Eu emagreci 3 quilos nas férias. Para muitas mulheres isto seria uma grande alegria, para mim é o oposto. Sempre fui elegante, e os meus 47/48 quilos tenho em crer que serão eternos devido à minha genética e também à vida não sedentária que levo. A correria das férias e afins levou-me os quilos e lá andei em busca de os recuperar depois de umas semanas sem qualquer apetite. Favas fizeram parte da ementa de agosto por duas vezes, mas fi-las mais leves que as habituais, receita da minha mãe emprestada, para assim aos poucos ir sentido vontade de comer normalmente. E assim foi, o cheirinho apurado das favas foi abrindo o apetite e o caminho para a normalidade. Eu cá acho que estavam bem boas. E porque sinto muitas vezes a estranheza das pessoas por ter uma enorme paixão por comida e ser magra, tenho mesmo que engordar para me tornar mais credível, pois sempre ouvi dizer que não se deve confiar num cozinheiro magro. Portanto se a Lúcia pode fazer uma feijoada em agosto, eu também posso fazer umas favas!
terça-feira, 30 de agosto de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Salada de folhas verdes mistas, camarão, abacate, laranja, milho e croutons
Refeições perfeitas que se decidem na hora quando se abre o frigorífico e o congelador. Pão duro que previamente cortei ao cubinhos e congelei, e miolo de camarão, tudo coisas que descongelam em pouco tempo e salada embalada já lavada como eu gosto e bem sequinha. Facilmente se prepara uma salada com meia dúzia de ingredientes e que agrada a todos. Quem não gostar de algum, ponha ao lado e está resolvido. Eu sempre habituei bem a malta cá de casa, por isso posso dar-me ao luxo à preguiça de lhes servir uma salada ao jantar. Depois cada um tempera à sua maneira. Eu e o "piolho" usámos maionese e o "mais-que-tudo" ficou pelo vinagrete simples. E pronto mais uma refeição arrumada!
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Bolo de framboesa e mascarpone Galbani
O verão continua em força, e eu como sou uma mulher adiantada já estou em modo "regresso às aulas", ao trabalho e às rotinas de outono/inverno. É claro que este é mais um dos defeitos que tenho de contornar na minha maneira de ser. Deixar de ansiar e querer tudo pronto e perfeito para a etapa seguinte. Ainda há um verão imenso para aproveitar e é isso que quero mesmo fazer. Descontrair.
Este verão tem sido um misto de situações normais da vida. Coisas boas e más, e temos de estar à altura conforme vão acontecendo.
Duas amigas no hospital, outra que mudou de vida repentinamente, um nascimento, um funeral, um encontro de família em terras do sul que me ensinou muito, muitos passeios, praias e afins, amores e desamores de verão (sempre com o meu grande amor).
O liquidificador que se estragou, a minha adorada mesa de vidro que se partiu com o almoço servido, mas um mal que veio por bem, pois finalmente comprei uma mesa maior para cabermos mais. Um almoço de família para inaugurar a nova mesa, porque reunir todos é um dos meus prazeres, um batizado e a ida do "piolho" para o ISCTE para um summercamp. E que bom que foi vê-lo entrar na faculdade como um prelúdio do futuro.
A juntar a este verão muitas mais coisas quero acrescentar, portanto vou à procura do tal "modo de verão" que quase deixei para trás antes do tempo. Para ajudar à festa, a Galbani esteve presente nas últimas receitas doces que fiz, usando o mascarpone que deu para um gelado de framboesa e este bolo. A vida? A vida é boa, principalmente se vivermos com a consciência tranquila e dentro do peito não guardarmos rancor e mesquinhices patéticas, bem como amar e cuidar da nossa família, porque um dia pode ser tarde de mais.
Este verão tem sido um misto de situações normais da vida. Coisas boas e más, e temos de estar à altura conforme vão acontecendo.
Duas amigas no hospital, outra que mudou de vida repentinamente, um nascimento, um funeral, um encontro de família em terras do sul que me ensinou muito, muitos passeios, praias e afins, amores e desamores de verão (sempre com o meu grande amor).
O liquidificador que se estragou, a minha adorada mesa de vidro que se partiu com o almoço servido, mas um mal que veio por bem, pois finalmente comprei uma mesa maior para cabermos mais. Um almoço de família para inaugurar a nova mesa, porque reunir todos é um dos meus prazeres, um batizado e a ida do "piolho" para o ISCTE para um summercamp. E que bom que foi vê-lo entrar na faculdade como um prelúdio do futuro.
A juntar a este verão muitas mais coisas quero acrescentar, portanto vou à procura do tal "modo de verão" que quase deixei para trás antes do tempo. Para ajudar à festa, a Galbani esteve presente nas últimas receitas doces que fiz, usando o mascarpone que deu para um gelado de framboesa e este bolo. A vida? A vida é boa, principalmente se vivermos com a consciência tranquila e dentro do peito não guardarmos rancor e mesquinhices patéticas, bem como amar e cuidar da nossa família, porque um dia pode ser tarde de mais.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Bacalhau com pimentos e crosta de pão e azeitonas
Por muitos pratos de bacalhau que se invente lá por casa, eles continuam a dizer que querem apenas bacalhau cozido com grão, cebola e coentros picados por cima, azeite e vinagre, nada mais. Eu teimo e teimo em lhes mostrar que o mundo (da cozinha) tem várias cores e não podemos olhar para ele como se fosse somente a preto e branco. Portanto lá saiu um dia destes mais um prato de bacalhau com aquelas "crostas" que adoro fazer, seja com broa de milho, pimentos, pão ralado e queijo ou pão ralado e ervas aromáticas, ou mesmo pão e azeitonas como esta. Assim aproveitei o pão duro e as azeitonas que estavam no fundo do frasco. Também lhes faço a vontade muitas vezes e ontem o jantar foi
precisamente bacalhau cozido com grão, daí achar oportuno hoje sair uma
receita de bacalhau que andava nos rascunhos há semanas. Espero que gostem e vos inspire. Bom fim-de-semana!
