segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como tornar uma cozinha operacional para confecionar sem problemas nem contratempos?



Fonte da imagem: Pinterest
Um destes dias o "mais-que-tudo" comentou cá em casa que estava na hora de pensarmos em fazer melhoramentos na cozinha.
Primeiro fiquei apreensiva, porque melhoramentos igual a obras e obras igual a caos. Um caos que depois de terminado dará os seus frutos, bem sei. 
A verdade é que a cozinha é a divisão da casa que mais gosto de estar e de ter organizada e há todo um conjunto de ideias que a tornam mais funcional, tento em conta o espaço que temos. 
Como não vivo só de tachos e panelas hoje deixo algumas dicas simples e úteis, escritas em parceria com a Zaask, que fazem toda a diferença na hora de preparar as refeições:
  •  Uma cozinha operacional pede a existência de um conjunto de armários com grande arrumação e que sirvam para várias coisas, ou seja, que tenham várias funções (por exemplo, que permitam vários tipos de arrumação – horizontal e vertical, ao mesmo tempo que suportem alguns electrodomésticos, como o micro-ondas);
  • É também necessário que haja espaço para circular. Esta questão torna-se ainda mais importante se a cozinha for de um tamanho reduzido. Assim sendo, o melhor é ter apenas o indispensável dentro desta divisão. Pensem que tudo o que servir apenas para enfeite pode perfeitamente ser colocado noutro local. Numa cozinha devem constar apenas os armários, os electrodomésticos, as bancadas (práticas e acessíveis) e, se houver espaço, uma mesa com bancos/cadeiras;
  • Para existir mais espaço e practicidade dentro de uma cozinha, alguns dos electrodomésticos devem estar bem colocados nos armários (neste caso, sem portas a tapá-los) e nas prateleiras (de preferência, montadas nas zonas mais despidas das paredes), assim como devem também estar bem encastrados nas próprias paredes. Só desta maneira conseguem uma melhor acessibilidade aos mesmos e vagam espaço nas bancadas;
  • Por fim, para facilitar a acessibilidade aos utensílios e tornar a cozinha bem operacional neste aspecto, existe a possibilidade de personalizarem os vossos próprios locais de arrumação. Por exemplo, podem aproveitar frascos, latas, caixas e cestos que, à partida, já não têm utilidade, e personalizá-los ao vosso gosto, de forma a colocarem tudo muito mais à mão.
Com todas estas dicas, agora estou mesmo a pensar seriamente em apostar em pequenas  remodelações e parece que já me estou a ver na minha cozinha nova.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Asas de frango com mel e piri-piri no forno

Não é por serem asas de frango que as vamos tratar com indiferença. Podemos sempre dar um ar luxuoso às refeições mais económicas que vamos fazendo no dia-a-dia. As despesas são mais que muitas, imprevistos que vão surgindo e vamos esticando aqui e ali para que todos os dias do mês haja comida boa na mesa. Levam-se à mesa servidas na tábua e mimadas com alguma erva aromática e umas rodelas de limão. Há pelo blogue outras versões, e há outras tantas ainda por experimentar, é só misturar os condimentos que gostarmos mais. Boa semana!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

"Lasanha" de batata à bolonhesa com mozzarella Galbani

E hoje é sexta-feira. Dia de planear o fim-de-semana e organizar as tarefas a fazer em casa. As minhas tarefas já estão bem definidas, juntando as obrigações aos passeios, e muito descanso, porque também faz parte da lista de fim-de-semana. Com os dias mais cinzentos já vai apetecendo ligar o forno e fazer pratos bem substanciais e reconfortantes. Tive a ajuda da Galbani inspirando-me no seu bolo de batata, mas juntando a carne à bolonesa em vez do fiambre. A mozzarella foi a junção perfeita entre as camadas de batata e carne. Por mim está aprovado. Bom fim-de-semana a todos. Aproveitem a vida e o sofá, porque também merecemos!



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Tarte folhada de maçã com creme de pasteleiro

Cresci numa casa com muita vida. Cheia de afetos, confusões e complicações, comida na mesa, pais equilibrados e que sempre me proporcionaram experiências, independentemente das dificuldades da época. Houve sempre muitos animais de estimação até ao dia que descobri que tinha uma alergia extrema a gatos e seria essa a grande causa de estar doente. Um dia cheguei a casa e ele já não estava lá. Achei que me ia curar e um dia ia buscá-lo. Nunca aconteceu. Ele morreu duas semanas depois na casa onde ficou. Chamava-se Sherman. A partir desse dia criei um muro à minha volta e nunca mais toquei em animais, nem criei qualquer tipo de emoções ou sentimentos por eles. Foi a defesa que consegui arranjar até hoje. Mas a vida dá tantas voltas... Depois de ter pensado mais no "piolho encardido" do que no meu egoísmo de não querer ter trabalho, ou que a minha menor percentagem de alergia aos cães se revelasse maior que aos gatos atualmente, tomei a decisão. Um pulguento bebé nascido em agosto estava destinado a pertencer à nossa família. Confesso que foi estranho e ainda não consigo quebrar alguns "bloqueios", mas revelou-se em mim novamente um instinto maternal. Já lhe toco no focinho, faço festas, limpo-lhe o rabo com toalhitas e quando lhe pego por baixo na barriga para lhe limpar o pelo, ele rosna e acho imensa piada. Dorme bem e acorda às seis da manhã e eu acordo também. Limpo os cocós e os xixis e chamo-lhe "monte pulgas". Ele anda atrás de mim e morde-me os pés. Sinto que de manhã é o meu momento de criar laços com ele, parece que me escondo e não quero que ninguém aqui saiba que já o adoro e cresce um amor dentro de mim por animais que há muitos, muitos anos não se revelava. Acho que tomei a decisão certa. Não quero que o "piolho" cresça sem ter estas experiências e me culpe um dia. Afinal era só um cão. Um cão que também nos vai proporcionar muitas alegrias e companhia. O "piolho" cresceu, já vai para a escola sozinho, os amigos do bairro já tocam à porta para ele ir para a rua e ele não tem qualquer problema em ajudar na educação do pulguento. Limpa cocós, brinca com ele e dá-lhe comida na mão. Acho que escolhi a altura perfeita. Scott, é o nome dele. Agora já sabem porque que é que as receitas andam em banho-maria.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

