A maioria das vezes a vida vai-se resolvendo sozinha, e para isso basta colocar uma pitada de amor em tudo. Amor ao próximo, amor à natureza, amor próprio... É a lei do retorno, a única coisa em que acredito com "unhas e dentes".
Esta introdução só para vos falar como tem sido giro ser mãe de um adolescente, acho até que é a melhor fase como mãe que passei até agora. A que me tem dado mais prazer, mais luta e mais retorno por saber como lidar com esse "bicho cabeludo".
É só olhar para trás, olhar para mim e lembrar com orgulho o que os meus pais fizeram comigo, pois assumo, foi preciso serem gigantes para aturarem a minha adolescência. Agora sou uma boa filha e acho que eles sabiam que estarem à altura deste acontecimento tão importante no crescimento, lhes traria benefícios no futuro (lei do retorno, lá está!).
Aplico várias regras e no meio de um turbilhão pergunto-me sempre: queres ter razão, ou queres ter paz? Eu escolho sempre a paz. Vou-me lembrando também do título de um livro: "Ama-me quando menos mereço, porque é quando mais preciso" e tudo se vai compondo para o lugar certo. E o lugar certo é quando nunca perdemos a calma e sabemos dar a volta à questão.
Isto ainda nem sequer começou, ainda vai no início este processo no crescimento do meu "piolho encardido", mas acredito que estou no bom caminho para ajudá-lo a crescer sempre com a minha ajuda, e com o meu sentido de humor vamos superando os três todas estas etapas que nos testam a paciência.
E onde entra a comida? Entra sempre diariamente, porque nela encontro uma forma de me expressar e em silêncio mostrar o meu amor. Eles derretem-se... (fica entre nós). Um peito de frango grandinho deu para uma entrada fresca para nós os três e assim aprimorar o início da refeição com alegria extra. Bom fim-de-semana!