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Picolés de fruta
Continuo com geladinhos, porque o sol ainda brilha e ainda promete dias longos. E porque estou tão preguiçosa procuro na lista de receitas em espera, as mais fáceis de escrever. Picolés de fruta, tão bons de fazer e comer. Quando os retiramos da forma é bem visível o resultado da nossa paciência em esperar que cada camada congele. Eu adoro esse momento e estou ansiosa para fazer novas combinações de frutas e cores.
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terça-feira, 16 de agosto de 2016
Azeitonas pretas temperadas
Estou oficialmente de volta ao trabalho. Também é bom voltar à rotina. Nos imensos dias de férias aconteceram muitas coisas. O que melhor recordo foi numa das viagens ter trazido no regresso na mala mais que roupa suja para lavar. Trouxe ensinamentos, muitas histórias para recordar e maneiras de estar na vida que quero copiar. Para o ano há mais. E porque a cozinha anda a meio gás, muito porque o calor não nos deixa ficar horas a cozinhar, hoje trago as minhas azeitonas preferidas e como as gosto de temperar. Fácil, fácil.
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sábado, 13 de agosto de 2016
Passatempo Galbani
Se gostam de queijo e adoram viajar, basta participarem no passatempo
que a "Galbani" está a propor e fazer uma receita original com um dos
produtos à vossa escolha e ficam habilitados a 3 viagens a Roma para 2
pessoas com alojamento incluindo.
Eu não posso participar, mas vocês podem!
Vejam o regulamento e participem!
http://galbani.pt/site/passatempo-roma/sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Gelado de canela
Estou a ponderar seriamente comprar uma máquina de gelados, apesar de fazer muitos sempre com a técnica das claras em castelo e que saem perfeitos sem cristais de gelo. Mas a verdade é que me apetece variar e fazer novas combinações com leite ou sorvetes de fruta e assim não precisar de usar natas por exemplo, ou as claras em castelo, nem me preocupar em bater esses gelados a toda a hora até solidificarem e ficarem mais cremosos. Enquanto a máquina não vem morar connosco, vou, como sempre, desenrascando-me com o que tenho, e lá saiu um gelado de canela e outro de framboesa que em breve partilho.
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segunda-feira, 8 de agosto de 2016
12 receitas de cuscuz perfeitas para o verão
Por muitas vezes que comamos fora nas férias, há dias (e muitos dias) que temos de continuar a cozinhar. Por aqui faz-se com muito prazer, apesar de não me apetecer estar junto ao fogão ou de forno ligado muito tempo. Há sempre maneira de contornar fazendo refeições leves, rápidas e saborosas na mesma. Na minha opinião o cuscuz é bastante versátil e decidi trazer para o presente, receitas que pertencem ao passado e poderão bem ir para o futuro. Boa semana!
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
3 saladas com queijo fresco Galbani
Queijo fresco Galbani é aquela coisa boa que nos ajuda na hora de preparar a tal refeição leve que precisamos para estes dias solarengos. Enquanto eles foram dar a sua caminhada de fim de tarde, eu fiquei em casa a pôr as sonecas em dia. Claro que acordei em cima da hora para fazer o jantar, e lá tive de arranjar companhia para o creme de cenoura que já estava no frigorífico. Para disfarçar a minha preguiça nada como fazer umas saladinhas que aparentam ser muito trabalhosas e assim dar o ar de mãe ocupada na cozinha a fazer o jantar. Para ficar ainda mais bem vista, idealizei 3 saladas personalizadas e quando eles chegaram a casa disse que cada um tinha de adivinhar qual era a sua salada. O "piolho" acertou em cheio em todas. Fácil, fácil. Agora adivinhem vocês.
Deixo a sugestão de apresentação e a escolha dos ingredientes, o resto fica por vossa conta.
Obrigada Galbani pelo desafio!
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segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Salada de ovas de bacalhau (para entrada)
Estava prometido ao "piolho" uma saladinha de ovas como entrada, depois de ter feito a de polvo e depois dele ter sido uma grande ajuda e companhia nos meus dias mais inquietantes. Lá fui eu à procura de ovas que parece que todos os hipermercados tinham em falta nos seus stocks. Encontrei-as e levei-as comigo para casa. Cozidas e muito simples, mas feitas com amor têm sempre outro sabor. Porque quem ama cuida, quem ama está sempre cá para nós, nos bons e maus momentos. Obrigada puto, fazes-me rir como ninguém.
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quinta-feira, 28 de julho de 2016
Folhados de salsicha com queijo
Volta e meia zango-me porque quero fazer determinado prato e não tenho massa folhada em casa. Apesar de gostar de fazer massas, as folhadas compro feitas, pois que a vida é demasiado curta para eu perder tanto tempo com estas massas. Um dia destes lá comprei a massa e fiquei à espera daquelas alturas que preciso dela. Mas o diabo é torto, agora que a tinha em casa não me surgiu inspiração nenhuma, e pronto aconteceu o mesmo de sempre, deixei a validade perto do fim. Salsichas de lata também não são um habitué cá de casa, mas às vezes lá compro para o miúdo que gosta de cachorros e eu gosto de matar saudades dos tempos de criança em que na despensa havia sempre muitos enlatados. Folhados de salsichas, queijo, um toque de mostarda e uns pozinhos de sementes, foram rápidos e perfeitos para levar na sacola para a nossa ida ao cinema a dois, eu e o "piolho encardido".