3 entradas com queijo Ricotta Galbani

Meti na cabeça que tinha de fazer 3 entradas somente com uma embalagem de queijo Ricotta Galbani, e mostrar-vos como é muito fácil em 3 tempos compor um almoço ou jantar de amigos com uns miminhos extras. Assim começamos a semana, pelas entradas.



Paté de ricotta com ervas

Ingredientes:
- 75g de queijo Ricotta Galbani
- 2 colheres te sopa de coentros frescos picados
- 1 colher de sopa de folhas de manjericão picadas
- sal fino q.b.
- pimenta móida (usei moinho 5 pimentas)
- sumo de lima q.b.
- tostas para acompanhar q.b.

Preparação:
Misturar bem o queijo com as ervas aromáticas. Temperar de sal, pimenta e algumas gotas de sumo de lima. Servir com tostas ou pão.


Mini panquecas de ricotta e cebolinho com salmão fumado

Ingredientes para 12 mini panquecas:
- 100g de queijo ricotta Galbani
- 1 ovo tamanho M ligeiramente batido
- sal fino q.b.
- pimenta branca moída q.b.
- 100g de farinha de trigo (usei tipo 55)
- 1 colher de café de fermento químico
- 100ml de leite
- 1 colher de sopa de cebolinho fresco picado + para decorar no final q.b.
- azeite para untar a frigideira
- 100g de salmão fumado cortado às tiras finas

Preparação:
Com a ajuda de um garfo misturar bem o queijo com o ovo. Temperar de sal e pimenta. Adicionar a farinha e o fermento peneirados e com a vara de arames ir misturando aos poucos com o leite. Juntar o cebolinho e mexer bem. Untar uma frigideira com azeite e retirar o excesso com um papel absorvente. Levar ao lume até estar bem quente. Colocar uma colher de sopa de massa por cada panqueca e quando começarem a borbulhar, está na altura de virar. Repetir o processo até a massa acabar. Deixar arrefecer um pouco, servir com salmão fumado e decorar com cebolinho fresco picado.


Mini quiches de ricotta com fiambre

Ingredientes para 10 mini quiches:
- 1 placa de massa quebrada
- 75g de queijo ricotta Galbani
- 3 ovos tamanho M ligeiramente batidos
- sal fino q.b.
- pimenta moída q.b. (usei moinho 5 pimentas)
- 100ml de leite
- 50g de fiambre picado grosseiramente com a faca
- 2 colheres de sopa de cebolinho fresco picado
- 10 azeitonas pretas para decorar

Preparação:
Untar 10 formas (tipo empadas) com manteiga. Ligar o forno nos 180º.
Com a ajuda de um garfo misturar bem o queijo com os ovos. Temperar de sal e pimenta.  Juntar o leite aos poucos e ir misturando com a vara de arames. Juntar o fiambre, o cebolinho e mexer bem. 
Desenrolar a placa de massa e com um aro redondo de cozinha, cortar a massa em 10 círculos. Aproveitar as aparas que sobram voltando a unir a massa e estender com o rolo, para assim obter mais quantidade. Colocar cada círculo de massa cuidadosamente nas forminhas. Dividir este preparado pelas formas, enchendo-as até cima. Levar ao forno  aproximadamente 30 a 35 minutos ou até estarem firmes e douradas. Desenformar e decorar com azeitonas pretas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Rancho

Os entendidos em nutrição devem achar esta "sopa" um horror. Misturar batatas, massa e grão, parece não soar nada bem. Para mim será sempre a minha sopa preferida. Estas sopas de "entulho" como lhe chamam os meus pais. Aliás eu pensava quando era miúda que estas sopas tinham sido inventadas pela minha mãe, mas não, há um país inteiro a comê-la e a fazer a sua própria versão. Cá por casa faz-se com o que há no frigorífico. Se não há entrecosto põe-se entremeada, se não há carne de vaca põe-se frango, se não há batatas põe-se nabo, se não há cenoura põe-se abóbora,etc. O que interessa mesmo é ir enchendo a panela gigante com coisas boas. Bom fim-de-semana, aproveitem a vida!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Pernas de frango com caril rápido

Mais uma receita com pernas de frango e mais um caril, desta vez descomplicado. Sem refogados, com uma mistura de caril de compra e está feito. Está preparada a refeição ao estilo "fast food", que fez pandant com o arroz basmati de sempre, adaptado para menos pessoas. Não vale mesmo a pena saírem de casa para comer fora porque não vos apetece cozinhar. Acreditem que esperam mais tempo e comem melhor em casa. Há sempre pratos "relâmpago" e saborosos para remediar a preguiça.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Bacalhau com natas

