. Misturar batatas, massa e grão, parece não soar nada bem. Para mim será sempre a minha sopa preferida. Estas sopas de "entulho" como lhe chamam os meus pais. Aliás eu pensava quando era miúda que estas sopas tinham sido inventadas pela minha mãe, mas não, há um país inteiro a comê-la e a fazer a sua própria versão. Cá por casa faz-se com o que há no frigorífico. Se não há entrecosto põe-se entremeada, se não há carne de vaca põe-se frango, se não há batatas põe-se nabo, se não há cenoura põe-se abóbora,etc. O que interessa mesmo é ir enchendo a panela gigante com coisas boas. Bom fim-de-semana, aproveitem a vida!
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Pernas de frango com caril rápido
Mais uma receita com pernas de frango e mais um caril, desta vez descomplicado. Sem refogados, com uma mistura de caril de compra e está feito. Está preparada a refeição ao estilo "fast food", que fez pandant com o arroz basmati de sempre, adaptado para menos pessoas. Não vale mesmo a pena saírem de casa para comer fora porque não vos apetece cozinhar. Acreditem que esperam mais tempo e comem melhor em casa. Há sempre pratos "relâmpago" e saborosos para remediar a preguiça.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Bacalhau com natas
A minha mãe emprestada faz o melhor bacalhau com natas que já comi até hoje. Por gostar tanto da sua receita nunca me deu para explorar este prato em casa. Ela faz sempre a olho, e que "olho", pois fica sempre delicioso. Este sábado tive visitas e achei que estava na altura de fazer este prato.
Embora tivesse a receita aproximada, aquela sua mão certeira é impossível de imitar, e sendo assim este fica o meu bacalhau e o dela continuará a ser o especial. Eu acho que até estava bem saboroso, e a minha mãe emprestada confirmou, pois como boa aprendiz levei uma dose para ela provar. Está diferente, mas também está muito bom, então ficamos assim, este é o bacalhau da Carla e o outro é o meu. Combinado!
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quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Pernas de frango com vinho tinto e tomilho no tacho
Tenho feito muitos pratos de tacho, refeições feitas para sobrar e outras tantas decididas na hora com meia dúzia de legumes e uns pozinhos de tempero. Este é um mês de poupanças para mim a todos os níveis. Poupar dinheiro com refeições económicas e feitas em mais quantidade, para também poupar tempo para as minhas coisas. Não seja por isso que os pratos tenham de ser deslavados e sem brilho, pois quando se cozinha com amor e dedicação, até o prato mais pateticamente simples se pode tornar aprumado. São pequenos toques e pormenores insignificantes que transformam o mais banal em algo belo. Como eu costumo dizer, eu até vejo beleza nas pedras da calçada (embora seja um horror andar de saltos altos nela). E pronto umas pernas de frango a marinar, que depois se levam ao tacho e fazem-se praticamente sozinhas. Acompanham um puré de batata e mima-se o prato com mais tomilho fresco saído da minha "horta", que à terceira foi de vez e floresceu alegremente na minha varanda, sem pragas de mosquitos e afins. Vale a pena insistir quando queremos muito algo que achamos inatingível, e pensamos logo que o melhor é desistir.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Doce de figos com moscatel
É efetivamente especial colhermos a fruta da árvore, e é por isso que lá por casa adoramos estas coisas. Este ano houve muitos figos, que se distribuíram pela família e outros que acabaram em doce. Doce de figos com moscatel, parecia-me uma boa combinação. Deu para tantos frascos e frasquinhos (na fotografia não estão todos) que lá tive de distribuir outra vez pela família. Já há pelo blogue um doce de figos, mas como é possível fazer tantas outras combinações deixo mais uma para vos inspirar.
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quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Lumaconis com carne picada de peru e frango
Alterei toda a minha rotina de fim-de-semana e ando nas nuvens com estas mudanças. Por um lado dedico menos tempo à cozinha, mas por outro pus-me em primeiro lugar na lista e dedico mais tempo a mim, que no fundo também mereço. Sábado comecei o yoga e domingo tenho a hidroginástica como habitualmente, o que implica não ir a correr fazer as compras nas manhãs de fim-de-semana ou as tarefas da casa. Estou calma e tranquila, e acabo por conseguir fazer tudo na mesma. Casa arrumada, roupa lavada, refeições na mesa. É tudo uma questão de prioridades, e neste momento eu sou a prioridade. Que me perdoem o egoísmo, mas há alturas na vida que temos de nos pôr no início da lista e não no fim.
Era impensável para mim não rechear esta massa uma a uma. É verdade, assim ditava a minha mesquinhez e perfeccionismo, mas depois de uma aula de yoga que me deixou a levitar, ele há coisas que deixam de ter importância, tais como rechear a massa uma a uma. O efeito foi o mesmo (colocar a carne por cima da massa) e posso afirmar que ficou um prato muito bom. Além de bom, rendeu, rendeu, rendeu. Sim, rendeu para 3 refeições, acompanhadas de salada e uma sopa leve, o que se pode concluir que me sobrou mais tempo ainda. Tempo para cuidar de mim. Se é bom? Oh se é!
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segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Açorda de pimentos e tomate com carapaus fritos
A vida dá realmente muitas voltas e só nos surpreendemos quando nos tornamos adultos. A comida tem muito destas coisas. Quem me dizia a mim que um dia eu ia crescer e comer açorda como se fosse um prato muito especial. Já não falando dos carapaus, porque esses eu não os troco, desde miúda, nem por lagosta. Sempre que vou visitar os meus pais sinto o cheiro de carapaus fritos. Abro o frigorífico como se ainda pertencesse àquela casa que me encheu de tão boas memórias. Se houver carapaus no frigorífico lá vai a minha mãe buscar um prato e o meu pai o pão. Mas tem de ser pão duro pai, quero pão duro! Explico sempre o mesmo, tem de ser duro. Como se explica esta química que se dá em mim, combinando carapaus fritos do dia anterior e frios, comidos com as mãos e "depenicando" o pão duro entre as "polpas" do peixe? Como se explica isto? Como se explica as sensações que tenho com certos pratos? Haverá resposta para o facto de me apetecer um prato de Nestum com mel sempre que as noites arrefecem? Haverá resposta para sentir o cheirinho do peixe frito sempre que o elevador chega ao 5º andar do n.º 13? E tantas vezes foi um cheiro que só a minha imaginação sentia. Terei 20, 40, 50 ou 60 anos, que destaparei sempre todos os tachos que borbulham ao lume do fogão da minha mãe para espreitar o que ela está a cozinhar. Parece-me sempre tudo tão bom, tão familiar, tão reconfortante. E sim, matei saudades da açorda e dos carapaus fritos, desta vez feitos por mim. No fundo estou na fase da "confort food", depois desta se seguirão outras, agora quero mesmo saborear estes pratos. São servidos?
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