terça-feira, 26 de julho de 2016
Sanduíche de frango com pancetta, mozzarella Galbani e pasta de azeitonas
Nos dias mais calmos das férias há que arranjar
coisas para fazer e distrair o "piolho". Uma boa maneira é levá-lo
para a cozinha e fazê-lo meu aprendiz. Adoro "armar-me" em mandona e
dar-lhe ordens, ao mesmo tempo que lhe passo informações preciosas sobre o que
já aprendi sobre comida. Ele absorve todos os pormenores. Foi com ele que
idealizei esta "sandocha". O mote estava lançado, mozzarella Galbani, um dos primeiros
queijos, a par do queijo fresco, que ele começou a gostar. Reunimos os
ingredientes escolhidos e fizemos uma sanduíche divinal, aliás foram duas, que
davam perfeitamente para 4 pessoas, na companhia de uma sopa leve. Um almoço
divinal, ou ilegal como ele disse. Mãe esta
sandes devia ser ilegal de tão boa que ficou. E eu claro, fiquei
toda orgulhosa por poder partilhar a cozinha com ele. Vê-lo ali de boxers e de
avental posto com o pano de lado preso e com a minha faca de cozinha afiada, é
lindo...
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segunda-feira, 25 de julho de 2016
Salada de polvo (para entrada)
Para mim as férias são para fazer tudo o que não faço, ou não posso fazer, nos dias normais de trabalho. Esquecer-me dos horários, nada de pressas nem pressões. Esquecer a roupa, a maquilhagem, o cabelo penteado e as tarefas da casa por alguns dias. Apesar de ainda de férias não resisto a voltar ao sítio que me trás sempre boas recordações e que faz a minha vida mais feliz," O Meu Tempero". E como o "piolho encardido" adora um bom petisco, hoje temos uma entrada simples de polvo com um molho que ele adora praticamente afogar o polvo, por isso nada como fazer em casa, porque no restaurante o molho não é assim tanto. Bom verão a todos!
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sexta-feira, 15 de julho de 2016
Bacalhau à Gomes Sá
Para terminar a semana e para me despedir por uns dias, deixo-vos uma receita de bacalhau. Desta vez à Gomes Sá. Toda a gente sabe fazer, mas partilho hoje, pois caso não tenham ideias lembrem-se que à Gomes Sá fica uma delícia. Mais cebola, menos cebola, mais alho, menos alho, cada um decide como gosta.
Abraços a todos. Volto em breve.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Sopa fria de abacate e pepino com nachos caseiros
No mesmo dia sou capaz de ter vários pedidos de pratos lá em casa. Apesar de nunca recusar estes pedidos torna-se difícil, pois há tanto para fazer numa casa fora da cozinha, e se há coisa que eu não gosto é acumular as outras tarefas. Ele pediu gaspacho e guacamole esta semana, e lá fui eu magicar como podia matar dois coelhos só com uma cajadada, e matei pois então. Sopa fria de abacate e pepino com cheirinho a guacamole e aroma a gaspacho. Está feito, assunto arrumado.
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terça-feira, 12 de julho de 2016
Gambão selvagem grelhado com molho de manteiga e coentros
No passado domingo tinha de haver petisco, tal e qual os outros dias em que a seleção esteve em campo. É assim um ritual meu, apesar de não ter nenhum clube futebolístico, nem de ligar ao futebol. Mas alto aí e para tudo, que quando a nossa seleção joga, aí a coisa muda de figura. Tela em casa montada, bebidas frescas (sem álcool para mim) e petisco à mesa. Escolhi gambão selvagem e com cerca de 8 euros se faz uma travessa jeitosa. Bem temperados, grelhados e aconchegados com um molho de manteiga enquanto estão na grelha a fumegar. Mais perfeito era a seleção ganhar, e ganhou!
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segunda-feira, 11 de julho de 2016
Rolo Pastelaria & Confeitaria
Elogiar, é disso que vos quero
falar hoje. Do elogio ao próximo, de dar prioridade ao elogio e depois virá a
reclamação com educação, porque podemos sempre ajudar o outro a melhorar.
Um destes dias dei de caras com umas línguas de veado
que antes não tinha visto. Sou uma saudosista, adoro remexer nas minhas
memórias passadas, as boas, que as más ficam guardadas no sítio que nunca devem
sair. Línguas de veado fazem parte da minha meninice e desta mulher que não
quer crescer. Continuo a adorá-las e procuro sempre as que me relembrem mais
coisas da infância quando as trinco.
Era uma embalagem tão direitinha, tão
consistente na apresentação, simples mas tão mimosa que me chamaram à atenção.
Alinhadas e cozidas na perfeição, doces e com gordura quanto baste, mesmo ao meu
gosto. Sempre que as trincava
lembrava-me que tinha de elogiar esta empresa, julgando eu que era algo novo no
mercado, mas afinal era só novo para mim.
Não deixei passar esta vontade de
elogiar e quando a caixinha já ia a meio lá fui procurar indicações e formas de chegar até esta pastelaria. E assim fiz. Escrevi um elogio às línguas de veado e foi um elogio verdadeiro, sentido e desprovido de qualquer segunda intenção, daí achar que vale a pena partilhar com os meus leitores um "post de publicidade", sim, mas não foi encomendado. De volta tive resposta, e era mesmo só isso que pretendia, fazer chegar o elogio à equipa. Além dá resposta um mimo tão grande a acompanhar, porque a Pastelaria Rolo acha que o elogio também se premeia e foi isso que fizeram comigo.
Uma caixa enorme de bolinhos secos lindos, entregues pessoalmente pela mão do Sr. Rogério. Mais que os bolinhos, foi a boa conversa, que flui sempre tão naturalmente quando duas pessoas apaixonadas por comida se juntam. Foi bom saber alguns detalhes tão importantes na confeção e outros sobre a fábrica e sinceramente fiquei com vontade de a conhecer de perto.