A minha mãe emprestada faz o melhor bacalhau com natas que já comi até hoje. Por gostar tanto da sua receita nunca me deu para explorar este prato em casa. Ela faz sempre a olho, e que "olho", pois fica sempre delicioso. Este sábado tive visitas e achei que estava na altura de fazer este prato.
Embora tivesse a receita aproximada, aquela sua mão certeira é impossível de imitar, e sendo assim este fica o meu bacalhau e o dela continuará a ser o especial. Eu acho que até estava bem saboroso, e a minha mãe emprestada confirmou, pois como boa aprendiz levei uma dose para ela provar. Está diferente, mas também está muito bom, então ficamos assim, este é o bacalhau da Carla e o outro é o meu. Combinado!

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Pernas de frango com vinho tinto e tomilho no tacho

Tenho feito muitos pratos de tacho, refeições feitas para sobrar e outras tantas decididas na hora com meia dúzia de legumes e uns pozinhos de tempero. Este é um mês de poupanças para mim a todos os níveis. Poupar dinheiro com refeições económicas e feitas em mais quantidade, para também poupar tempo para as minhas coisas. Não seja por isso que os pratos tenham de ser deslavados e sem brilho, pois quando se cozinha com amor e dedicação, até o prato mais pateticamente simples se pode tornar aprumado. São pequenos toques e pormenores insignificantes que transformam o mais banal em algo belo. Como eu costumo dizer, eu até vejo beleza nas pedras da calçada (embora seja um horror andar de saltos altos nela). E pronto umas pernas de frango a marinar, que depois se levam ao tacho e fazem-se praticamente sozinhas. Acompanham um puré de batata e mima-se o prato com mais tomilho fresco saído da minha "horta", que à terceira foi de vez e floresceu alegremente na minha varanda, sem pragas de mosquitos e afins. Vale a pena insistir quando queremos muito algo que achamos inatingível, e pensamos logo que o melhor é desistir.


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Doce de figos com moscatel

É efetivamente especial colhermos a fruta da árvore, e é por isso que lá por casa adoramos estas coisas. Este ano houve muitos figos, que se distribuíram pela família e outros que acabaram em doce. Doce de figos com moscatel, parecia-me uma boa combinação. Deu para tantos frascos e frasquinhos (na fotografia não estão todos) que lá tive de distribuir outra vez pela família. Já há pelo blogue um doce de figos, mas como é possível fazer tantas outras combinações deixo mais uma para vos inspirar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Lumaconis com carne picada de peru e frango

Alterei toda a minha rotina de fim-de-semana e ando nas nuvens com estas mudanças. Por um lado dedico menos tempo à cozinha, mas por outro pus-me em primeiro lugar na lista e dedico mais tempo a mim, que no fundo também mereço. Sábado comecei o yoga e domingo tenho a hidroginástica como habitualmente, o que implica não ir a correr fazer as compras nas manhãs de fim-de-semana ou as tarefas da casa. Estou calma e tranquila, e acabo por conseguir fazer tudo na mesma. Casa arrumada, roupa lavada, refeições na mesa. É tudo uma questão de prioridades, e neste momento eu sou a prioridade. Que me perdoem o egoísmo, mas há alturas na vida que temos de nos pôr no início da lista e não no fim. 
Era impensável para mim não rechear esta massa uma a uma. É verdade, assim ditava a minha mesquinhez e perfeccionismo, mas depois de uma aula de yoga que me deixou a levitar, ele há coisas que deixam de ter importância, tais como rechear a massa uma a uma. O efeito foi o mesmo (colocar a carne por cima da massa) e posso afirmar que ficou um prato muito bom. Além de bom, rendeu, rendeu, rendeu. Sim, rendeu para 3 refeições, acompanhadas de salada e uma sopa leve, o que se pode concluir que me sobrou mais tempo ainda. Tempo para cuidar de mim. Se é bom? Oh se é!

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Açorda de pimentos e tomate com carapaus fritos

A vida dá realmente muitas voltas e só nos surpreendemos quando nos tornamos adultos. A comida tem muito destas coisas. Quem me dizia a mim que um dia eu ia crescer e comer açorda como se fosse um prato muito especial. Já não falando dos carapaus, porque esses eu não os troco, desde miúda, nem por lagosta. Sempre que vou visitar os meus pais sinto o cheiro de carapaus fritos. Abro o frigorífico como se ainda pertencesse àquela casa que me encheu de tão boas memórias. Se houver carapaus no frigorífico lá vai a minha mãe buscar um prato e o meu pai o pão. Mas tem de ser pão duro pai, quero pão duro! Explico sempre o mesmo, tem de ser duro. Como se explica esta química que se dá em mim, combinando carapaus fritos do dia anterior e frios, comidos com as mãos e "depenicando" o pão duro entre as "polpas" do peixe? Como se explica isto? Como se explica as sensações que tenho com certos pratos? Haverá resposta para o facto de me apetecer um prato de Nestum com mel sempre que as noites arrefecem? Haverá resposta para sentir o cheirinho do peixe frito sempre que o elevador chega ao 5º andar do n.º 13? E tantas vezes foi um cheiro que só a minha imaginação sentia. Terei 20, 40, 50 ou 60 anos, que destaparei sempre todos os tachos que borbulham ao lume do fogão da minha mãe para espreitar o que ela está a cozinhar. Parece-me sempre tudo tão bom, tão familiar, tão reconfortante. E sim, matei saudades da açorda e dos carapaus fritos, desta vez feitos por mim. No fundo estou na fase da "confort food", depois desta se seguirão outras, agora quero mesmo saborear estes pratos. São servidos?