A culinária, a paixão pela comida é isto. A vontade de ir mais ao fundo do conhecimento. Bem, depois de chegar a casa provei todos os bolinhos, e tenho os meus preferidos, as línguas de veado, as bolachas Húngaras (as sem chocolate) e as areias que são divinais! Duvidam? Ah e dividi com a família porque é sempre bom partilhar.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Wraps com creme de gorgonzola Galbani, cebolinho e truta salmonada fumada
Os nossos jantares de verão compõem-se muitas vezes com pratos rápidos, como saladas, sopas leves, sandes variadas, wraps de tudo e mais alguma coisa. Tudo para podermos aproveitar o tempo restante com outras coisas boas e também porque estes dias de muito calor pedem pratos leves. Mais uma receita Galbani e desta vez pensada para agradar ao "piolho" que adora wraps. Escolhi desta vez o queijo creme de gorgonzola, ideal para barrar e com um sabor delicadamente acentuado, perfeito para fazer companhia à truta salmonada fumada e a folhas de rúcula e alface variada. Melhor era impossível. Cada um prepara o seu wrap à mesa ao seu gosto e enrola-o como quiser, posso já adiantar que no enrolar eu ganho a eles os dois :).
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Pica-Pau
Mais um petisco bem bom e sem ciência nenhuma, portanto preparar em casa é canja. Eu gosto de temperar com cerveja, há quem goste de vinho, eu ponho pimenta, mas quem quiser ponha molho piri-piri. Basta deixar temperado com antecedência e a frigideira faz o resto. Depois vamos picando e molhando o pão no molho, e uma bebida fresca para empurrar. Se houver jogo da seleção, então ainda fica melhor.
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terça-feira, 5 de julho de 2016
Queques de cenoura e amêndoa (sem batedeira)
Depois de um fim-de-semana cansativo mas muito produtivo, é tempo de partilhar uma receita. Uma guloseima rápida a pensar nas duas cenouras e nos dois ovos que restavam depois da tarefa árdua de aproveitar tudo para esvaziar o frigorífico e congelador. A juntar à festa as amêndoas no fundo do pacote e o óleo de coco a acabar. Junta-se tudo e saem uns queques saborosos do forno e com uma textura bem húmida como alguém cá em casa gosta. Melhor ainda é nem precisarmos usar batedeira nem untar formas, pois estas formas de papel frisado são perfeitas. Melhor é impossível. Boa semana!
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quinta-feira, 30 de junho de 2016
Salada de tomates mistos com presunto e mozzarella mini Galbani
Tenho várias receitas Galbani na lista de espera para vos mostrar, pois entusiasmei-me bastante em criar as minhas combinações com uma marca que me é muito familiar. Não podia deixar de associar a mozzarella ao tomate e ao manjericão, mas quero sempre mais, e o mais foi combinar uma variedade de tomates e mergulhar estas bolinhas de mozzarella numa espécie de marinada que lhe conferiu um sabor extra. Cá por casa as refeições só de saladas continuam, para contrastar os outros dias de petiscadas e comidas mais pesadas. Ficou uma delícia, comprovem!
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quarta-feira, 29 de junho de 2016
12 receitas de petiscos
Enquanto o meu congelador e frigorífico não esvaziam, vou fazendo cá por casa receitas práticas e todas a pensar em aproveitar tudo o que resta, para assim poder desligá-lo e limpá-lo como gosto de fazer pelo menos duas a três vezes por ano. Mexilhões, camarões, caracóis e caracoletas, bacalhau, choquinhos e sapateira e uma espécie de paté, tudo bons petiscos que vale a pena recordar.
1 - Sapateira recheada
2 - Choquinhos picantes com tomate
3 - Mini espetadas de camarão em marinada especial
4 - Camarão ao alhinho
5 - Bacalhau cru desfiado com molho de 3 pimentos
6 - Bacalhau cru desfiado com alhos, coentros e azeitonas
7 - Caracóis
8 - Caracoletas assadas com molho de manteiga, mostarda e salsa seca
9 - Mexilhões na caçarola
10 - Mexilhões com tomate e aipo
11 - Miolo de mexilhão panado
12 - Requeijão com salmão fumado e cebolinho
terça-feira, 28 de junho de 2016
Moelas
Não há petisco mais económico que umas moelas bem tenrinhas e com o molho bem apurado. Um petisco a pensar no "piolho" que ainda não aprecia mexilhões, outro petisco bem em conta que gostamos de fazer para nós. A mesa compôs-se com uma travessa grande de mexilhões, um prato de moelas, pão torrado, bebidas bem geladas e muito apetite. O jogo da seleção a caminho e o "mais-que-tudo" tinha um trabalho marcado precisamente à mesma hora. Petiscámos e cada um foi à sua vida. O "piolho" agarrou-se à internet e eu dei por mim de cachecol da seleção ao pescoço sentada no sofá a ver o jogo sozinha e com vontade de rir da minha figura. Eu que nem ligo nada a futebol, mas gosto de me entusiasmar com a seleção, sempre me distrai dos problemas reais e económicos que o mundo atravessa.
Umas moelas feitas de outra forma de outras que já andam pelo blogue, mas ambas igualmente boas.