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Arroz de galinha rápido

Depois de tudo organizado para as novas etapas cá por casa, nada como vir partilhar mais uma receita. Um arroz ultra rápido de fazer com a galinha caseira que veio parar ao meu frigorífico, já depenada, partida aos pedaços e livre das peles e gorduras maiores. Como era para sobrar utilizei um arroz branqueado, agulha que era o que tinha em casa, que no dia seguinte continua bem soltinho, mas se não fosse, teria escolhido o arroz carolino normal. A escolha é vossa. Eu acho que fica uma refeição bem simpática e rende muito, especialmente tempo, pois no dia seguinte podemos ir passear e quando chegarmos a casa é só aquecer e está pronto o almoço.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Passatempo Galbani

Ainda não participaram? Não? Então ainda vão a tempo de elaborar uma receita original com um dos produtos Galbani à vossa escolha e ficam habilitados a 3 viagens a Roma para 2 pessoas com alojamento incluindo. Eu não posso participar, mas vocês podem! Inspirem-se.
 
Vejam o regulamento e participem!
http://galbani.pt/site/passatempo-roma/


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Gelado de framboesas com mascarpone Galbani

O tempo já vai estando diferente, os dias também já se notam mais pequenos, talvez esteja próxima a despedida do verão. E como é que se torna uma despedida bem mais doce? Com um gelado claro! A Galbani continua presente nas minhas receitas e deu-me mais uma ajuda para me inspirar.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Bolo (ou tarte fingida) de maçã caramelizada

Se eu fizesse todos os doces que a minha malta me pede todas as semanas, certamente estariam o dobro do tamanho. Num destes  fins-de-semana, um pediu-me uma tarte de maçã e o outro ciumento tratou logo de me pedir um salame. Não descansaram enquanto eu não me levantei da cama, depois da tentativa falhada de fazer uma sesta após o almoço e descansar da correria que são as minhas manhãs de sábado. Eu sei bem que tarte ele queria, mas pensei enganá-lo e fazer um bolinho baixinho com maçãs bem caramelizadas para darem uma humidade extra à massa. Ficou um bolinho muito saboroso e até bem doce, mas ele queria mesmo a tarte que imaginou, e eu sei bem qual era, mas esta foi muito mais rápida. Fica para a próxima a tarte dos seus sonhos, com uma massa de base, um recheio bem molinho e uma cobertura divinal de maçãs. Fica prometido!

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Molho de abacate com iogurte grego

Para fugir aos molhos habituais que gostamos de pôr nos hambúrgueres, e para aproveitar um abacate bem maduro que andava meio perdido na gaveta do frigorífico, fiz um molho bem simples e que engana qualquer um. É assim uma espécie de maionese verde, foi assim que o apresentei à mesa. É só triturar e servir com uns hambúrgueres caseiros que batem aos pontos os outros. Pelo menos na minha singela opinião, que vale o que vale. Boa terça-feira a todos!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Salada de feijão frade com bacalhau

Estou aqui a pensar com os meus botões enquanto escrevo este post agendado e eles ainda dormem. 
Nada na vida acontece por acaso e começo a achar que alguém me ouve quando falo sozinha. Há um mês atrás limpava o pó da sala. Centenas de livros e revistas de culinária que sei de cor que existem, mas outros tantos livros antigos que nem o título sei. Um chamou-me à atenção nesse dia, folheei-o e tinha o meu nome escrito e a data 29-09-2000. Um livro de máximas e pensamentos. Cresci a ouvir a minha mãe dizer provérbios. Ela tinha e tem sempre um para cada ocasião e eu trouxe na mala todos os que aprendi quando voei do ninho. Nessa noite peguei no livro e li até ao fim. 1050 frases sábias, mas uma fez-me pensar mais. "Deus conserta um coração partido, se lhe dermos todos os pedaços ".
Esta frase teve um impacto em mim que as lágrimas correram-me pelo rosto sem eu autorizar. Vocês já sabem que eu não acredito, mas quero muito acreditar. Fiquei dias a pensar na frase. E essa frase levou-me a decidir fazer uma viagem sem grandes planos. Algo me empurrava para esse sítio. Reencontrei alguém que tinha muito para me ensinar e comecei a perceber que isto não tinha sido coincidência. Essa viagem mudou-me e fiz coisas que jurei que nunca faria e o meu coração partido começou a consertar-se, no lado da saúde e do outro. 
Tem sido um caminho de coincidências demasiados pessoais para que eu as exponha todas aqui, posso dizer que continuo a sentir-me grata por elas. Tenho a certeza que o facto de me ter esforçado para estar mais atenta ao que me rodeia, pondo de parte este meu lado alienado de tudo, tem dado os seus frutos. Agora só me falta descobrir a quem me dirijo para agradecer, que "senha" escolho para ficar a aguardar a minha vez e descobrir quem me vai atender? Até lá vou estando atenta.
Agora a receita. Os jantares a dois terminaram na quinta-feira, pois na sexta já tínhamos o nosso periquito em casa e nada como uns grandes hambúrgueres para comemorar. Foram jantares bem simples, o de segunda, terça, quarta e quinta, mas que têm direito a estar aqui porque ficam na memória de quem não os quer esquecer. Boa semana a todos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Salteado de batata e legumes com frango grelhado