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sexta-feira, 24 de junho de 2016
Tarte rápida de amêndoa
Nem sempre as notícias são más. Há momentos bons na vida de todos nós e foi num desses momentos que me senti abençoada, e se é isto que as mães sentem quando os filhos têm sucesso, então eu quero sentir isto o resto dos meus dias, pondo de parte todas as desilusões que fazem parte deste processo. Findo o ano escolar foi tempo de fazer o balanço e festejar o privilégio de ouvir da professora que o nosso filho é o tal e único que tem lugar no quadro de mérito. Não desprestigiando de modo algum o sucesso das outras crianças, eu e o "mais-que-tudo" ficámos inchados de tanto orgulho. Raio do puto que me pôs os cabelos em pé de tanto ralhete para acordar e despachar-se, para fazer os tpc, para ser organizado, para estudar antes dos testes, para arrumar a mala, para ser cuidadoso com o material, mais as horas que perdeu em pentear-se e preocupar-se com o tal do "swag" que tinha de ter para ir para a escola, e no fim disto tudo dá-me esta grande prenda. Estou nas nuvens... Para comemorar nada como um doce, um doce que tenho na lista há que tempos e que é sucesso garantido que encontrei aqui na "La Dolce Rita". Conselhos? Usem mesmo uma forma de 20cm de diâmetro. Eu usei 23cm e fica um pouco mais baixa, não tem qualquer problema, mas se gostam dela mais alta, a de 20cm é a perfeita.
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terça-feira, 21 de junho de 2016
Cogumelos marron recheados com espinafres, bacon e queijo Grana Padano D.O.P. Galbani
A Galbani foi o mote perfeito para me levar novamente para a cozinha com o mesmo entusiasmo de sempre, depois de uns dias mais delicados e dedicados à minha saúde em que a cozinha ficou de parte. Portanto achei oportuno, e porque nada acontece por acaso, trazer-vos mais uma receita "Galbani". Cogumelos, foi com eles que idealizei usar este queijo a fazer lembrar o parmesão mas com um toque mais suave. Tinha tantas saudades de cogumelos recheados que os fiz só a pensar em mim, pois lá em casa não tenho fãs de cogumelos.
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quinta-feira, 16 de junho de 2016
Torta de chocolate e baunilha com recheio de ricotta Galbani e framboesas
A Galbani desafiou-me a usar a minha criatividade para preparar receitas com os seus queijos. Foi fácil aceitar o desafio porque é uma marca que conheço bastante bem. Com o desafio recebi um livro de receitas tradicionais italianas, mas antes de o folhear decidi escrever num papel todas as receitas que gostaria de fazer com estes queijos, para que não recebesse qualquer influência nas minhas ideias. Depois de folhear o livro fiquei obviamente com vontade de experimentar tanta receita boa e muitas delas super simples, pois todos sabemos que por vezes "menos é mais". Já tenho em mente outras tantas para testar. E como a vida são dois dias, vou começar pela sobremesa. Uma torta delicada, que primeiramente quis fazer com o mascarpone o mais típico para doces, mas quis arriscar, e dar à torta um ar menos calórico e o ricotta cumpriu essa função com todo o rigor. É super simples de fazer e o único conselho que dou é que não deixem cozer demasiado a torta para que não fique muito seca e depois tenham dificuldade em enrolar. Eu distraí-me um minuto a olhar para o jogo da seleção e quase, quase não ia a tempo. Fiquem atentos ao forno. A massa quer-se fofa.
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quarta-feira, 15 de junho de 2016
Lombinho de porco com mostarda e tomilho em crosta de massa folhada
E assim passaram uns dias que foram
um misto de especiarias e condimentos. Exames médicos, no meio uma anestesia
geral que só me lembro quando acordei ter dito “que boa soneca”, algum descanso,
uma festa de finalistas, encontro com a família, passeios no campo, uma ida à praia,
abraços aos meus sobrinhos emprestados, saboreei uns bolinhos da mãe, visita à feira
medieval mais perto, relaxe no jardim botânico e conversa com o Sr. Adelino sobre a sua horta, sardinhas no Santo António, e dei por terminado
estes dias com a notícia que adiei alguns meses, até anos. Estou literalmente
de coração partido. Ouvir a nossa médica dizer aquela coisa do “para sempre” é
demasiado definitivo, até porque sempre gostei de ter opções.
Ansiedade + stress x vários anos
= coração partido. Hoje começo uma nova etapa. Depois das lágrimas, do medo,
de mais ansiedade ainda, vamos lá agarrar o touro pelos cornos. Fazer a
medicação certinha, mudar os “móveis” de sítio e fazer todo um novo plano de
vida, sob o risco de poder vir a ter complicações cardíacas. E com o meu coração ninguém brinca!
Cozinhar, vou
cozinhar e voltar a encher as prateleiras do frigorífico de tupperwares até não ter mais
ingredientes. Cozinhar este mundo e o outro e escusam de dizer: ah e tal devias
largar o blogue que isso ocupa-te a cabeça, que eu perco as estribeiras
quando ouço isso. "O Meu Tempero" é metade de mim e como é que se vive sem metade
de nós? Têm aí a resposta.
Pronto, depois de lavada a alma assim em jeito de vos alertar também para os riscos desta conta de matemática,
trago-vos uma receita simples que faz o tal figurão à mesa.
Abraços a todos, cuidem-se!
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terça-feira, 7 de junho de 2016
Frango com laranja e tomilho envolto em massa
Hoje tinha tanto para dizer, mas a verdade é que não me apetece escrever sobre isso. Vou só dizer que um dia destes lembrei-me de um livro que tenho lá por casa do Jamie Oliver, um dos seus primeiros livros, e uma das receitas eram uns franguinhos assim envoltos em massa. Nem fui folhear o livro com preguiça para ver a receita exata. Segui o meu instinto e como resultado tive um frango assim em jeito de cozido a vapor e suculento. Não é fácil perceber a temperatura e o tempo nestas receitas que não podemos meter o "bedelho", mas também não é dramático se abrirem cuidadosamente uma parte da massa e se verificarem que ainda não está bem cozido, é voltarem a pôr no forno. Que todos os dramas fossem esses nas nossas vidas.
Vou ausentar-me e regresso em breve com mais receitas.