Mais um jantar a dois sem o "piolho". Este foi o de quarta-feira e o de ontem também foi bem leve (na segunda-feira partilho). Hoje já tenho a peste e enquanto escrevo está ali uma frigideira a tratar da cebola caramelizada para os hambúrgueres caseiros que nos esperam. Eles lá dentro afiam os lápis e revêem o material escolar que temos e o que precisamos. E assim termino a semana. Fiquem bem!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Courgette grelhada com mozzarella Gran Tradizione Galbani

O nosso jantar de terça passada também foi composto com muita simplicidade. Umas courgettes grelhadas e bem temperadas que fizeram companhia à mozzarella Gran Tradizione Galbani, desafio que continuo com muito gosto. Mais um jantar a dois, mas sendo hoje já quinta-feira talvez já tenha saudades da minha peste lá em casa.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Bimis salteados com fiambre e ovos escalfados

Agosto revelou-se um mês intenso, coisas boas, más e assim-assim. Acabo hoje o mês com muita felicidade, porque não há nada melhor na vida, para além dos bens materiais básicos que nos dão algum conforto, que a saúde. Acordarmos de manhã e sentirmo-nos bem é o melhor que podemos ter, dizia outro dia uma amiga especial. E eu subscrevo.

Hoje às nove da manhã lá estava eu na sala de espera para realizar o último exame conclusivo ao meu "coração partido". O diagnóstico negativo sempre foi o que mais temi. O impacto da notícia e o facto de no momento não saber como lidar com isso, elevava os meus níveis de stress ao máximo. Respiro hoje de alívio, mesmo que as minhas pernas ainda não tenham parado de tremer com o descarregar de tanta adrenalina, estou aliviada. O diagnóstico foi bom, e o problema teve a ver com outras causas.

E agora? E agora a quem é que eu agradeço tamanha sorte no meu destino? Agora a quem é que eu rezo pela força que me foi dando ao longo dos últimos meses/anos? É nestas alturas que me sinto à parte do universo por ainda não ter encontrado as minhas crenças, porque precisava mesmo dar graças, mostrar a minha gratidão a alguém, a algum Deus. Talvez telefone à minha mãe e lhe peça que ela agradeça por mim ao seu Deus, que eu sei que através dela Ele me foi ajudando. Estou tremendamente aliviada e partilhar com quem me lê era imperativo hoje.

Bem, agora a receita. Pois é, esta semana os nossos jantares têm sido muito leves e porquê, perguntam vocês? Porque no passado domingo à noite o "piolho" fez a mochila e disse que ia passar a semana fora. E nós deixámos. Aliás, tem-me sabido bem estar sozinha com o "mais-que-tudo" sem ter aquela melga sempre a interromper-nos as conversas e afins. Não sou má mãe por dizer isto, sou apenas uma mulher que também precisa de descanso e dias sem grandes afazeres e preocupações.

Segunda-feira este jantar simples fez as nossas delícias. E quem ainda não conhece os bimis que experimente, pois salteados e bem temperados são um petisco. Cá por casa gostamos dos legumes bem crocantes e que nos deem algum trabalho a mastigar, mas podem sempre escaldar os bimis antes de os levarem à frigideira. A vida? A vida é boa, o resto são pormenores, a maioria deles insignificantes.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Favas com chouriço e bacon

Eu emagreci 3 quilos nas férias. Para muitas mulheres isto seria uma grande alegria, para mim é o oposto. Sempre fui elegante, e os meus 47/48 quilos tenho em crer que serão eternos devido à minha genética e também à vida não sedentária que levo. A correria das férias e afins levou-me os quilos e lá andei em busca de os recuperar depois de umas semanas sem qualquer apetite. Favas fizeram parte da ementa de agosto por duas vezes, mas fi-las mais leves que as habituais, receita da minha mãe emprestada, para assim aos poucos ir sentido vontade de comer normalmente. E assim foi, o cheirinho apurado das favas foi abrindo o apetite e o caminho para a normalidade. Eu cá acho que estavam bem boas. E porque sinto muitas vezes a estranheza das pessoas por ter uma enorme paixão por comida e ser magra, tenho mesmo que engordar para me tornar mais credível, pois sempre ouvi dizer que não se deve confiar num cozinheiro magro. Portanto se a Lúcia pode fazer uma feijoada em agosto, eu também posso fazer umas favas!

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Salada de folhas verdes mistas, camarão, abacate, laranja, milho e croutons

Refeições perfeitas que se decidem na hora quando se abre o frigorífico e o congelador. Pão duro que previamente cortei ao cubinhos e congelei, e miolo de camarão, tudo coisas que descongelam em pouco tempo e salada embalada já lavada como eu gosto e bem sequinha. Facilmente se prepara uma salada com meia dúzia de ingredientes e que agrada a todos. Quem não gostar de algum, ponha ao lado e está resolvido. Eu sempre habituei bem a malta cá de casa, por isso posso dar-me ao luxo à preguiça de lhes servir uma salada ao jantar. Depois cada um tempera à sua maneira. Eu e o "piolho" usámos maionese e o "mais-que-tudo" ficou pelo vinagrete simples. E pronto mais uma refeição arrumada!