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Granola caseira #2 (com óleo de coco)
Já estamos todos a precisar de descanso. Já sonhamos com a despreocupação dos horários, dos empregos e da escola do "piolho". O corpo pede dias tranquilos à beira de uma piscina qualquer e tudo o que temos direito no verão. Estou definitivamente a precisar de férias.
Hoje trago uma granola, mais outra a juntar a esta. Todas as combinações são possíveis, e o peso é meramente indicativo, porque o ideal é irmos juntando o que mais gostamos numa taça grande e irmos fazendo a nossa escolha à medida que misturamos os ingredientes. Eu acho que esta combinação ficou bem saborosa, ideal para os iogurtes naturais, leite, ou mesmo ir trincando ao natural a ver um bom filme, que foi o que os meus homens fizeram ontem.
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quinta-feira, 2 de junho de 2016
Polvo com broa de milho, batatas e bimis
Sobrevivi à primeira viagem de finalistas do "piolho encardido". Só eu sei a ansiedade antecipada que vivi por deixá-lo ir para tão longe. Arranjei uma série de Planos B´s, mas a verdade é que não podia condicioná-lo no fecho deste ciclo. Queria por um lado que ele não quisesse ir, mas por outro queria que ele se divertisse muito e que recordasse este dia para sempre. São as boas memórias que vamos construindo ao longo da infância que nos tornam pessoas mais equilibradas e felizes. Portanto, acionar o Plano B iria fazer de mim uma péssima mãe. E ufa, um grande ufa, pois dizem por aí que a próxima é só no 9º ano, portanto posso respirar calmamente durante mais algum tempo. Lá foi ele todo reguila, acordou mal disposto a refilar, mas depois foi um amor quando me ligou duas vezes, uma a dizer que fizeram a primeira paragem e a outra quando chegaram ao destino. Depois surpreendeu-me com um sms a meio da tarde: "as pernas estão super boas", e por momentos pensei que estivesse a falar de miúdas, mas não, eram as pernas de frango panadas no forno, um clássico que nunca falha nestes dias. Pronto mais um assunto arrumado na minha vida. Agora vamos arrumar a receita, um polvo simples que adoro fazer quando compro polvos mais pequenos e que depois de cozidos passam de um "XL" para um tamanho "s". Assim partido aos pedaços e mais uns pozinhos acaba numa travessa generosa.
Ah, e foi a Albufeira ao Zoomarine que ele foi, caso a curiosidade tenha apertado. E sim, é bem longe de casa, e sim tinha razões para ter o coração apertadinho, escusam de me chamar dramática!
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segunda-feira, 30 de maio de 2016
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Pão ázimo
Mais filosofias de bolso e se não houver paciência por aí, façam favor de passar à receita.
Umas fazem ioga, outras vão ao psicólogo, outras tiram cursos de cerâmica, outras dedicam-se aos tapetes de arraiolos, outras entregam-se à dor, e eu? E eu cozinho. E foi assim a tarde de ontem, numa tentativa de alinhar os chakras. Claro que não resultou! Sou uma mulher desalinhada por natureza, desenquadrada por opção e incompreendida pela maioria do comum mortal. Só quem tem a chave é que entra. Sou assim uma espécie de jogo com enigmas que quando alguém perde tempo a procurá-los encontra o melhor lugar no meu mundo. Sempre foi assim, apesar de mulher madura, a minha essência será sempre a mesma. Ou amam ou odeiam. Infelizmente, e até me dá vontade de rir porque nunca foi assim, odeiam mais que amam, neste momento atual. É o ciclo da vida, passar por várias provações para que o mundo me defina. Sou rija, venham todas as provações, venham tempestades, venham fins do mundo, que eu estou cá para passar por isso tudo. E porquê? Porque estou viva.
E é precisamente porque estou viva que sou mulher para me enfiar na cozinha uma tarde inteira. Local onde ainda encontro aquela paz que preciso, e em vez de um jantar para três, cozinhei três jantares diferentes para três que davam para três dias, já para não falar que fiz este pão ázimo super rápido e que não precisa nem deve levedar, e no frigorífico uma panela grande de sopa para juntar à festa. Porque eu sempre quis que a minha vida fosse um banquete. Um banquete de amigos, um banquete de família unida, um banquete de histórias engraçadas para contar, um banquete de emoções, sentimentos e experiências, um banquete de tudo. Não sou uma mulher de meio termo. Quero tudo da vida que tenho direito que não seja bens materiais. Enquanto espero vou cozinhando. E ontem para o jantar houve à escolha, uma feijoada de choco com arroz branco, uma salada de salmão, batata, ervilhas, cenoura e couves de bruxelas e ainda um frango assado envolto numa massa simples de farinha e água. Hoje já não posso cozinhar, sob pena de se acumular um banquete no meu frigorífico. Bom fim-de-semana!
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terça-feira, 24 de maio de 2016
Bolo mármore de chocolate e baunilha (com óleo de coco)
Cercar-me das pessoas certas, daquelas que despertam o melhor de mim.
Daquelas que se encantam pela minha simplicidade, pelo meu sentido de
humor, dedicação e afins. Rodear-me delas até não ter ar para respirar,
porque me sufocam o tempo. Munir-me de gente que consegue ver para além
daquilo que eu mostro, porque a vida exigiu que me resguardasse das más
intenções. São alguns dos meus desejos de 2016 que a pouco e pouco se
vão cumprindo. Outros vão ficando para trás à espera da sua vez, porque o
destino encarregar-se-á deles. Um por um.
Filosofias de bolso à
parte, hoje é dia de matar saudades do bolo mármore. Seco e com uma
crosta estaladiça como eu gosto e perfumado com baunilha e chocolate
como eu também gosto. Óleo de coco por ser mais saudável e também porque não interfere nos outros aromas apesar de ser coco.