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Bolo de framboesa e mascarpone Galbani

O verão continua em força, e eu como sou uma mulher adiantada já estou em modo "regresso às aulas", ao trabalho e às rotinas de outono/inverno. É claro que este é mais um dos defeitos que tenho de contornar na minha maneira de ser. Deixar de ansiar e querer tudo pronto e perfeito para a etapa seguinte. Ainda há um verão imenso para aproveitar e é isso que quero mesmo fazer. Descontrair.

Este verão tem sido um misto de situações normais da vida. Coisas boas e más, e temos de estar à altura conforme vão acontecendo.
Duas amigas no hospital, outra que mudou de vida repentinamente, um nascimento, um funeral, um encontro de família em terras do sul que me ensinou muito, muitos passeios, praias e afins, amores e desamores de verão (sempre com o meu grande amor).

O liquidificador que se estragou, a minha adorada mesa de vidro que se partiu com o almoço servido, mas um mal que veio por bem, pois finalmente comprei uma mesa maior para cabermos mais. Um almoço de família para inaugurar a nova mesa, porque reunir todos é um dos meus prazeres, um batizado e a ida do "piolho" para o ISCTE para um summercamp. E que bom que foi vê-lo entrar na faculdade como um prelúdio do futuro.

A juntar a este verão muitas mais coisas quero acrescentar, portanto vou à procura do tal "modo de verão" que quase deixei para trás antes do tempo. Para ajudar à festa, a Galbani esteve presente nas últimas receitas doces que fiz, usando o mascarpone que deu para um gelado de framboesa e este bolo. A vida? A vida é boa, principalmente se vivermos com a consciência tranquila e dentro do peito não guardarmos rancor e mesquinhices patéticas, bem como amar e cuidar da nossa família, porque um dia pode ser tarde de mais.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Bacalhau com pimentos e crosta de pão e azeitonas

Por muitos pratos de bacalhau que se invente lá por casa, eles continuam a dizer que querem apenas bacalhau cozido com grão, cebola e coentros picados por cima, azeite e vinagre, nada mais. Eu teimo e teimo em lhes mostrar que o mundo (da cozinha) tem várias cores e não podemos olhar para ele como se fosse somente a preto e branco. Portanto lá saiu um dia destes mais um prato de bacalhau com aquelas "crostas" que adoro fazer, seja com broa de milho, pimentos, pão ralado e queijo ou pão ralado e ervas aromáticas, ou mesmo pão e azeitonas como esta. Assim aproveitei o pão duro e as azeitonas que estavam no fundo do frasco. Também lhes faço a vontade muitas vezes e ontem o jantar foi precisamente bacalhau cozido com grão, daí achar oportuno hoje sair uma receita de bacalhau que andava nos rascunhos há semanas. Espero que gostem e vos inspire. Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Picolés de fruta

Continuo com geladinhos, porque o sol ainda brilha e ainda promete dias longos. E porque estou tão preguiçosa procuro na lista de receitas em espera, as mais fáceis de escrever. Picolés de fruta, tão bons de fazer e comer. Quando os retiramos da forma é bem visível o resultado da nossa paciência em esperar que cada camada congele. Eu adoro esse momento e estou ansiosa para fazer novas combinações de frutas e cores.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Azeitonas pretas temperadas

Estou oficialmente de volta ao trabalho. Também é bom voltar à rotina. Nos imensos dias de férias aconteceram muitas coisas. O que melhor recordo foi numa das viagens ter trazido no regresso na mala mais que roupa suja para lavar. Trouxe ensinamentos, muitas histórias para recordar e maneiras de estar na vida que quero copiar. Para o ano há mais. E porque a cozinha anda a meio gás, muito porque o calor não nos deixa ficar horas a cozinhar, hoje trago as minhas azeitonas preferidas e como as gosto de temperar. Fácil, fácil.


sábado, 13 de agosto de 2016

Passatempo Galbani

Se gostam de queijo e adoram viajar, basta participarem no passatempo que a "Galbani" está a propor e fazer uma receita original com um dos produtos à vossa escolha e ficam habilitados a 3 viagens a Roma para 2 pessoas com alojamento incluindo.
Eu não posso participar, mas vocês podem!

Vejam o regulamento e participem!
http://galbani.pt/site/passatempo-roma/

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Gelado de canela

Estou a ponderar seriamente comprar uma máquina de gelados, apesar de fazer muitos sempre com a técnica das claras em castelo e que saem perfeitos sem cristais de gelo. Mas a verdade é que me apetece variar e fazer novas combinações com leite ou sorvetes de fruta e assim não precisar de usar natas por exemplo, ou as claras em castelo, nem me preocupar em bater esses gelados a toda a hora até solidificarem e ficarem mais cremosos. Enquanto a máquina não vem morar connosco, vou, como sempre, desenrascando-me com o que tenho, e lá saiu um gelado de canela e outro de framboesa que em breve partilho.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

12 receitas de cuscuz perfeitas para o verão

Por muitas vezes que comamos fora nas férias, há dias (e muitos dias) que temos de continuar a cozinhar. Por aqui faz-se com muito prazer, apesar de não me apetecer estar junto ao fogão ou de forno ligado muito tempo. Há sempre maneira de contornar fazendo refeições leves, rápidas e saborosas na mesma. Na minha opinião o cuscuz é bastante versátil e decidi trazer para o presente, receitas que pertencem ao passado e poderão bem ir para o futuro. Boa semana!