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segunda-feira, 23 de maio de 2016
Mini quiches de frango com queijo fresco de tomate e manjericão (novos queijos frescos em barra da Montiqueijo)
A semana passada eu e a Filipa seguimos rumo ao restaurante "O Nobre" para um brunch delicioso, preparado pela Chef Justa Nobre com a preciosa companhia dos queijos da Montiqueijo. Foi-nos mostrado a versatilidade dos queijos, tanto em sobremesas como em salgados, apesar do queijo brilhar por si só, podemos sempre utilizá-lo para fazer brilhar variados pratos.
Esta é uma empresa 100% portuguesa e a única na produção desde a origem até ao produto final.
Esta é uma empresa 100% portuguesa e a única na produção desde a origem até ao produto final.
Mas a coqueluche da Montiqueijo neste momento são os novos queijos frescos em barra, ideais para as mesas de almoços ou jantares de família ou para todas as épocas festivas do ano. Depois da ideia e de trabalharem nos sabores, finalmente chegaram ao mercado os queijos frescos em barra em 3 opções, o tradicional, o com tomate e manjericão e o com alecrim. Este formato é bem interessante e de certa forma facilita-nos a vida na hora de dividir por todos. Nunca deram por vocês a sentarem-se à mesa e ficarem em dúvida de como se iam servir do queijo fresco? Se se serviam do queijinho inteiro ou deixavam lá metade no prato? Sempre com a dúvida se o tirassem inteiro e se todos fizessem o mesmo, não sobraria para os restantes? Pois bem, temos este problema resolvido! E se sobrar queijo? Não faz mal, eu e a Filipa temos a receita de umas mini quiches bem saborosas para reaproveitar o queijo que sobrou.
fotografias cedidas pela Montiqueijo |
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sexta-feira, 20 de maio de 2016
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Lulas grelhadas com molho de tomate à mãe Beta
Por muito que eu queira, por muito que a sociedade exija, eu nunca serei uma pessoa ambiciosa. Eu sou uma mulher simples que dá valor aos pormenores. Gosto de colecionar histórias e emocionar-me com elas cada vez que as conto, gosto de conhecer pessoas que se destacam na multidão, gosto da vida humilde e simples. Nunca mostrarei aquilo que não sou, só para parecer maior. Aquilo que veem, é exatamente o que sou. Mas há dias que me esqueço de agradecer, porque a verdade é que não sei bem a quem agradecer, visto não ser crente. Há dias que o facto de morar num prédio sem elevador não tem qualquer importância, ao pé do privilégio de morar perto do mar. Há dias que me arrependo de reclamar, embora eu ache que reclame pouco. Há dias que sinto uma enorme vontade de agradecer tudo aquilo que tenho na vida. Para uns será pouco, para mim é tanto. Chegar a casa e ter lulas fresquinhas porque o "mais-que-tudo" foi ao fim da tarde à praia esperar os pescadores para fotografar e trouxe-me um "ramo" de lulas. Já recebi de tudo. Bacalhau, malaguetas lindas vermelhas que surrupiou, figos, maçãs e amoras que ficam ao dispor de quem as quiser. Já recebi os presentes mais lindos dele e para lá de originais. Foi o único homem que conheci que aperfeiçoou um prato para mim, que eu costumo dizer que se fechar os olhos já consigo distinguir que é o prato dele, esparguete guisado com frango, que ele demora horas a fazer para que fique bem apurado e perfeito para mim. Depois das lulas acabadas de sair do mar, o que as torna melhor ainda? Poder ligar à minha mãe e ouvi-la atentamente explicar-me como eram as lulas grelhadas que ela fazia para nós. Ela repete, repete, repete vezes sem conta, para que as suas palavras tomem forma na minha cabeça e eu possa fazer a receita exatamente como a dela, e todos os detalhes são importantes, desde o dedo que tenho de colocar dentro da lula para retirar o interior, até à temperatura exata que tem de estar o grelhador. E eu fico embevecida a beber as suas palavras. Ela é a minha cozinheira de eleição, foi ela que deixou estas marcas na minha memória. Ela deu-me a vida, e voltou a dar-me outra quando um dia me abraçou e disse vai tudo correr bem. Nasci de novo. Nunca poderei agradecer convenientemente o significado que aquele abraço em 1996 teve para mim. Obrigada Mãe, tanto que fizeste por mim, e eu que um dia achei que esse tanto era pouco, mas afinal o tanto era mais ainda.
Que se lixe se já passou o dia da Mãe. Para mim pode bem ser hoje!
A vida? A vida é boa!Que se lixe se já passou o dia da Mãe. Para mim pode bem ser hoje!
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terça-feira, 17 de maio de 2016
Bifanas no pão
É claro que não são as bifanas de Vendas Novas, mas é claro que são igualmente boas e baratas para os jantares de fim-de-semana para fazerem companhia a um caldo verde por exemplo. Lá por casa são sempre temperadas da mesma forma e nunca falha. Depois é fazermos aqueles truques que aprendemos com as mães. Bifanas o mais finas que se conseguir (as minhas eram daquelas embaladas e bem grossas e mesmo com tanta pancada não ficaram tão finas como eu queria) e temperadas no dia anterior, servir sempre em carcaças e previamente torradas. Apurar o molho e na hora de servir besuntar uma das partes da carcaça com este molho. Por aqui eu só gosto com mostarda, mas os meus dois amores adoram estragar a coisa com maioneses e ketchupes. Cada um sabe de si e na minha bifana nem pensar!