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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

3 saladas com queijo fresco Galbani

Queijo fresco Galbani é aquela coisa boa que nos ajuda na hora de preparar a tal refeição leve que precisamos para estes dias solarengos. Enquanto eles foram dar a sua caminhada de fim de tarde, eu fiquei em casa a pôr as sonecas em dia. Claro que acordei em cima da hora para fazer o jantar, e lá tive de arranjar companhia para o creme de cenoura que já estava no frigorífico. Para disfarçar a minha preguiça nada como fazer umas saladinhas que aparentam ser muito trabalhosas e assim dar o ar de mãe ocupada na cozinha a fazer o jantar. Para ficar ainda mais bem vista, idealizei 3 saladas personalizadas e quando eles chegaram a casa disse que cada um tinha de adivinhar qual era a sua salada. O "piolho" acertou em cheio em todas. Fácil, fácil. Agora adivinhem vocês. 
Deixo a sugestão de apresentação e a escolha dos ingredientes, o resto fica por vossa conta.
Obrigada Galbani pelo desafio!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Salada de ovas de bacalhau (para entrada)

Estava prometido ao "piolho" uma saladinha de ovas como entrada, depois de ter feito a de polvo e depois dele ter sido uma grande ajuda e companhia nos meus dias mais inquietantes. Lá fui eu à procura de ovas que parece que todos os hipermercados tinham em falta nos seus stocks. Encontrei-as e levei-as comigo para casa. Cozidas e muito simples, mas feitas com amor têm sempre outro sabor. Porque quem ama cuida, quem ama está sempre cá para nós, nos bons e maus momentos. Obrigada puto, fazes-me rir como ninguém.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Folhados de salsicha com queijo

Volta e meia zango-me porque quero fazer determinado prato e não tenho massa folhada em casa. Apesar de gostar de fazer massas, as folhadas compro feitas, pois que a vida é demasiado curta para eu perder tanto tempo com estas massas. Um dia destes lá comprei a massa e fiquei à espera daquelas alturas que preciso dela. Mas o diabo é torto, agora que a tinha em casa não me surgiu inspiração nenhuma, e pronto aconteceu o mesmo de sempre, deixei a validade perto do fim. Salsichas de lata também não são um habitué cá de casa, mas às vezes lá compro para o miúdo que gosta de cachorros e eu gosto de matar saudades dos tempos de criança em que na despensa havia sempre muitos enlatados. Folhados de salsichas, queijo, um toque de mostarda e uns pozinhos de sementes, foram rápidos e perfeitos para levar na sacola para a nossa ida ao cinema a dois, eu e o "piolho encardido".

terça-feira, 26 de julho de 2016

Sanduíche de frango com pancetta, mozzarella Galbani e pasta de azeitonas

Nos dias mais calmos das férias há que arranjar coisas para fazer e distrair o "piolho". Uma boa maneira é levá-lo para a cozinha e fazê-lo meu aprendiz. Adoro "armar-me" em mandona e dar-lhe ordens, ao mesmo tempo que lhe passo informações preciosas sobre o que já aprendi sobre comida. Ele absorve todos os pormenores. Foi com ele que idealizei esta "sandocha". O mote estava lançado, mozzarella Galbani, um dos primeiros queijos, a par do queijo fresco, que ele começou a gostar. Reunimos os ingredientes escolhidos e fizemos uma sanduíche divinal, aliás foram duas, que davam perfeitamente para 4 pessoas, na companhia de uma sopa leve. Um almoço divinal, ou ilegal como ele disse. Mãe esta sandes devia ser ilegal de tão boa que ficou. E eu claro, fiquei toda orgulhosa por poder partilhar a cozinha com ele. Vê-lo ali de boxers e de avental posto com o pano de lado preso e com a minha faca de cozinha afiada, é lindo... 


segunda-feira, 25 de julho de 2016

Salada de polvo (para entrada)

Para mim as férias são para fazer tudo o que não faço, ou não posso fazer, nos dias normais de trabalho. Esquecer-me dos horários, nada de pressas nem pressões. Esquecer a roupa, a maquilhagem, o cabelo penteado e as tarefas da casa por alguns dias. Apesar de ainda de férias não resisto a voltar ao sítio que me trás sempre boas recordações e que faz a minha vida mais feliz," O Meu Tempero". E como o "piolho encardido" adora um bom petisco, hoje temos uma entrada simples de polvo com um molho que ele adora praticamente afogar o polvo, por isso nada como fazer em casa, porque no restaurante o molho não é assim tanto. Bom verão a todos!

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Bacalhau à Gomes Sá

Para terminar a semana e para me despedir por uns dias, deixo-vos uma receita de bacalhau. Desta vez à Gomes Sá. Toda a gente sabe fazer, mas partilho hoje, pois caso não tenham ideias lembrem-se que à Gomes Sá fica uma delícia. Mais cebola, menos cebola, mais alho, menos alho, cada um decide como gosta.
Abraços a todos. Volto em breve.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Sopa fria de abacate e pepino com nachos caseiros

No mesmo dia sou capaz de ter vários pedidos de pratos lá em casa. Apesar de nunca recusar estes pedidos torna-se difícil, pois há tanto para fazer numa casa fora da cozinha, e se há coisa que eu não gosto é acumular as outras tarefas. Ele pediu gaspacho e guacamole esta semana, e lá fui eu magicar como podia matar dois coelhos só com uma cajadada, e matei pois então. Sopa fria de abacate e pepino com cheirinho a guacamole e aroma a gaspacho. Está feito, assunto arrumado.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Gambão selvagem grelhado com molho de manteiga e coentros

No passado domingo tinha de haver petisco, tal e qual os outros dias em que a seleção esteve em campo. É assim um ritual meu, apesar de não ter nenhum clube futebolístico, nem de ligar ao futebol. Mas alto aí e para tudo, que quando a nossa seleção joga, aí a coisa muda de figura. Tela em casa montada, bebidas frescas (sem álcool para mim) e petisco à mesa. Escolhi gambão selvagem e com cerca de 8 euros se faz uma travessa jeitosa. Bem temperados, grelhados e aconchegados com um molho de manteiga enquanto estão na grelha a fumegar. Mais perfeito era a seleção ganhar, e ganhou!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Rolo Pastelaria & Confeitaria



Elogiar, é disso que vos quero falar hoje. Do elogio ao próximo, de dar prioridade ao elogio e depois virá a reclamação com educação, porque podemos sempre ajudar o outro a melhorar.
Um destes dias dei de caras com umas línguas de veado que antes não tinha visto. Sou uma saudosista, adoro remexer nas minhas memórias passadas, as boas, que as más ficam guardadas no sítio que nunca devem sair. Línguas de veado fazem parte da minha meninice e desta mulher que não quer crescer. Continuo a adorá-las e procuro sempre as que me relembrem mais coisas da infância quando as trinco.
Era uma embalagem tão direitinha, tão consistente na apresentação, simples mas tão mimosa que me chamaram à atenção. Alinhadas e cozidas na perfeição, doces e com gordura quanto baste, mesmo ao meu gosto. Sempre que as trincava lembrava-me que tinha de elogiar esta empresa, julgando eu que era algo novo no mercado, mas afinal era só novo para mim.
Não deixei passar esta vontade de elogiar e quando a caixinha já ia a meio lá fui procurar indicações e formas de chegar até esta pastelaria. E assim fiz. Escrevi um elogio às línguas de veado e foi um elogio verdadeiro, sentido e desprovido de qualquer segunda intenção, daí achar que vale a pena partilhar com os meus leitores um "post de publicidade", sim, mas não foi encomendado. De volta tive resposta, e era mesmo só isso que pretendia, fazer chegar o elogio à equipa. Além dá resposta um mimo tão grande a acompanhar, porque a Pastelaria Rolo acha que o elogio também se premeia e foi isso que fizeram comigo.
Uma caixa enorme de bolinhos secos lindos, entregues pessoalmente pela mão do Sr. Rogério. Mais que os bolinhos, foi a boa conversa, que flui sempre tão naturalmente quando duas pessoas apaixonadas por comida se juntam. Foi bom saber alguns detalhes tão importantes na confeção e outros sobre a fábrica e sinceramente fiquei com vontade de a conhecer de perto.
A culinária, a paixão pela comida é isto. A vontade de ir mais ao fundo do conhecimento. Bem, depois de chegar a casa provei todos os bolinhos, e tenho os meus preferidos, as línguas de veado, as bolachas Húngaras (as sem chocolate) e as areias que são divinais! Duvidam? Ah e dividi com a família porque é sempre bom partilhar.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Wraps com creme de gorgonzola Galbani, cebolinho e truta salmonada fumada

Os nossos jantares de verão compõem-se muitas vezes com pratos rápidos, como saladas, sopas leves, sandes variadas, wraps de tudo e mais alguma coisa. Tudo para podermos aproveitar o tempo restante com outras coisas boas e também porque estes dias de muito calor pedem pratos leves. Mais uma receita Galbani e desta vez pensada para agradar ao "piolho" que adora wraps. Escolhi desta vez o queijo creme de gorgonzola, ideal para barrar e com um sabor delicadamente acentuado, perfeito para fazer companhia à truta salmonada fumada e a folhas de rúcula e alface variada. Melhor era impossível. Cada um prepara o seu wrap à mesa ao seu gosto e enrola-o como quiser, posso já adiantar que no enrolar eu ganho a eles os dois :).

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Pica-Pau

Mais um petisco bem bom e sem ciência nenhuma, portanto preparar em casa é canja. Eu gosto de temperar com cerveja, há quem goste de vinho, eu ponho pimenta, mas quem quiser ponha molho piri-piri. Basta deixar temperado com antecedência e a frigideira faz o resto. Depois vamos picando e molhando o pão no molho, e uma bebida fresca para empurrar. Se houver jogo da seleção, então ainda fica melhor.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Queques de cenoura e amêndoa (sem batedeira)

Depois de um fim-de-semana cansativo mas muito produtivo, é tempo de partilhar uma receita. Uma guloseima rápida a pensar nas duas cenouras e nos dois ovos que restavam depois da tarefa árdua de aproveitar tudo para esvaziar o frigorífico e congelador. A juntar à festa as amêndoas no fundo do pacote e o óleo de coco a acabar. Junta-se tudo e saem  uns queques saborosos do forno e com uma textura bem húmida como alguém cá em casa gosta. Melhor ainda é nem precisarmos usar batedeira nem untar formas, pois estas formas de papel frisado são perfeitas. Melhor é impossível. Boa semana!