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segunda-feira, 16 de maio de 2016
Tarte tatin de banana e moscatel
Estava curiosa para experimentar a banana numa tarte tatin. É uma textura diferente da maçã, mas é muito saborosa também. Juntei à banana um pouco de vinho Moscatel e o aroma da laranja, e acho que a combinação foi bem simpática. É uma receita com alterações apenas no recheio , mas mesmo assim acho que vale sempre a pena partilhar estas pequenas diferenças. A massa é muito fácil de fazer e acho que faz todo o sentido não a comprarem feita nesta receita.
Acompanhar uma fatia com uma bola de gelado simples fica divinal. Boa semana!
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quinta-feira, 12 de maio de 2016
Bolo de limão simples
Quando o meu forno regressou definitivamente a casa fiquei com medo de o usar. Deixei-o lá para um canto uns dias e nem o limpei. Foi duas vezes para o norte para o fornecedor. A porta mal montada fez com que tivesse de leva-lo de volta assim que cheguei a casa e verifiquei o erro. Bem, a verdade é que todo este inconveniente tornou-me ainda mais desenrascada na cozinha, e preparar durante mais de um mês pratos sem forno foi uma ginástica boa. Ele voltou! E quando o ia limpar por dentro percebi que já não era o meu forno. Além da porta nova enviaram-me todo um forno novo, e eu que nem tinha reparado. Vidros partidos não são cobertos pela garantia e tive de pagar o vidro claro, apesar deles não trocarem vidros e colocarem uma porta nova. Eles quiseram compensar-me do transtorno do "vai e vem" e acho que me arranjaram um problema. Olho para o forno e não tem as marcas do tempo. Do tempo em que eu e ele fizemos companhia um ao outro, nos dias felizes, nos dias tristes, nos dias assim assim. Foi preciso muitos cozinhados para o perceber e agora que éramos tão felizes os dois, puf... Ele foi e voltou outro. Não vos consigo explicar por palavras, e até parece que endoideci com esta conversa, mas sinto realmente falta do meu forno e quem me dera que não o tivessem trocado por um novo. Agora começo tudo outra vez e nada como o bacalhau de ontem e o bolinho de hoje para criar laços com ele. Esta é a história da minha vida, um entra e saí de pessoas e coisas e um "tenho de começar outra vez", outra vez...
Já vos disse que este bolo fica muito fofo e com uma aroma delicado a limão? Não? Pois, então é isso que realmente interessa, deixem lá os meus desabafos tontos.
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quarta-feira, 11 de maio de 2016
Bacalhau com broa
Pratos de bacalhau nunca são demais. Eles adoram bacalhau, pai e filho. Eles gostam dos lombos inteiros no prato e ainda discutem sobre quem consegue lascas maiores. Eu passo a vida a dizer que tenho de fazer render o peixe e assim puder levar uma travessa grande à mesa. Com broa é sempre um clássico cá por casa. Fazer um refogado com cebola e alho e depois envolver a broa fica uma delícia. Comprovem.
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segunda-feira, 9 de maio de 2016
Salada morna de arroz com legumes e peito de frango grelhado
Os dias voltaram a estar cinzentos, e nós cá por casa cheios de saudades das nossas saladas leves e coloridas. Nós comemo-las à mesma, porque todos os dias são bons para comer saladas. E assim em jeito de salada morna, saiu um arroz bem colorido que fez companhia ao peito de frango grelhado com especiarias. Eu cá acho que dá uma refeição simpática, se bem que eu prefiro as saladas de massa às de arroz, mas temos de ir variando, para que o livro de reclamações não seja pedido.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Mini bolas de berlim
Já me tinha esquecido o quão bom é passar um fim-de-semana sem fazer grandes tarefas domésticas. É que era bem capaz de me habituar a isso.
Começámos na sexta-feira. Saí do trabalho e fui para casa a correr fazer hambúrgueres no pão e mais umas coisinhas para comermos num parque ao pé da praia. Depois ainda fomos a tempo de ver o pôr-do-sol e quando demos por nós tínhamos andando a pé mais de 5 km (modernizes que o telefone dele tem e nos informa o quanto andámos).
Sábado fui a correr comprar-lhe um choco de manhã, pois ele estava de desejos. A cozinha ficou um caos porque decido sempre fazer tudo ao mesmo tempo. Grelhar choco para ele, fazer salada de pimentos, arroz de coentros, costeletas grelhadas para nós que já estavam descongeladas, salada mista, ah e no meio disto fiz um gelado caseiro um nadinha mais elaborado dos que costumo fazer. Ufa foi um momento de grande azáfama. Acabado o almoço fomos para Lisboa ver o último filme do Festival Indie. Um filme que nos fez pensar e quando acabou, além de toda a gente bater palmas, ainda tivemos o privilégio de falar com o realizador e alguns atores, que depois falaram sobre o filme e responderam às perguntas de quem visionou o filme. Voltámos para casa e fomos buscar a bicicleta do "piolho" que estava com saudades e lá fomos a mais um parque. Ele com os amigos a fazer truques radicais e nós a falar sobre a vida e a saborear mais um final de tarde.
Domingo também não foi dia de descanso. Eles os dois planearam levar-me a ver os aviões, assim como aquela música. Seguimos rumo a Vendas-Novas para o Festival Indor de Aeromodelismo, coisas de rapazes, mas eu não me importo, porque já sabia que ia finalmente provar as bifanas de Vendas-Novas que tanto se fala. Fomos tão bem atendidos que depois falo melhor sobre isto. É sempre tão bom afastarmo-nos da correria das nossas vidas. E foi assim no domingo que terminei o dia. Cheguei a casa e fui para a cozinha fazer mini bolas de berlim. A receita trouxe emprestada da Cozinha da Duxa. Como éramos poucos a comer reduzi a receita adaptando-a às quantidades que achei resultarem e usei outro fermento seco que é o tenho sempre em casa. Fiz versão mini para poder comer muitas. Boa semana malta!
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